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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

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Apresentação em tema: "TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Prof. Luiz Henrique Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Administração 1 1

2 Teoria da Contingência
Origens: Surgiu a partir de diversas pesquisas que tinham como objetivo verificar quais eram os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes. Os pesquisadores, cada qual isoladamente, procuraram confirmar se as organizações eficazes de determinados tipos de indústrias seguiam os pressupostos da teoria clássica, como a divisão do trabalho, o desenho de cargos e tarefas, a hierarquia de autoridade, etc. Os resultados, surpreendentemente, conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura de uma organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Assim, estes pesquisadores constataram que não há uma única e melhor forma (the best way) de organizar. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 2 2

3 Teoria da Contingência
Pesquisa de Chandler Chandler realizou uma pesquisa sobre as mudanças estruturais de quatro empresas americanas de grande porte. A intenção era relacionar tais mudanças estruturais à estratégia de negócios utilizada por cada empresa. Chegou à conclusão de que a estrutura organizacional da empresa era determinada por sua estratégia mercadológica. Ou seja, a forma organizacional dependia da estratégia que a empresa adotava para atender às demandas do ambiente. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 3 3

4 Teoria da Contingência
Pesquisa de Chandler De acordo com Chandler, as grandes organizações passaram por um processo histórico que envolveu quatro fases distintas: Acumulação de recursos: ampliação das instalações de produção e preocupação com matéria prima; Racionalização do uso de recursos: contenção dos custos e ênfase no planejamento; Continuação do crescimento: aumento da eficiência de vendas, compras, produção e distribuição. Grande competitividade demandando diversificação; Racionalização do uso de recursos em expansão: ênfase em estratégia mercadológica, preocupação com o planejamento a longo prazo, administração voltada para objetivos. Como resultado, considera-se que diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias que, por sua vez exigem diferentes estruturas organizacionais. Uma coisa leva à outra. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 4 4

5 Teoria da Contingência
Pesquisa de Chandler Conclusão Geral: AMBIENTE ESTRATÉGIA ESTRUTURA O ambiente determina a estratégia empresarial a ser adotada. A estratégia empresarial, por sua vez, determina a estrutura organizacional a ser implementada. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 5 5

6 Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns e Stalker Objetivo de verificar a relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo das organizações pesquisadas. A partir dos resultados da pesquisa, Burns e Stalker identificaram dois sistemas divergentes de práticas administrativas: - Organizações Mecanicistas: um sistema apropriado para empresas que operam em condições ambientais estáveis; - Organizações Orgânicas: um sistema apropriado para empresas que operam em condições ambientais instáveis. Assim, Burns e Stalker também confirmaram a existência de um “imperativo ambiental”, no qual o ambiente determina a estrutura e o funcionamento organizacional. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 6 6

7 Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns e Stalker AMBIENTE Estável e Permanente Instável e Dinâmico Sistema Mecanicista Sistema Orgânico Estrutura Organizacional Rígida Flexível Autoridade Comando Consulta Desenho de Cargos Definitivo Provisório TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 7 7

8 Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns e Stalker AMBIENTE Estável e Permanente Instável e Dinâmico Sistema Mecanicista Sistema Orgânico Processo Decisório Na cúpula Descentralizado Comunicação Vertical Horizontal Normas Rígidas Flexíveis TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 8 8

9 Teoria da Contingência
Pesquisa de Burns e Stalker Desenho Mecanicista Desenho Orgânico Coordenação centralizada Padrões rígidos de interação Cargos bem definidos Fluxo de informação limitado Adequado para tarefas simples e repetitivas Adequado para eficiência da produção Elevada interdependência Intensa interação entre departamentos Cargos mutáveis Fluxo de informação expandido Adequado para tarefas únicas e complexas Adequada para criatividade e inovação TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 9 9

10 Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence e Lorsch É a partir desta pesquisa que surge a nomeclatura “Teoria da Contingência”. Lawrence e Lorsch procuraram, por meio desta pesquisa, analisar o defrontamento entre as organizações e o ambiente. Ao procurar conhecer as características organizacionais para enfrentar as condições externas, tecnológicas e de mercado, eles concluem que os problemas básicos da organização são a diferenciação e a integração. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 10 10

11 Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence e Lorsch Diferenciação: A organização é dividida em subsistemas ou departamentos especializados que tendem a reagir a um contexto ambiental específico. Assim, cada departamento reage à parte do ambiente que é relevante à sua tarefa. Integração: É o processo oposto à diferenciação. É gerado por pressões vindas do ambiente no sentido de obter harmonia e coordenação entre os vários departamentos. A divisão do trabalho em departamentos marca um estado de diferenciação. No entanto, estes departamentos precisam fazer um esforço integrado para atingir os objetivos globais da Organização. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 11 11

12 Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence e Lorsch Em função dos resultados da pesquisa, os autores definiram os aspectos básicos da Teoria da Contingência. Afirmaram que não há uma única maneira de se administrar (the best way). Ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Assim... Os departamentos das organizações apresentam uma interação entre si e com o ambiente. Isso explica a relação íntima entre as variáveis externas e as características da organização; As características ambientais funcionam como variáveis independentes e incontroláveis. Ao mesmo tempo, as características organizacionais são variáveis dependentes e controláveis. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 12 12

13 Teoria da Contingência
Pesquisa de Lawrence e Lorsch Nível de instabilidade ambiental Grau de Certeza em relação às informações Nível de certeza das decisões Grau de diferenciação Necessidade de integração TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 13 13

14 Teoria da Contingência
Conclusão Geral das Pesquisas Estas três pesquisas (Chandler, Burns e Stalker, Lawrence e Lorsch) revelam aspectos da dependência das organizações em relação ao ambiente ao qual estão inseridas. Ou seja, as características da Organização não dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais às quais está submetida. Portanto, o pressuposto básico da Teoria da Contingência é o fato de que as características da organização são dependentes em relação ao ambiente. Daí a importância do estudo do Ambiente. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 14 14

15 Teoria da Contingência
O Ambiente É o contexto que envolve externamente a organização. Ou seja, é a situação dentro da qual uma organização está inserida; Considerando que a organização é um sistema aberto, podemos concluir que ela mantém transações e intercâmbio constante com o seu ambiente; Sendo assim, podemos considerar que tudo o que ocorre externamente no ambiente acaba por influenciar (direta ou indiretamente) o que ocorre internamente na organização. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 15 15

16 Teoria da Contingência
Percepção Ambiental Cada organização percebe e interpreta de forma própria e peculiar o contexto ambiental; Portanto, um mesmo ambiente pode ser percebido e interpretado diferentemente por duas ou mais organizações; A percepção ambiental é dependente daquilo que cada organização considera relevante em seu ambiente; Sendo assim, a percepção ambiental está ligada à captação e ao tratamento da informação externa considerada útil para a organização. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 16 16

17 Teoria da Contingência
Consonância e Dissonância Consonância significa que as presunções da organização a respeito de seu ambiente são confirmadas na prática e no cotidiano da vida organizacional; Quando há consonância, a organização mantém a coerência em seu comportamento, ou seja, seu comportamento permanece congruente com suas presunções; Quando a organização interpreta de forma equivocada o seu ambiente, seu comportamento fica incoerente com as imposições ambientais, ocorrendo a Dissonância; Assim, as organizações estão submetidas a um contínuo e infindável processo de manter a consonância e reduzir a dissonância a respeito de seus ambientes. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 17 17

18 Teoria da Contingência
Desdobramentos do Ambiente Já falamos e discutimos bastante sobre o ambiente que envolve e exerce influência sobre as organizações; Já sabemos, também, que o ambiente é extremamente complexo e multivariado (composto por diversas variáveis); Mas, quais seriam essas variáveis??? Para compreender o que constitui o ambiente, torna-se necessário analisá-lo de acordo com o seu conteúdo, ou seja, de acordo com as complexas variáveis que o compõem. Para facilitar esta análise, é feita uma separação do ambiente em dois extratos: o Ambiente Geral e o Ambiente de Tarefa. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 18 18

19 Teoria da Contingência
Ambiente Geral É o chamado Macroambiente, ou seja, o ambiente comum a todas as organizações; Tudo o que acontece no ambiente geral afeta direta ou indiretamente todas as organizações de maneira genérica; O ambiente geral é constituído de um conjunto de variáveis (condições) comuns a todas as organizações, a saber: - Variáveis Tecnológicas - Variáveis Legais - Variáveis Políticas - Variáveis Econômicas - Variáveis Demográficas - Variáveis Ecológicas - Variáveis Culturais TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 19 19

20 Teoria da Contingência
Ambiente Geral Variáveis Tecnológicas: as organizações precisam adaptar-se e incorporar novas tecnologias para se manterem competitivas; Variáveis Legais: constitui a legislação vigente; Variáveis Políticas: decisões e definições políticas tomadas em nível federal, estadual e municipal; Variáveis Econômicas: conjuntura que determina o desenvolvimento ou retração da economia; Variáveis Demográficas: determinam as características do mercado atual e futuro (sexo, idade, raça, religião, etc.) Variáveis Ecológicas: condições impostas pelo ambiente natural no qual a organização está inserida (clima, poluição, etc.) Variáveis Culturais: a cultura de um povo penetra nas organizações por meio de seus participantes e consumidores. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 20 20

21 Teoria da Contingência
Ambiente de Tarefa É o ambiente mais próximo e imediato de cada organização; Constitui segmento do ambiente geral do qual a organização extrai suas entradas e deposita suas saídas; É o ambiente de operações de cada organização; É constituído por: - Fornecedores de entradas - Clientes ou usuários - Concorrentes - Entidades reguladoras TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 21 21

22 Teoria da Contingência
Ambiente de Tarefa Fornecedores de entradas: fornecedores de todos os tipos de recursos de que uma organização precisa para funcionar; Clientes ou usuários: são os consumidores das saídas da organização; Concorrentes: outras organizações que disputam os mesmos recursos (entradas) e os mesmos clientes; Entidades reguladoras: são as entidades que regulam e fiscalizam as atividades das organizações. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 22 22

23 Teoria da Contingência
O Ambiente AMBIENTE GERAL Variáveis Tecnológicas Variáveis Culturais AMBIENTE DE TAREFA Concorrentes Variáveis Legais Variáveis Demográficas Fornecedores Organização Clientes Entidades Reguladoras Variáveis Ecológicas Variáveis Econômicas Variáveis Políticas TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 23 23

24 Teoria da Contingência
Tipologia de Ambientes Para facilitar a análise ambiental existem tipologias de ambientes, relacionadas com o ambiente de tarefa. As tipologias nada mais são do que classificações do ambiente, quanto à sua estrutura e quanto à sua dinâmica. Quanto à sua estrutura, os ambientes podem ser homogêneos ou heterogêneos. Quanto à sua dinâmica, os ambientes podem ser estáveis ou instáveis. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 24 24

25 Teoria da Contingência
Quanto à Estrutura Ambiente Homogêneo: quando é composto de fornecedores, clientes e concorrentes semelhantes. O ambiente é homogêneo quando há pouca segmentação ou diferenciação de mercados. Ambiente Heterogêneo: quando há muita diferenciação entre fornecedores, clientes e concorrentes. Há muita diferenciação de mercados. Concorrentes Homogêneos Organização Fornecedores Homogêneos Clientes Homogêneos Concorrentes Heterogêneos Organização Fornecedores Heterogêneos Clientes Heterogêneos TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 25 25

26 Teoria da Contingência
Quanto à Dinâmica Ambiente estável: é o ambiente caracterizado por pouca mudança. É onde as mudanças são lentas e mais previsíveis, ou onde quase não ocorrem mudanças. É um ambiente relativamente previsível e tranquilo. Ambiente Instável: é o ambiente dinâmico que se caracteriza por muitas mudanças. Os seus agentes estão sempre provocando mudanças e influências recíprocas. Mudanças rápidas e com baixa previsibilidade. Ambiente Estável Ambiente Instável Pouca Mudança Muita mudança Problemas ambientais rotineiros Problemas ambientais novos Alto nível de previsibilidade Baixo nível de previsibilidade Rotina e conservação Ruptura e transformação Reações padronizadas e rotineiras Reações variadas e inovadoras Maior foco na Organização Maior foco no ambiente TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 26 26

27 Teoria da Contingência
A Organização e seus Níveis Para se defrontar com os desafios externos e internos, as organizações diferenciam-se em três níveis: - Nível institucional ou estratégico: trata-se do nível mais elevado, sendo composto por diretores, altos executivos ou proprietários. É onde as decisões mais importantes são tomadas. - Nível intermediário ou tático: composto por gerentes, de forma geral. Responsável pela adequação entre as decisões tomadas no nível estratégico e a operacionalização destas decisões. - Nível operacional ou técnico: é o nível ligado à execução das atividades e tarefas cotidianas da organização. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 27 27

28 Teoria da Contingência
A Organização e seus Níveis AMBIENTE Nível Institucional Nível Intermediário Entradas para o Sistema Saídas para o Ambiente Nível Operacional TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 28 28

29 Teoria da Contingência
A Organização e seus Níveis Nível Estratégico Nível Intermediário Nível Operacional Formulação das estratégias organizacionais Tradução das estratégias em planos de ação Execução das atividades previstas nos planos de ação Definição de objetivos Assimilação e adequação de objetivos Operacionalização de objetivos Característica de imposição Características de mediação e adequação Característica de acatamento Relacionamento com o nível intermediário Relacionamento com os níveis estratégico e operacional Extra-orientado Extra e intra-orientado Intra-orientado Lida com variáveis mais imprevisíveis Lida com variáveis com médio grau de previsibilidade Lida com variáveis mais previsíveis Formulação de políticas gerais Elaboração de planos específicos Execução de procedimentos e rotinas TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 29 29

30 Teoria da Contingência
Estratégias Organizacionais decorrentes da Teoria da Contingência Com a abordagem contingencial, a estratégia deixa de ser um processo rígido e seqüencial que segue etapas preestabelecidas. A estratégia passa a ser um comportamento global da organização e contingente em relação aos eventos ambientais. Abordaremos três dos mais importantes modelos estratégicos contingenciais: - O modelo S.W.O.T - O modelo B.C.G - O modelo de Porter TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 30 30

31 Teoria da Contingência
O modelo S.W.O.T A sigla S.W.O.T, significa Strenghts, Weakness Opportunities and Threats (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Trata-se de um modelo de formulação de estratégia organizacional que objetiva compatibilizar aspectos internos da Organização com aspectos externos do ambiente. Por este motivo, o modelo S.W.O.T é também chamado de abordagem estratégica de adequação. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 31 31

32 Teoria da Contingência
O modelo S.W.O.T Premissas Básicas (1): Mapeamento ambiental: o modelo começa com um diagnóstico externo para verificar as oportunidades (que devem ser exploradas) e as ameaças ambientais (que devem ser neutralizadas). Em suma, trata-se da análise do ambiente. Avaliação interna da organização: a seguir faz-se um diagnóstico interno para verificar os pontos fortes (que devem ser otimizados) e os pontos fracos (que devem ser corrigidos ou melhorados). Em suma trata-se da análise da organização. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 32 32

33 Teoria da Contingência
O modelo S.W.O.T Premissas Básicas (2): Compatibilização: feito esse duplo diagnóstico, passa- se ao estudo da melhor maneira de se compatibilizar os aspectos externos com os aspectos internos. Definição da estratégia organizacional: finalmente a ação, ou seja, a mudança estratégica. A estrutura organizacional, seus processos internos, produtos e serviços, etc. passam a seguir a nova estratégia, que torna-se a viga mestra da organização. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 33 33

34 Teoria da Contingência
O modelo S.W.O.T O que há no ambiente Análise Externa Mapeamento Ambiental: Verificação das oportunidades e ameaças ambientais Definição da Estratégia Organizacional Objetivos Organiza- cionais O que fazer? Compatibilização Análise Interna Diagnóstico da Organização: Verificação das potencialidades e fragilidades organizacionais O que temos na organização TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 34 34

35 Teoria da Contingência
Exemplo de Análise S.W.O.T Pontos Fortes (Strenghts) Competências distintivas Recursos financeiros Liderança no mercado Tecnologia avançada Inovação nos produtos Administração eficaz Prontos Fracos (Weakness) Problemas operacionais Posição deteriorada Baixa lucratividade Tecnologia obsoleta Falta de talentos Desvantagem competitiva Oportunidades (Opportunities) Novas linhas de produtos Diversificação de produtos Poucos concorrentes no mercado Novas tecnologias Novos clientes potenciais Novas estratégias Ameaças (Threats) Produtos substitutivos no mercado Poucos fornecedores Pressões competitivas Concorrência desleal Novas necessidades dos clientes Redução de mercados TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 35 35

36 Teoria da Contingência
Modelo B.C.G O modelo B.C.G, ou matriz B.C.G, leva este nome em função de seus desenvolvedores, o Boston Consulting Group, uma empresa americana de consultoria estratégica. Trata-se de um modelo que parte da premissa de que a empresa ou seus produtos podem ter diferentes taxas de crescimento e participação de mercado. O modelo está baseado em quatro tipos de empresas (ou produtos): vira-latas, crianças-problema, estrelas e vacas- leiteiras. Cada uma destas classificações varia de acordo com a taxa de crescimento do mercado e a participação relativa de mercado. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 36 36

37 Teoria da Contingência
Modelo B.C.G Vacas-leiteiras: são empreendimentos ou produtos com alta participação em mercados com baixa taxa de crescimento. Produzem grandes retornos, acima do investimento necessário para manter a participação. Estrelas: são empreendimentos ou produtos com alta participação em mercados com alta taxa de crescimento. A empresa deve gastar grande volume de recursos para acompanhar o crescimento do mercado e repelir os ataques dos concorrentes. Crianças-problema: são empreendimentos ou produtos com baixa participação em mercados com alta taxa de crescimento. Quase sempre exigem maiores investimentos do que o retorno que podem gerar. Podem ser convertidos em estrelas, porém é necessário muito investimento. Vira-latas: são empreendimentos ou produtos com baixa participação em mercados com baixa taxa de crescimento. Quase sempre geram prejuízos ou lucros mínimos. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 37 37

38 Teoria da Contingência
O Modelo B.C.G Participação de Mercado Alta Baixa Alto Estrelas Crianças-problema Crescimento do Mercado Vira-latas Baixo Vacas-leiteiras TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 38 38

39 Teoria da Contingência
Modelo B.C.G Ações: Construir: o objetivo é aumentar a participação de mercado, mesmo que isso signifique renunciar a lucros de curto prazo. Esta ação é adequada para “crianças-problema” com boa perspectiva, cuja participação de mercado precisa crescer para se tornar “estrelas”. Pode ser utilizada também para as próprias “estrelas”, até que tornem-se “vacas-leiteiras”. Manter: o objetivo é preservar a participação de mercado. Ação adequada para “vacas-leiteiras” caso se deseje que elas continuem rendendo grande volume de caixa. Colher: o objetivo é aumentar o lucro no curto prazo, independentemente do efeito a longo prazo. “Suga-se” o máximo do negócio, eliminando custos e reduzindo os investimentos. Ação mais adequada para “crianças- problema” sem perspectiva de sucesso. Abandonar: o objetivo é vender ou abandonar o negócio, pois os recursos podem ser melhor aplicados em outros empreendimentos. Ação adequada para vira-latas. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 39 39

40 Teoria da Contingência
Modelo de Porter Michael Porter é um dos maiores nomes do mundo em estratégia organizacional. O foco de seu modelo está no mercado (ambiente) em que a organização atua, e na busca por relações entre condições externas e estratégias internas adotadas pela organização. Ou seja, para Porter, a estratégia de atuação de determinada empresa deve estar baseada na estrutura do mercado (ambiente) no qual ela atua. O modelo de Porter identifica cinco forças ambientais que influenciam a organização de forma decisiva. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 40 40

41 Teoria da Contingência
As Cinco Forças Ambientais do Modelo de Porter Ameaça de novos entrantes: é necessário analisar as barreiras para entrada no mercado. Barreiras elevadas desencorajam a entrada de novos concorrentes. Barreiras baixas conduzem a elevada competição. Poder de barganha dos fornecedores: a vantagem pende para o lado de quem tem menos a perder com o fim da relação. Poder de barganha dos clientes: seu poder depende do quanto compram, de seu nível de informação e de sua possibilidade ou disposição para experimentar outras alternativas. Ameaça de produtos substitutos: analisar até que ponto seu produto é substituível. Quando surge uma grande inovação, empresas podem decair ou, até mesmo, desaparecer. Nível de rivalidade entre concorrentes: as forças anteriores convergem para a rivalidade. As empresas de um determinado mercado podem atuar utilizando desde a diplomacia pacífica até a guerra aberta. Ou seja, elas podem concordar tacitamente ou atacar-se umas às outras. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 41 41

42 Teoria da Contingência
As Cinco Forças Ambientais do Modelo de Porter Ameaça de Novos Entrantes Nível de Rivalidade entre Concorrentes Poder de barganha dos Fornecedores Poder de barganha de Compradores Ameaça de Substitutos TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 42 42

43 Teoria da Contingência
As Estratégias Genéricas de Porter De acordo com Porter, em função de cada uma dessas cinco forças ambientais, as empresas precisam fazer uma opção entre três estratégias genéricas: liderança em custo, diferenciação e foco. Liderança em custo: visa a produção de baixo custo. A principal preocupação é reduzir gastos operacionais para ganhar competitividade em preço. Diferenciação: a empresa oferece um diferencial único, que pode ser qualidade mais alta, melhor desempenho do produto, ou características únicas. A preocupação é garantir a lealdade do cliente. Foco: a empresa busca atender segmentos de mercado definidos e estreitos. A estratégia pode ser foco em custo ou foco na diferenciação. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 43 43

44 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Motivação Os autores da contingência rejeitam idéias preconcebidas sobre a motivação humana para o trabalho. Eles afirmam que os objetivos individuais e as diferentes situações em que as pessoas estão envolvidas motivam de forma distinta cada indivíduo. O Modelo de Vroom O modelo contingencial de motivação proposto por Vroom mostra que o nível de produtividade depende de três forças básicas em cada indivíduo: Expectativas: são os objetivos individuais (ex: dinheiro, estabilidade). Recompensas: é o retorno em função da produtividade e do alcance dos objetivos. Relação entre expectativas e recompensas: é a capacidade de aumentar a produtividade para satisfazer as expectativas com as recompensas. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 44 44

45 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Motivação O Modelo de Vroom Objetivos e desejos individuais das pessoas Expectativas A Motivação para produzir ocorre em função de: retorno em relação à produtividade e ao alcance dos objetivos Recompensas Capacidade de influenciar o próprio nível de produtividade Relação entre Expectativas e Recompensas TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 45 45

46 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Motivação Clima Organizacional Clima organizacional é a qualidade do ambiente interno da organização que é percebida pelos seus participantes e que influencia o seu comportamento. O ambiente organizacional (ambiente interno da organização) apresenta certas dimensões que podem provocar motivação para determinados comportamentos. Estas dimensões são: - Estrutura organizacional - Responsabilidade - Riscos - Recompensas - Calor e apoio - Conflito TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 46 46

47 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Motivação Dimensões do Clima Organizacional Estrutura organizacional: pode incentivar liberdade de ação ou impor limites para as pessoas, por meio de restrições, regras, autoridade, especialização, etc. Quanto mais liberdade (dentro do bom senso), tanto melhor o clima. Responsabilidade: pode incentivar ou coibir o comportamento das pessoas por meio de dependência do superior, negação da iniciativa pessoal, restrição quanto a decisões pessoais, etc. Quanto mais se delega responsabilidade, mais motivado sente-se o funcionário. Riscos: o trabalho pode ser essencialmente protetor para evitar riscos ou pode ser impulsionador no sentido de assumir novos desafios. Quanto mais desafiador o trabalho, tanto melhor o clima, e conseqüentemente mais motivado o funcionário. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 47 47

48 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Motivação Dimensões do Clima Organizacional Recompensas: a organização pode enfatizar críticas e punições como pode estimular recompensas e incentivos pelo alcance de resultados. Quanto mais reconhecer o esforço dos funcionários, tanto melhor o clima. Calor e apoio: a organização pode manter um clima frio e negativo de trabalho como pode criar calor humano e camaradagem. Quanto mais calorosa a organização, melhor o clima. Conflito: a organização pode estabelecer regras para evitar choques de opiniões diferentes ou pode incentivar diferentes pontos de vista e administrar os conflitos por meio da mediação. Quanto mais incentivo a diferentes pontos de vista, maior a motivação e melhor o clima. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 48 48

49 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial de Motivação Dimensões do Clima Organizacional CONCLUSÕES Diferentes climas organizacionais podem ser criados e manipulados por meio de variações em qualquer uma destas seis dimensões. Cabe aos administradores identificarem quais dimensões precisam ser melhor trabalhadas de forma a contribuir para o alcance de um clima ao mesmo tempo amistoso e propenso à produtividade. É fundamental que a alta administração tenha consciência de que o clima organizacional exerce uma poderosa influência na motivação das pessoas e, consequentemente, no desempenho e na satisfação no trabalho. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 49 49

50 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial da Liderança O Modelo de Fiedler O principal modelo contingencial de liderança, que foi proposto por Fiedler, baseia-se no fato de que não existe um estilo único e melhor de liderança para toda e qualquer situação. Ou seja, os estilos eficazes de liderança são contingenciais ou dependentes de certas situações. Assim, Fiedler explica que há três dimensões situacionais que influenciam a liderança eficaz: - Relações líder-membros - Estrutura da tarefa - Poder da posição do líder TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 50 50

51 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial da Liderança O Modelo de Fiedler Dimensões situacionais que influenciam a liderança eficaz Relações líder-membros: refere-se ao sentimento de aceitação do líder pelos membros do grupo e vice-versa. As relações podem ser boas ou pobres. Estrutura da tarefa: refere-se ao grau em que o trabalho dos subordinados é rotineiro (estruturado) ou vago (não- estruturado). Poder da posição do líder: refere-se à autoridade formal atribuída ao líder pela organização. Pode ser forte ou pode ser fraca. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 51 51

52 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial da Liderança O Modelo de Fiedler Orientações do líder: A partir das combinações entre as três dimensões apresentadas, o líder poderá apresentar duas orientações para alcançar seus resultados: Orientação para relações humanas: quando tende a uma abordagem democrática, não-diretiva e participativa com seus subordinados. Orientação para a tarefa: quando tende a uma abordagem diretiva e controladora, focalizada na atividade e no resultado da tarefa. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 52 52

53 Teoria da Contingência
Teoria Contingencial da Liderança O Modelo de Fiedler Aumento da eficácia do líder Estilos orientados para as relações Estilos orientados p/ tarefa Estilos orientados para a tarefa Aumento da eficácia do líder Relações líder-membros Boas Pobres Estruturada Não-estruturada Forte Fraco 1 2 3 4 5 6 7 8 Estrutura da tarefa Poder formal do líder Situação TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 53 53

54 Teoria da Contingência
O Homem Complexo Para a Teoria da Contingência as concepções anteriores a respeito da natureza humana contam apenas uma parte da história, de forma isolada, não considerando toda a complexidade do homem. Na visão contingencialista, o homem é um sistema complexo de características, valores, percepções e necessidades. Portanto, o Homem Complexo engloba todas as demais concepções da natureza humana das demais Teorias da Administração. Administração Científica Homo Economicus Relações Humanas Homo Social Homem Complexo Teoria Estruturalista Homem Organizacional Teoria Comportamental Homem Administrativo Teoria dos Sistemas Homem Funcional TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 54 54

55 Teoria da Contingência
Apreciação Crítica da Teoria da Contingência (1) Relativismo em Administração: - A prática administrativa é situacional e circunstancial. Em outros termos, ela é contingente, pois depende de situações e circunstâncias diferentes e variadas. Bipolaridade Contínua: - Os contingencialistas não utilizam conceitos únicos e estáticos em termos absolutos e definitivos. Seus conceitos são dinâmicos, que podem ter diferentes graus de variação. Ênfase no Ambiente - A abordagem contingencial enfatiza a influência ambiental na estrutura e no comportamento das organizações como um todo. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 55 55

56 Teoria da Contingência
Apreciação Crítica da Teoria da Contingência (2) Compatibilidade entre sistema fechado e aberto: - Uma mesma organização possui simultaneamente características mecanicistas e orgânicas. Enquanto os níveis inferiores trabalham dentro da lógica de sistema fechado, os níveis mais elevados possuem clara interface com o ambiente, trabalhando na lógica de sistema aberto. Caráter eclético e integrativo: - A abordagem contingencial absorve conceitos das diversas teorias administrativas no sentido de mostrar que nada é absoluto. A tese central é que não há um método que seja ideal para todas as situações. TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO 56 56


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