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PublicouJoão Clara Alterado mais de 10 anos atrás
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS HOSPITAL DAS CLÍNICAS SENUR – CENTRO DIALÍTICO RESIDENCIA MÉDICA – NEFROLOGIA ADULTO Valerio Ladeira Rodrigues
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
DFD, 53, masc, melanodermo, natural de Jacinto (MG) Encaminhado pela CTR-DIP – UFMG para avaliação de proteinúria mínima Exame físico: Hepatomegalia (LE); esplenomegalia (Boyd 2). PA: 130/80 mmHg; sem edema Varizes de esofago de pequeno calibre US: fibrose Symmers-Bogliolo Diagnóstico Esquistossomose mansoni forma crônica hepatoesplênica.
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
Laboratório: Hg: 17,6; GL: 5130; PLT: 82000 Creatinina: 1,5 (MDRD 51,6 ml/m) C3: 36 mg% (< 79); C4: 2,6 mg% (< 16) Fator reumatóide: 27,6 UI (<10) Albuminúria: 76 mg 24 horas Crioglobulinemia qualitativa: positiva FAN: negativo; ASO: 50 UI Enzimas hepáticas dentro de parametros normais
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
Alterações urinárias mínimas com consumo importantes de complemento Sem hematúria Sorologia viral negativa Eletroforese de proteínas séricas dentro de parametros normais
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
COMPLEMENTO CONSUMIDO GN Pós-Infecciosa Aguda (via alternada) Lupus Eritematoso Sistêmico Endocardite Bacteriana Sub-Aguda Abscesso Visceral Nefrite do Shunt Crioglobulinemia GN Membrano-Proliferativa
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Positividade também para anti-IgM e anti-IgG
Soro anti-IgA Positividade também para anti-IgM e anti-IgG
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
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Nefropatia da Esquistossomose mansoni
Aspectos Epidemiológicos GN mesangioproliferativa leve 46,3% GN mesângioproliferativa com nítida expansão do mesângio 36,3% GN proliferativa difusa lobular 10,0% Sem referências específicas ,4% Quadro 1: Prevalência dos vários aspectos histopatológicos: necropsias em 80 pacientes portadores de Esquistossomose mansoni hepatoesplênica, segundo Andrade, Z et al, 1971
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Nefropatia da Esquistossomose mansoni
Aspectos Epidemiológicos GN membranoproliferativa ,0% Glomerulosclerose focal e segmentar 20,0% Nefropatia membranosa ,7% Quadro 2: Prevalência, segundo Queiroz, PF et al, 1973
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Nefropatia da Esquistossomose mansoni
Imunofluorescência Antigenos intestinais regurgitados Vermes adultos alojados na veia porta Função inadequada dos macrófagos hepáticos e das células de Kupffer Colaterais porta-sistêmicas Depósitos Glomerulares Ativação do Complemento Via Clássica IL-6; IL - 10 Resposta Imune Humoral Imunocomplexos IgG IgM IgA C1q/C4/C3 ACC AAC
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Nefropatia da Esquistossomose mansoni
Imunopatogênese Ovo (mucosa intestinal, espaço periportal) - SEA Resposta imune celular Th2 predominante Supressão da função de macrófagos Colaterais porto-sistêmicos AC anti-receptor asialoglicoproteinas Lesão da mucosa intestinal Granuloma IL- 6 IL- 10 Aumento da síntese de IgA IgM IgA Depuração reduzida de IC (CAA;CCA) Depósitos Glomerulares Progressão da Nefropatia Anti-gliadina Anti-DNA ?
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia Sessão de Casos Clínicos
Ausência de hematúria Proteinúria discreta Consumo de complemento via clássica Evolução GNMP secundária à Esquistossomose mansoni forma crônica hepatoesplênica.
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Nefropatia da Esquistossomose mansoni
Aspectos Clinicos Progressão para estadios avançados da doença renal independentemente do tratamento da helmintíase Intensidade das lesões histológicas tem relação com o prognóstico Hipertensão e insuficiência renal ao diagnóstico apontam para um pior prognóstico
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