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Psicologias: Métodos, Técnicas e Práticas I

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Apresentação em tema: "Psicologias: Métodos, Técnicas e Práticas I"— Transcrição da apresentação:

1 Psicologias: Métodos, Técnicas e Práticas I
Análise Funcional Psicologias: Métodos, Técnicas e Práticas I São Paulo Fevereiro/2012

2 Análise Funcional (AF)
“Interesse” (objeto de estudo/análise) na análise do comportamento: -- relações entre eventos ambientais (nomeados “estímulos”); -- “ações” do indivíduo (eventos comportamentais = tecnicamente nomeados “respostas” )

3 Unidade de análise na AF
Descrição das “contingências”**, sob a representação no paradigma: Sant: R  Scons ** Relação de dependência entre os eventos ambientais e comportamentais (# contigüidade)

4 Assim, AF = principal ferramenta do analista do comportamento  identificação das relações entre esses eventos “(...) Fazer uma análise funcional é identificar o valor de sobrevivência de determinado comportamento” (Matos, 1999, p. 11, grifos meus)

5 Eventos comportamentais têm função!
Tarefa do analista do comportamento (AC): -- Descobrir porque comportamentos: 1º) Instalaram-se Contingências 2º) Mantêm-se (ver Sturmey, 1996) -- Acessar “momentos” da vida do indivíduo: história passada; história atual e, no caso clínico, a própria relação com o terapeuta

6 Passos para a realização da AF
Identificação do “comportamento de interesse” Identificar e descrever o efeito comportamental: freqüência; duração; intensidade) Identificação de: a) relações ordenadas entre variáveis ambientais e o comportamento de interesse; e b) relações entre o comportamento de interesse e os outros comportamentos

7 IMPORTANTE Quais eventos são CONDIÇÕES ANTETECEDENTES
Quais eventos são CONSEQÜÊNCIA

8 Sobre as CONSEQÜÊNCIAS:
São condições reforçadoras OU aversivas? São “apresentadas” OU “eliminadas” OU “impedidas”? Seu produto é alto, provável, imediato? Há produtos a longo prazo? Quais? Naturais ou sociais? Mediadas por agentes sociais? Quem são estes?

9 Breve exemplo – Caso clínico
Caso: cliente (“A.”), encaminhada por psiquiatra, com história de depressão crônica e diagnosticada com distimia, cuja história de vida modelou e reforçou diversos comportamentos relacionados a este quadro; Dados gerais: 25 anos, sexo feminino, profissional da área da saúde; Descrição: Relata problemas de relacionamento interpessoal desde a infância, especialmente com seus meio-irmãos. Descreve um relacionamento conturbado com o pai e dificuldades no contexto profissional, tanto em relação à atuação quanto à interação com os colegas de trabalho. Ao longo da terapia, tem-se verificado que, de maneira geral, os sentimentos de A. são sistemática e freqüentemente invalidados por sua família, de modo que ela não aprendeu a lidar de maneira adequada com os mesmos. Dentre os comportamentos inadequados, A. destaca: agressividade ao lidar com o outro; isolamento social; comprar e comer compulsivamente; expor a si e a outros a riscos no trânsito; sentimentos de culpa. Esses comportamentos produzem críticas por parte das pessoas, aumentando o sofrimento de A. A análise funcional do caso vem indicando que tais comportamentos adquiriram, principalmente, a função de evitar ou eliminar situações aversivas. Verifica-se ainda que a cliente engaja-se em inúmeras atividades como uma estratégia de esquiva do contato com tais eventos. Esta análise, possível a partir da modelagem de comportamentos de auto-observação e de descrição de eventos públicos e privados, tem favorecido o planejamento de mudanças comportamentais, de modo que A. está aprendendo a lidar com algumas situações de modo a amenizar os aversivos e produzir mais reforçadores positivos, o que vem resultando em uma melhora gradual no seu relacionamento familiar, especialmente.

10 Situação Antecedente Respostas Situação Conseqüente
ESTÍMULOS AVERSIVOS: (1) Diante de críticas ao seu desempenho ou falta de reconhecimento/ valorização por parte das pessoas. INTIMIDAÇÃO/ ISOLAMENTO: Sentimento de raiva e/ou tristeza Agressividade (verbal) – falas irônicas, ameaçar não cumprir mais a tarefa ou deixar de atender o paciente Ignorar a pessoa no ambiente Isolar-se Ser agressiva com pessoas não relacionadas ao fato Pensamentos repetitivos sobre o que aconteceu 1 a 4) Redução momentânea da raiva e stress (alívio) – SR - Fuga da situação aversiva (fala/atitude do outro) – SR- Ganho de atenção (após algum tempo de isolamento) – SR+ 5) Culpa por “descontar” em outra pessoa – Sav. 6) Aumento dos sentimentos de raiva e/ou tristeza – Sav. Culpa por “descontar” em outra pessoa. Sentimentos de raiva, tristeza, angústia ou frustração. Fazer compras Comer descontroladamente Dirigir agressivamente Alívio – SR- Alegria – SR+

11 (2) Ter sua vontade contrariada. Expressão facial de desagrado
Ficar calada/emburrada Sentimento de raiva 1) Recebe atenção 2) Reduz a probabilidade de ser contrariada futuramente em contexto semelhante. (3) Solicitação de que A. relate eventos que envolvam sentimentos. Relato sem demonstração de sentimentos, como se fosse um evento “corriqueiro”. Esquiva de intimidade; Esquiva do aversivo (invalidação, incompreensão, agressão etc.) (4) Atitudes adequadas ou carinhosas do pai em relação a A. 1) Surpreende-se, mas ignora a atitude ou a trata com desconfiança; OU 2) Agradece/reconhece de alguma forma 1) Evita aproximação do pai e possíveis mágoas. 2) Reforça o comportamento do pai e permite aproximação (5) Problemas de relacionamento dos pais. (5.1) Mãe se mostra triste e solicita muito a companhia de A. 1) Sentimento de raiva/mágoa do pai. 2) Sentimento de “pena” da mãe. 3) Sente-se sufocada pela mãe. 4) Sai de casa para outro lugar (casa do namorado, trabalho, casa da avó etc.). 5) Atende as solicitações da mãe intermitentemente. 6) Pensamentos sobre os eventos do dia; 7) Pensamentos sobre a profissão de fisioterapeuta (p.e, se estivesse ocupada não teria que ficar em casa); 4) Evita o ambiente aversivo de sua casa e as solicitações da mãe. 5) Encerrar a solicitação e, talvez, observar redução da aparente tristeza da mesma.

12 Referências de Rose, J.C.C.(1997). O relato verbal segundo a perspectiva da análise do comportamento: contribuições conceituais e experimentais. Em R.A. Banaco (Org.), Sobre comportamento e cognição, Vol. 1, Cap. 17, pp Santo André (SP): ESETec. Matos, M.A.(1999). Análise funcional do comportamento. Estudos de Psicologia, 16(3), 8-18. Sturmey, P.(1996). Process issues I: As, Bs and Cs. In P. Sturmey, Functional analysis in clinical psychology, pp Chichester: John Wiley & Sons.


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