Carregar apresentação
PublicouAnavitória Monge Alterado mais de 9 anos atrás
1
VESÍCULA BILIAR A vesícula biliar é um saco membranoso, em forma de pêra, situado na face inferior do fígado (lado direito). É um órgão muscular no qual a bile é armazenada no intervalo das digestões (até 50 cm3).
2
A bile é produzida pelo fígado, passa pela vesícula biliar através de um pequeno tubo chamado ducto cístico. Os tecidos que constituem as paredes musculares da vesícula biliar concentram a bile, absorvendo grande parte da sua água e mantêm-na armazenada até o início do processo de digestão. Quando estimulada, pela colecistoquinina a vesícula biliar contrai-se e libera a bile concentrada através do ducto biliar até o intestino delgado. Devido a união dos ductos hepáticos, biliares e pancreáticos, as patologias que acometem estes órgãos se relacionam
3
PATOLOGIAS DA VESÍCULA BILIAR
Discinesia Biliar: Distúrbios funcionais da vesícula; ocorre perda da capacidade de contração, ocasionando acúmulo de bile. Colelitíase: Cálculos biliares. Os cálculos mais comuns são formados pelo colesterol; quando a quantidade de lecitina presente na bile não consegue manter o colesterol em solução e o pH ácido acarreta sua precipitação.
4
Coledocolitíase: Presença de cálculos biliares nos ductos biliares, principalmente no colédoco, produzindo obstrução. No caso de interrupção da passagem da bile para o duodeno, pode causar pancreatite, colecistite, icterícia e cirrose hepática. Colestase: Ocorre devido a falta de estimulação ou liberação da bile. A bile permanece na ves[icula, aumenta sua sedimentação, produzindo “lama biliar”
5
PATOLOGIAS DA VESÍCULA BILIAR
Colecistite: Processo inflamatório devido à obstrução/ destruição das vias biliares. Etiologia: Fatores genéticos, Cálculo biliar Sexo feminino, idade > 40 anos, Obesidade, Hiperlipidemias,
6
Manifestações Clínicas:
Dor após as refeições; Náuseas; Flatulência Vômitos; Febre alta Vesícula palpável Intolerância à gordura A secreção/liberação de bile alterada prejuízo na emulsificação da gordura Hipocolia fecal/ icterícia
7
Tratamento: Clínico Hidratação venosa Analgésicos e antiespasmódicos (períodos de cólicas) Antibióticos Cirúrgico Terapia litolítica - Dissolução química dos cálculos com sais biliares Litotripsia - Dissolução com ondas de choque Colangiopancreatografia endoscópia retrógrada Cirurgia para extração dos cálculos (suspeita de perfuração Colecistectomia Coledocotomia
8
DIETOTERAPIA Consistência: De acordo com a aceitação do paciente. Volume: Fracionamento Temperatura: Adequada às preparações. Energia: Suprir a necessidade calórica/ Corrigir a MC; Proteínas: Normoproteica (Recomendação FAO/OMS); Carboidratos: % de distribuição habitual (50-65%); Lipídios: Utilizar o % mínimo da distribuição habitual (25-35%); Líquidos: Aumentar a ingestão, pricipalmente água Vitaminas e minerais: Referência IDR
9
Após a colecistectomia a alimentação é reiniciada após o retorno da peristalse intestinal, evoluindo de acordo com a aceitação do paciente. A tolerância aos lipidios é variada, pois a bile que é secretada pelo fígado, passa a ser liberada dentro do intestino delgado. Alguns pacientes com o tempo “simulam” um “saco” para que haja um armazenamento da bile. Os lipídios devem ser introduzidos na alimentação gradativamente, para que não ocorra esteatorréia.
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.