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O Cenário Macroeconômico Global e os Ciclos Demográficos

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Apresentação em tema: "O Cenário Macroeconômico Global e os Ciclos Demográficos"— Transcrição da apresentação:

1 O Cenário Macroeconômico Global e os Ciclos Demográficos
Belém (22º Congresso da CACB) AOD CUNHA (JP Morgan)

2 UM PANORAMA GERAL SOBRE A APRESENTAÇÃO
A Natureza da Crise Econômica Internacional de 2008 e a sua Recuperação: Crise Financeira ou Esgotamento de um Ciclo de Crescimento? A Economia Brasileira frente ao Cenário Global. As mudanças demográficas no mundo e no Brasil como explicação de longas ondas de consumo e investimento. Olhando pra frente: o que esperar da situação na Europa, EUA, China e Brasil. Aod Cunha de Moraes Jr

3 Evolução da Renda Per Capita (PPP/US$) no Mundo
Source: “Statistics on World Population, GDP and Per Capita GDP, AD”, Angus Maddison, University of Groningen Aod Cunha de Moraes Jr

4 POPULATION - % Share of the world

5 GDP (US$) - % Share of the world

6 I. A NATUREZA DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL DE 2008 E A SUA RECUPERAÇÃO
-A crise de 2008 foi uma crise típica de fim de ciclo de crescimento acelerado; -A crise de crédito foi apenas uma manifestação aguda de um dos sintomas do fim daquele ciclo de crescimento; -Como todo o termino abrupto de fim de ciclo de crescimento acelerado, os impactos de curto prazo são mais agudos do que os impactos de longo prazo. Aod Cunha de Moraes Jr

7 SEPARANDO OS IMPACTOS DE CURTO E LONGO PRAZOS
-A recuperação da crise (o que foi diferente dessa vez?): -A rápida coordenação do maior pacote fiscal e monetário já visto na histórica econômica mundial gerou uma recuperação mais rápida e forte no curto prazo (2009) e as bolsas mundiais responderam a isto; -Isto muda a natureza da crise? -Não. Aod Cunha de Moraes Jr

8 SEPARANDO OS IMPACTOS DE CURTO E LONGO PRAZOS (CONTINUAÇÃO)
-Isto muda os efeitos de longo prazo da crise? Provavelmente também não. Apenas redistribui no tempo os efeitos de perdas e ganhos entre produto, emprego, endividamento e inflação; O resultado esperado no modelo macroeconômico é de menor perda de produto no curto prazo, mas de recuperação mais lenta da capacidade de crescimento de longo prazo e com maior endividamento e risco de defaults. Aod Cunha de Moraes Jr

9 Declínio do pico ao vale (%)
CICLO DE PREÇOS REAIS DE MORADIAS, PASSADOS E PRESENTES, E CRISES BANCÁRIAS Declínio do pico ao vale (%) Duração (Anos) -35,5 6 anos Aod Cunha de Moraes Jr Source: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, April 2010

10 CICLO DE PIB PER CAPITA REAL, NO PASSADO, E CRISES BANCÁRIAS
Declínio do pico ao vale (%) Duração (Anos) -9,3 1,9 anos Source: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, April 2010 Aod Cunha de Moraes Jr

11 SEPARANDO OS IMPACTOS DE CURTO E LONGO PRAZOS (CONTINUAÇÃO)
Cenário de Longo Prazo para a Economia Mundial: EUA e Europa crescerão nos próximos 20 anos significativamente menos do que cresceram nos últimos 20 anos, mas os EUA tendem a se recuperar mais rapidamente pela maior flexibilidade de ajustamento da sua economia. Junto com Japão e Rússia formarão um bloco de crescimento lento, explicado em grande parte pela entrada de um ciclo demográfico desfavorável de suas economias; Um evento que poderia se contrapor a tendência acima seria um novo choque de produtividade na economia mundial, que poderia vir através de alguma grande inovação no sistema energético. Aod Cunha de Moraes Jr

12 SEPARANDO OS IMPACTOS DE CURTO E LONGO PRAZOS (CONTINUAÇÃO)
Os países emergentes e os BRICs, no seu conjunto, devem apresentar melhor desempenho do que os países ricos, mas serão afetados no curto prazo quando a percepção de lenta recuperação mundial se consolidar; No conjunto dos BRICS, o movimento da demografia interna deve ter um importante papel. Enquanto Rússia apresenta um quadro desfavorável e China ainda mais alguns anos de efeitos positivos (antes que entre em declínio), Brasil e Índia são os dois países com posições mais favoráveis nesse aspecto. Aod Cunha de Moraes Jr

13 SEPARANDO OS IMPACTOS DE CURTO E LONGO PRAZOS (CONTINUAÇÃO)
A capacidade da China de continuar crescendo a taxas entre 8 e 10% com menor dependência dos mercados externos desenvolvidos continuará a trazer incertezas de curto prazo; A China continuará a liderar as taxas de crescimento econômico mundial, mas é considerável a probabilidade de que tenhamos um “soluço” nesse ritmo de crescimento nos próximos anos; Olhando para prazos mais longos, a Índia aparece como uma alternativa talvez ainda mais promissora para a economia mundial do que a China. Aod Cunha de Moraes Jr

14 II. Brasil no Contexto da Economia Mundial
1. A economia brasileira apresenta hoje fundamentos macroeconômicos melhores do que no seu passado A melhora da avaliação brasileira é uma melhora em termos absolutos e em termos relativos 3. Ainda existem desafios e riscos na consolidação da perspectiva de um crescimento econômico sustentado. 4. O Brasil tem uma oportunidade única com o chamado “bônus”demográfico Aod Cunha de Moraes Jr

15 Fatores de Risco para um Crescimento Econômico Sustentado no Brasil
Baixa taxa de poupança doméstica Infra-estrutura econômica deficiente Baixa qualidade da educação Aumento de gastos com pessoal e previdência no setor público e limites para aumento de carga tributária

16 Crescimento, Demografia e “Ondas de Consumo e Investimento”
III. AS MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS NO MUNDO E NO BRASIL Crescimento, Demografia e “Ondas de Consumo e Investimento” - Como a demografia explica o crescimento econômico? Pela maneira mais simples das teorias de crescimento econômico: pelo ciclo da vida; As pessoas nascem, crescem, estudam, trabalham, casam, têm filhos e envelhecem. Aod Cunha de Moraes Jr

17 O CICLO DA VIDA E O CONSUMO
O ciclo da vida gera um ciclo de consumo e investimento Ex.: EUA (picos de consumo agregado médio dos americanos por idade) Educação: 21 anos Casamentos: 26 anos Aluguéis: 27 anos Primeiro filho: 28 anos Compra da primeira casa: 31 Compra da segunda casa: 41 Consumo total: 48 Revistas e Jornais: 62 Assistência médica: acima de 70 Aod Cunha de Moraes Jr

18 CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ETÁRIA NO MUNDO, NO BRASIL E AS IMPLICAÇÕES PARA AS “ONDAS DE CONSUMO E INVESTIMENTO” NO BRASIL O Brasil ainda é um país muito jovem; Antes de ficar “velha”, a população brasileira expandirá o consumo em ondas semelhantes às que ocorreram no Japão, EUA e Europa no passado recente; Teremos, no futuro, uma proporção de populações idosas ainda maior do que as atuais proporções na Europa e nos EUA, o que trará implicações dramáticas sobre as trajetórias de consumo e poupança no Brasil. Aod Cunha de Moraes Jr

19 IDADE MEDIANA DA POPULAÇÃO – REGIÕES SELECIONADAS 1980-2050
Aod Cunha de Moraes Jr

20 PIRÂMIDES ETÁRIAS NO BRASIL E OUTRAS ECONOMIAS NO MUNDO (2010)
Aod Cunha de Moraes Jr

21 PIRÂMIDES ETÁRIAS NO BRASIL E OUTRAS ECONOMIAS NO MUNDO (2010)
Aod Cunha de Moraes Jr

22 2000 2010 2020 2050 Aod Cunha de Moraes Jr 22

23 2000 2010 2020 2050 Aod Cunha de Moraes Jr 23

24 PROJEÇÃO POPULAÇÃO Aod Cunha de Moraes Jr

25 POPULAÇÕES ABAIXO DE 20 ANOS E ACIMA DE 60 ANOS EM 2010 E 2050 (EM MILHÕES)
<20 , >60 <20, >60 Brasil 32 , 7 24 , 28 Japão 12 , 18 8 , 20 China 190 , , 225 EUA 45 , , 55 India 235 , , 150 Aod Cunha de Moraes Jr

26 Onde serão as ondas de consumo e investimento no Brasil
- Setores onde a alteração da estrutura etária da população brasileira produzirá as maiores ondas de consumo e investimento: Educação superior; Habitação (primeira grande onda em imóveis de renda mais baixa e segunda grande onda em imóveis de renda mais alta); Turismo (principalmente de estrangeiros –chineses e indianos) Previdência privada; Saúde; Entretenimento de idosos.

27 IV. Como aproveitar o “bônus demográfico” para crescer mais
O Brasil cresceu muito menos do que poderia e deveria no último ciclo de crescimento mundial; Uma redução na taxa média de crescimento da economia mundial e dos países emergentes torna mais difícil, mas não impossível, a expansão da taxa média de crescimento econômico do Brasil A expansão dessa taxa média dependerá do aumento da taxa de poupança doméstica e da produtividade média da economia (principalmente da produtividade do trabalho e de investimentos em infra-estrutura). Aod Cunha de Moraes Jr

28 IV. . Como aproveitar o “bônus demográfico” para crescer mais
4. A nível mundial, se não houver significativa redução nas taxas de crescimento econômico dos países emergentes, pode estar garantida a expansão da demanda por alimentos, minérios e insumos exportados pelo Brasil 5. É preciso investir, planejar antecipadamente o financiamento adequado dos setores de saúde e previdência para que não se transformem em sérios gargalos ao crescimento econômico Aod Cunha de Moraes Jr

29 O que esperar da Europa? Pela natureza da crise econômica há razões para acreditar que apenas socorro financeiro não basta. A necessidade de revisar o modelo de crescimento limitado por altos níveis de endividamento, envelhecimento da população e excesso de benefícios sociais ainda demandará enormes enfrentamentos políticos e sociais na região. No curto prazo o risco maior de contaminação para a economia global vem do difícil financiamento das dívidas soberanas na Europa, como nos casos de Grécia, Espanha e Itália. US$ 1 tri de socorro pode não ser suficiente! Aod Cunha de Moraes Jr

30 Possíveis impactos para o Brasil de um agravamento do cenário econômico na Europa
A preocupação maior que devemos ter no Brasil é com os efeitos indiretos de um agravamento da crise européia. Um cenário de stress no financiamento das dívidas soberanas européias (default) poderia levar a um risco de crise bancária e confiança na economia global. Neste cenário a economia chinesa poderia desacelerar mais rapidamente, ocasionando, entre outros impactos, uma redução significativa no preço das commodities. O Brasil poderia rapidamente observar uma reversão nos fluxos positivos da sua balança comercial e de investimentos diretos no País. Além disso, num cenário global mais adverso, muitos países poderiam aumentar o uso de medidas protecionistas de comércio exterior Aod Cunha de Moraes Jr

31 O que esperar de China e EUA
China já fez uma desaceleração de crescimento para um patamar de crescimento mais próximo de 7-8% a.a. Uma “aterrisagem forçada” significaria vermos a China diminuindo o nível de atividade econômica para níveis ainda menores nos próximos meses O risco maior para economia chinesa é uma desaceleração mais forte no ritmo de crescimento do setor imobiliário com impactos sobre preços e no sistema financeiro A principal ameaça na economia americana é o chamado “abismo fiscal” que necessita de medidas corretivas do Congresso americano até o final do ano. Sem essas a recuperação americana pode ser ainda mais difícil. 5. Uma terceira rodada de estímulos do FED parece cada vez mais provável. Aod Cunha de Moraes Jr

32 Conclusões A crise de 2008 não foi apenas uma “crise financeira”. Esgotou-se um padrão de ciclo de crescimento econômico. A retomada de um novo ciclo de crescimento sustentado exigirá reformas e mudanças de políticas econômicas que vão muito além de programas de socorro financeiro a bancos ou a governos. Provavelmente, antes da consolidação dessas mudanças ainda observaremos períodos de fortes turbulências no cenárío econômico global. No curto prazo, os riscos maiores se encontram nos financiamentos das dívidas soberanas européias e nos mecanimos de contaminação para o mercado financeiro e a economia chinesa. O Brasil está melhor preparado que no passado para enfrentar essa possível deterioração do cenário global, mas certamente seria impactado. O País precisa de reformas que impulsionem o crescimento sustentável. Aod Cunha de Moraes Jr

33 (aod.cunha@jpmorgan.com)
FIM OBRIGADO! Aod Cunha de Moraes Jr


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