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PublicouÍsis Penso Alterado mais de 10 anos atrás
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REESTRUTURAÇÃO INDUSTRIAL, TERCEIRIZAÇÃO E REDES DE SUBCONTRATAÇÃO
Autor: João Amato Neto Luciano Raizer Moura
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A CRISE DOS ANOS 70 E O NOVO PARADIGMA INDUSTRIAL
Paradigma da produção em massa Estratégia predominante da integração vertical – máximo de atividades produtivas ou de apoio na mesma unidade Nova configuração na forma de organização industrial - pós guerra e anos 70: Novas formas de organização do trabalho Revolução na base técnica, novas tecnologias - microeletrônica Novo padrão de inter-relacionamento de firmas e / ou empresas Empresas passam a se concentrar no seu negócio central – passam a desenvolver / subcontratar uma série de outras empresas
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NOVO PADRÃO DE RELACIONAMENO ENTRE EMPRESAS
O sistema de sub-contratação se faz presente desde o nascimento da indústria automobilística Uma série de problemas surgiam no inter-relacionamento entre montadoras e fornecedores de auto-peças: Irregularidade nos prazos devido a informalidade na contratação Alto índice de peças defeituosas Relações conflitivas entre fornecedores e montadoras – greves – levando ao duplo fornecimento A indústria japonesa passa a estabelecer vínculos estreitos com pequenas empresas fornecedoras: desenvolvimento conjunto, uso de recursos comuns, apoio financeiro Principais benefícios da indústria japonesa: Eliminação ou minimização de estoques - just in time Redução do risco associado ao investimento em épocas de incertezas Descentralização gerencial – sistema produtivo mais eficiente
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DESINTEGRAÇÃO VERTICAL, TERCEIRIZAÇÃO E SUBCONTRATAÇÃO
Conceitos relacionados a decisão de: Produzir ou Comprar Desintegração vertical – movimento de redução da cadeia de atividades de uma empresa – administração e produção Focalização – princípios da simplicidade, repetição, experiência e a homogeneidade de tarefas geradas pela competência específica da empresa (Skinner) Características chaves da focalização: Restringir a um número limitado de processos – facilitar o controle Responder apenas a uma ou duas demandas por vez – excelência de produtos Volume de produto compatível com as demandas de mercado Evitar novas especificações ou sistemas complexos de controle de qualidade Limitar as tarefas de manufatura apenas onde possuir competência para ser competitiva. Terceirização – transferência da responsabilidade por um serviço ou operação de uma empresa para outra
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ESTRATÉGIA DE HORIZONTALIZAÇÃO
Instrumento na busca de maior descentralização gerencial, consistindo de uma certa pulverização das grandes estruturas produtivas, em unidades de negócios ou mini-fábricas com maior autonomia operacional O que se busca com a terceirização – obtenção de vantagens advindas da diferenciação estrutural – surgem no interior da empresa (unidades) e no mercado. Objetivo da nova estrutura organizacional: a grande empresa montadora (empresa mãe) possa se concentrar em um conjunto limitado de tarefas operacionais e gerenciais, constituindo uma rede de fornecedores competentes – outsourcing interno e global sourcing
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TERCEIRIZAÇÃO E AS RELAÇÕES DE SUBCONTRATAÇÃO NO COMPLEXO AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO
Desde a sua implantação no Brasil vem praticando alguma estratégia de desverticalização – tradicional sub-contratação de autopeças Poucas empresas (montadoras e autopeças) decidiram elevar índice de desverticalização – rede confiável Maior esforço para terceirização de serviços gerais Razões para adoção de uma estratégia de desverticalização – objetivo primordial de se atingir um estágio de maior flexibilidade – flexibilidade social extra empresa Diferença de prioridades: Montadoras – qualidade e elevados custo fixo Fornecedores – elevados custos de mão de obra indireta
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ASPECTOS TRABALHISTAS
Declaram não haver intenção de desemprego Houve redução – 24 a 30 % Resistências dos sindicatos aos programas de “modernização”
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PADRÕES DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR-CLIENTE
Empresas do 1º. Nível da pirâmide de contratação – relacionamento menos conflitivo Relação dessas empresas com seus fornecedores – “estratégia de saída” (ameaças de abandono de contrato)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS O fenômeno da terceirização é incipiente no Brasil Grandes empresas produtoras de bens duráveis – preferência pelo global sourcing Significativa redução de funcionários nas “empresas-origem” Empresas – planejamento de longo prazo Trabalhadores – consciência de que a terceirização é irreversível Estado – estímulo no tecido industrial brasileiro geração de emprego e renda
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