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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

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Apresentação em tema: "HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL"— Transcrição da apresentação:

1 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
FATERN/GAMA FILHO HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL INTRODUÇÃO À SAÚDE PÚBLICA - PROFESSORA: SANDRA BEZERRIL AULA: 01 ADAPTADO DO PROFº FÁBIO AUGUSTO BRUGNEROTTO

2 Brasil Colônia ( ) A “priori” o Brasil dava ilusão de paraíso terreno. A beleza e a grandiosidade das paisagens, a riqueza da alimentação, a pureza das águas e o clima ameno combinavam, aos olhos do europeu, com a saúde dos habitantes do Novo Mundo. Essa visão durou pouco, no séc. XVII a colônia portuguesa era identifica com o “inferno”, onde os colonizadores brancos e os escravos tinham poucas chances de sobrevivência.

3 Continuação: Principais doenças: Varíola, Febre amarela e cólera.
Condições precárias: poucos médicos (europeus), tratamento feito pelos curandeiros e/ou padres. Não existia saneamento básico Principal justificativa das epidemias: “Miasmas.”

4 Brasil República 1889 Principal idéia: Modernizar o Brasil: “Ordem e Progresso” sob o lema do positivismo (sistema filosófico que afirma que o conhecimento científico se limita à descrição dos fatos observados e experimentados. Pretendia reformar o Estado e a sociedade sob o domínio da Ciência).

5 A Medicina Moderna Louis Pasteur (1882 - 1878): Bacteriologia
Claude Bernard (1813 – 1878): Fisiologia Resistência das primeiras Faculdades de Medicina no Brasil (Rio e Bahia). No Brasil cria-se um novo campo do conhecimento, voltado para o estudo e a prevenção das doenças e para o desenvolvimento de formas de atuação nos surtos epidêmicos: A Saúde Pública.

6 Saúde Pública Entre 1800 e 1900, o Rio de Janeiro e as principais cidades brasileiras continuaram a ser assaltadas por varíola e febre amarela e ainda por peste bubônica, Febre tifóide e cólera, que mataram milhares de pessoas; Onda Higienista: financiada pelo Estado, esse movimento é conhecido como o nascimento da Política de Saúde Brasileira que foi descrita com as Políticas Sociais.

7 Processo Civilatório:
Os lucros produzidos pelo café foram parcialmente aplicados nas cidades. Isso favoreceu a industrialização, a expansão das atividades comerciais e o aumento acelerado da população urbana, engrossada pela chegada dos imigrantes desde o final do século XIX. Característica das idéias da medicina européia imposta ao Brasil (oligarquia).

8 Continuação: Interesses e financiamento pelos grandes latifundiários, com o foco nas capitais. Fiscalização mais efetiva para evitar doenças infecto contagiosa. Construção do processo de hegemonização ao trato da doença e cura(médicos institucionalizados).

9 A Era dos Institutos 1892 – Criação de laboratórios: Bacteriológico Vacinogênico e de Análises Clínicas e Farmacêuticas. Ampliados logo depois, transformaram-se, respectivamente, nos institutos Butantã, biológico e bacteriológico (Adolfo Lutz). 1899 – Instituto Soroterápico de Manguinnhos 1903 – Contratação de pesquisadores estrangeiros. 1908 – Instituo Oswaldo Cruz.

10 A Doença de Chagas 1909 Descoberta do agente causador da doença de chagas (Tripanosoma Cruzi); “Jeca Tatu” representava o cabloco brasileiro. Era um homem fraco e desanimado, cujas as enfermidades o impediam de participar no esforço de fazer o Brasil progredir; Situação muito grave no Brasil em conseqüência da grande migração e pobreza no país.

11 Princípios da Eugenia Ciência que estuda as características raciais dos grupos humanos. No início do século, afirmava que os brancos eram os mais perfeitos representantes da espécie humana; as demais raças teriam alguma dose de inferioridade biológica; 1904 – revolta da Vacina (contra o modelo social preconceituoso); Gripe espanhola (1918) - Ricos e pobres foram envolvidos na mesma calamidade.

12 A Era Vargas (1930 – 1945) Ministério da educação e saúde
Compromisso de zelar pelo bem-estar sanitário da população. Centralização da Saúde. Estado novo 1937 – Caixa de aposentadoria e pensões e os institutos de previdência. (questão da tuberculose).

13 Continuação: Atuação do governo na questão da saúde era considerada avançada se comparada com a anterior; 1943, criada a CLT Consolidação das leis do trabalho. Assistência médica, licença remunerada, gestante trabalhadora e a jornada de trabalho de oito horas; Educação em saúde (higienização).

14 Base Eugênica Fascismo: Doutrina política e corrente ideológica que defendem a criação de um regime ditatorial e antidemocrático baseado na supremacia do Estado sobre a sociedade. Benito Mussolini instaurou o regime fascista na Itália Ariano: Raça superior Nazismo: Hitler

15 Influências na Administração de Vargas
Mudanças de abordagem a partir de Base Norte-americana, processo de americanização. Controle das doenças epidêmicas nos grandes centros urbanos do sudeste e do Sul do país. Por outro lado, cresceram as chamadas doenças de massa. Fundação Rockefeller. (hospitalocêntrico)

16 Democratização e Saúde (1945 – 1964)
Período conhecido como o da redemocratização: marcado pelas eleições diretas para os principais cargos políticos, pelo pluripartidarismo e pela liberdade de atuação da imprensa, das agremiações políticas e sindicatos. Criação do Ministério da saúde, porém com problemas estruturais e de receita

17 Continuação: Infecção da malária;
Intervenção da (OPAS), órgão regional da Organização Mundial da Saúde; Dificuldades técnicas e operacionais e o clientelismo; Da receita curta previdenciária a pressão da classe médica; Lei orgânica da Previdência Social (LLOPS).

18 Medicina e Política O exercício da medicina deixou de ser entendido apenas como utilização de técnicas voltadas para melhorar a saúde da população, sem qualquer relação social. Prática social capacitada para lutar. João Goulart, comprometido com o programa de REFORMA DE BASE. Ricos versus pobres.

19 A Saúde No Regime Militar de 1964
31 de março de 1964 fim a democracia populista. Combater o avanço comunista, corrupção e garantir a segurança. Regime tecnocrata (Econômico e técnico); Milagre brasileiro (PIB); Evolução da Medicina: Esporte e rendimento.

20 Continuação: Tempo do Brasil Grande e das frases de efeito patriótico como: Brasil, ame-o ou deixe-o e Ninguém segura este país. É também os tempos duros da repressão política e policial, do desrespeito aos direitos humanos e do aviltamentos dos direitos de cidadania.

21 Saúde na Ditadura Militar
Receita diminuída para o ministério da Saúde; A individualização da saúde pública; Epidemias silenciosas (meningite e Dengue); Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). (Unificação privatista e corrupção); Ministério da Previdência e Assistência social (MPAS). ( Nova promessa).

22 Ainda na “Ditadura” 1974 Dataprev;
PPA – Plano de Pronta Ação, casos de urgência; 1975 – Sistema Nacional de saúde, mais uma tentativa; 1976 – Salário a insalubridade para as atividades arriscadas; Problemas estruturais do modelo social (leucopenia).

23 Saúde um Bom Negócio para o Estrangeiro
Entrada do capital estrangeiro; As classes médias privilegiadas com o “milagre econômico”, encontraram nas companhias de seguro- saúde o caminho de acesso ao atendimento rápido e eficiente; Caso Golden Cross; Indústria Farmacêutica.

24 A saúde nos anos 80 e 90 Falência do regime militar (inflação);
Crise econômica; Surtos de cólera e Dengue e altos índices de pessoas atingidas por tuberculose, doença de Chagas e doenças mentais, confirmando a permanência história do trágico estado da saúde popular.

25 Continuação: Na década de 80, os projetos identificados pelas siglas PREV-SAÚDE, CONASP e AIS mantiveram sempre a mesma proposta: reorganizar de forma racional as atividades de proteção e tratamento da saúde individual e coletiva, evitar as fraudes e lutar contra o monopólio das empresas particulares de saúde.

26 SUDS/SUS Movimento sanitarista (ABRASCO, CEBES);
Direito Universal à Saúde; Acesso à assistência médico-sanitária é direito do cidadão e dever do Estado; Constituição de 1988. SUDS – Integração de todos os serviços de saúde, públicos particulares, deveria constituir uma rede hierarquiza e regionalizada, com a participação da comunidade na administração das unidades locais.

27 O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
De concreto houve apenas a integração, mesmo que imperfeita, dos serviços mantidos pelo Estado, sem a participação das empresas particulares. Surgiu assim o Sistema Unificado de Saúde (SUS), encarregado de organizar, no plano regional, as ações do Ministério da Saúde, do INAMPS e dos serviços de saúde estaduais e municipais.

28 Mas os Problemas Permanecem...
Desigualdade social; Desigualdade regional; Subnutrição e falta de saneamento; Ainda assistimos a um processo que se perpetua pela falta de efetividade e não de idéias. No Brasil, enquanto perpetuar o modelo de apropriação do “homem pelo homem” o acesso a saúde ainda é uma utopia.

29 Saúde a Partir do Ano 2000 É preciso ressaltar que a proteção a saúde depende sobretudo das decisões políticas. É a participação da sociedade o elemento mais importante para garantira a melhoria da saúde no país, através da concretização das intenções que por enquanto são apenas propostas. Somando esses fatores, talvez ainda seja possível que, até o ano 200, o Brasil cumpra uma parcela importante do compromisso selado com OMS (FILHO,1995).

30 FIM


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