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LEITE HUMANO PASTEURIZADO

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Apresentação em tema: "LEITE HUMANO PASTEURIZADO"— Transcrição da apresentação:

1 LEITE HUMANO PASTEURIZADO
BERENICE MULLER Nutricionista - Coord. do BLH/HRAS/SES/DF 28/5/2008

2 O LEITE HUMANO O leite humano reune mais de 250 substâncias diferentes e sua composição é determinada no sentido de oferecer energia e nutrientes em quantidades apropriadas ao RN.

3 FRAÇÕES DO LEITE HUMANO
A regulação metabólica da saciedade é garantida pela ingestão das 3 frações EMULSÃO- lipídeos,gorduras, ácidos graxos e vitaminas lipossolúveis; SUSPENSÃO – proteínas e micelas de cálcio e fósforo; SOLUÇÃO – água, enzimas, hormônios e vitaminas hidrossolúveis;

4 A COMPOSIÇÃO DO LEITE HUMANO PODE MODIFICAR:
Durante o dia e as mamadas; Tempo de duração da gravidez – mães de prematuros têm leite adequados às necessidades do seu RN; Tempo pós-parto; De uma mulher para outra; Tempo de lactação;

5 O LEITE HUMANO COLOSTRO
Elevada concentração de sódio, potássio e cloro; Alta densidade e pequeno volume; Baixa concentração de carboidratos, gorduras e vitaminas hidrosolúveis; Rico em proteínas, vitaminas liposolúveis(vit. E,A,K) Rico em fatores de proteção, principalmente IgA; De 30 a 40 hs após parto – mudança na composição e quantidade de leite – aumento lactose e fator bífidus; Concentração de lactose 4% que aumenta para 7% no leite maduro;

6 O LEITE HUMANO LEITE DE TRANSIÇÃO Presente do 7º ao 14º dia pós parto;
A bioquímica é intermediária com mudança progressiva na concentração dos nutrientes;

7 O LEITE HUMANO LEITE MADURO
Constituído em 87,5% de água e vitaminas hidrossolúveis; 60% das proteínas é lactoalbuminas; Tem caseína em menor concentração do que o leite de vaca que evita aderência da H. pylori; Rico em gorduras e ácidos graxos que favorecem o desenvolvimento cerebral; O leite posterior é muito rico em IgA, como ocorre no colostro;

8 “O LEITE MATERNO É ESPÉCIE-ESPECÍFICO”
GORDURA PROTEÍNA AÇÚCAR FERRO ÁGUA VITAMINAS ANTICORPOS SAIS ENZIMAS

9 BIOQUÍMICA DO LEITE MATERNO
AS PROTEÍNAS são facilmente digerida e bem absorvida pelo organismo do bebê, espécie-específica; LACTOFERRINA- liga-se ao ferro das bactérias enteropatogênicas impedindo sua proliferação e crescimento; A CASEÍNA humana coagula-se em micro- partículas, é de fácil digestão e impede a aderência da H.Pylori;

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11 BIOQUÍMICA DO LEITE HUMANO
A LACTOSE é o açúcar próprio do leite, concentração de 4% no colostro e 7% no leite maduro, pela absorção do cálcio e ferro, promove a colonização intestinal por lactobacilos bífidus – fator bífidus (carboidrato nitrogenado); IMUNOGLOBULINAS - predominam as IgAs e têm atividades específicas de anticorpos, agindo no tubo digestivo evitando que as enterobactérias se liguem às glicoproteínas na mucosa intestinal = previne reações alérgicas;

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13 BIOQUÍMICA DO LEITE HUMANO
OS AMINOÁCIDOS- são de baixo peso molecular, de fácil absorção e têm importante papel na maturação e desenvolvimento cerebral – taurina e cistina; AS VITAMINAS – são capazes de suprir todas as necessidades do latente, a vitamina K- aumentada no final da mamada e no colostro, as vit. hidrosolúveis tem concentração relacionada a alimentação materna. OSMOLARIDADE – 286 mOsm/Kg no leite materno e 40 mOsm/Kg no leite de vaca – adaptada ao funcionamento renal do bebê humano;

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15 BIOQUÍMICA DO LEITE HUMANO
OS MINERAIS- são encontrados potássio, cálcio, fósforo, cloro, sódio, Zinco, ferro (alta biodisponibilidade – 70%) em quantidade adequadas ao bebê humano; AS GORDURAS- principal fonte de energia do bebê; As lipases pré-digerem as gorduras de modo que ela fica disponível como energia para o bebê; Os ácidos graxos de cadeia longa contribuem para a síntese de lípides do tecido nervoso (mielinização); O teor de gordura no leite é mais baixo no início e mais alto no final da mamada;

16 FATORES QUE ALTERAM O LEITE HUMANO
Fisiologia da lactação Microbiótica /cadeia de frio Inativação térmica – temperatura; Reações químicas;

17 PROCESSAMENTO DO LEITE HUMANO
PRIMEIRA ETAPA 1ª seleção – embalagens inadequadas, verificação da cor e sujidades; 2ª seleção - flavor e determinação de Acidez; SEGUNDA ETAPA Pasteurização; Classificação quanto ao teor de gordura - crematócrito; TERCEIRA ETAPA Controle de qualidade; Distribuição;

18 COLETA As doadoras apresentam secreção láctica superior às exigências do seu bebê e se dispõem a ordenhar e doar o excedente; O transporte dos frasco coletadosé feito em caixas isotérmicas com controle de temperatura; O leite coletado cru pode permanecer congelado até 15 dias ; Feito higienização externa de todos os frascos com álcool a 70% e posterior estocagem em freezer; Seleção dos frascos coletados são descartados: As embalagens inadequadas; Frascos com sujidades aparentes; Frascos com leite de coloração inadequada;

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20 PRIMEIRA SELEÇÃO FLAVOR – O flavor do leite está relacionado à relação cloreto/lactose e os leites com off-flavor são descartados; DETERMINAÇÃO DE ACIDEZ – produzida pela presença de ácido láctico que aumenta a partir da degradação de lactose na proliferação microbiana. A dosagem é feita em grau Dornic a partir de reações químicas. As bactérias, integrantes tanto da microbiota primária quanto da secundária, fermentam a lactose e elevam a acidez do leite;

21 ACIDEZ

22 ALTERAÇÕES DO LEITE COM ACIDEZ ALTA
Sempre associado à ação microbiana; Reduz valor nutricional – perda de lactose; Desestabiliza constituintes solúveis em meio ácido principalmente Ca e P, perda nutricional pois a lactose é carreadora destes minerais; Altera o flavor – predomínio de cloretos; Desestabiliza as micelas de caseína;

23 PASTEURIZAÇÃO A pasteurização, conduzida a 62,5ºC por 30 minutos, não visa à esterilização do leite humano, mas sim uma letalidade que garante a inativação de 100% dos microrganismos patogênicos e de 99,99% da microbiota saprófita ou normal; O principal fator de controle na qualidade do leite é o binômio tempo-temperatura cadeia de frio;

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25 FATORES QUE INTERFEREM NA PASTEURIZAÇÃO
Binômio tempo temperatura; Manutenção da cadeia de frio; Treinamento do pessoal; Realização do flavor /seleção e classificação do leite antes da pasteurização;

26 CREMATÓCRITO Determinação do conteúdo energético do leite humano ordenhado; Colhe-se alíquotas de leite em capilar que são centrifugados e após, realizado a leitura determinando-se o valor energético do leite em Kcal/l; Os valores comumente variam entre 400 e 600 kcal/l apenas 10% do leite coletado têm crematócrito que varia de 700 a 800kcal/l; Deve-se também levar em consideração os fatores acidez além do crematócrito para o prematuros;

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28 CONTROLE SANITÁRIO A qualidade do leite processado, estocado e distribuído é resultante de um esforço inteligente e constante em todas etapas até a distribuição; Após a pasteurização é realizado a cultura, com a inoculação de alíquotas de leite humano pasteurizado em meio de cultura para avaliação de crescimento microbiano - incubação por 48 hs. Se negativo o leite é então considerado próprio para consumo.

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30 DISTRIBUIÇÃO O leite humano pasteurizado congelado é diariamente separado, fracionado, identificado e distribuído individualmente; A distribuição no HRAS é centralizada, realizada de 12 em 12 hs e o leite mantido em refrigeração; O leite é aquecido à temperatura de 35 a 37ºC e entregue nas enfermarias para ser administrados pela equipe de enfermagem; O leite deve ser consumido em no máximo 1 hora; O principal fator a ser observado na distribuição é o binômio tempo/temperatura;

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32 A AMAMENTAÇÃO É RESPONSABILIDADE DE TODOS


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