AVICULTURA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Prof. Marcos Antonio Anciuti

Apresentação em tema: "AVICULTURA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Prof. Marcos Antonio Anciuti"— Transcrição da apresentação:

1 AVICULTURA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Prof. Marcos Antonio Anciuti

2 Ingredientes

3 Sanidade Alimentação Imunidade Nutrição Manejo Biosseguridade Fisiologia Instalações Genética Reprodução Ambiente

4 Nutrição Alimentação Sanidade Imunidade Manejo Biosseguridade
Fisiologia Instalações Genética Reprodução Ambiente

5 Constituição dos alimentos
ÁGUA Matéria seca Orgânica Mineral Carboidratos Vitaminas Lipídios Proteínas Ingredientes 5

6 Água Nutriente importante Diluente dos demais nutrientes Ingredientes
6

7 Água Permite o transporte de nutrientes Retira as sustâncias tóxicas
Dissipa o calor corporal Da forma ao corpo Permite a diluição das substâncias Permite as reações químicas Permite a lubrificação Ingredientes 7

8 Água Temperatura moderada: A ave consome de água duas vezes o que come. Excreção mineral: Qualquer nutriente que aumente a excreção mineral pelo rim, aumenta o consumo d´água: ex. 1) Sal ou ingrediente rico em sódio 2) Ingredientes alto em potássio (melaço) Ingredientes 8

9 Constituição dos alimentos
Água MATÉRIA SECA ORGÂNICA Mineral CARBOIDRATOS Vitaminas Lipídios Proteínas Ingredientes 9

10 Carboidratos Nutrientes em maior quantidade nos grãos de cereais
Fonte de energia, calor Ingredientes 10

11 Carboidratos Exemplos Lactose, amido, celulose Ingredientes 11

12 Ingredientes

13 Constituição dos alimentos
Água MATÉRIA SECA ORGÂNICA Mineral Carboidratos Vitaminas LIPÍDIOS Proteínas Ingredientes 13

14 Lipídios Gorduras Insolúveis em água
Presentes nos alimentos de origem vegetal e animal São produtos ricos em energia. Pobre em PB, Ca, P e pigmentos. As gorduras de origem animal são de longa data utilizados na produção de rações balanceadas. As gorduras ou óleos vegetais são originários de grãos de leguminosas, que produzem após a retirada do óleo os farelos ricos em PB que são base para formulações de rações balanceadas. As gorduras e óleos são também constituídas por C, H e O, mas possuem 2,25 vezes mais energia por unidade de peso que os carboidratos. A quantidade de gordura de uma ração ou ingrediente é medida pela extração com éter. Tudo o que é solúvel em éter é considerado gordura bruta ou EE. e pequenas alterações nos níveis de inclusão em uma dieta podem ter efeito significativo sobre EM da dieta. Dependendo da demanda pela durabilidade do pellet; 3-4% é o nível máximo de gordura que pode ser misturado com outros ingredientes da dieta. Calcula-se que uma poedeira, com 1630g de peso, necessita de 139kcal por dia para a mantença e de 117kcal para a produção de um ovo. Além disso, para cada grama a mais de peso corporal, esta poedeira necessitará de duas quilocalorias a mais por dia para a mantença, daí a preferência de aves leves para a postura, pois ingerem menos alimento para a mantença e, portanto, são mais econômicas. Existe uma relação direta entre o conteúdo energético de uma ração e a quantidade desta mesma ração que a ave vai ingerir, ou seja, quanto mais energia possuir um alimento, menor será a quantidade consumida pela ave e vice-versa. É importante manter uma relação equilibrada entre proteína (aminoácidos) e energia. As matérias primas ricas em carboidratos ou gorduras de alto valor energético são, entre outros, o milho, o sorgo, a farinha de peixe, farinha de carne e ossos, o farelo de soja, gordura animal e óleos vegetais. O óleo vegetal apresenta um valor energético de 8600 a 8800cal/kg de energia metabolizável, respectivamente para aves e suínos. Usado quando se desejam rações com alto teor em energia, teor de ácido linoléico, que é essencial. O uso de óleos vegetais ou de lecitina influência a constituição da gordura corporal com as características de seus ácidos graxos constituintes. Afora os benefícios nutricionais, a incorporação de óleo ou lecitina favorece o processo de peletização das rações, permitindo maior produção e durabilidade das matrizes peletizadoras. Ingredientes 14

15 Lipídios Ingredientes 15 15

16 Constituição dos alimentos
Água MATÉRIA SECA ORGÂNICA Mineral Carboidratos Vitaminas Lipídios PROTEÍNAS Ingredientes 16

17 Proteínas Nutrientes formado pela união de aminoácidos
São importantes para a formação de células, músculos, hormônios, anticorpos, sangue, penas Ingredientes 17

18 Proteínas Exemplos 18

19 Constituição dos alimentos
Água MATÉRIA SECA ORGÂNICA Mineral Carboidratos VITAMINAS Lipídios Proteínas Ingredientes 19

20 Vitaminas Substâncias orgânicas disponibilizadas na dieta e essenciais à vida Possuem ação específica Ingredientes 20

21 Constituição dos alimentos
Água MATÉRIA SECA Orgânica MINERAL Carboidratos Vitaminas Lipídios Proteínas Ingredientes 21

22 Minerais Encontrados na água de bebida e nos alimentos
Classificação: - macroelementos (Ca, P) - microelementos (Se, Zn) Ingredientes 22

23 Minerais Ingredientes 23

24 Ingredientes BATATA-DOCE
A batata-doce é a 4ª hortaliça mais consumida no Brasil. É uma cultura tipicamente tropical e subtropical, rústica, de fácil manutenção, boa resistência contra a seca e ampla adaptação. Apresenta custo de produção relativamente baixo, com investimentos mínimos, e de retorno elevado. É também uma das hortaliças com maior capacidade de produzir energia por unidade de área e tempo (kcal/ha/dia). Vários fatores, entre eles a ocorrência de doenças e pragas, tecnologia de produção inadequada e a falta de cultivares  selecionadas são responsáveis pela baixa produtividade média brasileira, que está em torno de 8,7 t/ha. Entretanto, produtividade superior a 25 t/ha pode ser facilmente alcançada, desde que a cultura seja conduzida com tecnologia adequada. O CNPH vem desenvolvendo, desde 1979, pesquisas visando solucionar estes problemas. A partir de uma coleção de cultivares com 36 introduções de diversos estados brasileiros, foram selecionadas quatro, que apresentaram produtividade, boas características agronômicas e comerciais, e que, indicadas para cultivo na região do Distrito Federal, receberam os seguintes nomes: 'Coquinho', 'Brazlândia Roxa', 'Brazlândia Branca', 'Brazlândia Rosada'. Essas cultivares têm sido enviadas para outras regiões. O comportamento de cada uma está sendo confirmado através de experimentação local. O CNPHortaliças pode fornecer, aos produtores interessados, pequenas quantidades de ramas ou de raízes tuberosas dessas cultivares para testes e multiplicação. Para a multiplicação da rama, o produtor deverá fazer viveiro plantando as ramas (ou batatas) em espaçamento de 80 X 40 cm. Em dias, cada rama dará origem a 20 novas ramas, em média. Por exemplo, se forem plantadas 100 ramas em agosto, teremos ramas em outubro que, plantadas novamente, podem fornecer ramas em quantidade suficiente para o plantio de um hectare em dezembro. BRAZLÂNDIA BRANCA A cultivar Brazlândia Branca foi coletada na região de Brazlândia, DF, em abril de Tem película externa (periderme) branca, polpa creme claro que, após o cozimento, torna-se amarela-clara. É do tipo seco, apresenta polpa macia, porém menos seca que a 'Coquinho' e 'Brazlândia Roxa'. O formato das raízes é alongado, uniforme, com ótimo aspecto comercial. A planta é do tipo esparsa (rasteira). As ramas desenvolvem-se rapidamente, são de comprimento médio a longo, grossas (diâmetro de 8 a 9 mm), de cor verde. As folhas são grandes, medindo de 12 a 15 cm de comprimento e de 13 a 17 cm de largura. Os brotos são verdes. A cultura raramente floresce nas condições do DF. É uma cultivar de ciclo médio, muito produtiva, podendo ser colhida a partir dos 120 dias até os 150 dias. No CNPH, a produtividade média obtida em ciclo de 5 meses foi de 37 t/ha. BRAZLÂNDIA ROSADA A cultivar Brazlândia Rosada foi coletada na região de Brazlândia, DF, em abril de Tem película externa (periderme) rosa. A polpa é de cor creme e, após o cozimento, torna-se amarelada. O formato é alongado, cheio, muito uniforme, com bom aspecto comercial. A polpa de 'Brazlândia Rosada' é seca, porém menos que a de 'Coquinho' e 'Brazlândia Roxa'. A planta é do tipo esparsa a muito esparsa (rasteira). As ramas desenvolvem-se com rapidez, são longas e medianamente grossas (diâmetro de 6 a 7 mm de diâmetro), de cor verde. A cultivar não floresce nas condições do DF. Suas folhas são grandes, medindo de 12 a 16 cm de comprimento e de 13 a 18 cm de largura na base. Apresenta ciclo médio, podendo ser colhida a partir dos 120 dias até os 150 dias. Se colhida tardia ou plantada em espaçamento mais largo, produz batatas graúdas, de elevado peso médio. Recomenda-se fazer a colheita quando as batatas atingirem o tamanho ideal para o comércio ( g). Na região do DF pode ser plantada o ano todo. A produtividade registrada no CNPH corresponde a uma média de 33 t/ha em um ciclo de 5 meses. Esta cultivar apresenta, aproximadamente, 39,7% de matéria seca, sendo que deste total 81,8% representam amido mais açúcar, o que a torna também indicada como matéria-prima para produção de álcool. BRAZLÂNDIA ROXA A cultivar Brazlândia Roxa foi coletada na região de Brazlândia, DF, em abril de Esta cultivar tem película externa (periderme) roxa, polpa creme, doce, com baixo teor de fibras. Após o cozimento, a polpa torna-se creme-amarelada. O formato é alongado, muito uniforme e com ótimo aspecto comercial. A polpa é bem seca. A planta é do tipo esparsa (rasteira). As ramas desenvolvem-se lentamente, são de comprimento médio, com diâmetro médio aproximado de 6 mm, de cor verde. As folhas, tanto as velhas como as novas, são de cor verde, medindo de 11 a 15 cm de comprimento por 10 a 15 cm de largura na base. A cultivar floresce pouco nas condições de Brasília. É uma cultivar tardia, devendo ser colhida após 150 dias. Raramente produz batatas graúdas e apresenta boa resistência contra pragas de solo. A produtividade média obtida no CNPH foi de 25 t/ha, em ciclo de 5 meses. É indicada para a região de Brasília, onde pode ser plantada em qualquer época do ano, desde que se disponha de irrigação. COQUINHO A cultivar Coquinho é originária da Paraíba, tendo sido introduzida no DF em 1972 e mantida no quintal da casa de um operário na Fazenda Tamanduá, hoje sede do CNPH. Tem película externa (periderme) amarela pálida, polpa branca, doce, delicada, com baixo teor de fibras. A polpa é bem seca e, após o cozimento, torna-se de cor branco-acinzentada. O formato das batatas é alongado ou arredondado, desuniforme, variando de acordo com o tipo de solo. Recomenda-se plantar em solo leve, bem estruturado, evitando solos pesados ou compactados. Nas condições do DF, o desenvolvimento da rama é rápido na primavera/verão e lento no outono. As folhas são de tamanho médio a grande (de 12 a 16 cm de comprimento e de 9 a 13 cm de largura na base) nos plantios de primavera/verão, e pequenas nos plantios de outono. As folhas são de cor verde-clara a verde e as folhas novas são verde-claras. Nas condições do DF, 'Coquinho' floresce bastante durante quase o ano todo. A cultivar é relativamente precoce e raramente produz batatas graúdas. A produtividade média obtida no CNPH foi de 28 t/ha em ciclo de 4 meses, nos plantios de primavera ou verão. No Distrito Federal recomenda-se o plantio de setembro até fins de fevereiro. Pesquisador Responsável: João Eustáquio Cabral de Miranda (ex-pesquisador da Embrapa Hortaliças) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças Ministério da Agricultura e do Abastecimento BR 060 Km 09 Brasília/Anápolis - Caixa Postal 218 CEP Brasília, DF Fone: (061)    Fax : (061) Ingredientes 24 24

25 Mistura Receita de bolo: 1x leite 3 ovos 4 C margarina 2x açúcar
1x chocolate em pó 2x farinha 1C fermento E depois de ter em mãos todos estes ingredientes, é só misturar de acordo com a fórmula, é que nem fazer um bolo de chocolate!!As mulheres mais prendadas e que fazem até de olho fechado não contam aqui tá,

26 Mistura Ração para frangos de corte (exemplo): 30Kg milho
15Kg farelo de soja 3l óleo vegetal 500g sal comum ... Também é com receita!! ...mas para preparar a ração, tem que seguir exatamente o que a receita, que virá lá da EMBRAPA, de acordo com a linhagem, se é frango ou poedeira, se esta na primeira, segunda, terceira semana de idade, ou seja, a ração para um pintinho de um dia de idade não pode ser a mesma ração de um frango de 3 semanas! O mesmo vale para poedeiras....a poedeira esta se alimentando para produzir ovos, ela precisa de mais cálcio na ração que um frango de corte, por exemplo, para a formação da casca.Então é preciso deixar bem claro que a fórmula, a receita da ração vai mudar de acordo com a fase, linhagem e finalidade do animal.

27 Mistura Ração para frangos de corte (exemplo): Milho Concentrado
Também é com receita!! ...mas para preparar a ração, tem que seguir exatamente o que a receita, que virá lá da EMBRAPA, de acordo com a linhagem, se é frango ou poedeira, se esta na primeira, segunda, terceira semana de idade, ou seja, a ração para um pintinho de um dia de idade não pode ser a mesma ração de um frango de 3 semanas! O mesmo vale para poedeiras....a poedeira esta se alimentando para produzir ovos, ela precisa de mais cálcio na ração que um frango de corte, por exemplo, para a formação da casca.Então é preciso deixar bem claro que a fórmula, a receita da ração vai mudar de acordo com a fase, linhagem e finalidade do animal.

28 Mistura Ração para frangos de corte (exemplo): Milho Farelo de soja
Óleo vegetal Sal comum Fosfato bicálcico Calcáreo Núcleo Também é com receita!! ...mas para preparar a ração, tem que seguir exatamente o que a receita, que virá lá da EMBRAPA, de acordo com a linhagem, se é frango ou poedeira, se esta na primeira, segunda, terceira semana de idade, ou seja, a ração para um pintinho de um dia de idade não pode ser a mesma ração de um frango de 3 semanas! O mesmo vale para poedeiras....a poedeira esta se alimentando para produzir ovos, ela precisa de mais cálcio na ração que um frango de corte, por exemplo, para a formação da casca.Então é preciso deixar bem claro que a fórmula, a receita da ração vai mudar de acordo com a fase, linhagem e finalidade do animal.

29 Mistura Ração para frangos de corte (exemplo): Milho Farelo de soja
Óleo vegetal Sal comum Fosfato bicálcico Calcáreo Premix Vitamínico Premix Mineral Aditivos Também é com receita!! ...mas para preparar a ração, tem que seguir exatamente o que a receita, que virá lá da EMBRAPA, de acordo com a linhagem, se é frango ou poedeira, se esta na primeira, segunda, terceira semana de idade, ou seja, a ração para um pintinho de um dia de idade não pode ser a mesma ração de um frango de 3 semanas! O mesmo vale para poedeiras....a poedeira esta se alimentando para produzir ovos, ela precisa de mais cálcio na ração que um frango de corte, por exemplo, para a formação da casca.Então é preciso deixar bem claro que a fórmula, a receita da ração vai mudar de acordo com a fase, linhagem e finalidade do animal.

30 Armazenamento Depois de pronta a ração, tem que ter o cuidado para não deixá-la em qualquer lugar, no chão por exemplo, já vai estar correndo o risco de pegar umidade, desenvolver fungos, mofar, deixar sempre sob uma superfície, um estrado uma mesa, em um lugar bem fechado, mas ventilado, para evitar o acesso de animais.

31 Controle de pragas E um dos mais famosos é este aqui, que parece tão bonitinho na foto mas é um verdadeiro transmissor de doenças. Uma ratoeira de cano de PVC com um saquinho de veneno dentro já é o suficiente para eliminar, deixar uma próxima ao local de armazenamento de ração. A presença do gato sem dúvida inibe o rato no recinto, mas o gato também pode contaminar a ração, com a urina, fezes, então, é um pouco duvidosa, o melhor é utilizar as armadilhas.

32 Equipamentos E algumas ferramentas são necessárias para a mistura da ração, como misturadores automatizados, se for em grande quantidade, balanças bem aferidas para pesar os ingredientes....uma balança é fundamental, mas os misturadores podem ser substituidos pelas mãos ou utilizando a criatividade, desde que a ração fique bem misturada.

33 OBRIGADO!!! Ingredientes