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Estabilização da coluna vertebral

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Apresentação em tema: "Estabilização da coluna vertebral"— Transcrição da apresentação:

1 Estabilização da coluna vertebral
Silvana Pataro

2 TEORIA DA ESTABILIDADE
PARTE I TEORIA DA ESTABILIDADE

3 Teoria da Estabilidade Lombar
1970 – início das pesquisas para descrever o conceito de estabilidade espinal. Atualmente programa de exercícios desenvolvidos para melhorar a estabilidade e o núcleo de força são populares tanto para melhorar a performance atlética eo tratamento da dor. Core: centro “Power House”: casa de força

4 Teoria da Estabilidade Lombar
“A lesão da coluna e portanto a dor poderiam ser causadas pela degeneração gradual das articulações e tecido mole pelo microtrauma repetitivo, o qual foi causado pelo pobre controle das estruturas espinais.” Teoria da Cascata degenerativa Processo dinâmico: posição estática + movimento controlado

5 Teoria da Estabilidade Lombar
Força e resistência muscular insuficientes + controle neural anormal Padrão de movimento anormal Lesão tecidual Diminuição da estabilidade Mudanças adicionais nos músculos Perpetuação da cascata degenerativa Magee, 2002

6 (Músculos Vertebrais)
SUBSISTEMA DE CONTROLE NEURAL (S.N.C E S.N.P.) ESTABILIDADE VERTEBRAL SUBSISTEMA PASSIVO (osteoligamentoso) SUBSISTEMA ATIVO (Músculos Vertebrais) (PANJABI, 1992)

7 1º componente: 0ssos e ligamentos
Experiência com cadáver evidenciou que a coluna tombaria com 20 libras na ausência dos músculos. (Crisco, 1992)

8 2º componente: Músculos
Quanto maior a rigidez em cada segmento maior a estabilidade. Em situações usuais: cerca de 10% da contração máxima, é necessária para promover a estabilidade segmentar. Controlam o movimento na zona neutra.

9 3º componente: Controle neural
Coordena a atividade muscular para responder a forças esperadas e inesperadas. Deve ativar os músculos corretos, no momento e na medida certa Proteger a coluna de lesões Permitir o movimento desejado.

10 Modelo De Panjabi Instabilidade: dano tecidual/ insuficiente força e resistência/ pobre controle 3 componentes interdependentes um sistema compensar o déficit do outro Modelo: combinação de rigidez espinal (estabilidade) + movimento

11 Função Muscular e Estabilidade Lombar
Músculos profundos: responsáveis pela rigidez e controle intersegmentar. Ex.: Multífido e Transverso abdominal Papel proprioceptivo importante. (Bergmark,1989) Músculos globais/superficiais: geram torque para o movimento da coluna e controle de carga.

12 Função Muscular e Estabilidade Lombar
Efeito de cabos de sustentação dos músculos multi-segmentares da coluna

13 Função Muscular e Estabilidade Lombar
Cabos de sustentação segmentares promovem uma estabilidade segmentar

14 ESTABILIZADORES DINÂMICOS
MULTÍFIDOS Fixações curtas intervertebrais Controlam o movimento da vértebra durante a postura e movimento espinal TRANSVERSO DO ABDOME Fixa-se na vértebra através da fáscia toracolombar Enrijece a coluna aumentando a pressão intra-abdominal (PIA). Barr et al., 2005

15 MULTÍFIDO ESTABILIZADORES DINÂMICOS Balancear forças externas
 proporção fibras tipo I – papel tônico Mantém a lordose lombar na zona neutra Controla as forças de cisalhamento Aumentam a rigidez vertebral

16 TRANSVERSO ABDOMINAL ESTABILIZADORES DINÂMICOS  PIA
Ação ligada ao diafragma e assoalho pélvico  tensão fáscia toracolombar Papel de suporte

17 ESTABILIZADORES DINÂMICOS
Multífido + TA: primeiros músculos a se tornarem ativos quando um membro é movido, para controlar o movimento intervertebral. Pacientes com dor lombar: Atrofia e alterações estruturais no multífidus. (Laasonen,1984) Retardo na ativação do TA em antecipar o movimento do membro. (Hodges e Richardson, 1996)

18 ESTABILIZADORES DINÂMICOS
QUADRADO LOMBAR Importante estabilizador lateral da coluna Fáscia toracolombar Aumentando a rigidez lombar

19 ASSOALHO PÉLVICO ESTABILIZADORES DINÂMICOS
Importante papel na correta ativação muscular para a estabilização lombar. Forma a base da cavidade abdominal. Existe uma relação dos músculos do períneo com o TA Devem contrair durante tarefas que elevam a PIA para manter a continência e contribuir para o aumento da pressão. Sapsford e Hodges, 2001

20 DIAFRAGMA ESTABILIZADORES DINÂMICOS
Cobertura para o cilindro de músculos que circundam a coluna Grande influência na PIA e consequentemente na estabilidade. Atua junto ao TA- prevenir deslocamento das vísceras abdominais. Respostas antecipadas com movimentos repentinos das extremidades.

21 Pressão Intra-abdominal
ESTABILIZADORES DINÂMICOS Pressão Intra-abdominal DIAFRAGMA Manobra de Valsalva Contração dos músculos TA, OI e OE Câmara embutida para reduzir a carga da coluna Aumenta a rigidez vertebral Melhora a eficiência da fáscia toracolombar TA OI PIA ASSOALHO PÉLVICO

22 ESTABILIZADORES DINÂMICOS
Músculos Globais: Músculos maiores e superficiais Equilibra as forças externas aplicadas ao tronco até que forças residuais possam ser administradas pelos músculos locais. Ex: oblíquo int e ext, reto abdominal, eretores da coluna, iliopsoas. Bergmark,1989

23 ESTABILIZADORES DINÂMICOS
São ativados para assistir a estabilidade: previnem o movimento indesejado do tronco causado pelo movimento do membro. Atividade de carga específica: suportam grandes cargas. Trabalham em sinergia com os estabilizadores globais e profundos do tronco.

24 DISFUNÇÃO EM PACIENTES
COM DOR LOMBAR Pacientes com dor lombar – disfunção dos músculos superficiais Disfunção do sistema passivo Coativação dos músculos superficiais para compensar Carga compressiva no segmento lombar Dor Alteração da função (dinâmico- estabilizador) + movimento indesejado e hiperatividade

25 DISFUNÇÃO EM PACIENTES
COM DOR LOMBAR Fraqueza e diminuição da resistência de extensores. Existe uma ligação íntima entre a estabilização lombar e a postura, equilíbrio e propriocepção da coluna. O controle postural tem sido encontrado alterado em pacientes com dor lombar. Prejuízo do feedback neuromuscular Atraso no tempo de reação muscular (Mok et al., 2004)

26 DISFUNÇÃO EM PACIENTES
COM DOR LOMBAR Déficit na propriocepção erros de reposicionamento Não existia correlação entre diminuição da dor e melhora da propriocepção ou controle postural Disfunção do multífidus (papel proprioceptivo + senso sinestésico) Treino extensivo em postura e posicionamento. (Hides, 2004; Bogduk, 1997)

27 Estabilizadores Dinâmicos Região Cervical
Sobrecarga máxima que o pescoço, sem sustentação de um músculo, pode suportar antes de encurvar: 1 a 4,50 Kg- menos que o peso real da cabeça. Neumann, 2005

28 Estabilizadores Dinâmicos Região Cervical
30 músculos cruzam a região cervical Ação: Estabilização da região Produção de movimentos da cabeça e pescoço que otimizam a função dos sistemas visual, auditivo e olfativo. Neumann, 2005

29 Estabilizadores Dinâmicos Região Cervical
Músculos Suboccipitais Fornece controle preciso de movimento nas articulações C0-C1 e C1-C2  ADM região superior do pescoço e da cabeça

30 Estabilizadores Dinâmicos Região Cervical
Longo do pescoço e longo da cabeça Funcionam como ligamentos longitudinais anteriores dinâmicos- estabilidade vertical Maior quantidade de fusos neuromusculares Músculos segmentares Multífidos Rotadores Interespinhais

31 Estabilizadores Dinâmicos Região Cervical
Interações Funcionais Escalenos ECOM Levantador da escápula Semi-espinhais da cabeça Semi-espinhais do pescoço Trapézio Fios de sustentação de mastro- assegura estabilidade vertical nos 3 planos

32 Interações Funcionais

33 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO
PARTE II PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO

34 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Aumento da área de secção transversa do multífidus. (Hidges, 1996) Diminuição da recorrência de dor. Estímulos verbais e táteis são importantes na ativação dos músculos profundos. (Karst, 2004) Ênfase na posição neutra.

35 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Estudos inconclusivos sobre a melhora do equilíbrio e da propriocepção em pacientes com dor. Melhora a performance no esporte. (Lee, 2001)

36 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Objetivos: Prover melhora no controle intersegmentar lombar trabalho dos músculos profundos (multífidus). Trabalho dos músculos que  PIA (TA, diafragma e assoalho pélvico) estabilidade lombar.

37 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Objetivos: Trabalho dos músculos globais (latíssimo do dorso, QL, flexores e extensores superficiais) controlam movimento do tronco e prover co-contração durante atividades como caminhar, erguer carga. Melhora da precisão controle neural.

38 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Estudos desenvolvidos: Revisão sistemática os exercícios diminuem a dor e melhoram a função em indivíduos com DL crônica (Hayden, et al., 2005) Estudo de coorte indivíduos submetidos a PE tiveram melhora da dor, força, flexibilidade e função quando comparados ao grupo controle (outros exercícios) (O’Sullivan, et al., 1997) PE em indivíduos com DL aguda: (Hides, et al., 2001) Caso X controle: igual resolução da dor Caso menor recorrência

39 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Quando começar? Em que nível começar? Avaliação prévia: patologias, nível de dor, postura, ADM, mobilidade vertebral, flexibilidade, equilíbrio, força e resistência muscular. Condicionamento cardiovascular Condicionamento musculoesquelético Fatores psicossocias adesão ao programa experimentar sucesso em cada nível

40 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Fase inicial Aprender a ativar o TA e multífidus Supino, DL e prono Encontrar e manter a posição neutra Adicionar movimento dos membros enquanto mantêm a posição neutra Impedir o uso dos fortes músculos superficiais ( inibição recíproca) Alongamento e fortalecimento de músculos específicos.

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43 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Fase intermediária Manter a posição neutra Acrescentar desafios Movimento dos membros de forma simultânea ADM total Muitos estudos tem se mostrado eficazes interrompendo nesta fase.

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45 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO LOMBAR
Fase avançada Atividades de alto nível no trabalho ou esporte Treino em superfícies instáveis Treinar os músculos a responder a perturbações inesperadas Incluir pesos, polias, exercícios mais intensos de flexão e extensão Incluir padrões diagonais Atividades específicas do esporte

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47 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO CERVICAL

48 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO CERVICAL

49 PROGRAMA DE ESTABILIZAÇÃO CERVICAL

50 Referências Bibliográficas
Barr KP, Griggs M, Cadby T(2005) Lumbar stabilization: core concepts and current literature, part 1. Am J Phys Med Rehabil, vol. 84, p Barr KP, Griggs M, Cadby T(2007) Lumbar stabilization: a review of core concepts and current literature, part 2. Am J Phys Med Rehabil, vol. 86, p Chapman AS, De Franca CL(2002) Reabilitação do paciente com dor lombar. In: Cox JM. Dor lombar: mecanismo, diagnóstico e tratamento. Ed. Manole, 6ª ed. São Paulo-SP.


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