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Águas Continentais do Brasil
Capítulo 11
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As reservas brasileiras de água doce
O Brasil é um país privilegiado pois detém cerca de 12% da água doce disponível no planeta; Há diversos problemas que preocupam: Gestão e tratamento; Saneamento básico; Distribuição; Poluição; Desperdício; Preservação de áreas de mananciais.
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Bacias Hidrográficas
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As bacias hidrográficas dividem-se de duas formas:
Bacias Hidrográficas Principais São aquelas que possuem um rio principal para onde convergem todos os seus afluentes. Bacias Hidrográficas Secundárias São pequenas bacias localizadas próximo às faixas litorâneas e que não contém um rio principal específico.
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Bacia Amazônica
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Bacia Amazônica É a maior bacia hidrográfica do mundo com cerca de 6,1 milhões de Km2, sendo 3,9 milhões de Km2 presentes no território brasileiro; Detém 74% dos recursos hídricos superficiais do país; Os afluentes do Amazonas são alimentados pelas chuvas provenientes tanto do hemisfério Norte como do hemisfério Sul; suas águas originam-se principalmente das águas das chuvas, e outra parte do degelo dos Andes, possuindo um regime misto; O rio Amazonas é o maior do mundo em extensão e em volume de água; Percorre áreas planas (rio de planície) e de baixa altitude, favorecendo a navegação fluvial como meio de transporte;
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Bacia Amazônica Os rios da Amazônia representam um meio de vida pra a população ribeirinha e diversos povos indígenas; O rio Madeira serve como eixo de escoamento para a soja produzida no Mato Grosso e exportada através do porto Itacoatiara (AM); Apresenta afluentes que nascem nos planaltos vizinhos (Planalto das Guianas ao norte e Planalto Brasileiro ao sul), que possuem grande potencial hidrelétrico, o maior do país, porém ainda pouco aproveitado devido a grande distância dos centros mais povoados e desenvolvidos presentes no Sul e Sudeste;
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- deslocamento de população ribeirinha (índios e agricultores);
Bacia Amazônica Principais hidrelétricas: Balbina e São Felix (AM), Curuá-Uná (PA) e Samuel no rio Jamari (RO); Impactos socioambientais na construção de hidrelétricas nesta região - caso das Usinas de Santo Antônio, Jirau (complexo do rio Madeira – RO) e Belo Monte (rio Xingú – PA): - deslocamento de população ribeirinha (índios e agricultores); - expansão da agricultura comercial, principalmente a soja; - devastação da floresta e sua rica fauna e flora; - desvio dos cursos dos rios; - inundação de florestas com a produção do gás metano;
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Bacia do Tocantins-Araguaia
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Bacia do Tocantins-Araguaia
A bacia está ligada ao mesmo ecossistema da bacia Amazônica; É a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira; Encontra-se aí a ilha do Bananal (Parque Nacional do Araguaia), a maior ilha fluvial do mundo; Encontra-se no rio Tocantins, no Pará, a usina hidrelétrica de Tucuruí que é responsável por abastecer os grandes projetos agrominerais (Projeto Carajás e de extração de alumínio) na Amazônia Ocidental, além de abastecer várias cidades do Pará e da região Nordeste;
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Bacia do São Francisco
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Bacia do São Francisco É a segunda bacia totalmente brasileira;
Este rio nasce na Serra da Canastra na cidade de Pirapora (MG), em área de clima tropical, e deságua no Atlântico; É composta tanto por rios de planalto com grandes quedas d’água, o que facilita a produção de energia, quanto pela presença de rios temporários ou intermitentes (que ficam secos na época da estiagem); O rio principal é um importante elo de ligação entre as duas regiões mais populosas e de mais antigo povoamento: o Sudeste e o Nordeste;
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Percorre terras de MG, BA, PE, AL e SE;
Bacia do São Francisco Percorre terras de MG, BA, PE, AL e SE; O rio São Francisco é o único rio perene (que não seca) que atravessa o sertão semi-árido. É conhecido como Nilo brasileiro, o rio da integração nacional; O rio permitiu o desenvolvimento da fruticultura através da irrigação, principalmente entre os municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), produção que se destina à exportação.
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APROVEITAMENTO ECONÔMICO DA BACIA DO SÃO FRANCISCO
PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NAVEGAÇÃO FLUVIAL AGRICULTURA DE VAZANTE AGRICULTURA IRRIGADA Usinas: Três Marias, Sobradinho; Complexo Paulo Afonso, Moxotó, Xingó e Itaparica. De Pirapora (MG) até Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) Produtos de subsistência (área das margens dos rios) Produtos de exportação (cidades mais distantes das margens)
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Uso excessivo de água para a irrigação;
Bacia do São Francisco Problemas presentes na utilização do rio São Francisco que afetam a população ribeirinha, a navegação e a atividade pesqueira: Uso excessivo de água para a irrigação; Poluição química por defensivos agrícolas (agrotóxicos) ou atividade garimpeira; Carência de esgotos e coleta de lixo; Destruição/desmatamento das matas ciliares (matas que se desenvolvem paralelas aos cursos dos rios), alargando as margens dos rios e provocando seu assoreamento; Polêmicas relacionadas a transposição do rio, que visa desviar partes de suas águas, por meio de canais, para abastecer rios temporários e açudes.
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Bacia Platina (Paraná, Uruguai e Paraguai)
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Bacia do Paraná
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Bacia do Paraná A Bacia do Paraná ocupa o primeiro lugar em produção hidrelétrica no país, sendo a bacia com maior aproveitamento para a geração de energia; Isso se justifica pela situação favorável do relevo (planáltico) e um bom regime de chuvas, além de estar localizada nas proximidades dos principais centros de consumo do país (concentração populacional e de atividades industriais);
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Há a implantação da hidrovia Tietê-Paraná que liga os estados do Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul e também aos países vizinhos na interligação com o Mercosul, intensificando a tráfego de mercadorias nas regiões atravessadas pelo rio nos territórios do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Na fronteira entre Paraná e Paraguai encontra-se a Usina de Itaipú, a segunda maior do mundo (a maior é a Usina de Três Gargantas presente na China), sendo metade brasileira e metade paraguaia.
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Itaipu – Binacional Tensão diplomática:
Brasil custeou a construção da Usina; O Brasil compra quase toda energia que cabe ao Paraguai (este país consome menos de 5% da energia produzida); Reclamação por parte do Paraguai: a tarifa paga é muito inferior ao valor de mercado; De acordo com o acordo 1973, toda energia não consumida pelo Paraguai deve ser destinada ao Brasil como forma de amortização da dívida Intenção paraguaia: renegociar o acordo que fixa o preço da energia vendida ao Brasil. Itaipu – Binacional
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