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Caso Clínico RN EXPOSTO AO HIV/GIG OBESO

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Apresentação em tema: "Caso Clínico RN EXPOSTO AO HIV/GIG OBESO"— Transcrição da apresentação:

1 Caso Clínico RN EXPOSTO AO HIV/GIG OBESO
Flávia Dalila- 6º ano ESCS Coordenação: Márcia Pimentel de Castro Brasília,2/2/2014

2 ADMISSÃO NA SALA DE PARTO
Dados maternos 36 anos G3C1A1 IG: 38 sem + 2 dias Pré-natal iniciado no 2ª trimestre Tipo sanguíneo: O+ HIV + Tratamento para TB cutânea há 15 dias Tempo de bolsa rota: 6 horas CV indetectável no 3º trimestre TARV? Dose de ataque AZT intraparto

3 ADMISSÃO NA SALA DE PARTO
Dados do parto Tipo de parto: cesariana Indicação: mãe HIV + Apresentação pélvica Uma circular de cordão Aspirados boca e narinas cuidadosamente (quantidade importante de secreção) Nasceu hipotônico, cianótico, não responsivo aos estímulos táteis, FC < 60 bpm Iniciado VPP, com melhora clínica após 30 seg

4 ADMISSÃO NA SALA DE PARTO
Dados do RN Sexo: masculino Apgar: 6/8 Peso: 4450g Estatura: 52cm Perímetro cefálico: 36cm Tipo sanguíneo: O+ CD: negativo Classificação do RN RNT GIG obeso RN exposto

5 Qual seria a conduta?

6 ADMISSÃO NA SALA DE PARTO
Conduta Iniciar AZT + Nevirapina Rotina de sala de parto + TS + TORCH NAN 1 20ml de 3/3h VO (copinho) Glicemia de horário Histopatológico da placenta

7 EVOLUÇÃO

8 1º DIA DE VIDA Hipoglicemia (38 mg/dl), a despeito da dieta oral
Você sabe a conduta, maninha? Calma, deixa eu pensar...

9 1º DIA DE VIDA Hipoglicemia (38 mg/dl), a despeito da dieta oral
Conduta: Iniciado Hidratação Venosa com Taxa Hídrica de 80mg/kg (TH total de 115 mg/kg/dia) e TIG de 5 mg/kg/min (0.005 x 1440=80ml/kg) Reavaliar glicemia capilar após uma hora Glicemia capilar 47 mg/dL 65 mg/dL 67 mg/dL 58 mg/dL 54 mg/dL

10 2º DIA DE VIDA Desconforto respiratório leve TSC FR 65 irpm SpO2 95%
Dificuldade em aceitar a dieta VO O que fazer?

11 2º DIA DE VIDA Desconforto respiratório leve TSC FR 65 irpm
SpO2 95% aa Dificuldade em aceitar a dieta VO Conduta: Prescrito SOG Aumento da dieta para 30 ml de 3/3h (NAN 1) Reduzido TIG para 3,3 mm/kg/min Solicitado RX de tórax + Ecocardiograma

12 2º DIA DE VIDA E agora? RX de tórax sem alterações
Melhora do desconforto respiratório Boa aceitação da dieta por SOG E agora?

13 2º DIA DE VIDA RX de tórax sem alterações
Melhora do desconforto respiratório Boa aceitação da dieta por SOG Conduta: Prescrição mantida Controle de glicemia capilar Aguardo ecocardiograma Hora Glicemia capilar 8h 67 mg/dl 14h 58 mg/dl 21h 54 md/dl

14 3º DIA DE VIDA Ausência de desconforto respiratório
Boa aceitação da dieta por SOG Conduta?

15 3º DIA DE VIDA Ausência de desconforto respiratório
Boa aceitação da dieta por SOG Conduta: Aumento da dieta para 35 ml de 3/3h por SOG (NAN 1) Reduzido Hidratação venosa pelo gotejamento (TIG de 2mg/kg/min) Controle de glicemia capilar Aguardo ecocardiograma Hora Glicemia capilar 15h 79 mg/dl 21h 65 mg/dl

16 EVOLUÇÃO 4º dia de vida: Suspensão da SOG e da hidratação venosa
Aumento da dieta para 45 ml de 3/3h (NAN 1) + água nos intervalos (VO- copinho) Controle de glicemia capilar (79 mg/dl às 6h30min) 5º dia de vida: Laudo Ecocardiograma: Forame oval patente com shunt da esquerda→ direita 6º dia de vida: Alta médica com medicações e encaminhamentos Alimentação por fórmula (NAN 1- copinho)

17 Manejo de crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV

18 MÃES HIV +

19 EFEITOS DOS ANTIRRETROVIRAIS (ARV) NA GESTAÇÃO
Lipodistrofia Intolerância à glicose Diabetes mellitus gestacional Toxicidade mitocondrial Baixo peso ao nascer Malformações (?) Prematuridade (?) QUESTIONÁVEIS

20 VIA DE PARTO

21 VIA DE PARTO Transmissão vertical HIV:
65% durante o TP ou no parto propriamente dito 35% intrauterino Risco adicional→ aleitamento materno Realizar teste rápido na entrada da parturiente

22 DEFINIÇÃO DA VIA DE PARTO
Cirurgia cesariana eletiva: CV (carga viral) ≥1000, desconhecida ou aferida antes das 34 sem Dilatação cervical < 4cm Membranas amnióticas íntegras Parto vaginal: CV < 1000 ou indetectável CARGA VIRAL ≥ 1000 ou desconhecida < 1000 ou indetectável IDADE GESTACIONAL ≥34 sem RECOMENDAÇÕES Cesariana eletiva Indicação obstétrica Rotura prematura de membranas < 34sem: Conduta particularizada

23 QUIMIOPROFILAXIA ANTIRRETROVIRAL
Cesariana eletiva: Iniciar ARV EV no mínimo 3h antes do procedimento e manter até a ligadura do cordão Parto vaginal: Infundir o ARV desde o início do trabalho de parto e manter até o clampeamento do cordão umbilical

24 QUIMIOPROFILAXIA ANTIRRETROVIRAL
Posologia da zidovudina (AZT injetável): Dose de ataque 2 mg/kg na 1º hora, diluído em SG 5% Dose de manutenção 1 mg/kg/h, em infusão contínua até o clampeamento do cordão AZT oral (100 mg): Dose de ataque mg no início do trabalho de parto Dose de manutenção mg a cada 3h, até o clampeamento do cordão

25 PARTO VAGINAL Evitar toques repetidos
Ocitócitos evitar que a parturiente permaneça por > 4h com bolsa rota ou em trabalho de parto prolongado Contraindicados todos os procedimentos invasivos durante o trabalho de parto Evitar a episiotomia Manter as membranas íntegras até o período expulsivo Proceder à ligadura do cordão, sem ordenha, imediatamente após a expulsão do recém-nascido (RN)

26 PARTO CESÁREA Realizar a cirurgia com o menos sangramento possível
Manter as membranas amnióticas íntegras até a retirada do RN Proceder à ligadura do cordão, sem ordenha, imediatamente após a retirada do RN

27 ALEITAMENTO MATERNO

28 CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS AO ALEITAMENTO MATERNO
HIV (risco de transmissão 7% a 22%) HTLV 1 e 2 ( 13% a 22%) Quimioterapia/ radioterapia Exposição a metais pesados RN doença metabólica

29 CONTRAINDICAÇÕES TEMPORÁRIAS AO ALEITAMENTO MATERNO
CMV(citomegalovirus) → IG < 32 sem Herpes simples/zoster → lesão na mama Vírus da varicela zoster → lesões 5 dias antes ou até 2 dias após o parto HCV → CV elevada ou lesões sangrantes na mama Hanseníase → tratamento inadequado ou lesões de pele na mama Doença de Chagas aguda

30 CUIDADOS IMEDIATOS COM O RN
: PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES-2014 Autor(es): Ministério da Saúde        

31 Cuidados imediatos com o RN
1- Limpar todo sangue e secreções visíveis no RN imediatamente após o nascimento e proceder com o banho, ainda na sala de parto 2- Aspirar vias aéreas do RN apenas se necessário e de maneira delicada, evitando traumatismos em mucosas

32 Cuidados imediatos com o RN
3- Iniciar a 1ª dose de AZT ainda na sala de parto ou nas primeiras 4h após o nascimento 4- Caso a mãe não tenha realizado a Terapia ARV no pré-natal ou não tenha CV < 1000 documentada no 3º trimestre, acrescentar a Nevirapina nas primeiras 48h de vida 5- Iniciar o monitoramento laboratorial precocemente e repetir os exames após 4 e 16 semanas Efeitos adversos dos ARV utilizados pela mãe!!!

33 Cuidados imediatos com o RN
6- Alojamento conjunto em tempo integral, com o intúito de aprimorar o vínculo mãe e filho

34 Cuidados imediatos com o RN
7- Recomenda-se a não amamentação e a substituição do leite materno por fórmula infantil Aleitamento materno misto Aleitamento cruzado

35 Cuidados imediatos com o RN
8- Anotar no resumo da alta do RN informações do pré-natal, condições do parto e nascimento, tempo de uso do AZT injetável na mãe e tempo de início do AZT xarope e da Nevirapina para o RN 9- A alta é acompanhada de consulta agendada em SAE para crianças expostas ao HIV 10- Preencher a ficha de notificação da “criança exposta ao HIV” e enviá-la ao serviço de vigilância epidemiológica competente 15-30 dias após o nascimento

36 Quimioprofilaxia antirretroviral do RN
TODOS os RN de mães infectadas pelo HIV devem receber profilaxia com ARV AZT até as primeiras 4h de vida Nevirapina nas primeiras 48h após o nascimento Quimioprofilaxia combinada 2 medicamentos→ tóxico

37 Quimioprofilaxia antirretroviral do RN
CENÁRIOS INDICAÇÃO ARV POSOLOGIA DURAÇÃO 1 Uso de ARV no pré-natal/ periparto E CV <1000 documentada no 3ºtrim AZT (VO) RN > 35 sem: 4 mg/kg/dose de 12/12h 4 semanas 2 Não utilização de ARV na gestação OU CV desconhecida ou ≥1000 no 3º trim NVP (VO) PN > 2kg: 12mg Não usar em RN <1,5 Kg 1ª: primeiras 48h de vida 2ª: 48h após a 1ª dose 3ª: 96h após a 2ª dose OBS: se a criança não puder receber a medicação VO ou por sonda enteral, utilizar AZT injetável. Não se associa a NVP, pois só está disponível em apresentação oral.

38 Monitoramento laboratorial
Hemograma completo TGO, TGO, GGT, FA, bilirrubinas Glicemia Sorologia HIV TORCH Sífilis

39 CLASSIFICAÇÃO DO RN

40 CLASSIFICAÇÃO DO RN Pré-termo: IG < 37 sem
A termo: 37sem ≤ IG ≥ 41 sem + 6 dias Pós-termo: IG ≥ 42 sem

41 CLASSIFICAÇÃO DO RN GIG: Peso > P90 AIG: Peso entre o P10-P90
PIG: Peso < P10 [Intrauterine growth curves: study of 4413 single live births of normal pregnancies]. Margotto PR. J Pediatr (Rio J) Jan-Feb;71(1): Portuguese. PMID:   [PubMed] Free Article

42 RN GIG Avaliação da Idade Gestacional Autor(es): Paulo R. Margotto / Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira        

43 RN GIG Fatores de risco: Diabetes gestacional Sobrepeso materno
Multiparidade Idade materna avançada Pós-datismo Hereditariedade E NO CASO DO PACIENTE???

44 RN GIG Consequências: Trabalho de parto prolongado
Aumento da probabilidade de parto operatório Apgar baixo Distócia de ombro Paralisia do plexo braquial Hipoglicemia Obesidade e diabetes na adolescência

45 RN GIG Controle glicêmico:
Realizar dosagens de glicemia por meio da fita com 1 – 2 – 3 – 6 – 12 – 24 horas (RN de diabética) Essa monitoração deve ser feita em todos os RN grandes para a idade gestacional (GIG), principalmente se obeso ( horas de vida) Distúrbios metabólicos do recém-nascido Autor(es): Paulo R Margotto , Albaneyde F Formiga        

46 DISTÚRBIOS METABÓLICOS- GLICOSE
Distúrbios metabólicos do recém-nascido Autor(es): Paulo R Margotto , Albaneyde F Formiga        

47 HIPOGLICEMIA Glicemia sanguínea < 50 mg/dl OU glicemia plasmática < 60 mg/dl Pacientes de risco: Restrição do crescimento intrauterino Macrossômicos (>4kg) Prematuros Filhos de mãe com pré-eclâmpsia O menor dos gêmeos discordantes Asfixia perinatal

48 HIPOGLICEMIA Quadro clínico: Tremores, convulsões
Apatia, recusa alimentar Apnéia com bradicardia Cianose Hipotonia Hipotermia Insuficiência cardíaca no RN PIG pequeno para a idade gestacional)

49 HIPOGLICEMIA SINTOMÁTICA AGUDA
Especialmente apnéia e convulsão Push 200mg/kg de glicose em 1 min (2ml/kg de SG a 10%) 2ml de glicose a 10% diluído em água destilada Manutenção Glicose a 10% 5-8 mg/kg/min Correr em 24h

50 HIPOGLICEMIA ASSINTOMÁTICA
Glicose 4-8 mg/kg/min EV Hidrocortisona 10 mg/kg/dia 12/12h EV por 2-3 dias Prednisona 2 mg/kg/dia VO 6H 6H ↑ TIG 2-3 dias Sem resposta Diazóxido mg/kg/dia VO 8/8h Glucagon Ataque: 0,2 mg EV ou IM Manutenção: 2-10 mcg/kg/h

51 TUBERCULOSE E PUERPÉRIO

52 TUBERCULOSE E PUERPÉRIO
O parto deve ser conduzido da mesma forma que uma paciente comum TB congênita é rara SITUAÇÃO CONDUTA -Mãe em tratamento regular há mais de 2 semanas -RN deve ser amamentado normalmente -BCG após o nascimento -Mãe bacilífera -Diagnóstico feito no momento do parto -Isolar RN da mãe por aproximadamente 15 dias -Amamentar com o uso de máscara cirúrgica -Quimioprofilaxia primária com isoniazida por 3 meses -BCG, após fim da profilaxia e se PPD negativo -Mãe com diagnóstico de TB disseminação hematogênica -Investigar TB congênita -BCG, após fim da profilaxia e se PPD negativo

53 BIBLIOGRAFIA

54 FIM!!!

55 Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto. Consultem também!
Tuberculose congênita Maria Elisa C. Pazos Pixinine             A Tuberculose é um problema de saúde pública crescente em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento, com aumento importante da sua incidência nos últimos dez anos, inclusive entre as mulheres em idade reprodutiva. Contribuem para tal, a epidemia de HIV- (vírus da imunodeficiência adquirida), a resistência às drogas, a desobediência ao tratamento, a desnutrição, a dificuldade de acesso aos serviços médicos nas classes desfavorecidas, etc... Com isso, a frequência da tuberculose congênita, apesar de rara é provavelmente subestimada. Seu diagnóstico precoce é essencial, mas comumente muito difícil. Muitos desses RN evoluem para o óbito como infecção bacteriana inespecífica e o verdadeiro diagnóstico só é alcançado com a necrópsia. A tuberculose congênita tem alta letalidade (50%) devida principalmente à falha de suspeição diagnóstica.

56 Tuberculosis in pregnancy: a review. Loto OM, Awowole I. J Pregnancy
Tuberculosis in pregnancy: a review. Loto OM, Awowole I. J Pregnancy. 2012;2012: Artigo Integral! A tuberculose ( TB) foi declarada uma emergência de saúde pública pela OMS em A doença contribui significativamente para a mortalidade materna e está entre as três principais causas de morte entre as mulheres com idades entre anos, em áreas de alta incidência. A incidência exata da tuberculose na gravidez , embora não bem conhecida , deverá ser tão elevada como na população em geral . O diagnóstico da tuberculose na gravidez pode ser um desafio , porque os sintomas podem ser inicialmente atribuídos à gravidez e o ganho de peso normal, durante a gravidez pode mascarar, temporariamente, a perda de peso associada. As complicações obstétricas da TB incluem aborto espontâneo, pequeno para idade gestacional , parto prematuro, baixo peso ao nascer e um aumento da mortalidade neonatal. A TB congênita , embora rara, é associada com alta mortalidade perinatal. A Rifampicina , Isoniazida e Etambutol são as drogas de primeira linha , enquanto que o uso de Pirazinamida na gravidez está ganhando popularidade. Terapia preventiva com isoniazida é uma inovação da OMS e visa reduzir a infecção em gestantes HIV positivas. Para os bebês que nascem destas esta mães deve ser iniciado profilaxia com INH por seis meses, após o qual são vacinadas com BCG se eles apresentarem teste negativo.

57 : Incidence of multidrug-resistant tuberculosis disease in children: systematic review and globalestimates. Jenkins HE, Tolman AW, Yuen CM, Parr JB, Keshavjee S, Pérez-Vélez CM, Pagano M, Becerra MC, Cohen T. Lancet May 3;383(9928): ARTIGO INTEGRAL! Lancet. 2014 Mar 21. O número de infecções de tuberculose precisa ser revisto para cima. Aproximadamente um milhão de crianças desenvolvem tuberculose (TB) anualmente - duas vezes o número previamente pensado e três vezes mais que o diagnosticado. Este é o resultado de um estudo norte-americano publicado na revista científica "The Lancet". Pesquisadores do Brigham and Women's Hospital (BWH) e da Faculdade de Medicina de Harvard basearam seu estudo em diversas fontes de dados disponibilizados publicamente a partir de Usando um modelo de computador, eles calcularam que anualmente um milhão de crianças com menos de 15 anos são infectadas com tuberculose. Dessas, são infectadas com tuberculose multirresistente a medicamentos (TB-MRM). Em 2012, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças desenvolveram tuberculose em todo o mundo. "Nunca houve estimativas de quantas crianças sofrem de TB-MRM", explica o autor sênior, Ted Cohen. "Estimamos que o número total de casos novos de TB na infância seja o dobro do estimado pela OMS em 2011 e três vezes maior que o número de casos na infância notificados globalmente a cada ano".

58 : PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA MANEJO DA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES-2014 Autor(es): Ministério da Saúde       Quanto aos cuidados imediatos do recém-nascido: Iniciar a primeira dose do AZT solução oral (dosagem de acôrdo com a idade gestacional) preferencialmente ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras 4 horas após o nascimento. Não há evidências científicas que comprovem a eficácia da profilaxia quando iniciada com mais de 48 horas após o parto. Em crianças expostas ao HIV cujas mães não fizeram uso de antiretroviral durante o pré-natal ou que fizeram, mas tem carga viral ≥1000 cópias/mL documentada no último trimestre de gestação ou que não tem carga viral documentada no último trimestre da gestação, acrescentar NEVIRAPINA (dosagem de acôrdo com o peso ao nascer) ao esquema da profilaxia, com início o mais precoce possível, nas primeiras 48 horas de vida. Para os bebês com peso <1500g, NÃO FAZER NEVIRAPINA. É interessante que tenhamos fixado na Sala de Parto o quadro com as dosagens de ambas as drogas e suas indicações. É recomendado o alojamento conjunto em período integral, com o intuito de aprimorar o vínculo mãe-filho, substituindo o leite materno por fórmula (recém-nascidos pré-termos ou de baixo peso podem receber leite humano pasteurizado proveniente do Banco de Leite).

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60 GIG (Grande para a idade gestacional)/ MACROSSOMIA
Cuidados com o recém-nascido de mãe diabética (Care of the infant of the Diabetic Mother) Autor(es):Willian W. Hay Jr. Apresentação: Juliana Ferreira Gonçalves         GIG (Grande para a idade gestacional)/ MACROSSOMIA Esses bebês evoluem com uma condição de tamanho excessivo, sendo caracterizados como GIG ou macrossômicos, tanto na DM tipo 1 quanto na 2; Apresentam índices antropométricos de peso, comprimento e perímetro cefálico (PC) acima do percentil 90, em especial quando houve instabilidade da glicemia materna durante a gestação. O RN macrossômico geralmente é definido como peso de nascimento acima de 4 quilos, porém a definição exata ainda é discutível; A maior parte do excesso de peso é devido ao acúmulo de gordura corporal; A hiperglicemia materna leva a hiperglicemia fetal e consequente aumento da secreção de insulina levando a um aumento da produção de gordura a partir de glicose, glicerol, ácidos graxos e triglicerídeos; O risco de ter um feto com macrossomia aumenta a medida que a glicemia materna excede 130mg/dl; OBS: na nossa Unidade consideramos macrossômicos o RN com peso ao nascer >4 kg e GIG, independente do peso, quando está acima do percentil 90 na curva de crescimento intrauterina que usamos (todo macrossômico é GIG, mas nem todo GIG é macrossômico!)

61 Macrossomia : fetos e RN muito grandes
ESCS-Crescimento fetal (Apresentação) Autor(es): Paulo R. Margotto         Macrossomia : fetos e RN muito grandes >4000 g / > percentil 90 1979: 7300g 1879: 10000g Peso de 6000g : 1 / nasc. Peso > 5000g : 1 – 2 / – Parkland 15 / – Hospital Fatores determinantes: em 40 % dos casos Diabetes materno ( 6% ) Obesidade materno ( mãe c/136 kg): 30% macrossômicos Multiparidade Prévio RN > 4000 g


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