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CAPÍTULO I - ROTEIRO:   III - CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS

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Apresentação em tema: "CAPÍTULO I - ROTEIRO:   III - CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS"— Transcrição da apresentação:

1 CAPÍTULO I - ROTEIRO: III - CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS Antes de mencionarmos algumas classificações de Custos, é necessário um bom entendimento técnico e não empírico de Preço, Receita, Gasto, Desembolso, Investimento e Despesa: PREÇO – É o valor estabelecido pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de um bem. É o valor do custo somado com o lucro ou o valor custo menos o prejuízo. O valor na transação de uma unidade de um bem é chamado preço unitário de venda ou simplesmente preço de venda para o vendedor e custo unitário para o comprador RECEITA - É o valor do preço unitário multiplicado pela quantidade vendida.

2 GASTO - É o valor pago ou assumido para se obter a propriedade de um bem, incluindo ou não a elaboração e comercialização, considerando as diversas quantidades adquiridas, ou elaboradas ou comercializadas. Desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, independentemente da sua destinação dentro da empresa. (OSNI MOURA RIBEIRO) DESEMBOLSO - É o pagamento de parte ou do total adquirido, ou elaborado ou comercializado, ou seja, a parcela ou o todo do gasto que foi pago. Entrega de numerários antes, no momento ou depois da ocorrência do gasto. (OSNI MOURA RIBEIRO) INVESTIMENTO - É o gasto com bens ou serviços que alocados no ativo geram receitas próprias. Compreendem, geralmente, os gastos com a obtenção de bens de uso da empresa. (OSNI MOURA RIBEIRO)

3 DESPESA - São valores consumidos direta ou indiretamente, visando à obtenção de receita.
Compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a obtenção de receitas. (OSNI MOURA RIBEIRO) DESPESA - É a parcela ou a totalidade do custo que integra a produção vendida. CUSTOS - São valores aplicados na produção de bens ou serviços. Compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção. (OSNI MOURA RIBEIRO).

4 É a parcela do gasto aplicado na produção (o restante do gasto será despesa)
É o valor aceito pelo comprador para adquirir um bem ( neste caso custo = gasto total) É a soma de todos os valores agregados ao bem desde a sua aquisição até a sua comercialização. (a aquisição do bem também pode ser considerado como custo numa empresa comercial ).

5 DESPESAS Ativo (Gasto Ativado) Estoque – 10.000 Investimento
Veículos – Investimento BENS OBJETIVO: GASTO DESPESA -> CONSUMO SERVIÇOS RECEITA MAIOR OBJETIVO: CUSTO -> CONSUMO BENS NOVO BEM SERVIÇOS

6 A legislação fiscal por ter que ser mais abrangente define Custos como gastos ligados à produção e Despesas como gastos não ligados a produção. Custos (se ligados à produção) Donde conclui-se: GASTOS será despesa quando integrar produto vendido Despesas (se não ligados à produção)

7 . Os saldos das contas apresentados por uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, são:
Itens Saldos Comissões sobre vendas R$ 6.000,00. Depreciação de máquinas de produção R$ 3.500,00. Energia elétrica consumida na produção R$ ,00. Frete para entrega de produtos vendidos R$ 4.000,00. Salários e encargos dos operários R$ ,00. Matéria-prima consumida na produção R$ ,00. Propaganda R$ ,00. Salários e encargos do pessoal administrativo R$ ,00. Os valores dos custos e das despesas são, respectivamente, de: a) R$ ,00 e R$ ,00. b) R$ ,00 e R$ ,00. c) R$ ,00 e R$ ,00. d) R$ ,00 e R$ ,00.

8 . PERDAS, SUCATAS, SUBPRODUTOS E CO-PRODUTOS
As Perdas Normais são inerentes ao próprio processo de produção; são previsíveis e já fazem parte da expectativa da empresa, constituindo-se num sacrifício que ela sabe que precisa suportar para obter o produto. Os Co-produtos são os próprios produtos principais, só que assim chamados porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que substancialmente respondem pelo faturamento da empresa. (Produção Conjunta) (MARTINS, 2006) As Perdas Anormais ocorrem de forma involuntária e não representam sacrifício premeditado, como é o caso de danificações extraordinárias de materiais por obsoletismo, degeneração, incêndio, desabamento etc.(MARTINS, 2006) As Perdas Normais compõem os custos do produto elaborado. O custo do material perdido será agregado ao custo dos produtos fabricados ou dos serviços prestados. As Perdas Anormais são reconhecidas como Perdas do período, sendo lançadas diretamente para Resultado, sem fazer parte dos produtos; só deixam de ser assim tratadas se forem de um valor em reais imaterial, e, devido a essa sua irrelevância, em nada afetariam a avaliação dos estoques ou do rédito do exercício.

9 Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total. (MARTINS, 2006) Nenhum custo é atribuído aos subprodutos. A receita auferida com a venda deles é considerada redução dos custos de produção do período em surgiram. Esse estoque fica avaliado, portanto, ao preço de venda e não pelo custo; esse método é aceito considerando a irrelevância do próprio valor Se existirem despesas para que esse material possa ser vendido, é preciso que a empresa reduza esse valor dos custos e apresente os estoques pelo valor líquido de realização desses subprodutos.

10 Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não só não recebem custos como também não têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na Contabilidade. Quando ocorrer sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. (MARTINS, 2006)

11 3- Julgue as afirmações a seguir:
I na sua aquisição a matéria prima é um gasto que imediatamente se transforma em investimento, no momento de sua utilização transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se em despesa. II muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos, outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente, e, por fim, despesa III cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, em despesa, no resultado existem receitas e despesas às vezes ganhos e perdas, mas não custos Pode-se afirmar que:

12 a) apenas as afirmações I e II são verdadeiras
b) apenas a afirmação I é verdadeira c) apenas a afirmação II é verdadeira d) apenas a afirmação III é verdadeira e) todas as afirmações são verdadeiras

13 4) Analise as afirmativas a seguir:
I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de receita que é relevante para a entidade. II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais. III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização. IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”. Assinale: (A) se somente as afirmativas I e II forem corretas. (B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III forem corretas. (D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas. (E) se somente a afirmativa III for correta.

14 MATÉRIA-PRIMA É o elemento que sofrerá transformação para o surgimento de um bem. Os materiais utilizados na fabricação podem ser classificados em: a) MATÉRIAS PRIMAS: são os materiais principais e essenciais que entram em maior quantidade na fabricação do produto. A matéria prima para indústria de móveis de madeira é a madeira; para uma indústria de confecções é o tecido; para uma indústria de massas alimentícias é a farinha. b) MATERIAIS SECUNDÁRIOS: são os materiais que entram em menor quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são aplicados juntamente com a matéria prima, complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto. Os materiais secundários para uma indústria de móveis de madeira são: pregos, cola, verniz, dobradiças, fechos etc; para uma indústria de massas alimentícias são: ovos, manteiga, fermento, açúcar etc.

15 c) MATERIAIS DE EMBALAGENS: são os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. Os materiais de embalagem, em uma indústria de móveis de madeira, podem ser caixas de papelão, que embalam os móveis desmontados; em uma indústria de confecções, caixas ou sacos plásticos; em uma indústria de massas alimentícias, caixas, sacos plásticos etc. MÃO-DE-OBRA É o elemento que atua sobre a matéria-prima para a obtenção de outro bem. Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa industrial, englobando salários, encargos sociais, refeições e estadias, seguros etc.

16 GASTOS GERAIS São todos os elementos necessários direta ou indiretamente à na produção dos bens e não classificados em nenhuma das duas categorias. Compreendem os demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, como: aluguéis, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, seguros diversos, material de limpeza, óleos e lubrificantes para máquinas, pequenas peças para reposição, telefones e comunicações etc. O valor da matéria-prima somado a todos os valores agregados a ela e necessários à obtenção de novos bens é definido como CUSTO.

17 Uma indústria de grande porte, que vende os produtos a granel ou em pequenas quantidades, fez as seguintes anotações relativas aos gastos de um de seus produtos ocorridos num período produtivo: • Matéria-prima consumida ,00 • Mão de obra direta ,00 • Embalagens ,00 • Custos indiretos de produção ,00 Considerando exclusivamente as informações recebidas e sabendo que a indústria adota o custeio por absorção, o custo desse produto acabado, ao final do período produtivo, em reais, é: (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00

18 1 - Quanto à APURAÇÃO – possibilidade ou não de alocação de cada custo diretamente a cada tipo diferente de produto Custos DIRETOS – Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente no produto, isto é, aquele que pode ser diretamente apropriado a cada tipo de bem ou órgão, no momento da sua ocorrência. Esses custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em relação ao produto são de fácil identificação. Assim, todos os gastos que recaem diretamente na fabricação do produto são considerados Custos Diretos. Tomemos, por exemplo, uma indústria de móveis de madeira que fabrica vários produtos. Para fabricar uma mesa, essa indústria tem como Custos Diretos:

19 Custos INDIRETOS: Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente no produto. Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura identificação de seus valores e quantidades em relação ao produto. A classificação dos gastos como Custos Indiretos é dada tanto àqueles que impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto como também àqueles que, mesmo integrando o produto (como ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo total, não compensam a realização dos cálculos pra considerá-los como Custo Direto.

20 MATÉRIA-PRIMA a) MATÉRIAS PRIMAS: (principal) custo direto b) MATERIAIS SECUNDÁRIOS: normalmente indiretos c) MATERIAIS DE EMBALAGENS: custo direto MÃO-DE-OBRA Operários- custo direto Supervisores: custo indireto Chefe da produção: custo indireto Gerente da produção: custo indireto Salário/hora do operários – 5,00/hora 1 calça – 2 horas na máquina X 5,00 = R$ 10,00 2 calças – 4 horas na máquina X 5,00 = R$ 20,00 3 calças – 6 horas na máquina X 5,00 = R$ 30,00 GASTOS GERAIS Custo indireto

21 Considere os seguintes itens de custos de uma indústria de pequeno porte:
em reais Aluguel da fábrica ,00 Consumo de água da fábrica ,00 Depreciação das máquinas (Método Linear) ,00 Energia elétrica da fábrica ,00 Imposto predial ,00 Manutenção de máquinas e equipamentos ,00 Materiais auxiliares (lixas, solventes, serras, etc.) 100,00 Materiais secundários de fácil identificação com cada produto 1.000,00 Materiais secundários de pequeno valor (difícil identificação com cada produto) ,00 Material de limpeza usado na fábrica ,00 Matéria-prima ,00 Salários e encargos da chefia da fábrica ,00 Salários e encargos da segurança da fábrica ,00 Salários e encargos do pessoal da fábrica ,00

22 O somatório dos Custos Diretos e o somatório dos Custos Indiretos são, respectivamente,
(A) R$ ,00 e R$ ,00 (B) R$ ,00 e R$ ,00 (C) R$ ,00 e R$ ,00 (D) R$ ,00 e R$ ,00 (E) R$ ,00 e R$ ,00 Fórmula: CT = CD + CI

23 2 - Quanto à FORMAÇÃO Com relação ao volume de produção do período, os custos podem ser Fixos ou Variáveis. Custos Fixos são aqueles que independem do volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram. Assim, tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos em um mês, por exemplo, pois os Custos Fixos serão os mesmos nesse mês. Exemplo: aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da fábrica etc. Os custos fixos estão relacionados com os custos indiretos de fabricação. Por não guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados.

24 Custos Variáveis: São aqueles que variam em função das quantidades produzidas, como ocorre, por exemplo, com a matéria prima. Se na fabricação de uma mesa de madeira são gastos 5 metros de madeira, para se fabricarem 10 mesas serão precisos 50 metros de madeira, Quanto maior for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria prima. Os Custos Variáveis têm relação direta com os custos Diretos de Fabricação. Custos Semi-fixos: são os Custos Fixos que possuem uma parcela variável. Exemplo: a energia elétrica. A parcela fixa da energia elétrica é aquela que independe da produção do período, a qual é definida geralmente em função do potencial do consumo instalado; a parte variável é aquela aplicada diretamente na produção, variando de acordo com o volume produzido. Isso, evidentemente, só ocorre quando é possível medir a parte variável.

25 Custos Semi-variáveis: são os Custos Variáveis que possuem uma parcela fixa. Como exemplo, a mão-de-obra aplicada diretamente na produção é variável em função das quantidades produzidas, ao passo que a mão-de-obra da supervisão da fábrica independe do volume produzido, por isso é fixa. Ex.: Aluguel de máquina de fotocópias e uma caldeira numa usina de energia a vapor.

26 MATÉRIA-PRIMA a) MATÉRIAS PRIMAS: (principal) custo direto e variável b) MATERIAIS SECUNDÁRIOS: normalmente indiretos e variável c) MATERIAIS DE EMBALAGENS: custo direto e variável MÃO-DE-OBRA Operários- custo direto e variável Supervisores: custo indireto e fixo Chefe da produção: custo indireto e fixo Gerente da produção: custo indireto e fixo Salário/hora do operários – 5,00/hora 1 calça – 2 horas na máquina X 5,00 = R$ 10,00 2 calças – 4 horas na máquina X 5,00 = R$ 20,00 3 calças – 6 horas na máquina X 5,00 = R$ 30,00

27 GASTOS GERAIS Custo indireto e fixo Exceção: combustíveis consumidos pelas máquinas-custo indireto e variável

28 Dados extraídos da contabilidade de uma indústria:
• Materiais diretos R$ ,00 • Mão de obra direta R$ ,00 • Manutenção da fábrica R$ ,00 • Mão de obra indireta R$ ,00 • Luz e força da fábrica R$ ,00 • Materiais de consumo da fábrica R$ 3.650,00 • Seguro da fábrica R$ 1.840,00 • Salários de vendedores R$ ,00 • Depreciação das máquinas da fábrica R$ ,00 • Despesas de viagens R$ ,00 • Publicidade e propaganda R$ 8.500,00 • Salários do escritório R$ ,00 • Despesas diversas do escritório R$ 9.730,00 • Aluguel da fábrica R$ 3.210,00 • Salários de supervisão de fábrica R$ ,00

29 Considerando-se exclusivamente as informações acima e aplicando-se a classificação dos custos em fixos e variáveis, o total dos custos fixos do período montou, em reais, a ,00 ,00 ,00 ,00 98.120,00

30 Uma vez que no custo isto se falou em custo variável unitário, deve-se ressaltar que, apesar de ter-se tratado até agora dos custos totais, os custos mais importantes são os unitários, que são sempre o resultado da divisão dos custos totais pelo volume de atividade (quantidade). Assim, têm-se as fórmulas: Cm = CT ÷ Q, Logo CT = Cm × Q Cf = CF ÷ Q, Logo CF = Cf × Q Cv = CV ÷ Q, Logo CV = Cv × Q Cm = Cf + Cv

31 COMORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME DA PRODUÇÃO
O custo fixo e o custo variável tem conceito antagônico em se tratando de custo total e de custos unitários. Numa situação é constante e na outra varia, e vice versa; pode ser visualizado da seguinte forma: ESPÉCIE DE CUSTO COMORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME DA PRODUÇÃO FIXO TOTAL NÃO VARIA FIXO UNITÁRIO VARIA INVERSAMENTE VARIÁVEL TOTAL VARIA PROPORCIONALMENTE VARIÁVEL UNITÁRIO

32 9 Preencha o quadro abaixo:
Qte CF CV CT Cf Cv Cm 1 300 2 3 4 5 1.000 6 7 8 9 10

33 Como o custo fixo não varia em qualquer nível de produção o valor será de 1.000
O custo variável varia proporcionalmente, se para fabricar uma unidade o custo variável é de 300 logo a cada unidade produzida o custo aumentará em 300. O custo fixo unitário varia inversamente, entretanto para determinar o custo fixo unitário é necessário dividir o custo fixo total pela quantidade produzida. O custo variável unitário é o custo variável total dividido pela sua quantidade produzida, entretanto como o custo variável por unidade não varia o valor é o mesmo em qualquer quantidade produzida. Cvunit= custo variável/quantidade 300/1 =300, portanto é o mesmo valor em qualquer nível de produção.

34 Qte CF CV CT Cf Cv Cm 1 1.000 300 1.300 2 600 1.600 500 800 3 900 1.900 333,33 633,33 4 1.200 2.200 250 550 5 1.500 2.500 200 6 1.800 2.800 166,66 466,66 7 2.100 3.100 142,85 442,85 8 2.400 3.400 125 425 9 2.700 3.700 111,11 411,11 10 3.000 4.000 100 400

35 Uma empresa, para fabricar 1
Uma empresa, para fabricar unidades mensais de um determinado produto, realiza os seguintes gastos: Matéria prima R$ ,00 Mão de obra direta R$ ,00 Mão de obra indireta R$ ,00 Custos fixos R$ ,00 Se a empresa produzir unidades desse produto, por mês, com as mesmas instalações e com a mesma mão de obra, o custo por unidade produzida corresponderá a: a) R$ 900,00 b) R$ 833,33 c) R$ 1.000,00 d) R$ 966,66 e) R$ 950,00

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37 3 - Quanto à OCORRÊNCIA – estágios de produção em que os custos podem ser determinados:
CUSTO BÁSICO = MATÉRIA-PRIMA DIRETA CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO = MOD + CIF CUSTO PRIMÁRIO = MD + MOD CUSTO DIRETO = CUSTO PRIMÁRIO + OUTROS CUSTOS DIRETOS CUSTO INDIRETO = TODOS OS DEMAIS CUSTOS DE PRODUÇÃO QUE NÃO SÃO DIRETOS CUSTO FABRIL = CUSTO BÁSICO + CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO OU MAT DIR + MOD + CIF CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS = ESTOQUE INCIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO + CUSTO FABRIL – ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS = ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS + CUSTOS DOS PRODUTOS ACABADOS – ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS

38 Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas de custos
Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas de custos. Veja algumas delas com seus significados. (OSNI MOURA RIBEIRO) custo das matérias primas disponíveis = estoque inicial de matéria prima + compras de matérias-primas. CUSTO PRIMÁRIO = Compreende os gastos com Matéria Prima mais os gastos com Mão de Obra Direta. O custo primário não é mesmo que custo direto, pois no custo primário não são considerados os materiais secundários e os materiais de embalagem, ainda que diretamente aplicados no produto. custo de produção do período mesmo que custo fabril custo de produção = custo de produção do período + estoque inicial de produtos em elaboração custo dos produtos disponíveis para venda = custo da produção acabada no período + estoque inicial de produtos acabados

39 Dados extraídos da Contabilidade de Custos da Indústria Pacífico Ltda
Dados extraídos da Contabilidade de Custos da Indústria Pacífico Ltda., em junho de 2009: • Inventário inicial de matéria-prima R$ 7.500,00 • Compra de matéria-prima a prazo R$ ,00 • Mão de obra direta apontada R$ ,00 • Mão de obra indireta R$ ,00 • Luz e força da Fábrica R$ ,00 • Materiais diversos da Fábrica R$ 2.550,00 • Seguro da Fábrica R$ 1.850,00 • Depreciação das máquinas R$ ,00 • Inventário inicial de produtos em processo R$ 8.450,00 • Inventário inicial de produtos acabados R$ 7.200,00 • Inventário final de matéria-prima R$ 8.300,00

40 Sabendo-se que os demais inventários tiveram saldo nulo e considerando-se apenas as informações acima, o valor do custo da produção (custo fabril) do período foi, em reais, de (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00

41 Estoque inicial de matéria prima
+ compras líquidas (-) estoque final de matéria prima = consumo da matéria prima direta (+) mão de obra direta = custo primário + outro custo diretos = custo direto + Custo indireto de fabricação ( ) = custo da produção do período (custo fabril) +estoque inicial de produtos em processo (-) estoque final de produtos em processo = custo do produto acabado + estoque inicial de produtos acabados (-) estoque final de produtos acabados = custo dos produtos vendidos

42 Estoque inicial de matéria prima
7.500,00 + compras líquidas 43.200,00 (-) estoque final de matéria prima 8.300,00 = consumo da matéria prima direta 42.400,00 (+) mão de obra direta 25.500,00 = custo primário 67.900,00 + outro custo diretos zero = custo direto + Custo indireto de fabricação ( ) 62.550,00 = custo da produção do período (custo fabril) ,00 +estoque inicial de produtos em processo 8.450,00 (-) estoque final de produtos em processo Zero = custo do produto acabado + estoque inicial de produtos acabados 7.200,00 (-) estoque final de produtos acabados = custo dos produtos vendidos

43 II – CRITÉRIO DE RATEIO Os custos indiretos são apurados englobadamente, sem apropriação específica a cada produto ou função de diferente custo. Para apropriar-se a parcela de cada um deles a cada tipo de produto ou de função, é necessário proceder-se ao rateio (divisão proporcional) pelos valores de uma base conhecida (critério de rateio).

44 A seguir apresentamos alternativas mais adequadas para bases de rateio, em casos específicos:
Matéria-prima Indireta – Matéria-prima direta Supervisão – Mão-de-obra direta Combustíveis – Potência das máquinas a combustão Energia Elétrica (Força) – Potência das máquinas elétricas Depreciação – Valor do Imobilizado Material de Limpeza – área ocupada Material de Limpeza (higiene pessoal) – número de empregados diretos Energia Elétrica (iluminação) – área ocupada Publicidade e Propaganda – Valor da produção (vendas futuras) Aluguel – área ocupada Transporte de pessoal (direto e/ou indireto) Número de empregados diretos

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46 EX.: Uma empresa fabrica os produtos X e Y em um único departamento.
Durante o período de produção, apresentou os seguintes custos em reais. CUSTOS PRODUTO X PRODUTO Y TOTAL MÃO DE OBRA 1.000,00 1.200,00 2.200,00 MATÉRIA PRIMA 2.000,00 3.000,00 5.000,00 CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO 1.800,00 HORAS MÁQUINAS 6.000,00 6.500,00 12.500,00

47 Com base no critério da matéria-prima aplicada, o rateio dos custos indiretos para fabricação dos produtos X e Y será, em reais, respectivamente, de (A) 700,00 e 1.100,00 (B) 720,00 e 1.080,00 (C) 800,00 e 1.000,00 (D) 818,00 e 981,90 (E) 864,00 e 936,00

48 Rateio: 1.800 = 0,36 5.000 Produto X = 0,36 X = 720 Produto y = 0,36 X = 1.080 Ou 2.000 X 100 = 40% 3.000 X 100 = 60% Logo: Produto X = 40% X = 720 Produto Y = 60% X = 1.080

49 CAPÍTULO II - CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO
A partir deste momento, como já ficou definido que o Custo de Fabricação possui duas partes: Custo Direto ou Variável e Custo Indireto ou Fixo, podemos destacar dois métodos para apuração do Custo de Fabricação: Custeio Direto — consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de Produção) somente os Custos Diretos ou Variáveis, sendo os Custos Indiretos ou Fixos considerados juntamente com as Despesas Operacionais normais da empresa industrial. Adotando-se este método, o Custo de Fabricação (ou de Produção) do período será obtido no item 9 da Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos, Custeio por Absorção — consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de Produção) todos os custos incorridos no processo de Fabricação do período, sejam eles Diretos (Variáveis) ou Indiretos (Fixos). Adotando-se este método, o Custo de Fabricação (ou de Produção) do período será obtido no item 11 da Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos,

50 Convém ressaltar que, no Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção para fins de apuração do Custo de Fabricação, conforme determina a legislação do Imposto sobre a Renda. EX.: A Cia Ômega produziu unidades do produto X no ano calendário em que iniciou suas atividades. Durante o período, foram vendidas unidades ao preço de R$ 45,00 cada uma. Os custos e despesas da companhia, no referido exercício, foram:

51 Custos e despesas variáveis, por unidade de X:
Matéria prima R$ 6,00 Materiais indiretos R$ 10,00 CIF variáveis R$ 8,00 Despesas variáveis 20% do preço de venda Custos e despesas fixos totais do mês: Mão de obra da fábrica R$ ,00 Depreciação dos equipamentos industriais R$ ,00 Outros gastos de fabricação R$ ,00 Salário do pessoal da administração R$ ,00 Demais despesas da administração R$ ,00

52 O resultado do exercício, utilizando-se o custeio por absorção, é:
a)superior em R$ ,00 ao obtido utilizando-se o custeio variável b)negativo c)Igual valor ao obtido utilizando-se o custeio variável d)Igual a R$ ,00 e)Inferior em R$ ,00 ao obtido, utilizando-se o custeio variável custo variável unitário = = 24 custo fixo unitário = = 7,2 unidades

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54 Custeio por Absorção: Receita total X = (-) CPV = ( ) Custo variável = X 24 = Custo fixo = X 7,2 = = lucro bruto = (-) Despesas variáveis 20% X = ( ) (-) despesas fixas ( ) = lucro

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56 Custeio variável Receita total X = (-) CPV = ( ) Custo variável = X 24 = = lucro bruto (-) Despesas variáveis 20% X = ( ) (-) despesas fixas ( ) (-) custo fixo ( ) = prejuízo

57 CAPÍTULO III I - ANÁLISE CUSTO - LUCRO - VOLUME (CONCEITUAÇÃO) Esta análise consiste na comparação dos diversos resultados que podem ser apresentados por um empreendimento. Isto significa que os vários níveis de produção, dentro da capacidade máxima instalada, devem ser estudados e comparados para ser detectada a alternativa mais viável ou as alternativas mais convenientes para saber-se: o empreendimento mais viável; qual o produto mais rentável; qual o produto mais lucrativo; quais as conseqüência da retirada de determinado produto de fabricação; variando um tipo de custo para mais ou para menos, quais são as conseqüências nos resultados da empresa. Reduzindo a produção na empresa quais são as conseqüências no resultado, quando se produz diferentes, quais as conseqüências no ponto de equilíbrio.

58 II - PONTO DE EQUILÍBRIO
Este parâmetro determina o ponto em que a empresa equilibra custos com receitas. Este ponto também é conhecido como ponto de ruptura; ponto de nivelamento; ponto crítico ou ponto de quebra. Na determinação dele, deve ser feita uma classificação rigorosa dos custos quanto à formação, tendo-se a preocupação em separar a parcela fixa da parcela variável existentes nos custos mistos. Além da necessidade da utilização de outras parâmetros para se avaliar a viabilidade de um empreendimento, o ponto de equilíbrio deve estar relacionado com o setor da economia em que a empresa irá atuar. Assim, deve ser considerado o mercado supridor de matérias-primas, o consumidor dos produtos, o supridor de mão-de-obra e de outras insumos básicos.

59 Se todas as condições forem favoráveis, o empreendimento pode ter sucesso, apesar de apresentar um Ponto de Equilíbrio elevado até 70% da capacidade máxima); por outro lado, se alguma ou algumas dessas condições, forem desfavoráveis, o empreendimento, só será viável se apresentar um Ponto de Equilíbrio baixo (até 40% da capacidade máxima). Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa considerar ideal. Ela deve ser mais baixo possível quanto menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a empresa não entrar na área de prejuízo.

60 Fórmulas: PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL: PE = CF + DF MC.unitária PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO PEF = CF + DF – DEPRCIAÇÃO PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO PEE = CF + DF + CUSTO DE OPORTUNIDADE MC. unitária

61 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA
É o quanto cada produto contribui, na sua venda, para absorver os custos fixos e as despesas fixas. Portanto quanto maior for a margem de contribuição total nas vendas de um produto maior será a sua lucratividade Mc. Unit = Preço de venda – despesas de venda – custos variáveis Mc. Unit X quantidade vendida = margem total

62 EX. : No levantamento dos custos dos produtos da Cia
EX.: No levantamento dos custos dos produtos da Cia. Medina S/A obtiveram-se os seguintes números, em reais: Modelos Matéria prima Mão de obra direta Custos indiretos de fabricação variáveis Custos indiretos de fabricação fixos Soma de todos os custos Preço venda unitário Volume de vendas K 20,00 40,00 15,00 10,00 85,00 100,00 20.000 L 25,00 45,00 12,00 102,00 114,00 18.000 M 30,00 110,00 128,00 16.000 N 35,00 14,00 104,00 124,00 15.000 O 18,00 118,00 135,00 10.000

63 Considerando-se o critério de margem de contribuição unitária, o produto que apresenta maior contribuição ou lucratividade é o modelo: a) K b) L c) M d) N e) O MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = P – (CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO + DESPESA VARIÁVEL UNITÁRIA) K = 100 – 75 = 25 L = 114 – 90 = 24 M = 128 – 95 = 33 N = 124 – 90 = 34 O = 135 – 90 = 35, portanto o produto mais rentável é aquele que tem a maior margem de contribuição unitária. Letra E

64 EX. : A Indústria Telesistemas Ltda
EX.: A Indústria Telesistemas Ltda. possui capacidade instalada para unidades de produção. Sabendo-se que o preço de venda unitário do produto é R$ 5,00; o custo variável unitário é R$ 2,00 e que o custo fixo total monta a R$ ,00, o ponto de equilíbrio da receita, em reais, é: ,00 ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = 5 – 2 = 3 PE = = UNIDADES 3 EM RECEITA x 5 = , letra C

65 MARGEM DE SEGURANÇA A margem de segurança informa o quanto a empresa está operando próximo do seu ponto de equilíbrio, isto é, quanto as vendas podem cair sem que a empresa opere na área do prejuízo. M.S. = %LUCRO % MARGEM DE CONTRUIÇÃO OU M.S. = LUCRO MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Ex. Vendas (-) custos e despesas variáveis (14.000) = margem de contribuição (-) custos e despesas fixos (8.000) = lucro M.S = x100 = 20% 10.000

66 LIMITAÇÃO NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Se uma empresa produz vários produtos, o mais lucrativo é o que apresenta a maior margem de contribuição unitária se não houver limitação na capacidade de produção, entretanto havendo limitação o produto mais vantajoso é que apresenta a maior margem de contribuição divido pela sua limitação.

67 Ex. Capacidade máxima de produção: 5.000 horas/máquinas
Quantidade de horas máquinas: X= 4h/m Y= 6h/m Produto Preço Custo variável unitário Margem de contribuição unitária Demanda X 20.000,00 10.000,00 800 Y 30.000,00 18.000,00 12.000,00 400

68 Determine qual a quantidade a ser produzida/vendida, de forma a maximizar o resultado da empresa:
A) X = 800 e Y = 300 B) X = 650 e Y = 400 C) X = 800 e Y = 400 D) X = 650 e Y = 300 E) X = 400 e Y = 600

69 Considerando apenas que o produto mais vantajoso é aquele que tem a maior margem de contribuição a primeira idéia era sacrificarmos o produto X que tem a menor margem. Produto X 800unidades x 4h = h Produto Y 400 unidades x 6h = h, logo reduzindo X teríamos: Produto X 650 unidades x 4h = 2.600h Produto Y 400 unidades x 6h = 2.400h Análise da rentabilidade: Produto X 650 unidades x = Produto Y 400 unidades x = Total da margen de contribuição = Entretanto se optarmos em sacrificar o produto Y que tem a menor margem divido pela sua limitação teríamos: X /4 = 2.500 Y /6 = 2.000

70 Produto X 800 unidades x 4h = 3.200h
Produto Y 300 unidades X 6h = 1.800h Produto X 800 x = Produto Y 300 x = Total da margem de contribuição = Logo, para maximizar o lucro a empresa deve diminuir a produção de Y, e não a de X, pois o que é relevante neste caso é a razão entre a margem de contribuição unitária e o número de horas/máquina para produzir uma unidade do produto.

71 ANÁLISE DAS VARIAÇÕES Dentro da capacidade máxima de produção se estabelece um nível de produção abaixo do máximo, as variações das quantidades, de preços de vendas e de diferentes custos unitários provocam alterações mais ou menos significativas nos resultados. Em virtude disso, cada produto diferente produzido deve sofrer uma análise específica, para quem possam ser avaliadas as conseqüência das variações nos resultados. Esta análise utiliza conceitos do custeio direto, ou seja considera prioritária a diferença entre a receita total e o custo variável total, porque é com a diferença que a empresa vai absorver os custos fixos e obter lucro. Resultados Observáveis:

72 LUCRO: diferença positiva entre receita total e custo total
RECEITA MARGINAL: diferença positiva entre a receita total e o custo variável total, antes de absorver o custo fixo, após absorver o custo fixo, o que sobrar, é lucro LUCRO: diferença positiva entre receita total e custo total RENTABILIDADE: retorno sobre o investimento ( lucrox100) investimento LUCRATIVIDADE: retorno sobre a receita total (lucrox100) receita total PRODUTOS RT CV RMg L/V CV/V CF L.FINAL "A" 2.000 1.600 400 20% 80% "B" 300 100 200 67% 33% 60 140 "C" 500 40% 60% "D" 1.200 1.000 17% 83% 240 -40 TOTAL 4.000 3.000 25% 75% 800

73 IV – PRODUÇÃO EQUIVALENTE
Devido ao fato de que, normalmente os produtos em elaboração não são acabados dentro de um período, faz-se necessário, o auxílio do Departamento Técnico, para a determinação do grau de acabamento dos mesmos a fim de se obter o custo unitário do produto acabado. Suponhamos a seguinte situação em relação a um Estoque de Produtos em Elaboração: O Departamento Técnico informou que existem 2 unidades do produto acabadas e uma unidade com grau de acabamento igual a 50% (parcela do custo aplicada). A produção equivalente, ou seja, a produção que recebeu custo no período, é igual à produção acabada mais a produção em elaboração multiplicada pelo seu grau de acabamento – PRODUÇÃO EQUIVALENTE = PROD ACABADA + PROD EM ELAB. X GRAU DE ACABAMENTO. ( X 50/100, donde produção equivalente é igual a 2,5 unidades) Teríamos o custo Unitário (cm) = CT (custo total do período) dividido pela Produção equivalente (2,5 unidades)

74 Exemplo: Custos de Produção de uma empresa no período: • Material Direto – R$ ,00 • Mão de obra Direta – R$ 8.000,00 • Custos Indiretos de Fabricação – R$ 6.000,00 • Estoque inicial – 0 • Produção iniciada – unidades • Produção concluída e transferida para o departamento seguinte – 800 unidades • As unidades em processo estão num estágio de fabricação correspondente a 80% em média

75 Determinação das unidades equivalentes de produção
200 unidades x 0,80 = 160 unidades equivalentes 800 unidades acabadas unidades equivalentes = 960 unidades de produção Custo unitário = Custo de Produção/Produção Equivalente = R$ ,00/960 unidades = R$ 25,00 Custo da Produção transferida para o departamento seguinte: 800 unidades x R$ 25,00 = R$ ,00 Valor das unidades em processo (Estoque em Processo): 160 unidades equivalentes x R$ 25,00 = R$ 4.000,00

76 Custeio ABC O chamado Custeio ABC (Activity Based Costing) é um método de custeio que, como o próprio nome indica, está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. A origem do método de Custeio ABC proveio do significativo aumento dos chamados Custos Indiretos de Fabricação (overhead costs) na produção industrial nas últimas décadas. No início da atividade industrial no mundo contemporâneo, os elementos mais importantes do custo de produção de uma empresa eram os materiais diretos e a mão de obra direta, cuja apropriação se faz diretamente aos produtos. As distorções nos custos dos produtos provocadas pelo rateio dos custos indiretos de fabricação em base de estimativas tinham pequena influência na determinação do custo do produto vendido e, portanto, na apuração da sua margem de lucratividade.

77 À medida que a atividade industrial foi ficando mais complexa, principalmente com o maior grau de mecanização e automação dos processos produtivos, houve um aumento considerável dos custos indiretos de fabricação e, por esse motivo, eles passaram a representar, em muitos casos, a maior parcela dos custos de produção de uma empresa. Assim, caso fossem cometidos erros no rateio dos CIF aos produtos fabricados pela empresa uma vez que todo rateio parte de uma base arbitrária os gerentes poderiam cometer erros no processo de tomada de decisões, já que os cálculos de lucratividade dos produtos poderiam estar incorretos. Nesse cenário, surgiu o Custeio ABC como uma forma de tentar alocar os recursos produtivos da empresas de uma forma mais eficiente. O pressuposto do ABC é que os recursos (fatores produtivos) da empresa são consumidos pelas suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos são consequência das atividades efetuadas pela empresa para fabricá-los e comercializá-los.

78 No custeio ABC, o objetivo é rastrear quais as atividades da empresa que estão consumindo de forma mais significativa seus recursos. Os custos são direcionados para essas atividades e destas para os bens fabricados, O rastreamento de custos que está implícito no método de custeio ABC é um processo muito mais complexo e sofisticado do que o simples rateio dos CIF aos produtos, é necessário elencar as atividades que a empresa efetua no processo da fabricação, verificar quais os recursos que estão sendo consumidos por elas, direcionar os custos para essas atividades e delas para os produtos. A atribuição dos custos às atividades, quando não puder ser efetuada diretamente, deve ser feita através da utilização dos direcionadores de recursos produtivos. Já a atribuição dos custos, alocados inicialmente às atividades da maneira descrita no parágrafo anterior, aos produtos é efetuada com o uso dos direcionadores de atividades, que são indicadores de quanto os produtos consomem das atividades.

79 Tanto os direcionadores de recursos quanto os direcionadores de atividades, embora tenham finalidades diferentes, são denominados direcionadores de custos. Exemplo simplificado Como foi visto, o custeamento por atividades (ABC) é um processo bastante complexo, pois envolve os seguintes procedimentos: 1º ) identificação das atividades exercidas por cada departamento da empresa 2º ) mensuração da quantidade de recursos que são consumidos por uma atividade essa etapa é feita através da atribuição direta do custo ou, quando impossível esta, através da utilização dos direcionadores de recursos 3º ) atribuição dos custos das atividades aos produtos através da utilização dos direcionadores de atividades

80 1) produção da companhia
Hipótese do exemplo: 1) produção da companhia Produtos da Cia Alpha Preço de venda Produçao mensal Custos diretos unitários X 8,00 10.000 2,00 Y 14,00 5.000 3,00 Z 24,00 4.000 5,00

81 Custos indiretos da fabricação:
Aluguel e seguro da fábrica R$ ,00 Mão de obra indireta R$ ,00 Material de consumo R$ ,00 Total R$ ,00

82 3) Atividades desenvolvidas pela empresa
DEPARTAMENTO ATIVIDADES Compras Produção Atividades industrial 1 Atividades industrial 2 Acabamento Acabar Despachar

83 Atribuição de custos às atividades
Critérios Aluguel e seguro O direcionador do recurso é a área utilizada pela atividade, uma vez que o valor do aluguel e do seguro da fábrica dependem da área. Mão de obra indireta Atribuição direta às atividades, uma vez que cada uma delas tem funcionários indiretos próprios. Os valores atribuídos pelo departamento de pessoal da empresa foram os seguintes: Compras R$ ,00 Atividades industrial R$ ,00 Atividade industrial R$ ,00 Acabamento R$ 8.000,00 Despacho R$ 2.000,00

84 Material de consumo atribuição direta às atividades através das requisições de material de cada departamento, Os valores atribuídos pelo almoxarifado foram: Compra R$ 2.000,00 Atividades industrial 1 R$ 5.000,00 Atividades industrial 2 R$ 8.000,00 Acabamento R$ 3.000,00 Despacho R$ 2.000,00

85 As áreas ocupadas por cada atividades, em percentual, são dadas pela tabela a seguir:
Porcentual da área Compras 20% Atividades industrial 1 25% Atividades industrial 2 30% Acabar 15% Despachar 10% Total 100%

86 Atividades Aluguel +seguros (% da área x R$ ,00) Mão de obra indireta (atribuiçao direta) Material de consumo (atribuição direta) Total Compras 8.000,00 10.000,00 2.000,00 20.000,00 Atividades industrial 1 30.000,00 5.000,00 45.000,00 Atividades industrial 2 12.000,00 40.000,00 60.000,00 Acabar 6.000,00 3.000,00 17.000,00 Despachar 4.000,00 90.000,00 ,00

87 Atribuição dos custos das atividades aos produtos
A atribuição dos custos das atividades aos produtos é feita através da utilização de um direcionador de atividades, que é um indicador de quanto os produtos consomem de cada atividade. Suporemos a seguinte composição dos direcionadores de atividade em nosso exemplo: Atividades Direcionadores de atividades X Y Z Total Compras N.º de pedidos 30% 20% 50% 100% Atividade industrial 1 Tempo de produção 5% 45% Atividade industrial 2 25% 35% 40% Acabamento Tempo de operação despacho

88 Quadro Resumo: Atividades /produtos X Y Z Total Compras 6.000,00
4.000,00 10.000,00 20.000,00 Atividade industrial 1 2.250,00 22.500,00 20.250,00 45.000,00 Atividade industrial 2 15.000,00 21.000,00 24.000,00 60.000,00 Acabamento 5.950,00 5.100,00 17.000,00 despacho 3.200 2.400,00 8.000,00 32.400,00 55.000,00 62.600,00 ,00 Quantidades produzidas 10.000 5.000 4.000 CIF unitário 3,24 11,00 15,65 Custos diretos unitários 2,00 3,00 5,00 Custos unitários total 5,24 14,00 20,65

89 DEPARTAMENTALIZAÇÃO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO
DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ADM GERAL QUALIDADE TRANSPORTE USINAGEM LAVAGEM SECAGEM TOTAL MOI 3.100 4.850 10.200 29.880 9.500 12.000 69.530 FORÇA LUZ 4.500 750 5.800 15.120 23.500 32.500 82.170 DEPRECIAÇÃO 12.400 2.400 14.000 45.000 37.000 15.500 SOMA 20.000 8.000 30.000 90.000 70.000 60.000

90  Os custos dos departamentos de serviços são distribuídos aos departamentos de produção através do seguinte critério: ITENS QUALI DADE TRANS PORTE USINAGEM LAVA GEM SECA TOTAL ADM GERAL 10% 40% 20% 100% CONTROLE 50% 30% TRANSPORTE 60%

91 Considerando exclusivamente as informações acima, os custos totais atribuídos ao departamento de usinagem montaram, em reais, a (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00

92 CUSTO NO DEPATRTAMENTO DE USINAGEM:
ITENS QUALIDADE TRANSPORTE USINAGEM LAVAGEM SECAGEM ADM GERAL 10%x20.000=2.000 10%x 20.000=2.000 40%X 20.000= 8.000 20%X 4.000 CONTROLE 10.000X10%= 1.000 10.000X 50%=5.000 10%=1.000 30%=3.000 33.000X 60%= 19.800 33.000X30%=9.900 10%=3.300 CUSTO NO DEPATRTAMENTO DE USINAGEM: =

93 Produção em conjunto: entende-se por produção em conjunto a fabricação de diversos produtos a partir de uma mesma matéria-prima, comum a todos os produtos acabados. Por exemplo, uma refinaria de petróleo e derivados inicia seu processo produtivo com a utilização do petróleo bruto, sua matéria-prima básica. A partir de certo ponto do processo produtivo – o chamado ponto de separação -, cessa o processamento em conjunto, iniciando, então, a produção independente de diversos produtos derivados, como gasolina, querosene, óleo diesel, graxas, óleos e resinas lubrificantes, emulsão asfáltica, thiner, benzina, GLP etc. A ocorrência da produção em conjunto é mais comum nas empresas de produção contínua. Podem ocorrer, também, nas empresas que produzem por encomenda. Por exemplo, nas produtoras de móveis de madeira por encomenda, que, a partir de um único lote de toras, podem fabricar peças de diferentes tipos e qualidade.

94 Ponto de separação: É o ponto – ou etapa – do processo produtivo no qual cessa o processamento industrial em conjunto. A partir do ponto de separação, os derivados podem ser vendidos no estado de bruto ou submetidos a outros processos específicos de industrialização. Por exemplo, em uma refinaria, a gasolina derivada do refino do petróleo bruto pode ser vendida no estado ou ser novamente industrializada, para a obtenção de combustíveis especiais para aeronaves, embarcações e veículos especiais. Custos Conjunto: São os custos de produção – matérias-primas, mão-de-obra, depreciação e outros custos indiretos – ocorridos do início até o ponto de separação dos processos em conjunto.

95 Ex. : A Cooperativa Mandacaru triturou 1
Ex.: A Cooperativa Mandacaru triturou toneladas de macaxeira em março de 2010. Desse processo ocorreu uma perda de 5% na matéria-prima, gerando uma produção de 500 toneladas de farinha fina, 250 toneladas de farinha grossa e 200 toneladas de pó para massa. O preço pago aos produtores foi, em média, de R$ 0,20 por quilo. Os custos conjuntos do ano foram de R$ ,00, além da matéria-prima. No entanto, ocorreram outros custos além desses, especificamente para cada produto, apresentados abaixo.

96 Custos Farinha fina (R$) Farinha grossa (R$) Pó para massa (R$) Preço de venda Mão de obra direta Embalagem Custos indiretos de produção 1,20/kg 1,20/kg 1,50/kg 20.000,00 10.000,00 8.000,00 15.000,00 5.000,00 12.000,00 15.000,00 5.000,00 10.000,00 Considerando-se exclusivamente os dados acima e utilizando o critério de apropriação de custos conjuntos conhecido como método do valor de mercado, o custo dos produtos vendidos, referente ao produto farinha grossa, em reais, é de: (A) ,00 (B) ,00 (C) ,00 (D) ,00 (E) ,00

97 Distribuição dos custos pelo método de valor de mercado é simples, basta multiplicar a produção pelo preço de venda e obter o percentual de rateio. Um macete é só fazer cálculos para o item que está sendo pedido, que é farinha grossa: Matéria-prima = kg (1.000 toneladas...) x R$ 0,20 = R$ Custos conjuntos = Valor a ser rateado = = Valor de mercado: Farinha fina = 1,2 x = Farinha grossa = 1,2 x = Pó para massa = 1,5 x = Total = = Percentual da farinha grossa = / = 25% Os custos da farinha grossa são: % x = 


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