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Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

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Apresentação em tema: "Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS"— Transcrição da apresentação:

1 Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
Curso de graduação em Medicina Pediatria - HRAS - 6o. Ano Diminuição do uso de corticosteróide pós-natal em recém-nascidos pré-termos extremos sem aumento da doença pulmonar crônica Apresentação: Bruno Ribeiro Dantas Diogo Carvalho Caetano Alan Timóteo Rodrigues Reis Coordenação:: Paulo R. Margotto 7/3/2009

2 Rakesh Seth; Peter H. Gray; David I. Tudehope
Decreased Use of Postnatal Corticosteroids in Extremely Preterm Infants whithout Increasing Chronic Lung Disease Rakesh Seth; Peter H. Gray; David I. Tudehope Division of Neonatology, Mater Mothers´ Hospital, University of Queensland, South Brisbane, Qld., Australia Neonatology 2009;95:

3 E-D: Ddo Bruno R, Ddo Alan, Dr. Paulo R. Margotto e Ddo Diogo

4 Introdução Doença pulmonar crônica (DPC) representa uma importante causa de doença respiratória em prematuros; Crianças com DPC possuem um risco aumentado de mortalidade, de atrasos no desenvolvimento neurológico e de redução da função pulmonar; Corticosteróides vem sendo utilizados para a prevenção e o tratamento de DPC em crianças que requerem ventilação mecânica; Estudos nos anos 80 e 90 mostraram que o tratamento pós-natal com corticosteróides resultou na diminuição do uso de oxigênio e da ventilação mecânica em pré-termos com DPC;

5 Introdução Muitos estudos controlados atuais tem demonstrado que o uso de corticosteróides pra tratamento da DPC tem aumentado o risco de disfunção neurológica durante a infância; Em 2000, Barrington, em uma revisão sistemática de ensaios controlados e randomizados, demonstrou que o uso de corticosteróides em pré-termos para tratamento de DPC, havia aumentado o risco de complicações no desenvolvimento neurológico; O mesmo estudo sugeriu que o uso de corticosteróides deveria ser abandonado; Em 2002, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de Pediatria fizeram um consenso que recomendava que o uso de corticosteróides deveria ser limitado à circunstâncias clínicas excepcionais.

6 Introdução Em algumas análises retrospectivas foi evidenciada uma redução no uso de corticosteróides nas Unidades Neonatais Corticosteróide pós-natal foi muito utilizado de e seu uso foi declinando progressivamente de sem que houvesse impacto importante na morbidade e mortalidade da DPC;

7 Objetivo Relacionar os efeitos das mudanças nas práticas de uso de corticosteróides durante um período de 8 anos em recém nascidos pré-termo extremos, com a incidência de DPC e paralisia cerebral.

8 Metodologia Análise retrospectiva utilizando crianças com peso ao nascimento menor que 1000g ou com idade gestacional menor que 28 semanas admitidas de ; O estudo foi dividido em 2 grupos de acordo com o ano de nascimento: grupo 1: , grupo 2: ; Os dados foram colhidos da base de dados da Unidade de Terapia Intensiva do Mater Mothers´Hospital; A dexametasona foi utilizada para tratamento de crianças ventilador-dependentes que desenvolveram DPC; Foram analisados a idade do inicio do uso de corticoides, a quantidade de cursos, os número de dias para tratamento e a dose total (mg/kg);

9 Metodologia O retorno das crianças foi realizado com um ano de idade nas unidades de crescimento e desenvolvimento do Mater Health Service; Um exame neurológico minucioso foi realizado por médicos e por fisioterapeutas treinados; A paralisia cerebral foi diagnosticada utilizando os critérios padrões. A análise estatística foi realizada através do Mann-Whitney U Test para dados não paramétricos e o X2 e o Fisher´s test para os dados categóricos; p<0,05 foi considerado significante;

10 Resultados 389 bebês do grupo 1 foram comparados a 368 bebês do grupo 2. Havia uma diminuição significativa no uso do dexametasona de 27% no grupo 1, e 13% no grupo 2 (p = ), e dose total - mg/kg (4.5 ± 2.9 contra 2.6 ± 1.6, p = ).

11 Resultados Fig.1 indica que o uso esteróide pos-natal para os bebês do grupo 1 caiu de 30% em 1998 para 21% em 2000. O uso do corticosteróide para os bebês do grupo 2 permaneceu completamente constante durante o segundo período de 4 anos.

12 Resultados

13 Resultados Comparando a terapia e as morbidades respiratórias entre os dois grupos de bebês(Tab.3), a doença da membrana hialina foi diagnosticada mais freqüentemente no grupo 2 (p = 0.03), embora não havia nenhuma diferença significativa no número de bebês que foram ventilados mecanicamente ou usaram surfactantes. Os dados foram analisados somente para aqueles bebês que recebem a ventilação mecânica ou o CPAP. A duração média para ventilação mecânica e CPAP (p = 0.11 e p = 0.58, respectivamente) eram similares nos dois grupos.

14 Resultados

15 Resultados A Tab.2 mostra que a idade média do começo coticoterapia para o grupo 2 era significativamente mais tarde do que para os infantes do grupo 1, assim como menor duração da corticoterapia e menor dose de corticosteróide no grupo 2

16 Resultados Outras morbidades:

17 Resultados A incidência da displasia broncopulmonar e da necessidade para o oxigênio permaneceu similar entre grupos. A incidência da paralisia cerebral reduziu-se de 10.4% no grupo 16.6% no grupo 2, embora isto não seja estatisticamente significativo (OR:0.63; 95% CI 0.3, 1.2).

18 DISCUSSÃO Os resultados indicam que o uso de corticosteroide pós-natal para a DPC em prematuro estremo e extremo baixo peso diminuiu notavelmente durante um período de 8 anos. Além disso, havia um atraso significativo em começar os esteróides, uma redução na duração do uso assim como uma redução na dosagem total da terapia do dexametasona.

19 DISCUSSÃO O fator principal que conduz a diminuição do uso pós-natal de corticosteróide parece ser a consciência crescente pelos neonatologistas do surgimento a longo prazo de efeitos deletérios potenciais do neurodesenvolvimento ,encontrados nos resultados de publicação dos estudos a longo prazo da AAP (American Academy of Pediatrics) e de CPS (Canadian Paediatric Society). Além disso,foi evidenciando que a duração do auxílio ventilatório não aumentou no período estudado nem havia um aumento na incidência de DPC ou na exigência para o oxigênio domiciliar.

20 DISCUSSÃO Outro importante achado do nosso estudo foi a diminuição significativa da mortalidade para 21% no grupo 2, e para 28% no grupo 1. Essa redução da mortalidade reflete possivelmente as melhorias gerais nos cuidados perinatais e neonatais . O corticoide pós-natal precoce tem sido implicado em substanciais efeitos adversos na função neuromotora,com um típico risco relativo de paralisia cerebral de 1.69

21 DISCUSSÃO Shinwell ES et al relataram aumento da incidência de DPC com a diminuição do uso de corticosteróides (12,9 para 18,9%) Nos RN <=1000g, Beeby PL et al relataram aumento da incidência de DPC com a diminuição do uso de corticosteróides No entanto:Walsh CM et não relataram este aumento de DPC e e Choy CH et al, relataram diminuição de DPC com a diminuição do uso de corticosteróide

22 DISCUSSÃO Houve uma diminuição da incidência de todos os graus de Hemorragia intraventricular no segundo período, embora a gravidade da hemorragia não tenha sido alterado, assim como a leucomalácia periventricular Houve diminuição significativa da sepse tardia (50% para 36%)no período 2, semelhante ao estudo de Kumar P Houve diminuição significativa da mortalidade neonatal (28% para 21%) . A diminuição da sepse tardia pode ter tido importante contribuição)

23 DISCUSSÃO Em ambos os grupos do estudo em questão o corticosteróide foi iniciado em uma idade média que fosse considerado como tardia ( o início precoce foi associado com adverso desenvolvimento neuromotor com risco relativo de paralisia cerebral de 1,69) A revisão de Cochrane mostrou que o uso tardio de corticóide modificou o risco relativo de paralisia cerebral para 1.20,embora não estatisticamente significativo.

24 DISCUSÃO O presente estudo mostrou um “odds ratio”de paralisia cerebral até um ano de idade de 0.63 (IC a 95%: ), durante o período de uso de doses reduzidas de esteróides . Embora não seja significativo , se esses resultado forem replicados em futuros estudos de mudança do uso de corticóides,então esses resultados terão significativa importância clínica.

25 LIMITAÇÕES Não há dados de seguimento além de 1 ano de idade. O estudo tem as limitações associadas com as análises de dados retrospectivas. Os resultados foram confundidos por mudanças na prática e na terapia no decorrer do tempo do estudo.

26 LIMITAÇÕES No entanto, os grupos foram bem semelhantes quanto as características clínicas e perfil demográfico e envolveu um numero grande o suficiente de bebês prematuros extremo. Não obstante, este é o primeiro estudo de seu tipo para examinar incidência da paralisia cerebral e do prejuízo cognitivo nos bebês após mudanças na prática da administração de corticosteróide pós-natal.

27 CONCLUSÃO O uso pós-natal do corticosteróide para o DPC diminuiu significativamente em prematuros extremos no presente estudo, mesmo antes que a indicação da AAP e do CPS fosse publicada. Esta diminuição, entretanto, parece não ter tido nenhum impacto na incidência do DPC ou na necessidade de terapia de oxigênio domiciliar.

28 CONCLUSÃO Um possível benefício da diminuição do uso do corticosteróide pode ser uma diminuição da incidência de infecção neonatal de início tardio. O benefício real de uma redução da taxa de paralisia cerebral requer futuras investigações.

29 Abstract

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32 Consultem: Esteróides pós-natal: estado da arte Autor(es): Keith Barrington (Canadá). Realizado por Paulo R. Margotto       Displasia broncopulmonar: qual corticosteróide a ser usado? Autor(es): Paulo R. Margotto, Carolina P. Lucena      

33 OBRIGADO


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