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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY Atitudes dos estudantes diante do paciente com dor no.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY Atitudes dos estudantes diante do paciente com dor no ambiente hospitalar Cecília Maria Izidoro Pinto – Profª do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da EEAN/UFRJ. Doutoranda. Peter Wallace da Rocha Ferreira - Acadêmico de Enfermagem pela EEAN/UFRJ. Deyse da Conceição Santoro - Profª Drª do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da EEAN/UFRJ. Introdução A dor é um fenômeno individual e subjetivo. O conhecimento de suas peculiaridades permite ao profissional desenvolver e implementar um plano de cuidados que satisfaça a necessidade da clientela. A inserção da discussão sobre os aspectos relacionados à dor e as formas de intervenções de enfermagem durante o processo de formação profissional, oferece aos acadêmicos a oportunidade da consolidação de um conhecimento que permitirá sua atuação mais efetiva nos cuidados prestados. Objetivos do estudo - Mensurar as atitudes dos acadêmicos inseridos nos ambiente hospitalar diante da referência de dor do paciente - Discutir as atitudes dos acadêmicos inseridos nos ambiente hospitalar à luz de uma reflexão pedagógica sobre sua formação profissional. Aspectos Metodológicos Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa a cerca das atitudes dos acadêmicos de enfermagem frente a dor apresentada pela clientela hospitalizada. Os sujeitos foram 38 alunos inseridos no Programa Curricular Interdepartamental VII, do curso de graduação em Enfermagem e Obstetrícia da Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN/UFRJ/UB), no período de agosto a novembro de 2005. O instrumento utilizado é parte do inventário de conhecimentos e atitudes proposto por McCaffery e Ferrel para a implementação do quinto sinal vital nos E,U.A. Foram privilegiadas a avaliação das atitudes e estas relacionadas com as possíveis mudanças de comportamento diante do cliente em cenários de prática hospitalar. Resultados 1ª Categoria: A Formação acadêmica e o paciente com dor crônica Quando se fala em papel e atuação profissional, há que se pensar nos diversos aspectos que compõem e definem o desempenho de um dado profissional, tais como a formação acadêmica, as competências legais, a filosofia da instituição de trabalho, a disponibilidade e as características dos recursos humanos e materiais do serviço e a qualificação técnica e psicossociocultural individual. Do entrelaçamento desses fatores podem resultar estilos de atuação com diferenças significativas, especialmente nas situações que representam áreas novas do conhecimento. 2ª Categoria: Mudanças de atitudes dos estudantes ao longo do curso A formação acadêmica das enfermeiras caracteriza-se pela abrangência. Envolve o estudo de epidemiologia, microbiologia, imunologia, anatomia, fisiologia, patologia, farmacologia, nutrição, psicologia e psiquiatria, sociologia e saúde pública, entre outras disciplinas. Tais conteúdos servem de base para a organização de disciplinas específicas de enfermagem (enfermagem obstétrica, enfermagem pediátrica, enfermagem médico-cirúrgica, enfermagem gerontológica e geriátrica, enfermagem em saúde coletiva e enfermagem psiquiátrica, entre outras) que visam preparar o profissional para o atendimento dos indivíduos nas diversas fases do ciclo vital e com diferentes condições de saúde e doença. Acreditar na dor do paciente Os alunos julgavam que os remédios utilizados para o alívio da dor do paciente eram muito fortes e perigosos e que analgésicos só deveriam ser usados quando a dor é intensa. Analisando-se a influência das crenças e das atitudes sobre dor oncológica e analgesia, na intensidade da dor, encontrou-se correlação negativa, isto é, quanto menos "adequadas" eram as crenças e atitudes sobre dor oncológica e analgesia, pior a atitude do aluno diante da queixa de dor do paciente. A confirmação da hipótese de que as crenças e os julgamentos dos alunos sobre a dor do paciente e tratamento repercutem na atitude e tomada de decisão diante do quadro doloroso do paciente, sendo de extrema importância para subsidiar sua atuação educativa para o controle da dor. Para os alunos, os pacientes com dor crônica, freqüentemente, apresentam comportamentos que desafiam a compreensão. Relatam história prolongada de dor, uso de muitos medicamentos para o controle da queixa, realização de muitos exames e cirurgias e de tratamentos com vários profissionais, sem que o sucesso esperado fosse alcançado. Para os alunos, foi frustrante o relato de dor dos pacientes nas suas primeiras experiências em ambiente hospitalar. Relatam também sensação de incapacidade e sofrimento diante da impossibilidade de aliviar a dor do paciente. Contrapondo-se ao descrito, alguns alunos apresentam mudanças de atitudes diante das mesmas situações quando adquirem mais conhecimento e compreensão sobre os mecanismos fisiopatológicos da dor, efeitos medicamentosos e alternativas terapêuticas. Acreditamos que os comportamentos desses alunos podem estar associados a aprendizagens sobre a atribuição de significado à dor e sobre o modo de se comportar quando a vivenciam, entre outras possibilidades, baseadas no modelo de cuidado holístico do paciente. Considerações Finais As características de formação dos alunos de enfermagem e a ênfase na unicidade biopsicossocial e no autocuidado lhes permite variada gama de intervenções; a presença desses alunos em todos os cenários de cuidados hospitalares e o contato freqüente e prolongado com pacientes e familiares coloca esses alunos em posição privilegiada para desenvolver atividades educativas que permitam aos pacientes e familiares refletir sobre a relação dor, comportamento, cognição, emoção e ambiente, e definir a melhor conduta terapêutica a ser tomada diante do paciente com dor. Referências Bibliográficas Pimenta, C.A.M. – Aspectos Afetivos, Culturais e Terapêuticos Relacionados à Dor no Câncer. São Paulo, 1995. 133p. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo. Pimenta, C.A.M. – Atitudes de Doentes com Dor Crônica Frente à Dor. São Paulo, 1999, 103p. Tese (Livre-Docência) – Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo. Teixeira, M.J. – Dor, Fisiopatologia e Tratamento, In: Nitrini, R. A Neurologia que Todo Médico Deve Saber. Maltese, São Paulo, pp. 203-11, 1991. Teixeira, M.J. – Fisiopatologia da Dor. Rev Med 75: 20-30, 1997. CONTATO: deysesantoro@yahoo.com.br

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY Produção científica dos cursos de pós graduação em enfermagem no Brasil na área temática do idoso Ana Karine Ramos Brum – Profª Drª do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da UNIRIO/RJ Deyse Conceicao Santoro - Profª Drª do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da EEAN/UFRJ INTRODUÇÃO Esta pesquisa visa apresentar a trajetória da produção cientifica dos cursos de pós-graduação stricto senso no Brasil, abordando a área temática do idoso. O interesse em desenvolver este estudo sobre as produções cientificas em enfermagem referentes ao idoso nas mudanças sócio-culturais que vêm envolvendo o idoso nos últimos 25 anos. Depois de algumas buscas sobre quem escreve e publica acerca da assistencia de enfermagem ao idoso, comecamos a questionar: Como a producao cientifica em enfermagem vem acompanhando as transformacoes ocorridas no perfil da clientela, alvo de sua assistencia? TRAÇAMOS COMO OBJETIVOS: Realizar um levantamento da dissertações e teses que tratam do idoso e a enfermagem Classificar as produções de acordo com o ano de defesa, o tipo de produção e instituição Caracterizar o estudo de acordo com localização tempo-espaço do idoso CONSIDERACOES METODOLÓGICAS: Trata-se de estudo descritivo com revisão sistemática para discutir a problemática da assistência de enfermagem ao idoso nos vários níveis de tempo-espaço, a partir da produção cientifica da pós- graduação stricto senso no Brasil. A revisão sistemática da literatura tem sido utilizada para avaliar os resultados de estudos originais sobre um determinado tema. Consiste em um método mais avançado do que o tradicional artigo de revisão, porque além de resumir os resultados de vários estudos de uma área de pesquisa, ele permite propõe recomendações [1]. Na fase inicial procuramos nos bancos de dados da internet (Lilacs, Bdenf,, Capes, Biblioteca digital, Minerva, Medline) e o cd-rom do Cepen/Aben, que apresentaram-se apos a busca por descritores enfermagem e idoso. Após o levantamento dos dados, os mesmos foram organizados por ano da defesa, instituição, titulação, título do trabalho, e quando possíveis palavras-chave do resumo, sendo feito um tratamento estatístico simples aos resultados obtidos. Resultados e Discussão Fizeram parte do levantamento 93 produções (75 dissertações- 80,7%, 15 teses-16,1% e 03 de livre- docência- 3,2%), encontradas entre o período de 1977 e 2002. A pesquisa durou seis meses, sendo dois meses para coleta de material, três meses para leitura e preparação e um mês para finalização do mesmo. A pós-graduação stricto senso tem início em 1972, quando a Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro inicia o mestrado em Enfermagem. De 1972 a 1976 apenas 17 docentes haviam concluído o Curso de Mestrado em Enfermagem (MEC, 1977). Neste mesmo período, as causas de óbito da população brasileira se modificaram. As doenças parasitarias, que ocupavam os primeiros lugares foram deslocadas e substituídas pelas neoplasias e doenças cardiovasculares. Modifica-se o perfil de saúde da população; ao invés de processos agudos que "se resolvem" rapidamente através da cura ou do óbito, tornam-se predominantes as doenças crônicas e suas complicações, que implicam em décadas de utilização dos serviços de saúde. São exemplos as seqüelas do acidente vascular cerebral e fraturas após quedas, as limitações provocadas pela insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica, as amputações e cegueira provocados pelo diabetes e a dependência determinada pela demência de Alzheimer. Toda essa modificação demográfico-epidemiológica gera uma mudança também nos objetos de pesquisa em enfermagem. Desta forma, no período de 1977 a 2002, o levantamento sobre as produções que abordaram o idoso é a seguinte: TABELA 1: Quantitativo das produções científicas que abordaram a enfermagem e o idoso de acordo com o grau de titulação acadêmica. PRODUÇÕES ff % Mestrado7580,7% Doutorado1516,1% Livre-docência033,2% TOTAL93100% TABELA 2: Quantitativo das produções científicas que abordam o enfermeiro e o idoso de acordo com as instituições dos cursos de pós-graduação no Brasil. INSTITUIÇÕESPRODUÇÕES MESTRADODOUTORADOLIVRE-DOCÊNCIATOTAL ff%f f f UERJ11,3%--133,4%22,1% UFBA912%----99,7% UFC11,3%----11,1% UFMG22,7%----22,1% UFPB56,7%----55,4% UFRGS45,3%----44,3% UFRJ1317,4%213,3%--1516,2% UFSC1013,3%2 --1212,9% UNICAMP22,7%----22,1% UNIFESP56,7%----55,4% UNIRIO45,3%----44,3% USP-RP1013,3%533,4%1 1617,2% USP-SP810,7%640%133,4%1516,2% PUC-CAMPINAS11,3%----11,1% TOTAL75100%15100%3 93100% TABELA 03 : Quantitativo das produções científicas de acordo com o perfil do idoso abordado nos estudos: PERFIL DO IDOSO PRODUÇÕES MESTRADODOUTORADOLIVRE-DOCÊNCIATOTAL ff%f f f Idoso hospitalizado 2026,6%16,7%--2122,6% Idoso no ambulatório34%213,3%--55,4% Idoso no ambiente familiar/família 1317,3%640%--1920,4% Idoso institucionalizado56,7%1 --66,5% Idoso na comunidade1722,7%426,6%133,3%2223,6% indeterminado1722,7%16,7%266,7%2021,5% TOTAL75100%15100%3 93100% Por meio da revisão sistemática das produções cientificas na pos-graduacao em enfermagem no Brasil, podemos perceber uma tendência gradativa das pesquisas em discutir a enfermagem e o idoso, porém ainda incipiente frente a uma demanda populacional que vem rapidamente crescendo em todos os níveis de atendimento na área de saúde. Esse envelhecimento tem exigido respostas no que diz respeito especialmente às políticas de saúde e políticas sociais dirigidas à população idosa, com o intuito de preservar sua saúde e qualidade de vida, bem como de atendê-la em suas doenças. A capacitação do pessoal de saúde é imprescindível para o atendimento adequado ao idoso. Assim, torna-se necessário voltar a atenção na academia para a formação e capacitação de recursos humanos de enfermagem, com vistas ao atendimento do fenômeno do envelhecimento (Gerontologia) e processo saúde-doença dos idosos (Geriatria). CONSIDERAÇÕES FINAIS A população brasileira vem envelhecendo de forma rápida desde o início da década de 60, quando a queda das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional. Toda essa modificação demográfico-epidemiológica gera uma mudança também nos objetos de pesquisa em enfermagem, passando a focalizar em suas produções cientificas discussões que melhor atendam a demanda atual da população. A produção cientifica gerada na pos-graduacao vem permitindo um avanço e uma visão critica da qualidade da assistência de enfermagem ao idoso, como também que os enfermeiros situem a sua profissão no setor saúde e na sociedade, evidenciando os determinantes da pratica profissional nos seus vários níveis de atendimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Naylor CD. Meta-analysis and the meta-epidemiology of clinical research: Meta-analysis is an important contribution to research and practice but it's not a panacea [Editorial]. BMJ 1997 http//:www.centrocochranedobrasil.org/ BARRETO, M. L. & CARMO, E. H. Situação de saúde da população brasileira: tendências históricas, determinantes e implicações para as políticas de saúde. Inf. Epidemiol. SUS., 7-34, 1994, jul. - dez., 1994. RASSI, E. P. M. Indicadores de saúde em idosos: o papel da unidade básica de saúde. Gerontologia, 2(2):75-81, 1994 Diogo MJD'E. O Papel da Enfermeira na Reabilitação do Idoso. Rev Latino-am Enfermagem, 2000 janeiro; 8(1):75-81 CONTATO: deysesantoro@yahoo.com.br


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