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Violência contra Crianças e Adolescentes

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Apresentação em tema: "Violência contra Crianças e Adolescentes"— Transcrição da apresentação:

1 Violência contra Crianças e Adolescentes
Modalidades Conseqüências Física Sexual Psicológica Negligência Fatal Não Fatal

2 Tipos de Violência Violência Doméstica
“Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes que - sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima - implica, de um lado, numa transgressão do poder/dever de proteção do adulto e, de outro, numa coisificação da infância, isto é, numa negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento.” (Maria Amélia Azevedo e Viviane Guerra)

3 Exploração Sexual Infanto-Juvenil
Definição É uma das mais graves modalidades de violência sexual. Caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes com fins comerciais e de lucro, seja levando-os a manter relações sexuais com adultos ou adolescentes mais velhos, seja utilizando-os para produção de materiais pornográficos (revistas, fotos, filmes, vídeos e sites na Internet)

4 Exploração sexual comercial
CONCEITO Exploração sexual comercial É a comercialização da prática sexual com crianças e adolescentes com fins comerciais. São considerados exploradores o cliente, que paga pelos serviços sexuais, e os intermediários em qualquer nível, ou seja, aqueles que induzem, facilitam ou obrigam crianças e adolescentes a se prostituir. A pornografia, a prostituição e o turismo sexual são espécies de exploração sexual comercial de crianças e adolescentes.

5 EXPLORAÇÃO SEXUAL CONCEITO Turismo sexual
O turismo sexual utiliza também crianças e adolescentes. Nesse caso, trata-se de exploração sexual e comercial para servir a turistas nacionais e estrangeiros. As vítimas fazem, muitas vezes, parte de pacotes turísticos ou são traficadas como mercadoria (objeto sexual) para outros países.

6 EXPLORAÇÃO SEXUAL CONCEITO Pornografia infantil
É a exposição e reprodução do corpo ou de atos sexuais praticados com crianças, definida nos artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, como a produção de representação teatral, televisiva ou película cinematográfica, fotografias e publicações utilizando-se de criança ou adolescentes em cena de sexo explícito ou pornográfica. A pornografia infantil é considerada uma forma de exploração sexual.

7 Exploração Sexual Infanto-Juvenil
Formas mais freqüentes Produção e comercialização de materiais pornográficos (fotografias, revistas, filmes, vídeos, etc.) que mostram crianças e/ou adolescentes tendo relações sexuais ou expondo os genitais; Troca e venda de materiais pornográficos com crianças e adolescentes na INTERNET; Tráfico de crianças ou adolescentes para outras cidades, estados ou países a fim de servirem a propósitos sexuais; Práticas sexuais com crianças e adolescentes mediante alguma forma de pagamento; Turismo Náutico - prática voltada para a comercialização do corpo de crianças e adolescentes acontecendo principalmente em regiões banhadas por rios navegáveis da região norte, fronteiras nacionais e internacionais da região centro-oeste e zonas portuárias

8 Raízes da Exploração Sexual
Desagregação/Desestruturação familiar; Violência Doméstica; As pesquisas revelam que grande parte das prostitutas encontram na sua história de vida a violência sexual; O machismo é um comportamento cultural que tem contribuído para a manutenção dessa situação; Para conseguir sustento próprio ou mesmo da família; Para obtenção de bens de consumo, roupas de ‘grife’ e freqüentar lugares da moda; Manutenção de vícios, como drogas, cigarros, bebidas etc. Impunidade

9 Quem é o explorador sexual
Homens adultos comuns, sem distinção de classe social Usuários De difícil caracterização, homens comuns Aliciadores Com vínculo de parentesco, afetivos ou de responsabilidade Sem vínculos: donos de prostíbulos, proprietários de bares, boates, casas de massagem ou hotéis, vizinhos, policiais, prostitutas. Muitos retiram os jovens dos lares com falsas promessas de emprego Redes – motoristas de táxi, agências de turismo, lojas de shopping, agências de modelos e até policiais

10 Algumas considerações
A conivência ou omissão dos poderes constituídos é, sem dúvida, o principal fator responsável pela impunidade de que desfruta a maioria dos usuários e aliciadores sexuais. Existe uma rede que tem interesse em manter este tipo de exploração, por ser um negócio rentável, principalmente em cidades turísticas, portuárias e áreas de garimpo.É uma rede organizada, inclusive internacionalmente com utilização de tecnologia e sistemas de informação. Crianças e adolescentes explorados perdem sua dignidade, amor próprio e a integridade física,moral e mental. Podem também ser contaminados por doenças. Muitas encontram a morte ao tentar sair deste circuito.

11 Abuso Sexual Definição Incesto
“ Abuso Sexual é uma situação em que uma criança ou adolescente é usado para gratificação de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho, baseado em uma relação de poder que pode incluir desde carícias, manipulação de genitália, mama ou ânus, ‘voyeurismo’, e exibicionismo, até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência.” Incesto “ É qualquer relação de qualquer caráter sexual entre um adulto e uma criança ou adolescente, entre um adolescente e uma criança, ou ainda entre adolescentes, quando existe um laço familiar, direto ou não, ou mesmo uma mera relação de responsabilidade.”

12 Dinâmica do Abuso Sexual
Fase de envolvimento / inclusão / engajamento Como se dá este envolvimento? Apresentação de atividades como se fossem jogos, algo “especial” e divertido (crianças adoram brincar com adultos) Oferecimento de recompensas : brinquedos, balas, cinema, etc. Ocorrência, em algumas famílias, de força para a criança ceder; Coação (psicológica): “Isto é nosso segredo e se você falar os policiais podem me matar”. Aspectos a considerar sobre o papel e a posição que o abusador ocupa para a criança: Quase sempre é alguém da família ou pessoa que a criança/adolescente conhece, confia e, freqüentemente, ama; O poder e a autoridade dos adultos transmitem à criança que o comportamento é aceito e aprovado; A oportunidade de participar de alguma atividade com um adulto conhecido e estimado é um incentivo suficiente para que a criança participe

13 Dinâmica do Abuso Sexual
Fase da interação sexual Caracteriza-se pela progressão da atividade sexual. O perpetrador ciente da proximidade da criança, começa muitas vezes com brincadeiras infantis que incluem desde a exposição do corpo (adulto criança e/ou ambos) passando por toques que vão progredindo gradativamente para outras formas de contato, chegando, muitas vezes, ao sexo anal, oral ou até mesmo a conjunção carnal.

14 Dinâmica do Abuso Sexual
Fase do Sigilo/Segredo Já houve a iniciação da criança em qualquer forma de comportamento sexual. O perpetrador usa seu poder para manter a criança em silêncio. A manutenção do segredo pode se dar por ameaças, compensações como também por medo ou vergonha. O sigilo é necessário porque: Elimina a responsabilidade de quem comete o abuso; Possibilita a repetição do comportamento;

15 Dinâmica do Abuso Sexual
Fase do Sigilo/Segredo Aspectos importantes a se considerar: A criança geralmente guarda o segredo e sente-se obrigada a isso; Gosta de atenção e carinho, pode se sentir a escolhida, mais importante que as outras pessoas da família. Em alguns casos a atividade sexual pode ser a única interação “carinhosa” que a criança tem em casa, com algum membro da família. É a única via para se sentir importante ou estimada; É comum a utilização de ameaças visando a manutenção do sigilo pela criança. A criança pode achar que a culpa do abuso é sua (isso acontece muitas vezes)

16 Dinâmica do abuso sexual
Manutenção dos segredos: Medo de não serem acreditadas; Vergonha; Medo de retaliação contra si mesma o contra as pessoas que amam; Medo de ruptura familiar.

17 Dinâmica do Abuso Sexual
Fase da Revelação Revelação acidental Há a participação de circunstâncias externas como: observação de uma terceira pessoa, danos físicos, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, etc.. Revelação proposital Geralmente feita pela criança mobilizada por uma série de sentimentos como: tentativa de fuga ou modificação a situação; medo de engravidar; para proteger irmã(os) menores de sofrerem abuso também Sentimentos que geralmente acompanham uma criança após a revelação: Alívio por descarregar o peso do segredo; Culpa por ter gostado da atividade sexual; Sentimento de deslealdade por ter traído o agressor.

18 Dinâmica do Abuso Sexual
Fase da Negação ou Supressão Há uma tendência dos familiares em negar a situação de abuso, não fornecendo informações e rejeitando intervenções externas Por que a Negação: Desejo da família em esquecer o abuso Pressão dos parentes do abusador para retirar a queixa; Pressão do abusador sobre a criança, induzindo-a a sentimentos de culpa, muitas vezes reforçados por outros membros da família, gerando isolamento, solidão e desejo de que as coisa voltem ao normal (no abuso intra-familiar); Situações em que as crianças podem estar sujeitas a violência física por parte do abusador.

19 Situações após revelação
Não implica só na separação dos pais, quando o abusador é pai ou padrasto, mas também do afastamento de avós, tios, primos, etc.; Na maioria das vezes a criança fica isolada, sozinha, necessitando ir para um abrigo ou casa de parentes; Ficam apenas com a mãe, em uma situação familiar e financeira precária com todo o restante da família contra elas, acusando-as de quererem destruir a família; Há uma revitimização da criança

20 Indicadores / Conseqüências do Abuso Sexual
Fatores que influenciam nas conseqüências A idade de início do abuso Duração do abuso Diferença de idade entre a criança e o abusador Grau de relação entre o abusador e a criança Ausência de figuras parentais protetoras Atendimento no aparato judicial

21 Indicadores / Conseqüências do Abuso Sexual
Indicadores Físicos Traumatismos,coceiras ,corrimentos e lesões diversas na genitália e/ou anus Dores e problemas físicos (erupções na pele, vômitos, dores de cabeça) sem qualquer explicação médica Sangramentos Corrimentos vaginais Infecções urinárias Doenças sexualmente transmissíveis Gravidez Infecções crônicas de garganta Doenças psicossomáticas Dores abdominais

22 Indicadores comportamentais
Mudanças extremas, súbitas e inexplicáveis no comportamento Distúrbios do sono e do apetite Compulsão para o banho Altos níveis de ansiedade Agressividade ou apatia em excesso Baixa auto-estima / Insegurança( rebaixamento da auto-percepção sobre suas capacidades) Dificuldade de concentração e aprendizagem

23 Indicadores comportamentais
Faltas constantes na escola Afastamento / Isolamento social / Poucos amigos da mesma idade ( problemas no desenvolvimento das relações de apego e afeto) Choro sem motivo aparente Medo de ser atraente / Repulsa ao contato físico Estado de alerta constante Tristeza / Abatimento profundo / Depressão / Tentativas ou fantasias suicidas Comportamento sexualmente explícito / Masturbação excessiva

24 Indicadores / Conseqüências do Abuso Sexual
Sentimentos comuns Culpa Vergonha Impotência Confusão Ambivalência Tristeza Medo Insegurança Desamparo

25 Indicadores / Conseqüências do Abuso Sexual
Efeitos a longo prazo Fobias, pânico, comportamento anti-social Alcoolismo Abuso de drogas Prostituição Promiscuidade Disfunção sexual/Aversão ao sexo Vaginismo Depressão/suicídio Dismenorréia ou amenoréia Reedição da violência Atividade criminal

26 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Por não saber que seu corpo pode reagir sem seu consentimento, ou mesmo que possa ter alguma reação, a criança sente que deve ter desejado o abuso, porém, ela é inocente.

27 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
A sociedade se relaciona com a questão sexual de forma ambígua: Existe um registro social extremamente permissivo; E outro moralista e repressor.

28 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Essa ambigüidade, que ao mesmo tempo em que estimula, condena e culpa, é a mesma que respalda toda a construção da estrutura social e legal que deveria estar à serviço da proteção das crianças e adolescentes.

29 Desenvolvimento sexual saudável
As crianças e adolescentes necessitam proteção enquanto cidadãos em condição peculiar de desenvolvimento, ser abusado sexualmente, receber um estímulo sexual sem que se esteja preparado psíquica e organicamente para isto, desrespeita o seu direito a ter um desenvolvimento sexual natural e saudável.

30 Marcas físicas A sociedade tende a valorizar as marcas físicas que sem dúvida são importantes, mas não são apenas elas que dão a dimensão da gravidade de um abuso sexual.

31 Criança/adolescente É comum aceitar que o abuso contra uma criança seja violência, mesmo não existindo marcas evidentes porém, nos casos de adolescentes, estes são acusados de provocarem, induzirem e consentirem com a violência sexual sofrida.

32 A sociedade está despreparada para proteger e acolher as demandas das crianças e adolescentes de:
Poder falar; Denunciar; Não ser exposta à constrangimentos; De serem compreendidas como pessoas em desenvolvimento bio-psico-social; De contarem com a proteção e apoio da família; De terem todo o amparo legal necessário para a garantia de seus direitos.

33 Incesto Interferência na estruturação do indivíduo;
Ao falar de uma vivência incestuosa, nos referimos à: Interferência na estruturação do indivíduo; Não formação de pensamentos simbólicos; Não acesso ao desenvolvimento sexual e mental que a convivência estruturada deveria garantir.

34 Incesto O interdito do incesto pode surgir através de uma voz externa, social (campanhas educativas que dão orientação sobre as denúncias e as palestras nas escolas). As crianças e adolescentes vêem esses momentos como a única chance em ter sua voz ouvida; é como se as palavras ouvidas nas escolas legitimassem suas histórias.

35 Incesto O Incesto nasce de uma estrutura familiar onde existe uma colaboração consciente ou inconsciente da família: Os pais que deveriam ter uma função fundamental na repressão das pulsões obrigam essas crianças a obedecer ao seu desejo, não as ensinando a dizer não; As mães “cegas” e omissas repetem em muitos casos, a sua própria história, reduzindo o filho à condição de objeto.

36 Depoimentos “Já tentei me suicidar mais vezes do que achei que valeria a pena contar e apenas minha férrea determinação em sobreviver fez com que eu continuasse”. “Ainda procuro ser ‘um sucesso’ para provar que mereço continuar viva... Notas altas na escola, a publicação do meu trabalho... sempre a mesma procura de redenção”. “Será que eu achava que ela iria me acusar”? “Ou será que imaginava que ela pudesse negar que aquilo realmente havia acontecido, como muitas vezes fazia quando lhe contava coisas”?

37 Depoimentos “Fui a um psiquiatra quando tinha quatorze anos. Minha mãe me levou. Mas ele disse que eu tinha uma imaginação muito fértil. Que eu havia inventado tudo! Então minha mãe me mandou esquecer o assunto”. “Uma noite, depois de meu pai ter me acariciado por cerca de uma hora, meu corpo, involuntariamente, alcançou o clímax. Nunca tinha sentido um orgasmo anteriormente. Sentia medo e repulsa, mas, quando olhei meu pai, ele sorria triunfante. Tinha a sensação de que meu corpo havia me traído. Comecei a me odiar”.

38 Reflexão “A violência contra crianças e adolescentes está sustentada pelo não entendimento de que direitos como liberdade, respeito e dignidade devem ser respeitados. Precisamos compreender que esta trilogia forma cidadãos conscientes de suas escolhas, responsáveis por suas ações, com sentimento de respeito a si e ao próximo e com a noção de que a moral e a ética são suporte para uma vida mais digna”


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