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COOPERAÇÃO INTERINDUSTRIAL E REDES DE EMPRESAS

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Apresentação em tema: "COOPERAÇÃO INTERINDUSTRIAL E REDES DE EMPRESAS"— Transcrição da apresentação:

1 COOPERAÇÃO INTERINDUSTRIAL E REDES DE EMPRESAS
Uma das novas tendências que vem se solidificando no processo de reestruturação industrial é a que se refere às formas de relações intra e interempresas. Mudanças nas relações industriais vem se intensificando nas duas últimas décadas à medida em que se acumulam e consolidam as transformações técnicas, organizacionais e econômicas.

2 COOPERAÇÃO INTERINDUSTRIAL E REDES DE EMPRESAS
De acordo com DE SOUZA (1993) trata-se de um momento de transição, no qual cabe ressaltar: O intenso ritmo das mudanças tecnológicas que acelera a obsolescência técnica de equipamentos, processos e produtos; As crescentes flutuações dos mercados; A diluição de suas fronteiras e o aumento das condições de incerteza e de risco em que devem ser tomadas as decisões dos agentes econômicos; As empresas em muitos países defrontam-se com crescentes tensões nas áreas políticas, trabalhistas e de legislação.

3 COOPERAÇÃO INTERINDUSTRIAL E REDES DE EMPRESAS
Frente a este novo cenário, as relações de cooperação são incrementadas visando reduzir justamente as dificuldades que se traduzem como “custos de transação” para as empresas, isto é, os custos que vão além dos custos de produção A cooperação oferece a possibilidade de dispor de tecnologias e reduzir os custos de transação relativos ao processo de inovação, aumentado a eficiência econômica e, por conseqüência, aumentando a competitividade.

4 Teorias sobre Cooperação
Não existe uniformidade de conceitos para definir a composição de redes, alianças e de novas formas organizacionais Relacionado a teoria dos jogos – “dilema dos prisioneiros”

5 O Contexto da Integração entre empresas
Deve-se considerar que a intensificação das relações e da cooperação interempresas está vinculada a uma tendência crescente da divisão de trabalho entre as empresas. As decisões de desverticalização representam, em parte, uma forma de defesa das empresas aos problemas enfrentados na esfera das relações trabalhistas (Ex. Itália).

6 Alianças Estratégicas entre Empresas
Existe um grande número de tipos de alianças estratégicas entre empresas grandes, médias e pequenas. São em geral constituídas para atacar mercados precisos com o objetivo de se apossarem de partes de mercados em detrimento de concorrentes que se encontram em desvantagem face às empresas ligadas por alianças estratégicas

7 Tipos de Alianças Estratégicas entre Empresas*
Alianças Multi-Organizacionais de Serviços ou Consórcios: Neste tipo de alianças, organizações (empresas) que tenham uma necessidade similar (freqüentemente empresas de um mesmo setor industrial) juntam-se para criar uma nova entidade que venha a preencher aquela necessidade delas todas. Como exemplo, a autora cita a organização de um “consórcio” de 6 empresas norte-americanas para viabilizar as pesquisas sobre fibras óticas na Battelle Memorial Institute em Columbus, Ohio. *KANTER (1990)

8 Tipos de Alianças Estratégicas entre Empresas
Alianças Oportunísticas ou Joint Venture: As organizações vêem uma oportunidade para obterem algum tipo de vantagem competitiva imediata (ainda que talvez temporária), por meio de uma aliança que as levem para a constituição de um novo negócio ou para a ampliação de algum já existente. Tais tipos de alianças são freqüentemente utilizadas, por exemplo, em atividades de pesquisa & desenvolvimento entre empresas de vários países.

9 Tipos de Alianças Estratégicas entre Empresas
Alianças de Parceria, envolvendo Fornecedores, Consumidores e Funcionários: Neste tipo de aliança há o envolvimento de vários parceiros (stakeholders) no processo de negócio (business process) em seus diferentes estágios de criação de valor. Os parceiros, neste caso, são os vários tipos de agentes dos quais a organização depende, incluindo seus fornecedores, seus clientes e seus funcionários.

10 Redes de empresas As redes de empresas são formadas inicialmente com o objetivo de reduzir incertezas e riscos, organizando atividades econômicas a partir da coordenação e cooperação entre empresas. Na formação de redes entre empresas (PMEs) existe a possibilidade destas configurarem-se como redes flexíveis de pequenas e médias empresas, como clusters de empresas (agrupamentos), ou como redes de cooperação, geralmente como organizações virtuais, ou ainda como as chamadas “supply chain management” ou gerenciamento da cadeia de suprimentos.

11 Redes de empresas A sociedade de empresas, por vezes chamada rede de empresas, é um modo de agrupamento de empresas destinado a favorecer a atividade de cada uma delas sem que estas tenham forçosamente laços financeiros entre si. As empresas em rede complementam-se umas às outras nos planos técnicos (meios produtivos) e comerciais (redes de distribuição) e decidem apoiar-se mutuamente em prioridade; mas a constituição em rede pode também traduzir-se, por exemplo, pela criação de uma central de compras comum às empresas da rede.

12 Vantagens e Grau de Exclusividade de uma Rede de Empresas
De acordo com RIBAULT et al. (1995), as principais vantagens são: • Cada uma das empresas de uma rede pode aprofundar uma especialização. É ao nível do conjunto de rede que se faz a perenidade de todo o know how das atividades. • As empresas de uma rede podem deste modo tornar-se o reflexo da atividade econômica dessa rede. Esta é uma maneira de pôr em prática o modelo da cadeia de valor de Porter. As empresas escolhem-se por afinidade. Podem constituir uma rede profundamente original relativamente às empresas concorrentes, conferindo a si próprias um grau elevado de exclusividade.

13 As Redes de Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Desde os anos 70 verifica-se uma mudança na organização industrial. Houve, por exemplo, a criação dos distritos industriais da chamada “terceira Itália”, os sistemas produtivos locais na França, Alemanha e no Reino Unido, o Vale do Silício nos EUA e as redes de empresas no Japão, Coréia e Taiwan As pequenas e médias empresas começaram a incorporar tecnologias de ponta nos processos produtivos, a modificar estruturas organizacionais internas e a buscar novos vínculos com o entorno sócio-econômico, de modo a constituir uma via de reestruturação industrial que pode competir em alguns setores com as grandes empresas. Isto relaciona-se estreitamente com o caráter das inovações tecnológicas durante os últimos anos, em particular com a indústria eletrônica, a robótica e a informática.

14 Abrangência da redes Para PIORE & SABEL (1984) e DE SOUZA (1993)
As novas relações entre as empresas representam um paradigma de vinculação “flexível”, às vezes por meio de mecanismos não institucionais e com relações de competência em mercados regionais, mas com desenvolvimento de formas de cooperação ante mercados mais amplos, nacionais ou estrangeiros.

15 Redes Geradas pela Economia Regional e Distritos Industriais
Segundo POWELL (1990), objetivando vantagens da aglomeração, as novas formas de colaboração entre empresas em distritos industriais ou zonas específicas é uma redescoberta, ou uma revigoração dos distritos industriais do século dezenove. Para ele, as empresas escolhem a localização em uma área, dada a existência de densa sobreposição de aglomerados de firmas, provida de mão-de-obra e infra-estrutura institucional.

16 Redes Geradas pela Economia Regional e Distritos Industriais - Exemplos
Associação de Empresas Especializadas Constituída por associação de empresas especializadas, cada qual com inigualável perícia e flexibilidade em uma particular fase ou tipo de produção. Utilizando refinadíssimo sistema de produção, ligam empresas de pequeno e médio porte com um vasto espectro de arranjos institucionais e promovem a apropriada coexistência das indústrias, como um conjunto. No suporte de serviços são incluídos: institutos de pesquisa industriais, centros de treinamento vocacional, firmas de consultoria e agências de marketing. A maioria dos fabricantes são altamente especializados e o mais característico é que cada firma é dependente do sucesso da outra firma produtora, que complementa a sua. Ex. indústrias têxteis do Sudoeste da Alemanha são exemplos deste tipo de associação.

17 Redes Geradas pela Economia Regional e Distritos Industriais - Exemplos
Redes de Pequenas Empresas em Zonas Específicas São pequenas empresas agrupadas em zonas específicas de acordo com seus produtos, dando origem a distritos industriais. Neste caso, todas as firmas têm um grau de integração vertical verdadeiramente pequeno. A produção é conduzida pela extensiva distribuição de acordos colaborativos. O Distrito Industrial na Itália envolve uma ampla classe de produtos de consumo, máquinas e componentes de engenharia. Os distritos são responsáveis também por experimentos e tecnologias, em particular, pela emergente popularidade da diminuição de custos, pela avaliação da qualidade e pela flexibilização tecnológica, compatíveis com as necessidades e orçamentos das pequenas empresas.

18 Redes Geradas pela Economia Regional e Distritos Industriais - Exemplos
Redes de Pequenas Empresas em Zonas Específicas São pequenas empresas agrupadas em zonas específicas de acordo com seus produtos, dando origem a distritos industriais. Neste caso, todas as firmas têm um grau de integração vertical verdadeiramente pequeno. A produção é conduzida pela extensiva distribuição de acordos colaborativos. O Distrito Industrial na Itália envolve uma ampla classe de produtos de consumo, máquinas e componentes de engenharia. Os distritos são responsáveis também por experimentos e tecnologias, em particular, pela emergente popularidade da diminuição de custos, pela avaliação da qualidade e pela flexibilização tecnológica, compatíveis com as necessidades e orçamentos das pequenas empresas.

19 Tipologias das Redes CASAROTTO (1998) apresenta primeiramente dois tipos de redes para pequenas empresas. Um primeiro modelo de rede, denominado top-down se caracteriza pelo fato de que empresas de menor porte fornecem direta e indiretamente sua produção à uma empresa-mãe, pelas subcontratações, terceirizações, parcerias e outras formas de repasse de produção. Neste caso, tanto empresa-mãe quanto suas dependentes competem pela liderança de custos. O segundo tipo de rede é a rede flexível de pequenas empresas, que acontece quando PMEs reúnem-se a partir da formação de um consórcio com objetivos comuns, com cada uma das empresas sendo responsável por uma parte do processo de produção, ou seja, o conjunto das atividades desta empresa e a sua forma de funcionamento faria com que elas atuassem como uma grande empresa.

20 As Redes de Cooperação Interfirmas
Baseado no modelo proposto por Willianson (1985). Firma Contratos Mercado Preocupação com a redução dos custos de transação

21 Requisitos Essenciais Para o Nascimento e Desenvolvimento de Redes de Empresas
CORRÊA (1999) e CASAROTTO FILHO (1999) afirmam que o nascimento, a sobrevivência, em fim das redes depende da discussão e equacionamento de três aspectos: a cultura da confiança, a cultura da competência e a cultura da tecnologia da informação

22 Requisitos Essenciais Para o Nascimento e Desenvolvimento de Redes de Empresas
Cultura da Confiança: Diz respeito aos aspectos ligados à cooperação entre as empresas, envolvendo aspectos culturais e de interesse de pessoas e de empresas. A ética assume um papel fundamental e o conhecimento sobre as pessoas ou empresas que têm interesses comuns torna-se o primeiro passo para a geração desta cultura. Conforme CORRÊA (1999), o fortalecimento da confiança entre os parceiros é fundamental para todo o desempenho das redes.

23 Requisitos Essenciais Para o Nascimento e Desenvolvimento de Redes de Empresas
Cultura da Competência: Diz respeito às questões ligadas às competências essenciais de cada parceiro. Engloba desde aspectos materiais como as instalações e equipamentos, até aqueles imateriais como os processos, o saber como fazer os processos (know how).

24 Requisitos Essenciais Para o Nascimento e Desenvolvimento de Redes de Empresas
Cultura da Tecnologia da Informação: A agilização do fluxo de informação é de vital importância para a implementação e o desenvolvimento de redes flexíveis.

25 Desenvolvimento Regional e Redes de Empresas
Do ponto de vista conceitual, numa definição genérica, um arranjo produtivo, ou "cluster", é um grupo de coisas ou de atividades semelhantes que se desenvolvem conjuntamente. Assim sendo, o conceito sugere a idéia de junção, união, agregação, integração...   Do ponto de vista conceitual, numa definição genérica, um arranjo produtivo é um grupo de coisas ou de atividades semelhantes que se desenvolvem conjuntamente. Assim sendo, o conceito sugere a idéia de junção, união, agregação, integração...   Um arranjo produtivo seria algo como uma colméia (sugestivo de cooperação, colaboração, especialização, divisão do trabalho) ou como o conjunto de equipamentos de lazer de um condomínio de edifício (a piscina, a churrasqueira, a quadra poliesportiva, o playground infantil), o que sugere integração, entrelaçamento, afinidades etc.   Na atividade econômica pode ser considerada como a reunião de pequenas ou médias empresas, às vezes até mesmo as de maior porte, que estão situadas num mesmo local e que apresentam grandes níveis de entrosamento entre si, e constituem o que hoje existe de mais moderno em modelo de desenvolvimento local.

26 Quais são os principais elementos inerentes ao conceito de arranjo produtivo?
Aglomeração - idéia de conjunto interrelacionado e espacialmente concentrado, ensejando a troca de sinergia e a prática de cooperação e de alianças estratégicas, inclusive para neutralizar limitações relacionadas a economias de escala, como processos tecnológicos, aquisições de insumos, assistência técnica, tratamento pós-colheita, comercialização etc.    Afinidade - empresas voltadas para o mesmo ramo de negócio (atividade principal do arranjo produtivo), embora cada uma (ou um conjunto) delas se especialize em tarefas específicas (fornecimento de insumos e serviços, produção, comercialização, pesquisa, desenvolvimento de novos mercados etc.).    Articulação - relacionamento próximo, intensivo e permanente entre as empresas, propiciando, por um lado, a troca de sinergia e a prática da colaboração e, por outro, estimulando a rivalidade e a competição.

27 Quais são os principais elementos inerentes ao conceito de arranjo produtivo?


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