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CLIMATÉRIO E TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
Marli Nogaroto FAMERP
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C L I M A T É R I O Marli Nogaroto FAMERP
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I N T R O D U Ç Ã O A população mundial e brasileira está envelhecendo
- Progresso da medicina - Controle de natalidade - Declínio da mortalidade Devido : Aumento da expectativa de vida - Países desenvolvidos: > 80 anos - Brasil : aproximadamente 70 anos
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CLIMATÉRIO - CONCEITOS
Transição do período reprodutivo para o não reprodutivo (menacme senectude) MENOPAUSA: Última menstruação Declíneo função ovário - esgotamento folicular
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CLIMATÉRIO - CONCEITOS
SÍNDROME CLIMATÉRICA: Conjunto de sinais e sintomas que ocorre no climatério, prejudicando o bem-estar da mulher
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CLIMATÉRIO - CONCEITOS
Fase pré-menopausal: - Irregularidade menstrual Menopausa: - Amenorréia de 6 meses a 1 ano Fase peri-menopausal: - 2 anos (antes e depois menopausa) Fase pós-menopausal: - Da menopausa até senectude
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M E N O P A U S A NORMAL: Entre 48 e 50 anos de idade
PRECOCE: Antes dos 40 anos de idade TARDIA: Após os 55 anos de idade
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CLIMATÉRIO - EPIDEMIOLOGIA
TABAGISMO: Antecipa idade da menopausa (1,5 a 2 anos) Acentua as ondas de calor ÉPOCA DA MENOPAUSA, SEM CORRELAÇÃO COM: Idade da menarca Nível sócio-econômico Constituição somática Paridade Ambiente
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CLIMATÉRIO - FISIOPATOLOGIA
DIMINUIÇÃO NO NÚMERO DE FOLÍCULOS 20ª semana folículos Nascimento a Puberdade a ± 45 anos a
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CLIMATÉRIO - FISIOPATOLOGIA
Sintomas Vasomotores Alterações Lipídeos Folículos ESTROGÊNIO ESTROGÊNIO Perda Óssea Inibina LH Dispareunia Feedback FSH Androgênios Inicialmente Inadequado Ausente Encurtamento da Fase Folícular Hirsutismo Sangramento Disfuncional Amenorréia Irregularidade menstrual Clitoris Infertilidade Rodrigues de Lima e Baracat
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QUADRO CLÍNICO 1- Manifestações neurogênicas: - Ondas de calor
- Sudorese - Calafrios - Palpitações - Cefaléia - Tontura - Parestesia - Insônia - Perda da memória - Fadiga 85% ano 25% anos Teorias: Estrogênio Liberação LH Liberação GnRH Instabilidade SNA
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QUADRO CLÍNICO Reabsorção >>> Formação
2- Manifestações metabólicas: Metabolismo ósseo após a menopausa Reabsorção >>> Formação > osso trabecular Osteopenia / Osteoporose Risco Fraturas Vértebras - Colo do fêmur - Terço distal do antebraço
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QUADRO CLÍNICO Alterações nas apolipoproteínas
2- Manifestações metabólicas: Metabolismo lipídico após a menopausa Alterações nas apolipoproteínas Colesterol total VLDL LDL HDL Triglicérides Risco Aterosclerose e DCV isquêmicas
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QUADRO CLÍNICO 3- Manifestações Genitais: - Alterações menstruais
- Dispareunia - Corrimento - Alteração pH vaginal (alcalino) infecções - Prurido vulvar - Atrofia da genitália interna e externa - Colpite e vaginite atrófica - Mucosa friável - Prolapsos genitais - Hipertrofia de clitóris - Diminuição da gordura dos grandes lábios
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QUADRO CLÍNICO 4- Manifestações Urinárias: - Irritabilidade vesical
- Resíduo urinário - Cistites / Infecções de repetição - Urgência urinária - Incontinência urinária 5- Manifestações Mamárias: - Atrofia do parênquima Predomínio gordura - Flacidez - Redução do volume
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QUADRO CLÍNICO 6- Sistema tegumentar (pele e anexos):
- Pele mais fina, seca e pigmentada - Perda da elasticidade Rugas - Pêlos: *Diminuem em número e volume *Embranquecem - Cabelos: *Mais finos, frágeis, brancos *Caem mais facilmente
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QUADRO CLÍNICO 7- Manifestações Psicogênicas:
- Mulher emocionalmente adaptada não sofre grandes perturbações existenciais - Estrogênio Atrofia genital Ondas de calor Problemas urinários Influência desfavorável no estado emocional Insegurança no relacionamento familiar, no sexo e na integridade social, com tendência a autonegligência
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QUADRO CLÍNICO 8- Manifestações Gerais:
- Visão : Presbiopia e dificuldade acomodação - Dentes: Deslocamento e retração gengiva - Obesidade ( metabolismo e atividade física) - Metabolismo glicose não se altera (exceto no diabetes) - massa e força muscular - ou da libido
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Perfil Hormonal - GnRH - FSH (14 x) - LH (3 x)
- Androgênio (androstenediona, testosterona) - Estradiol - Progesterona
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D I A G N Ó S T I C O 1- Anamnese detalhada
2- Exame físico e ginecológico minucioso 3- Exames Complementares: - Citologia oncótica - Colposcopia - Mamografia - US pélvico e endovaginal - Glicemia de jejum - Colesterol total, HDL, LDL, triglicérides - Densitometria óssea
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D I A G N Ó S T I C O 4- Outros (de acordo com a necessidade):
- Curetagem uterina fracionada - Histerossonografia - Histeroscopia - TSH
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T R A T A M E N T O Profilaxia: grande importância
- Expectativa e qualidade de vida - Previne alterações metabólicas e psicológicas 1- Esclarecimentos e orientações 2- Dieta: Hipocalórica, hipogordurosa, rica Ca++ 3- Exercícios físicos: 3 a 5 x / semana ( 1 hora) . Redução peso corpóreo . massa óssea . Prevenção DCV . Efeitos neuropsíquicos 4- Medicamentoso
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TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
FAMERP
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TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL MELHORA MUITO A QUALIDADE DE VIDA
TRH TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL INDICADA: Todas as mulheres climatéricas, exceto PARA poucas com contra-indicações MELHORA MUITO A QUALIDADE DE VIDA “ O importante não é viver mais tempo, e sim, viver bem. “ LEMGRUBER, 1999
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OBJETIVOS: TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL TRH
- Reverter sintomas vasomotores e neuropsíquicos - Melhorar trofismo urogenital / transtornos urinários - Melhorar alterações pele e mucosas - Diminuir o risco de doença cárdio-vascular (DCV) (?) - Previnir osteoporose - Diminuir chance da doença de Alzheimer (DA) etc...
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CONTRA- INDICAÇÕES PRECAUÇÕES TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL TRH
- Câncer de mama e endométrio não tratados - Hepatopatia aguda - Tromboembolismo agudo - Infarto agudo do miocárdio (???) - Sangramento genital de causa desconhecida PRECAUÇÕES - História familiar de câncer de mama - Antecedentes hiperplasia atípica de mama - Doença auto-imune em atividade e meningioma - Calculose biliar (evitar VO)
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- Estrogênios conjugados
TRH ESTROGÊNIOS TRH - Estrogênios conjugados - Estradiol - Valerato estradiol - 17ß estradiol - Hexahidrobenzoato E2 - Promestriene - Estriol
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PROGESTOGÊNIOS Coadjuvante para a massa óssea
- Agentes que induzem modificações secretoras no endométrio proliferado previamente pelo estrogênio OBRIGATÓRIO EM MULHERES COM ÚTERO ( risco hiperplasia endométrio para 2%) Coadjuvante para a massa óssea (WHITEHEAD, 1982; LINDSAY et al, 1984 e RIBOT et al, 1990)
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AÇÕES NO ENDOMÉTRIO TRH - ESTROGÊNIO = Proliferação endometrial
- PROGESTERONA = Transformação secretora Previne atipias celulares Adição P à TRE = Caráter protetor endométrio STUDD & PATERSON, 1980; LAGRUVA, 1982
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PROGESTOGÊNIOS TRH - Acetato Medroxiprogesterona
- Noretisterona (NORETINDRONA) - Acetato noretisterona - Progesterona micronizada - Levonorgestrel - Acetato ciproterona - Tibolona - Norgestimato - Didrogesterona
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E P TRH E SISTEMA CÁRDIO-VASCULAR TRH BENÉFICO Prevenção primária
Risco DCV em a 50 % LDL e HDL - Efeito inverso HDL LDL Triglicérides P STAMPFER e COLDITZ, 1991; BARRET e BUSH, 1991; ERNEST, 1993; CHAE et al, 1997
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A PRINCIPAL CAUSA DA OSTEOPOROSE NA MULHER É A DEFICIÊNCIA ESTROGÊNICA A TERAPIA DE REPOSIÇÃO COM ESTROGÊNIO PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE
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E T R H e osteoporose - Melhor agente para prevenção
- Manter por vários anos - Benéfico para SNC quedas fraturas E WEISS et al, 1980; ETTINGER et al, 1985; LINDSAY et al, 1976
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TRH - Quando iniciar ? Duração ?
Iniciar TRH assim que se confirme declínio função ovário Pelo menos 6 anos em 50% o risco fraturas quadril e punho (Ettinger et al,1985) Período > 10 anos frat. punho/quadril - 50% deformi// vertebrais- 90% (C.D.C, 1991)
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- ESTROGÊNIO isolado: - Aumenta o risco
TRH E CÂNCER GENITAL TRH CÂNCER DE MAMA Pacientes que já tiveram câncer de mama RR 7 x maior que da população geral CÂNCER DE ENDOMÉTRIO - ESTROGÊNIO isolado: - Aumenta o risco - Associação PROGESTERONA - PROTEGE CÂNCER COLO UTERINO - TRH não interfere CÂNCER OVÁRIO - TRH protege contra carcinoma ovário ARMSTRONG, 1988; DUPONT & PAGE, 1991; STEIMBERG et al, 1991; GRADY et al, 1992; SILLEROS-ARENAS, 1992 ; COLDITZ et al, 1993
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TRH EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
HIPERTENSÃO ARTERIAL: . Não contra-indica TRH TROMBOEMBOLISMO: . Maioria dados epidem. não associa TRH e TVP TVP AGUDA contra-indicação - ANTERIOR ESTRADIOL + P natural OBS: TRH e TVP = controvérsias pós WHI MIOMAS UTERINOS E + P LIP et al, 1994; COLDITZ et al, 1995; LEMGRUBER et al, 1999
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+ P = diminui triglicérides
TRH EM SITUAÇÕES ESPECIAIS TRH DIABETES MELLITUS : . VT melhora sensibilidade insulina (LINDHEIM et al, 1996) TRIGLICÉRIDES : E = VO - aumenta triglicérides (STEVENSON et al, 1997) VT diminui triglicérides + P = diminui triglicérides ENDOMETRIOSE (pós Pan-histerectomia) . E + P contínuos ou P isolada (SHOUPE & MISHELL, 1994)
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S . E . R . M. - Têm efeito cardioprotetor e ósseo (JORDAN et al, 1997) - Não melhoram fogachos e outros sintomas climat. - NÃO SUBSTITUEM A TRH - Indicação: Pacientes com risco para câncer mama ou com neoplasia tratada. Melanomas. (SEOUD et al, 1993; LAHTI et al, 1993; DELMAS et al, 1997)
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ESQUEMAS TERAPÊUTICOS - adaptado de
Rodrigues de Lima & Baracat, 1995 E P E P E P E P E S
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F I M
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