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Economia e Gestão Farmacêutica

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Apresentação em tema: "Economia e Gestão Farmacêutica"— Transcrição da apresentação:

1 Economia e Gestão Farmacêutica
NP2

2 Certificações: ISO 9000  qualidade do serviço prestado, sem erros, sem falhas ISO  efeito que a empresa tem sobre o meio ambiente

3 Administração

4 Administração  origem latina – significa: “função que se desenvolve sob o comando do outro, um serviço que se presta ao outro.” Administração é um processo de planejar, organizar, liderar e controlar. A gerência é a arte de pensar, decidir e de agir; é a arte de fazer acontecer, obter resultados.

5 É preciso planejar para:
Conseguir um objetivo comum; Direcionar as ações; Ter parâmetros para a análise do desempenho organizacional; Identificar pró-ativamente os pontos críticos do negócio; Estimular o trabalho em equipe; Utilizar melhor os recursos humanos, físico e tecnológicos. Minimizar erros.

6 Planejar é: Uma ferramenta administrativa. Meio de tomada de decisões.
Função administrativa  que visa aprimorar o processo de tomada de decisão, tendo como foco o alcance de objetivos preestabelecidos. Antecipar oportunidades. Ter alternativas para as condições variáveis e situacionais. Definir estratégias para redefinir uma organização ou um setor. Introduz ordem e método nas atividades e transforma em rotinas disciplinadas e ação administrativa.

7 Saber planejar não é possuir bola de cristal
Saber planejar não é possuir bola de cristal! É estar atento aos acontecimentos.

8 Níveis de planejamento: Pirâmide Organizacional
Estratégico  relacionado com a alta administração, presidência e diretores. Tático  nível gerencial e coordenadores Operacional  líderes, supervisores e encarregados dos processos internos da empresa.

9 Presidência e Diretores
Decisões Estratégico Gerentes e Chefes Tático Planos Supervisores e Executores Operacional Operações

10 Em um hospital, temos: Diretor farmacêutico  Estratégico
Farmacêutico coordenador Tático Farmacêutico supervisor Funcionários que não são farmacêuticos  Operacional

11 Se a empresa consegue ter uma visão tridimensional – estratégico, tático e operacional  maior chance de conseguir um bom empenho organizacional. O planejamento se apóia em projetos. É a forma de estabelecer objetivos e linha de ação adequada para alcançá-los.

12 Administração Estratégica Competitiva
Segundo PORTER, empresa competitiva é aquela que, por vontade própria, se mantém num mercado concorrencial e evolutivo, realizando uma margem de autofianciamento suficiente para assegurar a sua independência financeira e os meios necessários à sua adaptação em momentos difíceis.

13 Obstáculos para implantação do planejamento:
Não perceber a necessidade de planejar Falta de envolvimento da alta administração Plano versus realidade – o que ocorre realmente dentro da empresa Falta de trabalho em equipe

14 Estrutura e conceitos de um planejamento estratégico:
VISÃO O que queremos ser no futuro NEGÓCIO O que fazemos, em que ramo trabalhamos MISSÃO Razão de existir, porquê existir VALORES Princípios que norteam a empresa – qualidades, como: tradição, qualidade, confiança, honestidade, ética, fidelidade, comprometimento, etc.

15 O que está acontecendo ao redor da empresa que pode favorecê-la.
CREDO Carta referencial para todos os envolvidos e beneficiados com as atividades da empresa. DIAGNÓSTICO Situação do momento da empresa em relação ao ambiente interno e externo. ANÁLISES EXTERNAS OPORTUNIDADES O que está acontecendo ao redor da empresa que pode favorecê-la. AMEAÇAS O que está acontecendo no momento ao redor da empresa que pode prejudicá-la. ANÁLISE INTERNA PONTOS FORTES Aspectos positivos da empresaque estão diretamente relacionados às nossas ações internas. PONTOS FRACOS Aspectos negativos da empresa que estão diretamente relacionados às nossas ações internas.

16 Econômico, Político, Social, Tecnológico, Concorrência, Educação
CENÁRIOS O que tende a acontecer nas diversas áreas que podem afetar diretamente as ações da empresa. Cenários: Econômico, Político, Social, Tecnológico, Concorrência, Educação OBJETIVOS O que se pretende alcançar num determinado período tolal. PRAZOS Períodos previstos para a realização dos objetivos. METAS Quantificação dos objetivos conforme cada prazo estabelecido, ou seja, são partes dos objetivos alcançáveis em prazos de intervalos dos objetivos. CENÁRIO Em qual cenário aplica-se tal objetivo. ESTRATÉGIAS Cada estratégia deve estar relacionada com os objetivos traçados. As estratégias definem de forma macro como os objetivos serão alcançados.

17 Ação: Descrever o detalhamento da estratégia a ser implementada.
PLANO DE AÇÃO Responsável pelo plano de ação: é o responsável pela execução do plano ou setor responsável. Estratégia: Transcrever uma das estratégias mencionadas no planejamento estratégico. Ação: Descrever o detalhamento da estratégia a ser implementada. FASES DA AÇÃO Descrever as etapas para elaboração do plano. PRAZOS Em qual período cada etapa da ação deve ser realizada.

18 Quais são os custos de cada um dos recursos.
RECURSOS NECESSÁRIOS HUMANOS Quais são os recursos humanos necessários para a implementação da ação. FÍSICOS Quais são os recursos físicos necessários para a implementação da ação (móveis, equimpamentos, sala, etc.). FINANCEIROS Quais são os custos de cada um dos recursos. INDICADOR DE DESEMPENHO Como a empresa vai avaliar esta ação, levando em conta o objetivo preestabelecido. Neste item, pode-se informar a meta definida para o objetivo. A questão deste item é a seguinte:se a ação está alcançando os resultados desejados.

19 Habilidades do administrador:
Técnica  consiste na compreensão e capacidade do gerente em utilizar métodos, processos, procedimentos e técnicas para realização de uma tarefa específica. Humana  como tratar as pessoas. Conceitual  a capacidade de coordenar e integrar todos os interesses e atividades de uma organização.

20 Na constituição de uma drogaria de pequeno porte existem várias etapas a se cumprir:
Analisar as alternativas de ponto e restrições do zoneamento municipal, , preparar o contrato social e prosseguir com o registro. Aguardar a emissão do CNPJ para poder iniciar comprar mercadorias. Pesquisar o nome com relação a já ser requerido por outrem. Elaborar o Contrato Social dentro das normas legais, de preferência sob orientação de advogado.

21 INSTRUMENTOS ORGANIZACIONAIS

22 ORGANOGRAMA Segundo FARIA, organograma é o gráfico que representa a organização formal, configurada na estrutura que foi delineada pelo seu estatuto, regimento interno ou regulamento da empresa. Através do organograma conseguimos identificar a hierarquia da empresa.

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24 Tipos de organograma: 1. Organograma clássico
Como está distribuída a autoridade na organização. Representação hierárquica da empresa.

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26 2. Organograma Setorial Não dá ênfase às diferenças hierárquicas Estimula mais o trabalho em equipe

27 3. Organograma em barras É o próprio detalhamento da hierarquia da empresa Permite rapidez na analise da autoridade Não demonstra relações entre setores

28 4. Organograma Radial Empresas que possuem diferentes áreas de atuação Possível ver distribuição física da empresa

29 É um organograma clássico na horizontal
5.Organograma AFNOR É um organograma clássico na horizontal Hierarquia e autoridades bem visíveis. operador Gerente de vendas operador operador Gerente de marketing operador Diretor operador Gerente de produção operador operador

30 MANUAL DE ORGANIZAÇÃO Tem a finalidade de:
enfatizar e caracterizar os aspectos formais entre os diferentes órgãos ou unidades da empresa; estabelecer definir os deveres e responsabilidades relacionados a cada um dos grupos, ou seja, detalha as tarefas designadas a cada órgão da empresa e às pessoas que trabalham nele.

31 É importante o conhecimento de cada órgão para as pessoas que trabalham na empresa, para entender a importância do seu departamento e da relação e influência entre as outras áreas. Manual de Cargos e Funções: define as atribuições e atividades que são exercidas pelos colaboradores de cada órgão da empresa.

32 A partir da análise do manual de organização e manual de cargos e funções podemos pensar na estrutura física do setor e complementar com a análise de Layout. LAYOUT - estudo da estrutura física de um setor que verifica o fluxo seqüencial do processo (disposição das pessoas, disposição dos móveis, máquinas, equipamentos e locais de armazenamento de matérias-primas). Esse estudo serve para identificar falhas no processo e apontar meios para mudanças e melhorias da área e de seus integrantes (promover aumento de produtividade e estímulo/motivação das pessoas envolvidas num processo).

33 MANUAL DE INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Descrever as atividades desenvolvidas diariamente por seus executantes, e que na falta de um dos seus, qualquer outra pessoa consiga desenvolver as mesmas atividades, mantendo a qualidade requerida.

34 FLUXOGRAMA Representação gráfica sequencial de atividades de um processo. Analisar um fluxo de processo a partir de um fluxograma é uma das formas mais rápidas, lógicas, simples e eficientes para PERCEBER OPORTUNIDADES DE MELHORIA. - Conforme a necessidade do fluxograma, seja para divulgar um processo, analisar criticamente o processo ou realizar um treinamento, compete ao pofissional responsável pela organização da empresa escolher o que melhor se adeque à sua realidade.

35 FORMULÁRIOS: meio de comunicação, transmissão e registro de informações baseado em dados quantitativos e/ou qualitativos e que comprovam a execução de uma atividade. Uma das formas utilizadas para conhecer uma rotina de trabalho se dá a partir da análise dos formulários, pois com ela conseguimos saber: - as entradas de informações, - se existe duplicação de trabalho, - se existem informações que não estão sendo contempladas para o acompanhamento e desenvolvimento do processo.

36 INDICADORES DE PROCESSO – são referenciais utilizados para avaliar o desempenho de um processo. A partir dos indicadores podemos comparar os resultados realizados com as metas e objetivos preestabelecidos.

37 Apresentam o desempenho dos setores e apontam se existe necessidade de melhorias
Sistema de Gestão à Vista – clareza e transparência dentro da empresa. Os colaboradores conseguem visualizar seu próprio desempenho, assim como os demais setores.

38 INSTRUMENTOS DE GESTÃO PELA QUALIDADE
Deve-se ter qualidade total ou gerenciamento da qualidade por causa dos recursos financeiros escassos, da rápida evolução da tecnologia em saúde e principalmente devido à competitividade e à necessidade de AUMENTAR RESULTADOS. A principal finalidade: a melhoria contínua dos produtos e serviços, pelo aprimoramento do trabalho dos diversos membros e de todas as áreas da organização.

39 PDCA Melhoria contínua pode ser aplicada a partir do entendimento do ciclo PDCA. P (Plan = Planejar) – definição do que queremos, estabelecemos metas e métodos; D (Do = Executar) – tomada de iniciativa, executamos o planejado; C (Check = Verificar) – verificação de resultados obtidos, ver o que está sendo executado confere com o planejado; A (Action = Agir) – Correções de rota se necessário, ações corretivas ou de melhoria.

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41 POLÍTICA DA QUALIDADE Implantação do Programa 5´S.
É importante lembrar que implantar o programa não é apenas traduzir os termos e estudar sua teoria e seus conceitos. Sua essência é mudar atitudes, pensamento e comportamento do pessoal. Surgiu no Japão, nas décadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, quando o país vivia a chamada crise de competitividade. Além disso, havia muita sujeira nas fábricas japonesas, sendo necessária uma reestruturação e uma “limpeza”.

42 1.º S - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO CONCEITO: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário". 2.º S - SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO CONCEITO: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente". 3.º S - SEISO - SENSO DE LIMPEZA CONCEITO: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar". 4.º S - SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE CONCEITO: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene". 5.º S - SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA CONCEITO: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5's num modo de vida".

43 Brainstorming ou Tempestade de Idéias: é uma técnica de levantamento de dados que tem como objetivo captar o maior número de idéias ou informações possíveis para a solução ou melhoria de um determinado problema.

44 Matriz GUT: Esta matriz é uma forma de se tratar problemas com o objetivo de priorizá-los. Leva em conta a gravidade, a urgência e a tendência de cada problema.

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46 Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Causa e Efeito: tem como objetivo identificar, explorar e ressaltar todas as possíveis causas de um problema, analisando e interligando os pontos fracos e fortes da questão (causas raízes) que afetam este problema.

47 Meio ambiente (local, horário)
Mão-de-obra Método Máquina Medição Meio ambiente (local, horário) Matéria-prima PROBLEMA

48 ESTOQUES

49 Estoques: Definição: uma certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente para produzir lucros ou serviços. (Lucros - em caso de vendas e serviços por permitir a continuidade do processo produtivo das empresas ou para assistir diretamente). - Representam uma necessidade real em qualquer tipo de organização Uma fonte permanente de problemas - Porte; - Complexidade; - Natureza das operações

50 Estoques Os níveis de estoque estão sujeitos à velocidade da demanda (output) ou das entradas (input) de medicamentos ou de materiais no depósito. Se a constância da procura sobre estes itens for maior que o tempo de ressuprimento ou o excesso de medicamentos e materiais interrupção do fluxo de reabastecimento, com prejuízos visíveis ao serviço como um todo ou mesmo prejuízos com a circulação de capital. Planejamento para aquisição de produtos!!!

51 É decidir quando e quanto comprar.
Portanto: O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de medicamentos e materiais se torna ferramento de gestão fundamental para o setor de controle de estoques. A fim de manter este objetivo, é que o reabastecimento contínuo é feito para manter os níveis no ponto desejado, em função da demanda ocorrida e dos parâmetros determinado. É decidir quando e quanto comprar.

52 Estoques - Quando comprar? é determinado segundo os critérios abaixo:
Sempre que a quantidade em estoque atingir determinado nível pré-fixado, é providenciada a compra do material ou do medicamento; Se a quantidade em estoque atingir determinada data pré-fixada, é providenciada a compra do material ou medicamento. datas independentes do nível do estoque - passível de perdas e outros problemas de acúmulo de estoque.

53 Instrumentos de Controle de Estoque:
Consumo Médio Mensal – CMM ou Média Aritmética Móvel - Pode ser definido como sendo a média dos consumos mensais de cada produto, num certo período, este período pode variar de três meses a um ano, quanto maior o espaço de tempo mais segura será a média obtida. CMM = somatória dos meses Número de meses

54 Consumos Mensais: Jan Fev Mar Abr Mai Jun 600 480 610 520 560 590
EXEMPLO Consumos Mensais: Especificação Jan Fev Mar Abr Mai Jun AAS 500mg 600 480 610 520 560 590 CMM = 6 MESES CMM = / 6 CMM = 560 Obs.: não se pode calcular o consumo mensal, quando durante algum período de tempo no decorrer do mês o produto estiver em falta.

55 2. Ponto de Requisição – PR
Pode ser definido como sendo uma quantidade de produto, que quando atingida deve gerar novo pedido. PR = CMM x Tempo de Espera + Estoque de Segurança - Tempo de Espera – TE – corresponde ao tempo de processamento interno do pedido, somando ao prazo da entrega da firma fornecedora. (TE deve ser expresso em meses). - Estoque de Segurança – ES – corresponde a uma certa quantidade de medicamentos e/ou correlatos, que servirá como uma “reserva” para garantir o atendimento aos setores assistenciais de saúde.

56 EXEMPLO: Requisição de Dipirona gotas – 20ml CMM = 500 frascos TE = 15 dias (8 dias TPI e 7 dias de PE) (TE em meses – 15 dias = 0,5 meses) ES = 250 frascos PR = CMM x TE + ES PR = 500 x = 500 frascos

57 EMI = CMM + ES 3. Estoque Mínimo – EMI
Traduz-se como sendo, a quantidade mínima que se deve manter de cada medicamento ou correlato, enquanto um pedido está se processando. EMI = CMM + ES

58 EMX = CMM x Tempo de Consumo (ou Nº de meses)
4. Estoque Máximo – EMX Expressa a quantidade máxima que se deve atingir no estoque, acima da qual não se pretender operar incorrendo-se no risco de se possuir recursos excessivos investidos em medicamentos e seus correlatos. EMX = CMM x Tempo de Consumo (ou Nº de meses) EXEMPLO: Um determinado hospital realiza compras trimestrais, e o seu consumo médio mensal de ampicilina 500mg cápsula, é de 800 cápsulas. EMX = 800 x 3 = cápsulas Caso as compras fossem semestrais: EMX = 800 x 6 = cápsulas

59 5. Lote de reposição - LR É representado como sendo a quantidade de medicamentos que se deve pedir para se elevar os estoques aos níveis de EMX. LR = EMX – ES (Estoque de Segurança)

60 Estabelecimento de Classes
CURVA ABC É feito por agrupamentos de itens de acordo com seu custo. É utilizado em programas de suprimento e produção, aplicação de capital de giro e disponibilização de recursos em situações de emergência. Estabelecimento de Classes % Itens % Custos Classe A 5 - 10 Classe B Classe C

61 Necessitamos os seguintes dados para elaboração da curva ABC:
Relação dos itens (medicamentos e materiais) pertencentes a um mesmo grupo ou subgrupo. Custo unitário médio de cada item – fornecido por uma mesma tabela ou de uma mesma época. Consumo anual de cada item. Custo anual ou capital investido.

62 Curva XYZ VITAIS. Sua falta risco a vida do paciente
- Classificação dos itens segundo sua essencialidade técnica Classes CARACTERIZAÇÃO X VITAIS. Sua falta risco a vida do paciente Y ESSENCIAIS. Média importância. Z NÃO ESSENCIAIS. Menos importantes

63 SEGMENTOS DO GERENCIAMENTO DE ESTOQUES:
Satisfazer as necessidades assistenciais do hospital; Responsável pela coordenação e conciliação dos interesses dos profissionais da saúde – econômico – financeiro – fornecedores. NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS: IMPORTANTE: indica o que o sistema assistencial irá necessitar. É um dos elos entre a equipe de saúde e a farmácia. As técnicas de normalização são essenciais para um efetivo planejamento e controle dos materiais usados em um hospital.

64 PADRONIZAÇÃO: - Visa a selecionar os medicamentos e materiais médico-hospitalares a serem utilizados na instituição. ESPECIFICAÇÃO: - Após a seleção  elaborar a especificação correta de cada item. Deve conter: dosagem forma farmacêutica volume e/ou peso nomenclatura do fármaco na DCB = Denominação Comum Brasileira – Portaria de 17/06/1996.

65 CLASSIFICAÇÃO: Visa eleger critérios para agrupamentos e posterior codificação. Facilita os sistemas de informatização. CODIFICAÇÃO: Não pode gerar dúvidas. São divididos em: ALFABÉTICO ALFANUMÉRICOS NUMÉRICOS

66 MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICO DE ESTOQUES:
INVENTÁRIO (Balanço): - O inventário é um instrumento que a administração utiliza pra confrontar o estoque registrado em livro ou computador e o estoque físico (prateleira). O que pode estar dando de errado? saídas e entradas feitas erradas; desvios; liberação de material sem registrar corretamente; erros de contagem; problemas com o software utilizado.

67 O inventário pode ser classificado em:
Permanente Periódico Rotativo Brasil  usa-se mais o periódico anual, com fechamento para balanço em dezembro. Na farmácia hospitalar o periódico anual não é o mais correto, pois as doses são unitárias e o erro pode ser encontrado tardiamente. EXEMPLO PARA HOSPITAL: Se seguir a curva ABC, Medicamentos da lista A  mensalmente Medicamentos da lista B  a cada 2 meses Medicamentos da lista C  a cada 6 meses

68 2. AQUISIÇÃO: (COMPRAS) Objetivo: suprir as necessidades de materiais, dentro das qualificações e prazos exigidos pelo processo assistencial, selecionando fornecedores capazes e que ofereçam a instituição os melhores preços e condições de pagamentos. - Para uma aquisição adequada deve haver planejamento e processo adequado de compras, para isso deve haver um controle efetivo. Setor Público  a aquisição é feita através de licitação.

69 3. LICITAÇÃO: - É regulamentada por conceitos e princípios do direito administrativo. (Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações). - A licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse. Existem alguns princípios básicos que norteiam os procedimentos licitatórios:

70 a) Procedimento formal:
Significa que a licitação está vinculada às prescrições legais que a regem em todos os seus atos e fases. b) Publicidade de seus atos: É vedada licitação sigilosa. A publicidade inicia desde a divulgação de sua abertura até o final de seu edital, e sua compra. c) Igualdade entre os licitantes: Nem o Estado pode oferecer privilégios, nem o fornecedor pode se colocar em condições especiais. d) Sigilo na apresentação da proposta: Deve haver sigilo até a apresentação de documentos e propostas, no final do prazo pré-estabelecido pela administração no edital.

71 e) Vinculação ao edital:
EDITAL  serve para administração divulgar a existência e as condições da licitação. f) Julgamento Objetivo: Deve-se levar em conta: - Qualidade do produto – seguros e eficazes - Rendimento do produto - Preço, prazo de entrega e pagamento dos produtos. É necessária a participação do farmacêutico e de outros profissionais da equipe multidisciplinar. g) Adjudicação Compulsória ao Vencedor: Ao vencedor fica reservado o fornecimento exclusivo

72 MODALIDADES DA LICITAÇÃO:
- Depende do montante financeiro. Quanto maior mais complexo. A licitação pode ser: Permanente: 12 meses, não podendo exceder esse período. Especial: licitações específicas, urgência. CONCORRÊNCIA - Qualquer interessado pode participar; - Convocação: é com antecedência de no mínimo 30 dias; Deve comprovar preencher os requisitos mínimos de qualificação pré-estabelecidos. 2. TOMADA DE PREÇOS - São para contratos inferiores aos que exigem concorrência; - Os interessados devem ser previamente cadastrados; - Os interessados devem ser convocados com 15 dias de antecedência, por edital afixado na repartição e comunicação às entidades de classe que os representem.

73 3. CONVITE - A mais simples – de pequeno valor. - Mínimo 3 interessados. - Tempo: 3 dias de antecedência. - Se outros interessados o quiserem participar devem entrar com antecedência de 24 horas e ser cadastrado no órgão. A cópia do instrumento convocatório deve ser afixada no quadro de avisos do órgão. 4. PREGÃO Os licitantes apresentam suas propostas de preço por escrito e por lances verbais, independentemente do valor estimado da contratação. No pregão a escolha da proposta é feita antes da análise da documentação. É aplicável a qualquer valor estimado de contratação.

74 COMO ESCOLHER QUAL MODALIDADE?
Concorrência: Obras e serviços de engenharia acima de R$ ,00. Compras e outros serviços acima de R$ ,00. Tomada de Preços Obras e serviços de engenharia acima de R$ ,00 até R$ ,00. Convite Obras e serviços de engenharia acima de R$ ,00 até R$ ,00. Compras e outros serviços acima de R$ 8.000,00 até R$ ,00. Pregão Não tem valor fixo.

75 Dispensa de Licitação:
Em algumas ocasiões: Compras cujo valor não irão ultrapassar os valores pré-estabelecidos periodicamente pelo poder público. Em caráter de emergência – inciso muito utilizado na área da saúde. Quando não atenderem os interesses dos envolvidos e a licitação não puder se repetir. Quando a licitação estiver relacionada com serviço público e o objeto contratado for pertencente ao da concessão. Quando as propostas apresentadas contiverem preços superiores ao do mercado. Medicamentos exclusivos de um fabricante ou fornecedor  o farmacêutico deve informar exclusividade ao setor de compras e solicitar carta de exclusividade emitida pelo laboratório.

76 AQUISIÇÃO EM ÓRGÃOS PRIVADOS:
Pode ser por meio de: Cotação de preços Contrato com fornecedores Normas particulares estabelecidas pela instituição. Número mínimo de cotações: 03 (três) Preço: saber com antecedência o preço, para os fornecedores terem uma base para o negócio a realizar. Aprovação da compra: é feita por parecer técnico, aprovação administrativa. Registro de compra: a documentação escrita deve ser anexa à solicitação de compra e desenvolver um processo administrativo de compras.

77 CONSIDERAÇÕES: Estocagem de medicamentos: é a guarda organizada e em condições que permitam preservar a sua estabilidade e qualidade, protegendo-os contra risco de alterações físico-químicas e microbiológicas  responsabilidade do farmacêutico. Qualidade do medicamento  influi diretamente na qualidade o serviço prestado pela instituição.

78 DEVE-SE ADOTAR ESTRATÉGIAS EFICAZES E SEGURAS:
Farmacêutico: deve solicitar a Comissão Permanente de Licitação a inclusão de instruções particulares, que assegurem a aquisição de medicamentos e materiais médico-hospitalares de qualidade, seguros, eficazes e de baixo custo, baseados na legislação sanitária e farmacopéias oficiais.

79 Solicitar das distribuidoras, indústrias e fornecedores:
o alvará de funcionamento da Vigilância Sanitária e do Conselho Regional de Farmácia. autorização de funcionamento, emitida pela VS – Portaria nº802/1998, republicada em 1999. Às distribuidoras: solicitar o credendiamento pelos fabricantes dos produtos que vendem. Exigir de todos os fornecedores o número do lote dos medicamentos na nota fiscal. Produtos importados – deverão ter registro no Ministério da Saúde, assim como seus representantes legais no país. Adquirir medicamentos controlados (Portaria 344) apenas de fabricantes e fornecedores que apresentem autorização especial.

80 LICITAÇÃO

81 Licitação: É o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços.

82 Princípios básicos que norteiam os procedimentos licitatórios:
Princípio da Legalidade  Nos procedimentos de licitação, esse princípio vincula os licitantes e a Administração Pública às regras estabelecidas, nas normas e princípios em vigor. Princípio da Isonomia  Significa dar tratamento igual a todos os interessados. É condição essencial para garantir em todas as fases da licitação.

83 Princípio da Impessoalidade  Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação. Princípio da Moralidade e da Probidade Administrativa  A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem que ser, além de lícita, compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa administração.

84 Princípio da Publicidade  Qualquer interessado deve ter acesso às licitações públicas e seu controle, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitação. Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório  Obriga a Administração e o licitante a observarem as normas e condições estabelecidas no ato convocatório. Nada poderá ser criado ou feito sem que haja previsão no ato convocatório.

85 Princípio do Julgamento Objetivo  Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.

86 Objetivo de licitar: Contratar quem reúna condições necessárias de interesse público Com capacidade técnica Estabilidade e capacidade econômico-financeira Qualidade do produto Valor do produto mais baixo possível

87 Quem deve licitar? Órgaos públicos Autarquias Fundações públicas
Empresas públicas Sociedades da econômia mista Entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

88 Responsáveis pela licitação:
Agentes públicos designados pela autoridade competente  pregoeiro A comissão de licitação é criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos ao cadastramento de licitantes .

89 A licitação pode ser: Permanente  12 meses, não podendo exceder esse período Especial  licitações específicas, urgência Modalidades da licitação: Concorrência Tomada de Preços Convite Pregão

90 Concorrência: Modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na fase de habilitação preliminar comprovem possuir requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto da licitação. Compras e outros serviços acima de R$ ,00

91 Tomada de Preços: Modalidade realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Obras e serviços de engenharia acima de R$ ,00 até R$ ,00.

92 Convite: É a modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os possíveis interessados, cadastrados ou não. No mínimo em nº de 3 participantes. Quem não for convidado pode participar desde que esteja cadastrado no órgão que realizará a licitaçao ou no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF. Compras e outros serviços acima de R$ 8.000,00 até R$ ,00.

93 Pregão: Os licitantes apresentam suas propostas de preço por escrito e por lances verbais, independentemente do valor estimado da contratação. No Pregão a escolha da proposta é feita antes da análise da documentação. É aplicável a qualquer valor estimado de contratação. Não tem valor fixo.

94 Menor Preço Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço. É utilizado para compras e serviços de modo geral e para contratação de bens e serviços.

95 Melhor Técnica Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base em fatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento, para elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos.

96 Técnica e Preço Critério de seleção em que a proposta mais vantajosa para a Administração é escolhida com base na maior média ponderada, considerando-se as notas obtidas nas propostas de preço e de técnica. É obrigatório na contratação de bens e serviços de informática, nas modalidades tomada de preços e concorrência.

97 Fases da Licitação: Fase interna ou preparatória:
Delimita e determina as condições do ato convocatório antes de trazê-las ao conhecimento público. Fase externa ou executória Inicia-se com a publicação do edital ou com a entrega do convite e termina com a contratação do fornecimento do bem, da execução da obra ou da prestação do serviço.

98 Dispensa de Licitação:
Em algumas ocasiões: Compras cujo valor não irão ultrapassar os valores pré-estabelecidos periodicamente pelo poder público. Em caráter de emergência – inciso muito utilizado na área da saúde. Quando não atenderem os interesses dos envolvidos e a licitação não puder se repetir. Quando a licitação estiver relacionada com serviço público e o objeto contratado for pertencente ao da concessão. Quando as propostas apresentadas contiverem preços superiores ao do mercado. Medicamentos exclusivos de um fabricante ou fornecedor  o farmacêutico deve informar exclusividade ao setor de compras e solicitar carta de exclusividade emitida pelo laboratório.

99 DEVE-SE ADOTAR ESTRATÉGIAS EFICAZES E SEGURAS:
Farmacêutico: deve solicitar a Comissão Permanente de Licitação a inclusão de instruções particulares, que assegurem a aquisição de medicamentos e materiais médico-hospitalares de qualidade, seguros, eficazes e de baixo custo, baseados na legislação sanitária e farmacopéias oficiais.


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