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PublicouCecília Vasconcelos Alterado mais de 9 anos atrás
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QUALIDADE DE VIDA, COMPOSIÇÃO CORPORAL E ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES EM INDIVIDUOS APÓS PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR Coordenador(a): Bárbara Regina Alvarez Equipe: Josete Mazon, Tatyana Neri e Angela Sartori
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Objetivo Objetivo Geral Comparar a qualidade de vida, composição corporal e as adaptações cardiovasculares antes e após seis meses de um programa, de prevenção e reabilitação cardiovascular.
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Objetivo Objetivos Específicos Identificar a qualidade de vida; Identificar e classificar o perfil antropométrico; Identificar o nível de aptidão física relacionada a saúde; Identificar as variáveis bioquímicas: Colesterol total, LDL, HDL, Glicemia e Triglicerídeos;
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Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva comparativa, do tipo estudo de caso.
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Metodologia Amostra : De uma população de 38 indivíduos, foi intencional, composta por 8 indivíduos de ambos os gêneros, com idade entre 48 e 74 anos cadastrados no PRCV que atenderam os critérios de inclusão.
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Metodologia Critérios de Inclusão: Aceitar participar do estudo voluntariamente; apresentar atestado de um médico cardiologista que confirmou sua condição de participação no programa (obrigatório a realização de um teste de esforço) e ter 75% de frequência no programa.
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Metodologia Procedimentos para Coleta de Dados: Bioquímicos: CT, LDL, HDL, TG e Glicemia (SUS) Antropométricos: peso, estatura, p. abdômen e dobras cutâneas; Neuromusculares: Banco de Wells; Abdominal M 1 min; Preensão Manual; Aptidão Cardiorrespiratória: T6, eletro cardiograma de esforço. Hemodinâmicos: PA e FCr
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Metodologia Instrumentos da Pesquisa Avaliação da Qualidade de Vida relacionada à Saúde Questionário (Whoqol-100) Avaliação Antropométrica (Petroski, 2009) %GC, IMC, e Perímetro Abdominal
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Metodologia Instrumentos da Pesquisa Avaliação Física Aptidão Cardiorrespiratória: T6 (ENRIGHT, 2003); Flexibilidade (segundo GUEDES & GUEDES, 2006); Teste abdominal 1 min. Adaptado; Força de preensão manual (dinamometria);
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Metodologia Protocolo de Treinamento: 5 min alongamento geral; 40 min exercício aeróbio: 50% e 70% RFC (escala de Borg); 20 min exercício resistido de RML; 10 min relaxamento; Totalizando 75 min de exercícios físicos; 3 x por semana. Durante seis meses, A PA era aferida antes e no final da aula, após o relaxamento.
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Metodologia Metodologia Procedimentos Estatísticos: Os dados foram tabulados em planilha Microsoft Excel ® e calculados com frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão. Para identificar a diferença entre as médias pré e pós utilizou-se o teste t de Student com nível de significância de p<0,05.
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Metodologia Aspectos éticos: Submetido e aprovado pelo comitê de pesquisa e ética sob o protocolo 413/2011.
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APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Caracterização dos Sujeitos:
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RESULTADOS (OMS 2010; IVDBD/SBC 2007;LOHMAN 1992)
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RESULTADOS (OMS 2010, IVDBD/SBC 2007, LOHMAN 1992)
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Discussão De acordo com Macardle e cols. 2008, um dos benefícios do exercício aeróbio regular sob o risco das DCV é o controle do peso, promovendo assim uma composição e distribuição da gordura corporal mais desejável. Carvalho e cols. 2011, realizou um estudo com 496 cardiopatas e descreveu que a participação desses indivíduos durante 10 anos num PRCV foi fundamental para prevenção de novos eventos cardíacos e controle dos fatores de risco modificáveis, dentre eles o controle de peso.
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RESULTADOS
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Discussão O desenvolvimento da flexibilidade, proporciona melhora na capacidade funcional para a realização das atividades diárias e autonomia, bem como o fortalecimento abdominal que ajuda no equilíbrio corporal e no desenvolvimento das atividades diárias.
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RESULTADO
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RESULTADOS
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Discussão O depósito da LDL na parede arterial é processo chave da aterogênese por promover disfunção endotelial dando início a placa de ateroma, podendo assim obstruir e até mesmo romper a artéria. O HDL precisa ser aumentado por ser responsável pelo transporte reverso da LDL para o fígado. Esses dados corroboram com estudo de Meireles e cols. 2006, que observou diminuição significativa das mesmas variáveis em 28 coronariopatas, após 6 meses de participação em um PRCV.
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Fagherazzi e cols. 2008, comparou o impacto do exercício físico isolado e combinado com dieta sobre as mesmas variáveis deste estudo e constatou que o exercício físico isolado foi mais relevante para CT e LDL. Os TG não sofreram modivicação. Para HDL, a combinação da dieta + exercício apresentou maiores benefícios. Discussão
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RESULTADOS
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Discussão Estes resultados estão de acordo com pesquisas que verificam os benefícios do exercício físico e seu efeito hipotensor no controle da PA tanto em hipertensos como em normotensos (CUNHA, 2006). Anunciação e Polito 2010, realizaram um estudo analisando as mesmas variáveis e concluíram que a hipotensão pode estar relacionada com a redução da RVP e do DC, e também da secreção de alguns hormônios responsáveis pelo controle da FC.
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RESULTADOS
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Discussão Esta melhora da capacidade funcional está relacionada com o aumento do consumo máx de O2, aumento no volume sistólico, diminuição da FC e redução da PA. O aumento da atividade física com o treinamento aeróbio leva a um aumento da expectativa de vida e paralelamente a uma menor incidência de fatores de risco para DCV.
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RESULTADOS
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Resultados – Qualidade de vida Questionário (Whoqol-100) Os resultados demonstraram que os indivíduos apresentaram melhora em algumas variáveis, tais como: a capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, significativos (P < 0,05).
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Impactos do Projeto – Científico Este estudo veio corroborar com estudos de outros pesquisadores (CARVALHO, 2006; CARVALHO, 201; MUELLA, et al, 2001... ). Apesar de já estar estabelecido da literatura os benefícios o exercício físico na prevenção e na reabilitação cardíaca. Especialmente em Criciúma nenhum estudo identificou tais benefícios, e parece não haver interesse dos médicos em tais programas.
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Grande importância deste programa é oferecer gratuitamente um local com equipamentos e profissionais capacitados para desenvolver exercícios físicos orientados na prevenção e na reabilitação cardíaca. Haja vista a inexistência de tais programas para a população em geral. Impactos do Projeto – Econômico/Social
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Impactos do Projeto – Ambiental Proporcionou saúde e bem-estar da população que participou do programa; Proporcionou maior participação em atividades sociais.
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Conscientização e integração do trabalho multidisciplinar A sugestão é fazer uma parceria da UNESC com os PSFs, médicos cardiologistas para realizar o eletro de esforço e acompanhar os pacientes. Falta de apoio dos médicos = fracasso dos programas. Formação continuada da importância do trabalho multidisciplinar. Oferecer o programa, através da residência, nos PSFs Aplicabilidade para o SUS
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Produção Científica Adaptações morfofuncionais após programa de reabilitação cardíaca. VIII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, 2011, Gramado (RS). Anais do VIII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. Atividade física e saúde: da concepção ao envelhecimento, 2011. Estão sendo confeccionados 3 artigos da presente pesquisa. Atualmente duas bolsistas (1 pic -170 aluna da Medicina e 2 bolsa FUNDES aluna Educação Física)
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Considerações Finais O programa de reabilitação cardíaca proporcionou significativa melhora dos parâmetros fisiológicos, hemodinâmicos, funcionais, dos pacientes cardiopatas, consequentemente no seu desempenho cardiovascular e metabólico, bem como um aumento da tolerância ao exercício. A partir dos resultados pode-se concluir que a prática de exercícios físicos supervisionados promoveu significativamente aptidão física relacionada à saúde dos indivíduos cardiopatas e deve ser incluída como uma opção de tratamento vinculado ao tratamento farmacológico.
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Considerações Finais O programa de reabilitação cardíaca proporcionou significativa melhora dos parâmetros fisiológicos, hemodinâmicos, funcionais, dos pacientes cardiopatas, consequentemente no seu desempenho cardiovascular e metabólico, bem como um aumento da tolerância ao exercício. A partir dos resultados pode-se concluir que a prática de exercícios físicos supervisionados promoveu significativamente aptidão física relacionada à saúde dos indivíduos cardiopatas e deve ser incluída como uma opção de tratamento vinculado ao tratamento farmacológico.
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Considerações Finais
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