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A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL

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Apresentação em tema: "A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL"— Transcrição da apresentação:

1 A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
UnB – IREL - IERI Profa. Danielly S. R. Becard

2 Teoria do Pêndulo de A. Watson
dependência interdependência independência

3 Teoria do Pêndulo de Watson
Dominação Independência

4 O Colapso da dominação européia
Passagem do Sistema Europeu para o Sistema global

5 Europeus perdem controle do sistema mundial (SÉC. XX)
Passagem do Sistema Europeu para o Sistema global movimento natural, gradual e constante, sem linha divisória revolucionária. Presença européia no mundo desde o século XVI (América, Império Otomano, Ásia, África). Composição da Sociedade Mundial Minoria da população é européia. Regras e instituições são herdadas da Europa. Partilha de poder e dominação entre Europa, EUA e Japão. (Oceano Pacífico). Interesses e pressões são globais (e não mais europeus).

6 FASES DO PERÍODO 1ª - Destruição da sociedade européia de Estados (após 1 GM) 2ª - Intervalo entre 1GM e 2GM – Vigência do Acordo de Versalhes e da Liga das Nações. 3ª - Reorganização do sistema global e da nova sociedade internacional pós 2ª GM. 4ª – Descolonização

7 CAUSAS DA DESTRUIÇÃO DA SOCIEDADE EUROPEIA DE ESTADOS
Incapacidade de ajuste ao crescimento do poder alemão (capacidade industrial e militar, com população mais numerosa, afora a russa, e superior em matéria de educação e habilidades). Passagem do concerto elástico a uma confrontação rígida entre dois blocos rivais (Alemanha, Áustria- Hungria e Itália, novos Estados-nações oriundos da cristandade latina x França e Rússia, duas potências insatisfeitas). Novo balanço de poder na Europa Movimentos - repulsa e aproximação perante a nova potência.

8 CAUSAS DA DESTRUIÇÃO DA SOCIEDADE EUROPEIA..cont...
Falta de espaço para Alemanha dentro da Europa – Nova potência atrelada ao centro da Europa. Alemães limitados do ponto de vista espacial – um povo sem espaço. Busca de Espaço para Alemanha fora da Europa – pressão dos alemães sobre outras potências para que criem espaços para absorver as energias do novo Reich. Conquistas alemãs – posição dominante no decadente Império Otomano (contra interesses russos e britânicos). Colonialismo ultramarino (contra britânicos e franceses).

9 DINÂMICA DA MUDANÇA Questão hegemônica
No momento em que o poder alemão estava crescendo, a idéia da hegemonia na Europa era menos aceitável que no passado. Aumento do conflito entre Estados como conseqüência do movimento de ajuste na nova balança de poder. Formação de coalizão (entente / entendimento) França, Rússia e Grã-Bretanha (coalizão anti-hegemônica). Fim do concerto europeu Não se podiam mais negociar com freqüência meios-termos mutuamente toleráveis. Possibilidade de guerra havia perdido seus terrores.

10 NOVO BALANÇO DE PODER NA ÁSIA
Instabilidade - modernização e ocidentalização do Japão geram dinamismo expansionista (e instabilidade) semelhante ao da Alemanha na Europa. Busca de espaço para Japão na Ásia – atitudes imperialistas européia influenciam Japão. Aliança com britânicos permite expansão japonesa na Manchúria (expulsão russa) e na China Setentrional. Europeus na Ásia - desmoronamento da autoridade do governo chinês e da política britânica de porta aberta para o comércio. Criação de protetorados de potências imperiais individuais na China. Oposição dos EUA à expansão japonesa.

11 Tempo de crise Expansão mundial da sociedade européia - não permite inclusão adequada das duas novas potências: Japão e Alemanha. Características da Iª. Guerra Mundial Guerra européia, lutada por razões européias, alimentada por paixões européias. Hegemonia - Natureza genuinamente anti- hegemônica da guerra na Europa. Demonstração de força dos EUA – peso decisivo na dominação alemã. Sistema Europeu - Destruição definitiva do sistema europeu de Estados.

12 Tempos de crise (cont.) Acordo de Versalhes – Alcance global - Primeiro ato constituinte de auto-regulação global da sociedade global. Autoria da pequena sociedade européia - Ausência da Rússia e da Alemanha. Busca de ordem e paz - Objetivo de produzir acerto para a Europa. Gerar regras e instituições para manter ordem e evitar guerra na sociedade global

13 Falhas da Liga das Nações
Não conseguiu nem manter a ordem, nem evitar a guerra. Santa aliança de potências vitoriosas e virtuosas determinadas a tornar o mundo seguro para a democracia. Falta de elasticidade – renúncia ao conceito de equilíbrio de poder. A favor da idéia mais rígida da segurança coletiva. Fronteiras frágeis – Mecanismos rígidos para restabelecimento de fronteiras. Impossibilidade de mudanças – regras rígidas impossibilitam mudanças / ajustes no sistema. Manutenção do status quo – interesse das potências vencedoras em manter status quo e evitar mudanças.

14 A nova sociedade mundial
Precipitação da Revolução Russa. – impacto negativo sobre sociedade de Estados. Rússia permaneceu como membro formador do sistema de Estados, mas retirou-se para dentro de si mesma, permanecendo fora da sociedade internacional de Estados. Manutenção da tradição européia – criação de obrigações de acordo com tradição européia. Clube dos cinco - Perpetuação da prática de ‘cinco grandes potências’ Manutenção das regras - Incorporação de regras e práticas desenvolvidas na grande republique européia (direito internacional, diplomacia, respeito à soberania, igualdade jurídica dos Estados, reconhecidos como membros independentes da sociedade).

15 A nova sociedade mundial (cont.)
Imperialismo – manutenção de estruturas imperiais de Estados dependentes controladas pelos vencedores e por alguns países neutros. Nova regra – declaração da guerra como ‘fora da lei’. Necessidade de se desviar dos riscos das independências múltiplas não controladas. Máquina superior de controle – Liga de Estados deve evitar perturbações da paz. Grandes potências ditam regras e promovem seu cumprimento através de instituições comuns. Princípio básico – legitimidade anti-hegemônica. Aceitação de disposições relativas à segurança coletiva impostas pelas grandes potências ocidentais vencedoras.

16 A ERA DAS SUPERPOTÊNCIAS E DA DESCOLONIZAÇÃO
IERI

17 Terceira fase do surgimento da sociedade internacional – pós IIGM
Entre guerras – período de desordem e interregno de autoridade. – Período de mais ordem e autoridade. Novos líderes do Sistema - Fim da capacidade dos Europeus de controlar o Sistema Internacional. EUA e URSS no centro do Sistema Internacional. Novas pressões - Como reagir às novas pressões internacionais? Novas regras - Quais eram as novas regras e instituições internacionais. Dois pólos - Reorganização do poder em torno de dois pólos opostos: URSS e EUA. A Divisão da Sociedade Internacional - Duas potências geraram centros em torno dos quais se desenvolveram sociedades muito separadas, estrategicamente presas uma contra a outra e isoladas pela geografia e pela ideologia.

18 A estrutura internacional formal
Influência européia - Dois centros de origem européia, mas situados fora da Europa. Regras e práticas do período anterior permanecem em vigor, com pequenas modificações. Criação da ONU – influência do passado. Congresso diplomático permanente. Liga das nações como modelo. Reprodução da fórmula do Concerto Europeu. Objetivos da ONU – universalidade, mais que eficácia. Mecanismo de inclusão Internacional. Votos de natureza consultiva. ONU e Poder de veto – Acordo entre grandes potências. Válvula de segurança, diminuindo tensão dentro da instituição. Críticas à ONU – inadequada para resolver problemas entre grandes potências. Poder de veto inaceitável para países que não podem exercê-lo. ONU na prática – mais do que concerto entre grandes potências, serviu ao interesse de potências menores.

19 Uma sociedade bipolar Organização do sistema - Fim da hegemonia difusa de anarquia de independências múltiplas. Perfil dos EUA – metade da indústria mundial, único detentor da bomba atômica, ainda isolacionista. Regras dos EUA para o Sistema – democracia, império da lei, descolonização, abertura para empresas norte-americanas. Objetivos da URSS – expansão e defesa de seu império. Estabelecimento de hegemonia sobre a Europa ocidental e partes da Ásia. Objetivo dos EUA – estabelecimento de política de contenção contra URSS.

20 A guerra fria Conceito – luta global, porém contida, marcada dos dois lados por estratégia defensiva e por competição pela lealdade ou pela simpatia das pessoas no mundo inteiro. As armas nucleares - efeito de dissuasão. Opção por conflitos de baixa intensidade e por operações de guerrilha, que não perturbavam o curso da civilização. Autoridade soviética – recurso às doutrinas do marxismo-leninismo, que eram autoritárias, moscou-cêntricas e universalistas. Hegemonia norte-americana – mais relaxada, permitindo a outros Estados maior liberdade de ação. Formação de cadeia de alianças. Hegemonia ao mesmo tempo negociada e imposta. Reação anti-hegemônica – França, Grã-Bretanha, Alemanha e adaptação aos padrões de poder. A Sociedade Internacional – estrutura comum de direito internacional, de representação diplomática e de outras regras e instituições comuns, herdadas da sociedade européia. Continuação da legitimidade teórica das soberanias múltiplas absolutas. Moderação – idéia de entendimento amplo através do controle da corrida armamentista.

21 4ª Fase: Descolonização
Continuação do processo de desintegração da dominância européia. Desobrigação européia quanto ao bem-estar dos povos dependentes. Conceito de tutela e abertura para o fim da colonização. Autodeterminação substitui imperialismo como doutrina da moda. Aquisição de colônias vista como ilegítima. Criação de sistema de mandatos – responsabilização internacional das potências mandatárias, que tinham que submeter relatórios anuais sobre como estavam se desempenhando em sua “missão de civilização”. Disseminação do conceito de descolonização.

22 Da descolonização à integração
Imperialismo – exploração econômica racista. Inclusão dos novos membros – assimilação de súditos em seus impérios ultramarinos para torná-los cidadãos franceses, portugueses ou britânicos. EUA e URSS – incentivo / pressão à descolonização. Possibilidade de expansão das novas potências. Perfil dos novos membros da sociedade internacional – Heterogêneo. Capacidade de independência. Mistura das culturas e tradições. Vontade de estar livres e de evitar tornar-se Estados clientes das superpotências imperiais. O Não - alinhamento – criação do grupo face a profundos ressentimentos contra superioridade racial e cultural presumida pelos “homens brancos”. Descolonização – movimento em direção às independências múltiplas. Igualdade entre todos os Estados soberanos. Aceitação de arranjos internacionais para mitigar pobreza e dificuldades administrativas. Estabilidade – traço marcante do sistema internacional (40 anos), garantida pelo controle hegemônico e domínio exercido pelas duas potências, junto com o equilíbrio do terror nuclear. Policentrismo – enfraquecimento das duas potências e recuperação das potências menores. Integração – força das redes econômicas.

23 A SOCIEDADE INTERNACIONAL CONTEMPORÂNEA: HERDEIRA DO PASSADO

24 A influência do passado
Interesses e pressões comuns - Continuação de rede mundial de interesses e pressões integrando o planeta em um único sistema, organizado por uma única sociedade. Diminuição do controle europeu - Natureza global do sistema, de características européias, continua. Integração do mundo aumenta – avanço tecnológico, novos padrões de pressão e interesse. Ausência de quadro cultural dominante – Estados não se sentem ligados por valores e códigos de conduta derivados da Europa. Persistência de organização e conceitos europeus – não houve ruptura radical com o passado.

25 A POSIÇÃO DOS ESTADOS MENOS PODEROSOS
Aumento de Estados soberanos – mais países soberanos independentes e juridicamente iguais. Valorização da Independência – força fora da lei (inibição da tendência de impor vontade dos fortes). Países Não alinhamento – valorização da independência externa e interna. Ex-colônias – países politicamente, mas não economicamente independentes. Membros da Sociedade Internacional – dependência dos benefícios que a Sociedade Internacional proporciona. Herança européia – atitudes de elites governantes ocidentalizadas de antigos Estados dependentes refletem aquelas dos liberais da Europa. NÃO ao modelo europeu – membros de outras culturas consideram modelo ocidental de Estado pouco adequado ou conveniente para suas sociedades.

26 A POSIÇÃO DOS ESTADOS MENOS PODEROSOS
Status reconhecido – independência readquirida é simbolizada pela participação nas instituições da sociedade internacional. Países trocam representantes diplomáticos e são aceitos como membros da ONU. Participação aceita – possibilidade de participar da reformulação das regras e das instituições da ONU e proclamar valores da sociedade internacional mundial. Apoio internacional – agências da ONU disponibilizam conhecimentos técnicos de Estados mais desenvolvidos para os mais fracos sem amarras políticas. Papel da ONU – voz da comunidade mundial. Princípio internacional – Direito legítimo de todos os Estados de escolher sua própria forma de governo, livres de interferência externa. Reconhece- se a responsabilidade dos fortes de proteger os fracos. Persistência da hegemonia – países fortes continuam a determinar regras para condução das RI (inclusive no campo econômico). Proteção e assistência utilizadas como moedas em troca de comportamentos aceitáveis.

27 O FLUXO ESTRATÉGICO Principais centros de poder no sistema do século XX – EUA, Rússia, Alemanha e Japão. URSS e EUA nos Anos 1980 – fracasso do marxismo-leninismo e desintegração da URSS. EUA em posição de liderança ou hegemonia exclusiva. União Européia – integração como forma de aumentar força econômica e política. Organização Internacional – obtenção de mais autoridade e ordem no SI. Estruturas de aliança – indefinição sobre funções das novas estruturas de alianças. Formação de novo concerto de potências mundiais – Rússia, Europa Ocidental (Alemanha na liderança), Japão, China e EUA. Novas normas – prática baseada no acordo e na aquiescência, sob liderança relutante dos EUA. Papel da ONU – patrocínio de forças de manutenção da paz.

28 A INOVAÇÃO ECONÔMICA Novas práticas e instituições - Integração econômica exige novas práticas e instituições internacionais. Papel das grandes potências – diretoria administra e mantém integrado o sistema internacional. Fontes de suprimento – busca de concentração de conhecimentos e habilidades tecnológicas numa pequena área, de suprimentos de alimentos, matérias-primas e mercados. Raison de sistème econômica – necessidade de orientar e alimentar o desenvolvimento econômico ordenado no mundo inteiro de forma proporcional à capacidade dos principais Estados. Instrumentos do sistema econômico internacional – Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD / Banco Mundial; Fundo Monetário Internacional – FMI.

29 A INOVAÇÃO ECONÔMICA Países da Ásia-Pacífico – atingimento de níveis políticos e econômicos das sociedades mais desenvolvidas e recuperação de posições no âmbito econômico. G7 / Hegemonia econômica difusa – Fórum de discussão e coordenação econômica das principais potências mundiais. Coordenação econômica – peso dos países ligado à contribuição econômica (diálogo econômico vinculado ao poder dos Estados envolvidos). Coalizão anti-hegemônica – Terceiro Mundo e coordenação de políticas da maioria mais fraca. Busca de independência e segurança econômica coletiva (assistência, investimentos e mercados de exportação). Diálogo Norte-Sul e Hegemonia – Imposição de normas externas que regulam serviço da dívida, política cambial, comércio exterior e normas para administração de suas economias externas aceitáveis para os doadores.

30 A INTEGRAÇÃO DO SISTEMA
As pressões do sistema mais estrito – mercado global e velocidade das comunicações. Os novos agrupamentos – confederações regionais refletem afinidades culturais, proximidade geográfica e complementaridade econômica. A Soberania estatal – liberdades de ação interna e externa ligadas a Estados independentes não estão unidas num todo monolítico. Liberdade simbólica mantida. Cultura dominante – normas éticas colocadas por líderes ocidentais e não ocidentais derivam de valores ocidentais. Tecnologia e contato contínuo criam nova cultura moderna global, que determina o estilo de vida e valores de praticamente todos os estadistas de elite que tomam decisões internacionais. Reafirmação regional de normas híbridas. Integração econômica internacional e agrupamentos regionais – menor independência para os países.

31 NOVA SOCIEDADE INTERNACIONAL
Busca de princípios, interesses e valores comuns, assim como regras regulatórias. Normas éticas e códigos de conduta que vão além do quadro cultural de cada um como contrapeso aos valores ocidentais. Independências múltiplas Fontes reais de autoridade hegemônica Sistema integrado por pressões tecnológicas e de comunicação. Instituições e legitimidade herdadas da Europa Aceitação de arranjos hegemônicos e factíveis, tacitamente aceitos pela maioria. Sociedade global e multicultural, que ainda não encontrou uma forma que se ajuste adequadamente às realidades do sistema.  


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