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PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE

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Apresentação em tema: "PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE"— Transcrição da apresentação:

1 PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE
Disciplina: LABORATÓRIO DE PROJETOS DE ENSINO EM ARTES VISUAIS Código: ART 02106 Professora: Umbelina Maria Duarte Barreto PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE Aluna: Gilka Padilha de Vargas Porto Alegre, maio de 2009

2 PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: PARA ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE
DESCRIÇÃO DO PROJETO O tempo previsto para a concretização do projeto de ensino-aprendizagem é de três aulas. O foco é a construção da aprendizagem a partir de uma imagem de Muybridge sobre o estudo do movimento do corpo humano, sendo que procurarei explorar o aspecto mais operacional do movimento da imagem, buscando responder a questão “como se obtém uma imagem em movimento”, partindo do conceito da materialidade do corpo e do seu movimento, imagem, imagem e movimento, captação de imagem e obtenção de uma projeção de uma imagem em movimento. Para alcançar o objetivo proposto foi criada uma metodologia de trabalho partindo de conteúdos ligados ao concreto, propondo a vivência de atividades ligadas à materialidade do corpo, que ao serem trabalhadas, desenvolvidas e assimiladas pelos alunos, os prepararão para trabalhar conceitos abstratos ligados a questões da representação, tempo, espaço, movimento, projeção de imagens em movimento. Serão desenvolvidas atividades que envolvem o fazer, a observação (desenvolvendo o apreciar), a reflexão, articulando-as de tal forma que os alunos se apropriem dos conteúdos abordados. O desenvolvimento dos conteúdos também contemplará a evolução histórica, contextualizando pesquisas, instrumentos, imagens, produções artísticas, etc., relacionadas à imagem em movimento. Serão utilizados vários materiais e técnicas que vão desde a observação do próprio corpo e do colega, imagem do carimbo de uma mão do homem pré-histórico, confecção de imagens do corpo, projeção destas imagens para ilustrar a estória que os alunos contarão; atividades de observação dos movimentos do seu próprio corpo e do colega, jogos de sombras para projeção do movimento do corpo, apresentação de um brinquedo óptico para trabalhar a questão da imagem e movimento, apresentação das imagens de Muybrigde, para trabalhar a questão do instantâneo, relação tempo e espaço de uma fração do movimento para que ocorra a projeção de uma imagem em movimento, confecção de um flick book, com o objetivo de produzir uma obra na qual irão se expressar como indivíduos, e de consolidar e reforçar a apreensão dos conteúdos do projeto reunidos em uma só atividade e, finalmente, será feita uma avaliação das atividades realizadas, e cada aluno fará sua auto-avaliação e será dado um retorno a cada um pelo grupo e pelo professor.

3 1 . Nomeação: Imagem - Movimento (foco), projeto a partir de uma imagem de Muybridge em seu estudo do movimento do corpo humano, procurando explorar a questão da obtenção da imagem em movimento, 2. Identificação de questões a serem exploradas: Corpo-materialidade - exploração, a partir do sentido da visão, da capacidade de percepção do seu próprio corpo e do corpo do outro. Corpo-captação de imagem do corpo - câmera escura, fotograma, carimbo, gravura, frotagem, fotográfica: química, digital e mecânica. Corpo-imagem (conceito representação) - contação de estória referente às imagens que criaram, fragmentos do corpo (parte e todo), membros e rosto. Mostrar imagens dos homens pré-históricos (mão carimbada). Corpo-movimento - explorar movimentos do próprio corpo e do outro – visão e cinestesia. Corpo- projeção da imagem - desenho, sombra, película, lanterna mágica, projetor de slides, retroprojetor, etc. Persistência da visão - Taumatropo. Imagens em movimento – desmembrar em várias imagens o movimento humano e de objetos em uma sequência espaço-temporal. Síntese do movimento: obtenção do movimento com várias imagens colocadas em sequência (flip book, Taumatropo), projeção de um filme editado com as imagens obtidas por Muybrigde de todas as fases que compões um movimento humano..

4 3. Portfolio- Memorial do meu conhecimento inicial relacionado ao projeto:
dos conceitos teóricos: corpo, imagem, representação, movimento, cinestesia, projeção, persistência da visão, síntese do movimento; de que é a partir de nosso corpo que estabelecemos parâmetros e relações com o ambiente e com o outro; da necessidade de ter percepção e consciência do próprio corpo como ponto de referência, e de ele é percebido como um parâmetro e um referencial para exploração do movimento; de que os alunos da 5ª série precisam partir de um conteúdo concreto para passarem a trabalhar conteúdos abstratos; da necessidade humana de representar em imagem o seu próprio corpo desde a pré-história; da evolução histórica das diversas maneiras de captar imagens, como por exemplo: câmera escura, fotograma, carimbo, gravura, frotagem, fotográfica: química, digital e mecânica; de que a contação de estória ajuda os alunos desta idade a trabalharem conteúdos abstratos, facilitando sua fixação; de suportes, materiais e técnicas nos quais o corpo pode ser projetado como imagem, como por exemplo: desenho, sombra, película, lanterna mágica, projetor de slides, retroprojetor, etc.; da técnica do jogo de sombras e de como este pode ser utilizado para trabalhar o conteúdo proposto nesta atividade; do brinquedo óptico Taumatropo, seu momento histórico e de como ele pode ser utilizado para trabalhar a questão da persistência da visão de que alunos desta série tem a aprendizagem facilitada com atividades que vão das partes para o todo e depois de perceber o todo, poder desmembrá-lo em partes;

5 das pesquisas feitas por Marey sobre a fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento: a cronofotografia; e como estas pesquisas podem ser usadas para ajudar os alunos a compreender a questão das imagens em movimento; dos estudos feitos por Muybrigde sobre o movimento do corpo humano e de como este pode ser usado para trabalhar os conteúdos propostos; dos conteúdos ligados à síntese do movimento que podem ser explorados na confecção e uso do flip book; de como um flip book deve ser confeccionado para alcançar seu objetivo de mostrar imagens em movimento; de que a confecção do flip book pode proporcionar aos alunos a fixação do conteúdo proposto e, também, uma oportunidade de se expressar artisticamente.

6 Relato do que pretendo ensinar, de que modo estou propondo que ocorra a aprendizagem e como as relações estão sendo propostas: 1ª Aula : Partindo do referencial do próprio corpo, explorar a percepção que os alunos tem deste, através de atividades relacionadas ao sentido da visão, buscando a vivência de experiências com a sua materialidade. A partir da consolidação deste conceito - corpo referenciado - passaremos à sua representação, isto é, imagens do corpo e formas de representá-lo; faremos uma atividade na qual irão obter imagens de seu próprio corpo através da técnica de carimbo. Na sequência passaremos para exercícios nos quais utilizarão as imagens obtidas projetadas em um retroprojetpr como ilustração, servindo de base para a estória que irão contar. Com isto, estaremos trabalhando a questão dos conceitos ligados a: corpo-imagem, unidade-todo, tempo-espaço, organização, imaginação, fluência verbal, etc.

7 2ª Aula: Nesta aula, trabalharemos a questão corpo-movimento, relacionada tanto à visão quanto à cinestesia (sentido que proporciona a percepção dos movimentos musculares). Faremos a brincadeira do “Siga o mestre”, no qual trabalharei o tempo e espaço articulando e vinculando estas questões com movimentos corporais que envolvam ritmo, estimulando-os a observar e perceber o movimento no próprio corpo e no outro. A seguir, será introduzida a projeção do corpo em movimento. Utilizaremos a projeção do próprio corpo fazendo uma brincadeira com sombras, no qual faremos o jogo de imitar um animal atrás de um lençol projetando sua sombra para que os colegas adivinhem que animal é este. Após, faremos a brincadeira do Stop-estátua: os alunos estarão fazendo alguma ação e ao ouvir a palavra stop deverão virar estátuas; a partir das posições congeladas serão introduzidos elementos para mudar o significado do que estão vendo. Esta brincadeira tem o objetivo de introduzir de forma concreta a possibilidade de entenderem de forma abstrata a questão de como duas imagens, ao serem sobrepostas diante dos nossos olhos, podem criar a ilusão de se tratar apenas de uma, que será abordado na seqüência utilizando o Taumatropo, um disco com duas figuras diferentes desenhadas uma em cada lado, mas em posições invertidas. Cada extremidade do disco possui um pedaço de fio. Quando se faz girar o disco rapidamente sobre o fio esticado, as duas imagens parecem estar sobrepostas, dando a ilusão de se tratar apenas de uma figura, este brinquedo é baseado na teoria sobre a persistência da visão, sendo introduzida a noção de que uma imagem formada em nossa mente pode ser resultado da apresentação de duas ou mais imagens diferentes, dentro de um pequeno intervalo de tempo. Para consolidar e reforçar estes conteúdos, será apresentada uma imagem, a cronofotografia, resultado de pesquisas desenvolvidas por Marey na qual poderão observar a fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento; será trabalhado sua importância no estudo histórico da imagem em movimento.

8 3ª Aula: Retomando a questão do movimento do corpo e da projeção deste movimento, será mostrado uma prancha com imagens de um movimento humano feitas por Muybrigde, estudo com imagens de várias fases deste movimento, cada fase com um instantâneo, e após projetár cada uma destas fases em seqüência, para que percebam o movimento do corpo e como estas imagens projetadas uma a uma, com pequenos intervalos de tempo entre elas, formam na nossa mente a ilusão de imagens em movimento. Assim, será trabalhada a síntese do movimento, que é explicada através de um fenômeno psíquico, ao qual se deu o nome de fenômeno Phi: este estabelece uma ponte mental entre as figuras expostas aos olhos, permitindo ver uma série de imagens estáticas como apenas um movimento contínuo, isto é, se duas imagens são expostas aos olhos em diferentes posições uma após a outra e com pequenos intervalos de tempo, os observadores julgam que se trata de apenas uma imagem que se move da primeira para a segunda posição. Após, preparando-os para a confecção do Flip-book, faremos uma atividade com materiais concretos, palitos de madeira e botões, em dupla escolherão um movimento do corpo para comporem várias fases deste movimento com estes materiais, visando facilitar esta atividade podemos utilizar o manequim-boneco articulado usado por artistas plásticos. Na sequência, individualmente partirão para a confecção do seu flip book reproduzirão agora desenhando estas fases do movimento humano em um bloco, cada movimento em uma página, tendo como referência a atividade anterior com materiais concretos, . Esta atividade tem o objetivo de fazer com que consolidem os conceitos anteriores e confeccionem uma obra relacionada a estes conteúdos, trabalhando uma narrativa visual articulada com as questões ligadas a corpo, representação, imagem, captação de imagem, tempo-espaço, movimento, imagens em movimento. Finalizando, será realizada uma avaliação final, procurando perceber como os conhecimentos ligados às suas experiências vivenciadas nas aulas anteriores foram apropriados por cada aluno e pelo grupo.

9 PLANO DE TRABALHO 1 . Objetivos Principal: Utilizar os conteúdos a serem explorados para obtenção da resposta à questão “como se obtém uma imagem em movimento”, para trabalhar a passagem do pensamento ligado ao conteúdo concreto (materialidade do corpo) para conteúdos abstratos (representação), que segundo o PCN, são apropriados para alunos da 5ª série. As atividades propostas deverão proporcionar ao aluno articular sua percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento, na busca de sua expressão artística pessoal e no seu aprendizado de saber, ver, perceber, apreciar, refletir, respeitando e reconhecendo a sua capacidade de produção artística, do outro. Secundários: Partindo de conteúdos concretos para trabalhar conteúdos abstratos: 1ª aula - Trabalhar o conceito de corpo, representação do corpo humano em imagem, criação de imagem, projeção de imagem, explorando a percepção do próprio corpo e do outro, e de sua representação. 2ª aula - Trabalhar as questões ligadas ao movimento do corpo, a percepção do corpo em movimento, a projeção da imagem do corpo em movimento e como mais de uma imagem é percebida como única em nossa mente, explorando a questão corpo-movimento, relacionada ao sentido da visão. 3ª Aula – Buscar responder a questão “como se obtém uma imagem em movimento” entendendo como várias fases do movimento humano projetadas em sequência em um pequeno intervalo de tempo podem gerar em nossa mente uma imagem em movimento. Serão utilizadas imagens do corpo humano captadas por Muybridge. Propor a criação de um flip book como uma produção artística visual, proporcionando ao aluno utilizar elementos ligados à linguagem visual de maneira articulada, incentivando-o a fazer escolhas de padrões visuais e artísticas ao elaborá-lo (escolherá a temática, o suporte e os materiais que utilizará), trabalhando assim, suas condições de representar e comunicar suas idéias e intenções de forma visual.

10 2. Relação dos itens com  o processo de avaliação
A proposta metodológica – planejamento metodológico 1ª Aula : -Será um exercício em dupla buscando explorar a percepção do seu corpo através do sentido da visão: cada aluno deverá explorar visualmente o seu próprio corpo e o do colega. Para isto será feita uma orientação inicial de que não se trata de explorar as diferenças de meninas e meninos, mas sim das partes do corpo que consegue ver e as que não, dando exemplos de como será a atividade (consigo ver as minhas mãos mas não consigo enxergar minha orelha). As perguntas serão: O que vejo e o que não consigo ver no meu corpo? O que vejo no corpo do meu colega que ele não vê? Após, serão feitas listas: uma com o que vejo no meu corpo, outra com o que não consigo ver no meu corpo e a terceira com o que eu vejo no meu colega que ele não vê. Finalizando esta tarefa abriremos para debate e avaliação da atividade. A escolha de utilizar o sentido da visão se deve ao fato de que estaremos trabalhando com o conceito de imagem, na qual a visão é fundamental para percebê-la. - Na sequência será mostrada aos alunos a imagem da mão carimbada feita na pré-história, trabalhando a questão histórica da inquietação do homem em se representar e deixar seu registro; será aberto para observações sobre esta imagem. Tendo como base a imagem da mão será proposto um exercício com o objetivo de trabalhar a representação do próprio corpo, no qual irão escolher quais carimbos farão a partir de sua face e membros superiores e inferiores em lâminas transparentes, serão orientados a obterem várias imagens e após deverão escolher uma para compor com as imagens dos outros colegas, a fim de criarem e contarem uma estória, na qual cada um contará uma parte da estória usando a sua imagem como ilustração. Estas imagens serão projetadas em um retroprojetor. Aqui, pode-se falar da lanterna mágica, instrumento usado inicialmente para projetar imagens.

11 2ª Aula: Exercício buscando explorar os movimento do corpo humano, agora utilizando o sentido da visão e da cinestesia. Será proposta uma adaptação da brincadeira “Siga o mestre”, na qual reproduzirão alguns movimentos que executamos com o nosso corpo no dia-a-dia. Na medida em que for propondo os movimentos, irei pedindo para que percebam como os seus corpos ocupam os espaços em cada um dos movimentos, o tempo que levam para executar cada movimento, o ritmo de cada movimento (lento-rápido), procurando trabalhar e contemplar questões relativas a tempo e espaço, articulando e vinculando estas questões com movimentos corporais que envolvam ritmo, estimulando-os a observar e perceber o movimento no próprio corpo e no outro. Após a brincadeira, conversaremos sobre como cada movimento foi diferente um do outro, e no que foi diferente. Todos os movimentos tem o mesmo ritmo? Ocupam os mesmos espaços? Por que demoramos mais para fazer um movimento do que outro? Após a realização desta atividade, faremos uma brincadeira com sombras, na qual será introduzida a questão da projeção do corpo em movimento, trabalhando a projeção do próprio corpo em movimento. Atrás de um lençol tendo sua sombra projetada nele, os alunos deverão imitar um animal utilizando o seu próprio corpo em movimento para que os colegas, a partir da sombra, adivinhem que animal é este. Esta brincadeira tem o objetivo de começar a trabalhar a questão da representação de um corpo sendo projetado e da decodificação deste.

12 - Na sequência faremos a brincadeira do Stop-estátua
- Na sequência faremos a brincadeira do Stop-estátua. Será proposto aos alunos que se movimentem e tentem representar alguma ação com o corpo e que ao ouvir a palavra stop, virem estátuas; a partir do que a posição das estátuas sugeriremm serão escolhidas algumas que proporcionem introduzir elementos com o objetivo de mudar o significado da ação em que congelaram, do que estão vendo. Esta intervenção, de forma concreta, abre a possibilidade de entenderem de forma abstrata a questão de como duas imagens, ao serem sobrepostas diante dos nossos olhos, podem criar a ilusão de se tratar apenas de uma. - Logo em seguida será utilizado o Taumatropo: trata-se de um disco com duas figuras diferentes desenhadas uma em cada lado, mas em posições invertidas. Cada extremidade do disco possui um pedaço de fio. Quando se faz girar o disco rapidamente sobre o fio esticado, as duas imagens parecem estar sobrepostas, dando a ilusão de se tratar apenas de uma figura, brinquedo baseado na teoria sobre a persistência da visão, que desencadeou pesquisas que levaram eventualmente à descoberta da animação e do cinema. Assim, será introduzida a noção de que uma imagem formada em nossa mente pode ser resultado da apresentação de duas ou mais imagens diferentes, dentro de um pequeno intervalo de tempo. Me, dead Obra do artista americano Kyle Bravo Serigrafia em papel, 2003

13 -Para consolidar e reforçar estes conteúdos, será apresentada a cronofotografia, imagem obtida por Marey, na qual poderão observar um registro da fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento, será trabalhada sua importância no estudo histórico da obtenção da imagem em movimento, que é a própria base do cinema. Esta atividade proporcionará aos alunos perceber o todo (as várias fases do movimento) e após, percebê-lo e desmembrá-lo em partes O fisiologista francês Étienne-Jules Marey ( ) primeiramente estudava o movimento dos corpos orgânicos e a aparelhagem anatômica necessária para realizá-lo. Para tanto, ele inventou e desenvolveu diversos instrumentos de medição precisa. Em 1882, tomando conhecimento dos experimentos de Muybridge, resolve se dedicar aos processos fotográficos, contribuindo muito criativamente no campo na fotografia animada, desenvolvendo-a à sua própria maneira. A idéia original de Marey é captar várias fases do movimento em uma única superfície fotográfica, utilizando uma única câmera e um único filme.

14 3ª Aula: -Retomando a questão do movimento do corpo e da projeção deste movimento, serão mostradas aos alunos algumas imagens obtidas por Muybrigde no estudo do movimento do corpo humano. Será trabalhado um dos estudos com imagens de várias fases de um movimento, cada fase com um instantâneo (espaço/tempo), e após será projetado em seqüência, para que percebam o movimento do corpo, e como estas imagens expostas aos olhos em diferentes posições uma após a outra e com pequenos intervalos de tempo, nos farão julgar que se trata de apenas uma imagem que se move da primeira para a segunda posição, formando na nossa mente a ilusão de imagens em movimento: Síntese do movimento O fotógrafo inglês Eadweard J. Muybridge ( ), operando máquinas fotográficas, conseguiu realizar, em 1872, as primeiras filmagens da história, captando o movimento com uma perfeição inédita até então (é preciso lembrar que diversos fotógrafos já haviam tentado variados e desajeitados procedimentos de se “animarem” as fotografias, desde 1851).

15 Síntese do movimento, que é explicada através de um fenômeno psíquico, ao qual se deu o nome de fenômeno Phi. Este estabelece uma ponte mental entre as figuras expostas aos olhos, permitindo ver uma série de imagens estáticas como apenas um movimento contínuo, isto é, se duas imagens são expostas aos olhos em diferentes posições uma após a outra e com pequenos intervalos de tempo, os observadores julgam que se trata de apenas uma imagem que se move da primeira para a segunda posição.

16 -Continuando a trabalhar os conceitos obtidos referentes à imagem em movimento, começaremos com uma atividade com materiais concretos (palitos de madeira e botão) preparando os alunos para a confecção do Flip-book. Faremos esta atividade em dupla; escolherão um movimento para trabalhar com os palitos e farão várias fases diferentes deste movimento, cada uma como um instante no tempo e no espaço, como uma fase do movimento que desejam alcançar no flip-book quando manuseá-lo depois de pronto. Para facilitar esta atividade podemos utilizar o manequim-boneco articulado usado por artistas plásticos, e retomar os desenhos dos homens da pré história como referência para os desenhos tipo palito.

17 - Após terem feito esta atividade, individualmente partirão para a confecção do Flip-book, tendo como referência o que realizaram com materiais concretos, reproduzindo nas cartelas de papel estas fases. Esta atividade tem o objetivo de realizarem uma obra relacionada aos conteúdos trabalhados neste projeto de ensino-aprendizagem, trabalhando uma narrativa visual articulada com questões ligadas à representação, imagem, captação de imagem, tempo-espaço, movimento, imagens em movimento. Scratch, Flip-book do artista americano Kyle Bravo, 2003 -Como última atividade, será realizada uma avaliação final, procurando perceber como os conhecimentos ligados às suas experiências vivenciadas nas aulas anteriores em relação a corpo- materialidade, corpo-captação da imagem, corpo-movimento, corpo-imagem-projeção e imagem-projeção da imagem em movimento foram apropriados por cada aluno e pelo grupo.

18 3. Avaliação Ao avaliar este projeto de ensino-aprendizagem é necessário ter em mente que algumas questões devem ser revistas e analisadas por mim, procurando perceber através da participação dos alunos, da realização das atividades e da apropriação dos conteúdos se: : a proposta do projeto, em seu conteúdo e objetivo, considerou e respeitou o modo como alunos da 5ª série aprendem, criam e se desenvolvem, listados no PCN; o conjunto de experiências teóricas e práticas vividas por eles neste projeto colaboraram para desenvolverem sua aprendizagem; os conhecimentos trabalhados nas experiências vivenciadas nas aulas foram adequados em suas escolhas e formas de apresentação aos alunos facilitando a apreensão dos conteúdos; o espaço criado para aprendizagem proporcionou uma atmosfera propícia e estimulante à aprendizagem do aluno; a utilização de procedimentos, técnicas e materiais nas atividades desenvolvidas, proporcionou ao aluno oportunidade para saber, ver, perceber e refletir; as atividades desenvolvidas proporcionaram ao aluno expressar, representar suas idéias, emoções e sensações através de elementos visuais; - as atividades proporcionaram ao aluno interagir com uma variedade de materiais e técnicas ligadas à expressão artística;

19 as atividades desenvolvidas proporcionaram ao aluno oportunidade de articular sua percepção, imaginação, sensibilidade, conhecimento, na busca de sua expressão artística pessoal; as atividades proporcionaram aos alunos criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais; as atividades em aula proporcionaram ao aluno refletir, apreciar, respeitar e reconhecer a sua capacidade de produção artística e do outro; a confecção do flip-book foi feita de maneira eficaz a obter imagens em movimento, demonstrando que os alunos se apropriaram dos conteúdos trabalhados (corpo-materialidade, representação do corpo, imagem como corpo representado, corpo-movimento, projeção do corpo em movimento, imagem em movimento e imagem projetada em movimento); - os resultados obtidos e apresentados pelos alunos nas atividades demonstram que os conteúdos trabalhados foram por eles apropriados.


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