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O COMPORTAMENTALISMO DE PAVLOV E SKINNER Prof. Cibelle Celestino Silva

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Apresentação em tema: "O COMPORTAMENTALISMO DE PAVLOV E SKINNER Prof. Cibelle Celestino Silva"— Transcrição da apresentação:

1 O COMPORTAMENTALISMO DE PAVLOV E SKINNER Prof. Cibelle Celestino Silva
Instituto de Física de São Carlos – USP Psicologia da Educação O COMPORTAMENTALISMO DE PAVLOV E SKINNER Prof. Cibelle Celestino Silva

2 Introdução Teorias conexionistas  conexão entre estímulo e resposta
inclinação pragmática e reducionismo na análise da conduta animal e humana aspectos “mensuráveis” do comportamento Abordagem periférica

3 Introdução Condicionamento respondente
- mais antigas (início do século XX) - Pavlov, Watson e Thorndike Condicionamento operante - metade do século XX - Hull, Guthrie, Skinner - Análise Experimental do Comportamento (AEC), modificação do comportamento e aprendizagem social.

4 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
Médico russo Pesquisas sobre as relações entre o organismo e o ambiente Prêmio Nobel em 1904 Suas descobertas originaram o behaviorismo, iniciado por John Watson em 1913 Estabeleceu conexões entre estímulos ambientais neutros e atividades fisiológicas

5 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
As relações entre ambiente e fisiologia são também de cunho psicológico e não apenas biológico. Mostrou que comportamentos essencialmente biológicos como salivação e sucção não eram apenas de natureza fisiológica, mas podiam ser controlados por fatores ambientais e psicológicos.

6 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
Ver ou cheirar a comida (estímulo incondicional) faz o cão salivar (resposta incondicional) Estímulo neutro não faz o cão salivar Processo de condicionamento O cão saliva (resposta condicionada) ao ouvir o som do sino (estímulo condicionado) O Cão de Pavlov

7 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
Condicionamento respondente EI (alimento) RI (salivação) ENC (som) EC (som) RC (salivação)

8 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
Respostas Incondicionais (RI) Estímulos Incondicionais (EI) Estímulo neutro não condicional (ENC) Estímulo Condicional (EC) Resposta Condicionada (RC)

9 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
A partir disso, torna-se evidente uma série de possibilidades para o estudo dos seres vivos superiores. -  Psicofisiologia das emoções -  Ansiedade - Processos psicossomáticos - Técnicas de tortura

10 2.Os achados de Ivan Pavlov (1849-1936)
É possível que esta capacidade de alguns animais e de seres humanos esteja na base de adaptações ao ambiente físico e social. Do ponto de vista educacional, alguns processos emocionais, que afetam a vida escolar, como ansiedade, também possuem uma base psicofisiológica.

11 Skinner, por outro lado, preocupou-se com o comportamento operante
Acredita-se hoje que os achados de Pavlov tratam apenas de respondentes e não de operantes. - condicionamento respondente: reflexo ou involuntário; - condicionamento operante: o indivíduo age (opera) sobre o meio Watson vídeo Skinner, por outro lado, preocupou-se com o comportamento operante

12 3. O comportamentalismo de Skinner
Burrhus Frederic Skinner ( ) Psicólogo americano Projetou as “máquinas de ensinar” e as “caixas de Skinner”

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15 3. O comportamentalismo de Skinner
Abordagem periférica – não se preocupa com os processos intermediários entre o estímulo e a resposta. Tampouco com os processos mentais envolvidos na cognição.

16 3. O comportamentalismo de Skinner
Segundo Skinner, o comportamento, especialmente o humano, tem múltiplas causas. - Uma resposta não é causada por um único estímulo. - E também os estímulos provocam respostas diferentes em indivíduos diferentes. Pelo contrário, qualquer resposta está relacionada com uma pluralidade de fatores.

17 3. O comportamentalismo de Skinner
Assim, o esquema E R C deve ser entendido como representação simplificada e não como uma relação puramente causal.

18 E R C Na realidade, E representa um conjunto de aspectos do ambiente que afetam o indivíduo de maneira significativa em um dado momento; R refere-se a “tipos de respostas”, isto é, conjuntos de atividades dos indivíduos, com características similares; C simboliza o conjunto de efeitos sobre o meio e sobre o próprio indivíduo.

19 A noção de reforço As probabilidades de ocorrência futura de um determinado tipo de resposta aumentam. Isto é, os reforços fortalecem certas respostas. Tendência a reproduzir ações benéficas e gratificantes, em sentido amplo, e a evitar ações daninhas para o indivíduo. Não existem reforçadores per si. A noção de reforçador expressa uma relação funcional entre a atividade do indivíduo e seu meio.

20 A noção de reforço reforço positivo: é uma alteração do meio através da adição de um estímulo. Por exemplo: elogio dado para um sujeito após responder com comportamento pretendido

21 A noção de reforço reforço negativo: é uma alteração através da remoção de um estímulo Por exemplo: choques elétricos que cessam após o sujeito responder com um determinado comportamento pretendido. Desta forma, fortalece a resposta que o remove. É importante notarmos que não é o indivíduo que é recompensando, mas sim o comportamento!!

22 O castigo Diminuição da ocorrência de um certo comportamento.
Efeitos a médio e longo prazo Prêmio é diferente de reforço, da mesma forma que castigo é diferente de vingança e punição. O castigo gera ansiedade que deixa marcas marcas que podem intervir negativamente na aprendizagem futura

23 Extinção e esquecimento
A extinção é um processo contrário ao reforço. É usada para “desaprender” um comportamento previamente condicionado. Consiste na suspensão de um reforço associado a uma dada resposta condicionada. - processo gradual

24 Extinção e esquecimento
Por exemplo: uma criança que sobe na carteira e ganha atenção por isso. Se o reforço (atenção) é retirado, a criança deixará de subir na carteira com o tempo. O esquecimento de um comportamento condicionado ocorre quando este não é emitido por muito tempo.

25 Processos básicos do condicionamento operante
Apresentação Retirada Recompensas prazerosas Reforço positivo (fortalece resposta) castigo por retirada (debilita resposta) Recompensas aversivas castigo por apresentação (debilita resposta) Reforço negativo (fortalece resposta) Não há conseqüências Extinção (debilita resposta)

26 Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação Generalização Modelagem Atenuação

27 Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação São processos de aprendizagem que vinculam a atividade, de forma diferenciada, a aspectos relevantes do meio (os estímulos). condicionam uma resposta na presença de um estímulo e a extingue na presença de outro discriminar é aprender a estabelecer relações funcionais entre a própria atividade e parâmetros externos

28 Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação: Uma resposta é sistematicamente reforçada na presença de Ed e não reforçada na presença de Edelta Por exemplo: aprender associar os nomes das cores com as cores.

29 Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação: Ed (cor vermelha) Edelta (outras cores) R palavra “vermelho” É necessário um feedback informativo (sorriso, toque, comentário, etc)

30 Aprendizagem de comportamentos novos
Discriminação: Quando ocorre a discriminação, os estímulos discriminativos Ed são convertidos em um conjunto de signos contextualizados e significativos. Enquanto que Edelta passa a ser um conjunto de aspectos ambientais. A discriminação implica uma aprendizagem por contrastes. vídeo

31 Aprendizagem de comportamentos novos
Generalização: O fenômeno da generalização permite dar conta de aprendizagens complexas e múltiplas. Reconhecer contextos ou aspectos do contexto que possuem uma certa semelhança não evidente.

32 Aprendizagem de comportamentos novos
Generalização: Os processos de generalização permitem responder de forma similar a estímulos diferentes. Pais e educadores reconhecem esta habilidade e contam com ela às vezes de maneira excessiva.  Por exemplo: reconhecer um fenômeno físico em situações diferentes. A gravidade na queda de um corpo, no lançamento de um projétil, no movimento de um pêndulo.

33 Aprendizagem de comportamentos novos
Os processos de discriminação e generalização se alteram e constituem a base de aprendizagens relevantes. Já não se trata mais de freqüência de respostas, mas de estabelecer novas relações entre a atividade do sujeito, o ambiente e suas atividades prévias. São importantes para a formação de conceitos, transferências de aprendizagem, construção de significados, estabelecimento de relações, abstrações, etc

34 Aprendizagem de comportamentos novos
Modelagem: Através de um processo gradual, as respostas que se assemelham ao comportamento terminal desejado são sucessivamente condicionadas até que o próprio comportamento terminal seja condicionado. vídeo

35 Aprendizagem de comportamentos novos
Assim, cabe ao educador: Permitir que, a partir de uma atividade, o aluno possa chegar a uma outra atividade ainda não existente, que constitui o objetivo educativo. Estabelecer pequenos passos intermediários, ou aproximações sucessivas, que são reforçadas seletivamente

36 Aprendizagem de comportamentos novos
Assim, cabe ao educador: Valorizar os progressos dos alunos de maneira muito gradual Evitar a desvalorização de pequenos avanços parciais aparentemente insignificantes, porém necessários para o aprendizado

37 Aprendizagem de comportamentos novos
Modelagem: Assim, cada comportamento intermediário reforçado no método de aproximações sucessivas pode ser considerado como elo de uma cadeia que tem uma única função: a ocorrência da resposta terminal.

38 Aprendizagem de comportamentos novos
Atenuação: Os estímulos auxiliares para facilitar o início de uma aprendizagem são afastados gradualmente ou mudam de natureza. O objetivo é relacionar a atividade aprendida exclusivamente com aspectos funcionais do ambiente

39 Aprendizagem de comportamentos novos
Atenuação Por exemplo: uso de figuras e objetos para ensinar a ler Eles são “especiais” pois não são inicialmente o tipo de estímulo gráfico associado ao que se deseja ensinar. São pensados para facilitar a aprendizagem.

40 O conceito de aprendizagem
A aprendizagem é um processo gradual. Ocorre quando a pessoa, em virtude de inter-relações com contexto, produz novas respostas, modifica as existentes, aplica em novos contextos, estabelece relações entre sua atividade e o ambiente. Segundo a AEC isso ocorre por modificações sucessivas das respostas iniciais, sob efeitos de processos de reforço, extinção, discriminação, generalização e outros.

41 O conceito de aprendizagem
É necessário partir de outros comportamentos anteriores existentes no repertório do indivíduo. Supõem-se que a maior parte do comportamento é aprendida devido sua interação com o meio. Visão otimista do homem e de suas capacidades! vídeo

42 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Inicialmente Skinner critica o ensino tradicional principalmente pela passividade a que reduz o estudante. Na perspectiva skinneriana, o ensino se dá apenas quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob controle de certas contingências de reforço. Ênfases no reforço positivo E nas contingências de reforço

43 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Neste contexto, qual seria o papel do professor?? Criar situações nas quais o reforço possa aumentar a probabilidade de que o aprendiz exiba o comportamento terminal desejado.

44 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Algumas das estratégias que favorecem os processos de aprendizagem e ensino de comportamentos novos são a modelagem (ou método das aproximações sucessivas) e a atenuação.

45 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Instrução programada e máquinas de ensinar Idéias básicas: O material de ensino deve ser subdividido em pequenas etapas que favoreçam com mais freqüência o feedback e, portanto, o reforço ao estudante. O estudante tem a possibilidade de ser mais ativo ao aprender, seja na leitura de um texto, seja ao trabalhar com uma máquina programada.

46 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Instrução programada e máquinas de ensinar Idéias básicas: Verificação imediata Respeito ao ritmo próprio dos aprendizes Preocupação com o conteúdo do ensino: assunto, seqüência, pré-requisitos – currículos uma máquina programada.

47 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Fases do processo de programação das “máquinas”: Formulação de objetivos terminais, em termos operativos Análise e avaliação da situação inicial dos alunos, considerando-se os conhecimentos prévios relativos aos objetivos formulados

48 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Fases do processo de programação das “máquinas”: Seqüência da matéria e análise das tarefas Avaliação do programa, dos processos de ensino e dos alunos, comparando-se com os objetivos propostos Vídeo

49 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Na prática, os materiais didáticos baseados na instrução programada contêm lacunas a serem preenchidas ou botões a serem apertados. - As respostas estão ocultas, mas são facilmente acessíveis. - Ao responder corretamente o aluno se sente reforçado e, portanto, estimulado a continuar. - Normalmente a instrução programada é longa, o que pode causar aborrecimento ao aprendiz.

50 Aplicação da teoria de Skinner a contextos educativos
Hoje em dia, o comportamentalismo é usado muito mais para lidar com situações terapêuticas do que educacionais. Apesar disso, continua exercendo muita influência sobre os educadores. FIM!


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