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Hipotensão e Choque no RN
Conceitos Peculiaridades do RN Dificuldades e limitações Aspectos controversos Orientações, recomendações
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Conceitos hemodinâmicos
Adequada circulação Equilíbrio PA Função cardíaca Resistência vascular PA DC x RVS Hipotensão PA < 2 DP média (Maioria FSS normal e RVS ) PA associada com evolução adversa Limite ?? PA < “limite” no qual intervenção melhora evolução Noori & Seri, 2005; Barringtoon, 2008
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Choque S. Clínica Falência circulatória aguda
Inadequada perfusão e oferta de O2 tecidual Frequente presença de hipotensão Oxigenação tecidual: Fluxo sanguíneo sistêmico Conteúdo O2 sangue Demanda O2 tecidos ( hipoxia sepse)
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Choque Diagnóstico Sinais
PA TEC > 3 seg. Pele fria Pulsos finos Oliguria Letargia Lactato Acidose Sensibilidade ? Avaliação global Sinais Perfusão sistêmica Fluxo Veia Cava Superior Balanço oferta/demanda Lactato pH IC Tonometria gástrica Kluckow, 2005; Barrington, 2008
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Tipos de Choque Etiologia
Distributivo/ vasogênico Sepse Medicações tônus vascular Cardiogênico Asfixia perinatal Cardiopatia congênita Embolia, S. Escape ar, Arritmias Hipovolêmico Perda aguda sangue, plasma, LEC
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Inadequada perfusão F. Contributivos
Fisiopatologia instabilidade CV no PréT Inadequada perfusão F. Contributivos Miocárdio imaturo < F. ventricular RV sistêmica Shunt PCA e FO Efeito da VM no RV e DC Citocinas na SIRS Hipovolemia Evans et al, 2006
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Peculiaridades do Prematuro Sistema CV em desenvolvimento
Miocárdio imaturo Alta atividade funcional DC Baixa reserva contrátil Limitada capacidade DC Sensível ao pós-carga Desequilíbrio Inotrópico Pós-carga
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Peculiaridades do Prematuro Receptores adrenérgicos ao nascimento
Miocárdio Limitada capacidade inotropismo Vasos 2 Predomínio resposta 1 Vasoconstrição Pós-carga DC < Efeito PA Receptores Dopa Rins (Efeito ) TGI Outros órgãos ??
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Hipotensão e Choque no RN
Quem Quando ? O que Como
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Situações clínicas Fisiopatologia
MBP no período de transição: 1o dv RNT ou PT com asfixia perinatal RN hipotenso com SRIS: sepse ou NEC PT hipotenso com PCA PTE hipotensão refratária e insuficiência adrenal Evans, 2006
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Quando ? 1º dia de vida Após 1º dv Termo ou PréT Asfixia
Termo ou PréT Sepse por Estrepto grupo B PréT extremo Falha na circulação de transição Quando ? º dia de vida Após 1º dv Termo ou PréT Sepse PréT hipotenso Falha regulação tonus vascular
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Circulação Fetal Neonatal
Canal arterial AP Aorta RV pulmonar Placenta Forame oval Ducto venoso RV sistêmica Respiração RV sistêmica Pós-carga RV pulmonar
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Falha na circulação de transição
Kluckow, 2005 PCA shunt ED + limitação miocárdio + VM Prematuro extremo Miocárdio < estoque energia < Resposta pós-carga Falha transição F.cardíaca: DC PA Choque 1/3 PTE 1as 12h S. Má-perfusão e PA ou normal Fluxo sistêmico Osborn et al, 2004
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Baixo fluxo sanguíneo no PTE
IG (s) Frequente no 1o dv Diagnóstico tardio ? Reconhecer RN risco Necessidade suporte CV % PTE com FVCS 40ml/kg/m 1o dv Extrem. frias TEC Acidose Diurese Hipotensão + S. má perfusão Eco seriado IG + gravidade doença Osborn et al, 2004
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Baixo fluxo sistêmico no PTE < 24 h
Preocupação: Associação Tratamento: Inotrópicos HPIV NEC Oligúria K > Mortalidade Pior DNPM Melhora Fluxo sistêmico 40% transitório ou ausente Melhora Fluxo cerebral ? Normal Osborn et al, 2003; Hunt et al, 2004 Kluckow & Evans, Evans, 2006 40 MBP 21% BFS 50% HPIV / morte < 7d (6,7% nos s/ BFS) BFS sem correlação PA, débito VD, fluxo ACA Miletin & Dempsey, 2008
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Dobuta melhor p/ manter fluxo sistêmico Necessário + estudos
Baixo Fluxo Sistêmico: Qual inotrópico ? RS 1 ECR 42 PT < 30s Dopa x Dobuta Sem ≠ Mortalidade e morbidade neonatal Sequelas aos 3 anos Falha tratamento > PA > Fluxo VCS Dobuta melhor p/ manter fluxo sistêmico Necessário + estudos Osborn et al, 2007
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1º dv Asfixia Perinatal
Estado SP 1: 4 óbitos < 7d UTIN FMB 1ª causa internação RN > 34s Disfunção miocárdio Choque Cardiogênico Vasoconstrição hipóxica Oxigênio e fluxo mio Lesão celular Músc. V. Tricúspide , necrose coronárias Miocárdio anóxico CK-MB Pós-carga DC Neces. energia mio
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Asfixia Disfunção ventricular
Síndrome de Baixa perfusão sistêmica Asfixia Disfunção ventricular Causa: Isquemia global miocárdio 1as 24 hv Falência VE ( contratilidade) RNT asfíxico e QC choque Rx: Cardio Congestão venosa pulm. ECG alterado
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Choque Séptico Distributivo/ vasogênico Falha vasorregulação
Toxinas / Mediadores inflamatórios Vasodilatação Sepse Tardia Gram – Sepse Precoce Estrepto B SDR Hipertensão pulm. Gravidade clínica >> Rx > 50% choque DC
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Choque : Prognóstico Cérebro
Alta mortalidade e risco de lesão cerebral Kluckow, 2005 Auto-regulação FSC na maioria PT Relação PA – FSC ? PT doente Circulação cerebral Pressão-passiva Fluxo Risco Hemorragia ventricular no PT e lesão isquêmica Subhedar, 2003 Cérebro 48 RN choque séptico 40% morte < 28d 18m 28% normais Kermorvant-Duchemin et al, 2008
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Choque no RN: Conduta RNPT Cuidado Monitorização e suporte
ET e VM Gravidade Analgesia e sedação Expansão volume: SF Drogas vasoativas RNT 10 ml /kg min Repetir s/n RNPT Cuidado PA sem hipovolemia Volemia > Morbidade 10 ml /kg 15 min Repetir s/n Seri, 2001; Subhedar, 2003
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Dopamina Inotrópico e vasopressor
Ação dose-dependente receptor dopa ?? Adultos RN > Ação 1 Pouca ação 1 Efeito 2 << adren Farmacocinética variável ≠ concentração sérica Dose máx. 20 g/kg/m 90% RN responde ≤ 10 g/kg/m Outros efeitos: Renal ? Dose baixa NÃO melhora F. renal Endócrino Inibe prolactina, GH, TRH T3 e T4 (supressão transitória hipófise) Ventilação F. cel.T Gasto energético e lipólise Noori et al, 2003 e 2004; Barrington, 2008
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Dobutamina Inotrópico
Sintética agonista -1 seletivo 2 isômeros: Ação e Contratilidade miocárdio e DC; Vasodilatação Pode RV pulmonar e sistêmica (pós-carga) Dose alta (ação ) PA e RVS 5-10 g/kg/m DC Fluxo sistêmico Toxicidade baixa: Taquicardia Taxa metabólica Experim: Alta dose agregação plaq na re-oxigen./hipoxia Noori et al, 2003 e 2004; Al-Salm et al, 2008
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Adrenalina Inotrópico e vasopressor
Dose baixa (1) Vasodilatação DC Dose (2) Ef. Inotrópico PA Dose alta () RVS Pode DC Toxicidade: lactato Dose alta FS intestinal RS 1 ECR e 1 Abstract Adren x Dopa Sem ≠ Uso hipotensão resistente: Dopa e Dobuta Retirar ?? Paradisis & Osborn, 2007
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Nor-Adrenalina Vasopressor
Catecolamina neurotransmissora Efeito RVS Pouco usada e estudada no RN Est. não controlado 22 RNT choque séptico refratário Nor 0,5± 0,4 g/kg/m 3h após: PA diurese lactato Melhora F. cardiaca e perfusão tecidual Tourneaux et al, 2008
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Milrinone Inotrópico e vasodilatador
Inibidor Fosfodiesterase III AMPc Contratilidade mio sem consumo O2 RV sistêmica e pulm ( pós-carga) Dessensibilização catecolaminas Potencializa efeito ON Exper: fluxo A. mesentérica na re-oxigen/hipoxia RN: Ef. inotrópico variável (Desbalanço FDE 3 /4) Barrington, 2008; Joynt et al, 2008 Promissor Preocupação: Dose ideal ? Efeitos adversos Disfunção plaquetas HPIV Hipotensão Arritmia
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Milrinone X Baixo fluxo sistêmco
2006 Est. piloto Dose ideal uso profil. PT alto risco BFS ?? 0,25 g/kg/m 3h 0,5 g/kg/m até 24h 36% BFS 0,75 g/kg/m 3h 0,2 g/kg/m até 18h 0% BFS 2009 ECR Milrinone x Placebo 90 PT < 30s e < 6hv Sem ≠ Fluxo VCS, PA, Debito VD, HPIV, morte Milrinone > FC fechamento CA + lento Milrinone NÃO previne BFS 1as 24h Paradisis et al, 2006; 2009
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Tratamento x Mecanismo das alterações
Quem? RNT asfíxico Problema? Disfunção ventricular Baixo fluxo sistêmico F. Assoc ? PA N Contratilidade miocárdio Intervenção ? SF 10 ml/kg No choque 1ª opção: Dobutamina 2ª opção: Adrenalina Osborn et al, 2004 Cuidado Sobrecarga volume piora disfunção miocárdio
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Suporte circulatório Qual droga ??
Choque séptico Problema Dopamina Vasodilatação 5 g/ kg/ min até 20 Não Resposta Depressão miocárdio Fluxo sistêmico Dobutamina 5 g/ kg/ min até 20 Não Resposta Adrenalina 0,2 g/ kg/ min até 0,5- 1
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Hipotensão no Prematuro
Incidência com IG % PT < 1500g % EBP tratados Etiologia < Regulação tonus vasos Vasodilatação Disfunção do miocárdio (Asfixia) Hipovolemia + raro PCA PA diastólica Insuficiência adrenal (PT extremo)
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Hipotensão no PT Dilema
PA < P10 = limite “arbitrário” do “normal”p/ IG e IPN Significado fisiológico ? PT < 1000g ?? PA normal não garante boa perfusão PA pode ter boa perfusão Tratar ?? Hipotensão no PT Dilema PAM < 30 mm Hg Vale p/ PTE ? PAM < IG (semanas) Hipotensão 1os 3 dv PAM Mm Hg h 37s 33-36s 27-32s 23-26s Percentil 10 Nuntnarumit et al, 1999
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Hipotensão sem Choque no Pré-T
Tratamento melhora ou piora evolução ? Não lesão cerebral HPIV ≠ taxas desaparecem controlado uso vasopressor Hipotensão permissiva ? Só tratar se má-perfusão 16% EBP Boa evolução Risco Cérebro vasodil. máxima Ef. flutuação PA Dempsey et al, 2005; Barrington, 2008
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Tratamento da Hipotensão no MBP: Não há consenso !!!
95 UTIN Canadá Critério p/ tratar hipotensão ? 26% PAM < IG 1a medida = Expansão SF 97% Vasopressor 1a opção = Dopa dose variável Corticóide ≥ 10% Sequência: 32% SF dopa CE 29% SF dopa dobuta 22% SF dopa adrenalina Dempsey & Barrington, 2006
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Expansão de volume no PT
Revisão sistemática – Cochrane 2007 Expansão Prevenção morbimortalidade MBP 7 ECR (n= 1185) 2: Cristalóide x Colóide Sem Sem benefício Osborn & Evans, 2004 Expansão x Inotrópico Morbimortalidade MBP 2 ECR (n= 63) Dopa > sucesso PA Osborn & Evans, 2001 Expansão rotina não melhora evolução Não recomendado Efeito da expansão no fluxo sistêmico ??
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Hipotensão PT Conseqüências
Fanaroff & Fanaroff, 2006 156 PT < 1000g PA até 72h (32 41 mm Hg) Hipotensão (38%) X PA normal > mortalidade 34% x 16% > HPIV % x 2% > Defic auditiva 10% x 1,3% Pior desenvolvimento motor PA repetida < P10 e má perfusão TRATAR PAM em PT g Prognóstico 20m
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Tratamento x Mecanismo alterações
Pré-termo Problema F.assoc. Intervenção < 1000g Falha transição PA Dobuta 1º dv Fluxo sistem. RVS Dopa/Adren Insuf. adrenal contr. mioc. Corticóide ≥ 2 dv Hipotensão PT RVS Dopa / Adren S. má perfusão Osborn et al, 2004; Barrington, 2008
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MBP hipotenso com PCA Dilemas
F. Miocárdio normal no início Dobuta pode piorar perfusão sist Dopa Vasoconstrição perif. shunt ED Edema hemor PA mas FS sist Opção: PEEP e FiO2 p/ shunt ED Seri & Noori, 2005 Est. não controlado 17 MBP Dopa 8 ± 2 PA P AP 30% FSS sem ≠ debito VE e fluxo AP Dopa < 10 shunt ED e PA e FSS Bouissou et al, 2008
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Insuficiência Adrenal Transitória do MBP
Imaturidade eixo HHA < produção CE receptores adren Induz expressão receptores -adrenérgicos Resp. catecolaminas e inibe metabolismo Corticóide CEAN < suporte hemodinâmico PTE ECR 48 MBP HT refratária HC dose estresse é efetiva Ng et al, 2006 RS 2 ECR (n= 57) Inconclusivo Subhedar et al, 2007 CE no RN Ef. tóxico SNC Pior prognóstico Uso restrito AAP, 2002
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Perspectivas: Práticas x Pesquisas
> ½ MBP são tratados, NÃO há consenso definição e tratam. HT RN ≠ fisiologia cardiovascular Muitos PT hipotensos têm adequada oxigenação tecidual PT hipotenso e bem perfundido NÃO tratar RN choque Avaliação e intervenção individualizada Critérios para intervenção no PTE ECR ≠ opções tratamento Benefício trat. morte lesão cerebral Melhorar prognóstico Evans et al, 2006; Barrington, 2008
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