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Secretaria de Estado da Educação do Paraná DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS – LÍNGUA PORTUGUESA.

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Apresentação em tema: "Secretaria de Estado da Educação do Paraná DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS – LÍNGUA PORTUGUESA."— Transcrição da apresentação:

1 Secretaria de Estado da Educação do Paraná DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS – LÍNGUA PORTUGUESA

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3 As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha na sua condição de sistema de formas(...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens.

4 A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua. (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123)

5 Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões.

6 O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos):

7 Texto O texto sempre se estabelece como uma atitude responsiva a outros textos, desse modo, estabelece relações dialógicas. Na visão de Bakhtin (1992, p. 354), mesmo enunciados separados um do outro no tempo e no espaço e que nada sabem um do outro, se confrontados no plano de sentido, revelarão relações dialógicas.

8 Gêneros do Discurso É uma prática social e deve orientar a ação pedagógica com a língua. Os gêneros são formas comunicativas que não são adquiridas em manuais, mas sim nos processos interativos (MACHADO, 2005, p. 157)

9 A sociedade é composta de várias esferas de atuação humana. Cada uma dessas esferas produz enunciados, textos orais e escritos relativamente estáveis; Não há como aprender e compreender o texto dissociado de suas esferas de atuação;

10 Gêneros primários De acordo com Bakhtin, os gêneros primários são aqueles utilizados em nossa atividade comunicativa mais urgente, ou seja, o domínio privado, a esfera familiar, os gêneros da vida cotidiana; Exemplos: conversas cotidianas, bilhete de geladeira, bate-papo, etc.

11 Gêneros secundários São os gêneros reelaborados a partir dos gêneros primários; Os atos de conversar dos gêneros primários são tomados pelos secundários e revestidos para cumprir funções mais complexas. Assim, a conversa cotidiana, dentro de um romance adquire outras tonalidades;

12 Ao discutir gênero, é preciso considerar: O lugar social da interação; Os interlocutores e seus lugares sociais (relações hierárquicas, relações interpessoais, relações de poder e dominação, etc.) Finalidades da interação (convencer, negar, vender, mentir, informar, instruir, ironizar, etc). (Vídeo)

13 Algumas esferas de atuação e seus respectivos gêneros

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16 Conteúdo Estruturante Na disciplina de LP, assume-se a concepção de linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social. Discurso, aqui, é entendido como resultado da interação – oral ou escrita – entre sujeitos, é a língua em sua integridade concreta e viva (BAKHTIN, 1997, p. 181).

17 Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). O trabalho com a disciplina vai considerar os gêneros discursivos que circulam socilamente. Na abordagem de cada gênero, é preciso observar o tema, a forma composicional e o estilo.

18 O gênero será trabalhado a partir das práticas de: Oralidade Leitura Escrita ( A análise linguística perpassa todas essas práticas.)

19 Práticas discursivas: oralidade É preciso levar em conta que o aluno já é um falante experiente de uma variedade da Língua Portuguesa; Para refletir sobre a variação linguística, deve-se considerar os fatores: geográficos, temporais, sociais, econômicos, etários, etc.

20 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: Oralidade As atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de: - falar com fluência em situações formais; - adequar a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, intenções, assuntos); - defender o seu ponto de vista; - praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

21 Prática discursiva: Escrita O texto entendido como uma forma de atuar, de agir no mundo. Práticas que aproximem o aluno do texto, isso implica o produtor do texto assumir-se como locutor e, dessa forma, ter o que dizer, razão para dizer, como dizer, interlocutores para quem dizer.

22 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: Escrita Trabalho com gêneros de diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, jurídica, midiática, etc.). Etapas para a produção de um texto: Planejamento; execução; revisão e reescrita.

23 Práticas discursivas: leitura Ao ler ativamos outros conhecimentos, estabelecemos relações dialógicas com outros textos, outras áreas do conhecimento, experiência de vida etc. É nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização. O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes no discurso, tomadas nas teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de sentido de um texto e na compreensão das relações de poder a ele inerentes.

24 Encaminhamentos metodológicos - leitura O leitor tem papel ativo, estabelece relações, infere, atribui sentidos ao texto Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais. No processo de leitura, também é preciso considerar as linguagens não-verbais. Conforme variem os gêneros (notícia, carta), conforme variem a finalidade pretendida com a leitura (informar, entreter), conforme variem o suporte (jornal, televisão, computador), variam também as estratégias de leitura.

25 ANÁLISE LINGUÍSTICA E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS: O estudo da língua acontece por meio das práticas discursivas, nesse sentido, pode estudar a língua ao trabalhar a leitura, a oralidade e a escrita. Essas práticas possibilitam refletir sobre a língua. (...) a análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto questões amplas a propósito do texto (...) (GERALDI, 2004, P. 74)

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29 Literatura Pressupostos teóricos da Estética da Recepção (Jauss) e Teoria do Efeito (Iser) Justifica-se a escolha por conta do papel fundamental que essa teoria atribui ao leitor – um sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz em seu contexto. (DIRETRIZES)

30 Literatura MÉTODO RECPECIONAL (BORDINI; AGUIAR): DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS ATENDIMENTO AO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS RUPTURA DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS QUESTIONAMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS AMPLIAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS

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32 Avaliação Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais).

33 A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.p. 81 Oralidade, leitura e escrita, análise lingüística


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