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A tecnologia como referência dos saberes escolares Elio Carlos Ricardo Faculdade de Educação - USP.

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Apresentação em tema: "A tecnologia como referência dos saberes escolares Elio Carlos Ricardo Faculdade de Educação - USP."— Transcrição da apresentação:

1 A tecnologia como referência dos saberes escolares Elio Carlos Ricardo Faculdade de Educação - USP

2 O problema da referência dos saberes escolares Tecnologia como aplicação das ciências. A utilidade e a aplicabilidade boas por si mesmas. Relações de poder a respeito de seu uso.

3 As disciplinas científicas que compõem o currículo escolar teriam como única referência as ciências correspondentes? A que preço manter o que se ensina atualmente nas escolas?

4 Tecnologia: o estudo científico do artificial Epistemologia peculiar ao seu objeto Técnica: atividades práticas amparadas por conhecimentos pré- científicos. (Bunge) (atividades produtivas, artesanais, artísticas...)

5 Tecnologia: processo de pesquisa – desenvolvimento – produção de artefatos, vinculado ao conhecimento científico. Tecnologia: um campo de conhecimento preocupado com o projeto, ajuste, manutenção e monitoramento, fundamentado no conhecimento científico.

6 “algo é dito artificial quando for opcionalmente fabricado ou feito com a ajuda de conhecimento aprendido e utilizável por outros”. (Bunge)

7 Processo tecnológico 4 elementos: identificação – projeto – construção – avaliação. Pesquisa – desenvolvimento – produção A eleição das necessidades prioritárias estará subordinada aos valores proeminentes naquela sociedade.

8 Caracterizando a tecnologia: o processo tecnológico

9 Diferenças e semelhanças entre ciência e tecnologia Caracter í sticaCiênciaTecnologia Tipo principal de problemaCognitivoPr á tico Objetivo finalEntenderFazer Centrada emHip ó teses e experimentosProjetos e programas Baseada emMatem á ticaMatem á tica e ciência Papel da teoriaGuia para o entendimentoGuia para a a ç ão Papel da experimenta ç ãoFonte de dados e teste de ideiasFonte de dados e teste de projetos e programas ProfundidadeM á xima desej á velSuficiente para prop ó sitos pr á ticos Impacto socialSobre o resto da culturaSobre toda a sociedade An á lise custo/benef í cioFrequentemente não se aplicaNecess á ria Papel da descobertaCentral Papel da inven ç ãoCentral Cr í ticaNecess á ria

10 Ciência básica Ciência aplicada – conhecimento Tecnologia – métodos próprios – comunidades – artefatos

11 Concepções dos professores -a tecnologia como recurso instrucional; “nós temos 15 computadores, para uma escola com quase dois mil alunos, então a gente tenta, dentro das possibilidades, colocar uma turma de alunos ali para fazer uma pesquisa” (prof. Química)

12 “A tecnologia que a gente usa aqui é o vídeo, a televisão e o retroprojetor, esses tipos... E o projetor de slides. É a tecnologia que nós usamos aqui. É uma tecnologia ultrapassada.” (P14 – física) “O nosso colégio tem um setor de informática e tem algumas aulas prontas que o professor pode levar os seus alunos para trabalhar direto com o computador, mas poderia ter [alguma] coisa além disso.” (P10 – matemática)

13 - a tecnologia como ciência aplicada; “a tecnologia usou a física para se desenvolver; a tecnologia surgiu da física. É claro que para motivação do aluno eu acho que é interessante, mas não se esquecer a ciência básica que ela continua sendo, senão vira uma engenharia” (prof. Física)

14 - dificuldades e iniciativas; “a tecnologia em química não é uma coisa fácil, não é uma coisa acessível, e na química hoje, no ensino de química da escola pública, com duas aulas por semana, a gente fica muito no básico, nos conceitos fundamentais” (prof. Química)

15 Principais concepções (categorias) 1.Tecnologia como recurso instrucional; 2.Tecnologia como uso da informática; 3.Tecnologia como ciência aplicada; 4.Tecnologia como motivação para aprender ciências; 5.Tecnologia como justificativa para ensinar ciências.

16 Possibilidades -Explicação dos aparatos tecnológicos (conhecimentos, informações técnicas, projeto e construção); -Saberes com origem na tecnologia (sistemas complexos de controle, planejamento); -Planejamento ou projeto: fazer escolhas, aspectos organizacionais, racionais e criativos;

17 Características -integra um saber fazer, os modos de fazer e as coisas feitas e visa a solucionar problemas; -Equilibrar restrições, avaliar vantagens e desvantagens, prever falhas, mediar confiabilidade e segurança com custos e eficiência;

18 Movimento CTS ou CTSA -Movimento no sentido sociológico (conjunto de opiniões, questionamentos); -Nova ênfase curricular; -Ciência e tecnologia como meio (e.g., questões ambientais); -Qual o status atribuído a cada polo? -Depois de desenvolvidos os projetos o que fica? -Ampliação das entidades conceituais sem necessidade.

19 O que pretendemos é uma educação tecnológica?

20 Referências CUPANI, Alerto. La peculiaridad del conocimiento tecnológico. Scientiae Studia, v.4, n.3, p.353-371, 2006. RICARDO, Elio C. et al.. A tecnologia como referência dos saberes escolares: perspectivas teóricas e concepções dos professores. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.29, n.1, p.135-147, 2007. RICARDO, Elio C.. Educação CTSA: obstáculos e possibilidades para sua implementação no contexto escolar. Ciência & Ensino, v.1, número especial, novembro de 2007.

21 A ciência é uma atividade social produtora de um saber objetivo, resultante da combinação de observação sistemática, experimental ou quase experimental, e o raciocínio lógico-matemático. Trata-se de um saber que permite o controle teórico e prático da realidade, entendendo por “controle” a situação em que algo fica à disposição de um outro, para fins deste último. Para esse saber tudo é potencialmente objeto de domínio.

22 Uma atividade social endereçada à obtenção de uma representação sistemática e confiável do mundo, de valor intrínseco, ou bem o conhecimento por ela gerado, entendido como uma entidade de existência quase autônoma à medida em que não depende – quanto ao seu significado – das peculiaridades dos seres humanos que a produzem e utilizam.


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