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Prof. João Ernesto Nicoleti Secretaria Municipal de Educação de

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Apresentação em tema: "Prof. João Ernesto Nicoleti Secretaria Municipal de Educação de"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. João Ernesto Nicoleti Secretaria Municipal de Educação de
A escola na Perspectiva da Educação Inclusiva – O processo de construção: Projeto Político Pedagógico na Escola Inclusiva”. Prof. João Ernesto Nicoleti Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto

2 Projeto Político Pedagógico
O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar”: J. C. Libâneo

3 Projeto Político Pedagógico
"Pensar em Projeto Político Pedagógico para qualquer escola, pressupõe que os educadores tenham um espaço onde possam se manifestar, que o processo da escola e suas experiências acumuladas sejam refletidas no texto. Que haja uma definição anterior sobre qual a concepção de Projeto Político Pedagógico será utilizada pelo grupo". Joan Subiratis: Construindo o Projeto Político Pedagógico

4 Projeto Político Pedagógico
Um projeto político-pedagógico não nega o instituído da escola que é a sua história, que é o conjunto dos seus currículos, dos seus métodos, o conjunto dos seus atores internos e externos e o seu modo de vida. Um projeto sempre confronta esse instituído com o instituinte. Por exemplo, hoje a escola pública burocrática se confronta com as novas exigências da cidadania e busca de nova identidade de cada escola, pautas de uma sociedade cada vez mais pluralista. Não se constroi um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo.

5 Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político
Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.

6 O projeto político-pedagógico da escola apoia-se:
a) no desenvolvimento de uma consciência crítica; b) no envolvimento das pessoas: a comunidade interna e externa à escola; c) na participação e na cooperação das várias esferas de governo; d) na autonomia, responsabilidade e criatividade como processo e como produto do projeto.

7 De quem é a responsabilidade da constituição do projeto da escola
De quem é a responsabilidade da constituição do projeto da escola? O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção.

8 A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da palavra. Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar.

9 Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta ganha força na construção de um projeto político- pedagógico.

10 "O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção
"O projeto político-pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio - político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

11 (...) Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade." (Veiga, 1995)‏

12 O projeto político-pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe técnica, alunos, seus pais e a comunidade como um todo.

13 Essa prática de construção de um projeto, deve estar amparada por concepções teóricas sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus agentes. Só assim serão rompidas as resistências em relação a novas práticas educativas. Os agentes educativos devem sentir-se atraídos por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e responsável.

14 Devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência do aluno na escola. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. Urge criar propostas que resultem de fato na construção de uma escola democrática e com qualidade social

15 O aluno aprende apenas quando ele se torna sujeito da sua aprendizagem
O aluno aprende apenas quando ele se torna sujeito da sua aprendizagem. E para ele tornar-se sujeito da sua aprendizagem ele precisa participar das decisões que dizem respeito ao projeto da escola que faz parte também do projeto de sua vida. Passamos muito tempo na escola, para sermos meros clientes dela.

16 O projeto pedagógico da escola está hoje inserido num cenário marcado pela diversidade. Cada escola é resultado de uma processo de desenvolvimento de suas próprias contradições. Não existem duas escolas iguais. Diante disso, desaparece aquela arrogante pretensão de saber de antemão quais serão os resultados do projeto.

17 Do contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel, socializando o conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A escola tem um papel bem mais amplo do que passar conteúdos. Porém, deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e individualista, reflexo da divisão social em que está inserida.

18 A noção de Projeto implica em Tempo:
Tempo político que define a oportunidade política de um determinado projeto. Tempo institucional. Cada escola encontra- se num determinado tempo de sua história. O projeto que pode ser inovador para uma escola pode não ser para outra. Tempo escolar. O calendário da escola, o período no qual o projeto é elaborado é também decisivo para o seu sucesso.

19 Elementos facilitadores de um Projeto
1º Uma comunicação eficiente. Um projeto deve ser factível e seu enunciado facilmente compreendido. 2º Adesão voluntária e consciente ao projeto. Todos precisam estar envolvidos. A co-responsabilidade é um fator decisivo no êxito de um projeto; 3º Bom suporte institucional e financeiro, que significa: vontade política, pleno conhecimento de todos - principalmente dos dirigentes - e recursos financeiros claramente definidos.

20 Elementos facilitadores de um Projeto
4º Controle, acompanhamento e avaliação do projeto. Um projeto que não pressupõe constante avaliação não consegue saber se seus objetivos estão sendo atingidos. 5º Uma atmosfera, um ambiente favorável. Não é desprezível um certo componente mágico- simbólico para o êxito de um projeto, um certa mística (ou ideologia) que cimenta a todos os que se envolvem no “design” de um projeto;

21 Elementos facilitadores de um Projeto
6º Credibilidade. As idéias podem ser boas, mas, se os que as defendem não tem prestígio, comprovada competência e legitimidade só pode obstaculizar o projeto. 7º Um bom referencial teórico que facilite encontrar os principais conceitos e a estrutura do projeto.

22 Algumas lições sobre a escola pública popular:
1º A escola não é o único local de aquisição do saber elaborado. 2º Não existe modelo único. 3º A educação para todos supõe todos pela educação. 4º No dia-a-dia, mudando passo a passo, com pequenas mudanças numa certa direção, podemos operar uma grande mudança.

23 Referências Bibliográficas
GADOTTI, Moacir. O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA na perspectiva de uma educação para a cidadania GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997. PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1o. Grau. In: Série Idéias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo, 1992. RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.

24 Referências Bibliográficas
RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série Idéias nº 15, São Paulo: FDE, 1993. SALMASO, José l, Fermi, Raquel M.B. Projeto político- pedagógico: uma perspectiva de identidade no exercício da autonomia SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994. VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995.

25 Muito obrigado! João Ernesto Nicoleti Tel. 3211 4015 / 3211 4025


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