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Violências nas escolas de Ensino Médio de Ribeirão Preto – fatores e manifestações MARIA INÊS FERREIRA DE MIRANDA José Roberto Vasques de Miranda Maria.

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1 Violências nas escolas de Ensino Médio de Ribeirão Preto – fatores e manifestações MARIA INÊS FERREIRA DE MIRANDA José Roberto Vasques de Miranda Maria das Graças Carvalho Ferriani Alessandro Zito UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO MATERNO-INFANTIL E SAÚDE PÚBLICA

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estado Nação e Violência; A violência na vida das crianças e dos adolescentes; Violência nas escolas e suas faces contextualizadas nas sociedades: francesa; americana; brasileira.  

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.  O fenômeno da violência, várias dificuldades. multiplicidade de compreensões a seu respeito. o divisor de águas entre o que é violência ou não, é muito tênue. várias são as correntes, teorias e ciências que tentam explicar o fenômeno da violência. Sob o olhar da antropologia temos: neurofisiológico, etológico, psicológico e psicanalítico.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“A violência muda de forma(...) Sempre e em todas as partes do mundo existem homens que se conduziam de modo a incorrer na repressão penal. É a violência um fator de saúde pública, uma fonte integrante de qualquer sociedade sã (Durkhiem, 1980, p.85).

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – VIOLÊNCIA E ESCOLA
Fatores Externos No Brasil as causas socioeconômicas parecem preponderantes. Madeira (1999) coloca que a violência acontece porque os jovens se sentem excluídos, socialmente inúteis. Outro fator externo é a existência de traficantes nas redondezas das escolas, contribuindo para o aumento de alunos drogados e para o tráfico de drogas nos estabelecimentos de ensino. Candau (1999) e Silva (1995) colocam, a desestrutura familiar e a influência da mídia. Mídia esta que mostra programas e filmes com violência e exagera na exposição de notícias sobre crimes. Influência da mídia que mostra programs e filmes violentos e reportagens expondo crimes violentos Esses fatores externos têm como exemplo a lenta evolução que vai do desaparecimento da pobreza (evoluímos em direção ao bem-estar ), no caso da França até os problemas dolorosos como a miséria ou a revolução demográfica. É comum se condicionar, de certa forma, a violência na escola a um agravamento da crise e da exclusão sociais, as quais são mais sentidas nas classes mais baixas que estudam em escolas públicas. A própria violência da sociedade, o rápido crescimento do tempo livre e a falta de perspectiva de futuro para a maioria dos jovens brasileiros são considerados agravantes da violência nas escolas (CANDAU, 1999).

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – VIOLÊNCIA E ESCOLA
a família, vem sofrendo transformações que devem ser registradas. De um modo geral, as teorias sobre a família – à medida que reconhecem seu caráter de instituição mediadora entre o indivíduo e a sociedade – sempre terminam por orientar a análise no sentido de contemplar, simultaneamente, tanto suas relações internas, quanto suas relações externas, dentre elas a escola. Ou seja, ao mesmo tempo em que se busca estabelecer quais as relações entre seus membros, em termos de divisão de papéis, poder e autoridade, busca-se também precisar que relações são estabelecidas com as outras dimensões da vida social (RIBEIRO; RIBEIRO, 1995). Todas essas transformações por que passa a instituição – família – refletem-se de maneira direta nas relações escolares.

7 Fundamentação Teórica
3. a violência na vida das crianças e dos adolescentes As intervenções nas causas externas Fatores determinantes na mor-mortalidade das crinaças e dos adolescentes O impacto da violência na saúde Brasil – 5,89/100 é a incidência de acidentes em menores de 12 anos – coeficiente de mortalidade de 114,9/ e um coeficiente de letalidade de 8,2/1000 – (Unglert, 1987).

8 Fundamentação Teórica
19,8% - mortalidade por causas externas de 0-9 anos 15 a 19 anos mortalidade proporcional por causas externas – 65% são por acidentes e violencia (MIRANDA, 1998, 2001)

9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

10 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA VIOLÊNCIA/CONCEITO
Neste trabalho entendemos violência, primeiramente como a intervenção física de um indivíduo ou grupo contra a integridade de outro(s) ou de grupo (s) e também contra si mesmo ─ abrangendo desde os suicídios, espancamentos, de vários tipos, roubos, assaltos e homicídios, além das diversas formas de agressão sexual. Compreendemos, igualmente, todas as formas de violência verbal, simbólica e institucional além das incivilidades, aqui entendidas como a quebra de normas socialmente estabelecidas (ELIAS, 1996).

11 OBJETIVOS e HIPÓTESE Descrever os tipos de manifestações e a freqüência dos incidentes violentos nas escolas das redes pública e privada de Ensino Médio do município de Ribeirão Preto. Identificar a existência ou não de algum tipo de associação entre a violência existente na escola e o estrato social dos alunos. Hipótese Nula (Ho) - “Não existe associação entre a varíavel classe social e as variáveis que representam a incidência de manifestações de violência

12 METODOLOGIA A pesquisa realizada recorreu à abordagem extensiva - survey. (ABRAMOVAY, 2002a). Os questionários utilizados pela UNESCO na Pesquisa Nacional de Violências nas Escolas (Abramovay, 2002a) e um questionário para classificação socioeconômica da Associação Brasileira dos Institutos de Pesquisa de Mercado - ABIPEME (ANEXO C).

13 Seleção dos alunos e análise
METODOLOGIA Campo de estudo Escolas urbanas públicas e privadas da rede de Ensino Médio do município de Ribeirão Preto do Estado de São Paulo, que somam alunos matriculados (BRASIL, 2002). Seleção dos alunos e análise Métodos: SPPT ou PPS – Probality Proportional to Size

14 RESULTADOS Caracterização dos atores sociais
Amostra: 856 alunos distribuídos em 16 escolas públicas (801 alunos) 3 escolas privadas (55 alunos) A precisão e confiança, neste estudo, eram de 3,3% e 95%, respectivamente.

15 RESULTADOS

16 RESULTADOS TABELA 04 – Alunos por escola (pública /privada) segundo relatos de ocorrência de tiros dentro ou perto da escola.Ribeirão Preto

17 RESULTADO

18 RESULTADOS

19 RESULTADOS GRAFICO 1 - Alunos que sabem onde e quem vende armas, segundo indicação da facilidade de se obter armas perto da escola (indicam /não indicam) – Ribeirão Preto/2004

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24 RESULTADOS Valor de p-value 0,2190

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29 Considerações Finais Propostas
Voltar nosso olhar para escolas que conseguem em meio ao tráfico, as carências materiais, as indisciplinas e violências, cumprir o seu papel social e pedagógico. Clima de paz, de organização e de participação dos alunos bem mais percebidos. Fortemente apreendido, desde o portão de entrada, é que existem regras bem clara, um diretor bem ativo e respeitado e uma proximidade dos alunos e de suas famílias em relação à escola. Compreender a multidimensionalidade do objeto. Buscar propostas embasadas em estudos especializados e na ousadia de pesquisas transdisciplinares. Lançar o olhar da Saúde Pública sobre os problemas que afetam as crianças e os adolescentes dentre eles as chamadas mortes por “causas externas”.

30 Considerações Finais Propostas
“Observatório de violência e práticas exemplares: vínculos e estratégias”. Uma rede (network) de pesquisadores, profissionais e educadores, voltados para a investigação da violência na escola e família, buscando multiplicar práticas exemplares de prevenção de violência contra a infância e a adolescência. Escola Promotora de Saúde. Visão integral do ser humano, que considere as pessoas, em especial, as crianças e os adolescentes, dentro do seu ambiente familiar, comunitário e social. Que fomente o desenvolvimento humano saudável e as relações construtivas e harmônicas, Promova aptidões e atitudes para a saúde, com espaço físico seguro e confortável, com água potável, instalações sanitárias adequadas e uma atmosfera psicológica positiva para a aprendizagem. Ela promova a autonomia, a criatividade e a participação dos alunos, bem como de toda a comunidade escolar. Violências nas escolas não pode ser objeto de disputa ideológica.

31 Considerações Finais Escola que promove a saúde
4) tem um plano de trabalho para: melhorar o ambiente físico e psicossocial; criar ambiente livre de fumo, drogas, abusos e qualquer forma de violência; garantir o acesso a água limpa e instalações sanitárias; possibilitar a escolha por alimentos saudáveis; criar um ambiente escolar saudável; promover atividades que se estenda para fora da escola. 5) Implementa ações que conduzam a melhorar a saúde de seus membros e trabalha líderes da comunidade para assegurar acesso a nutrição; atividade física; condições de limpeza e higiene; serviços de saúde e respectivos serviços de referência. 6) Oferece treinamento efetivo a professores e educadores. 7) Tem comissão local de educação e saúde como: Associação de Pais; Organizações não Governamentais e Organizações Comunitárias.

32 Considerações Finais Refinar, precisar o conceito de violência nas escolas Unificar instrumentos de pesquisas Trabalhos comparativos possam ser efetivados. Buscar formas de divulgação e intercâmbios de conhecimentos, fomentar a reflexão poderá, em conjunto com a sociedade e os atores sociais envolvidos (alunos, pais, professores, diretores e funcionários), trazer questionamentos e principalmente respostas para tal fenômeno.

33 Escolas promotoras de saúde Alterar os indicadores de morbimortalidade
Melhoria da qualidade de vida dos escolares e adolescentes intersetorial “Observatório de violência e práticas exemplares: vínculos e estratégias” interinstitucional multiprofissional Escolas promotoras de saúde redução de danos interdisciplinar Alterar os indicadores de morbimortalidade


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