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Categoria de Resposta e Terapia Analítico-Comportamental

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Apresentação em tema: "Categoria de Resposta e Terapia Analítico-Comportamental"— Transcrição da apresentação:

1 Categoria de Resposta e Terapia Analítico-Comportamental
- Problemas Sexuais – Categoria de Resposta e Terapia Analítico-Comportamental Prof. Maia UFC - Psicologia

2 DETERMINAÇÃO DAS RESPOSTAS SEXUAIS
Mesmo as respostas sexuais reflexas estão sob controle da ontogenia e da cultura entre os seres humanos. Assim, mesmo reforçadores primários podem vir a se tornar estímulos aversivos.

3 SD- -- R esquiva --/-- SAV => ↑R
DETERMINAÇÃO DAS RESPOSTAS SEXUAIS Em outras situações, um estímulo sexual pode ser um SD- para respostas de fuga/esquiva ao mesmo tempo em que elicia respostas fisiológicas de prazer. SD- -- R esquiva --/-- SAV => ↑R “SD-” -- Ri (prazer)

4 O PROBLEMA DA DEFINIÇÃO
Disfunção Sexual – “Diminuição persistente dos padrões normais de interesse ou resposta sexual” (Hawton, 1997 p.529). NORMAL ?!?! Um possível referencial para determinar o foco em uma terapia é o impacto emocional no cliente e/ou parceiros e a perda do governo por “regras” diante dos Sr´s (autocontrole). Mesmo isso deve ser contextualizado.

5 TOPOGRAFIA DAS RESPOSTAS
Primário X Secundário (Início do problema) Total (Generalizado) X Situacional (Contexto ambiental – Sd´s) Episódica X Intermitente X Contínua (Frequência em função do Sd) Falta de satisfação sexual (magnitude das respostas de prazer sexual).

6 TOPOGRAFIA DAS RESPOSTAS
INTERESSE Perda de interesse sexual – Baixa freq. de respostas que levem a situações de relacionamento sexual. Incluindo R´s emocionais e verbais. É a mais prevalente entre as mulheres. É comum em problemas conjugais, situações de estresse e depressão. Aversão ao sexo – fobia a sexo?

7 TOPOGRAFIA DAS RESPOSTAS
EXCITAÇÃO Perda de excitação sexual ou disfunção erétil – Ausência das R´s sexuais reflexas que estão vinculadas aos órgãos sexuais durante a preparação para a cópula. Homens – perda/ausência da ereção. Mulheres – ausência de lubrificação e ingurgitamento do canal vaginal.

8 TOPOGRAFIA DAS RESPOSTAS
ORGASMO Disfunção orgásmica (anorgasmia) – para mulheres. Ejaculação precoce/ausente/retardada – para homens.

9 TOPOGRAFIA DAS RESPOSTAS
OUTROS Vaginismo – espasmos involuntários dos músculos vaginais impossibilitando a penetração. Dispareunia – Dor durante a penetração. Pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres. Ejaculação dolorosa.

10 HISTÓRICO Déc 40 – Kinsey, elaborou um panorama das práticas sexuais dos americanos (n=18.000). Sexual Behavior in the Human Male (1948) Sexual Behavior in the Human Female (1953)

11 HISTÓRICO Déc. 50 – Albert Ellis The Folklore of sex (1951)
The american sexual tragedy (1954) Sex without guilt (1958)

12 HISTÓRICO Déc. 60 – William Masters ( ) e Virginia Johnson (1925) elaboram modelo das fases de excitação sexual. Excitação-platô-orgasmo-resolução. 1970 –Masters e Johnson desenvolveram a Terapia Sexual. 1974 – Kaplan acrescenta a fase de “desejo” ao modelo.

13 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Podem ser desenvolvidas em qualquer momento da vida (Hawton, 1997). Forte possibilidade da etiologia ser na base orgânica das respostas, tais como: infecções, alterações hormonais, traumas físicos, medicações, cirurgias, problemas neurológicos, etc. Possibilidade de interação entre um problema orgânico e controle aversivo.

14 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Educação sexual –
Ausência da mesma. O que poderia abrir espaço para o desenvolvimento de auto-regras (fantasias) sinalizadoras de SAV’s para as respostas sexuais. Educação sexual aversiva – regras coercitivas e punições para as respostas sexuais. Principais responsáveis pelo sentimento de culpa. Cria função para respostas de esquiva, tais como: falha da resposta genital, falta de “interesse”, etc.

15 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Educação sexual negativa –
“Mulher que transa sem amor não se respeita.” “Transar em motel parece coisa de prostituta né?” “Acho masturbação um negócio meio nojento.” “Não quero ir contra o amor de Deus por mim.” “Masturbação é coisa de quem não arranja mulher.” “O que meus pais vão falar de mim ?!” “Muito sexo deixa a vagina alargada.” Regras podem funcionar como operação estabelecedora.

16 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Educação sexual negativa –
Ou por regra ou por contingência => SD´s sexuais – transar – SAV Então => SD´s sexuais se tornam Estímulos Discriminativos Pré-aversivos (SD-). Lembrando: SD- sinaliza reforço para respostas de fuga-esquiva.

17 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Abuso sexual –
Por condicionamento reflexo Sd´s sexuais podem eliciar respostas emocionais de angústia, ou mesmo outras R´s condicionadas durante o abuso (visualizações, cheiros, sons, etc). Penetração Forçada – Dor Penetração – PF – Dor Penetração – Dor SD- podem eliciar ansiedade

18 Cobrança por ótimo desempenho sexual –
“SE eu não tiver um orgasmo ENTÃO sou frígida”. “Se eu não der conta ENTÃO sou um fracasso”. Em decorrência de regras desse tipo o ato sexual passa a ser uma constante e potencial situação geradora de SAV. Assim, o ato sexual torna-se um SD-, onde o SAV é contingente à performance. SD-´s podem eliciar ansiedade. Respostas de ansiedade geralmente são incompatíveis com respostas sexuais de prazer ou funcionamento genital pleno.

19 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Ausência de repertório – não “saber como” ou “saber sobre” pode levar a punições por parte de um parceiro ou ausência de reforçamento pleno durante o ato. Situação sexual – respostas insuficientes – SAV “SE eu tentar ENTÃO vai dar errado de novo” Desconhecimento das preliminares. Ausência de variabilidade na cama. Não saber como promover o orgasmo em si ou no(a) parceiro(a).

20 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Preocupações (SD- verbal) com DST´s e gravidez.
Problemas no relacionamento ou no parceiro – traição, alcoolismo, violência doméstica, obesidade mórbida, incompatibilidade entre práticas sexuais, etc. A ejaculação precoce pode ter sido uma resposta de esquiva reforçada na adolescência pelo evitar que fosse descoberto masturbando-se. O condicionamento “prazer=perigo” poderia também eliciar respostas de ansiedade.

21 POSSÍVEIS ETIOLOGIAS Problemas sexuais do parceiro
Preocupação com fatores orgânicos – “Sou cardíaco ENTÃO SE transar posso morrer” “Faz mal transar com mulher grávida, prejudica o bebê”. “Transar piora a dor de cabeça”. Intimidade e afeto como sinalizadores de consequências aversivas. Problemas de comunicação.

22 AVALIAÇÃO A avaliação envolve o casal. Independente deles serem um casal hetero ou homo. Problemas como drogadição e depressão devem ser priorizados antes dos problemas sexuais. Primeiro descartar as hipóteses biológicas. (ex: medicações psiquiátricas ou não, diabetes, etc.) Alguns problemas, como abuso sexual na infância, podem requerer uma terapia individual.

23 AVALIAÇÃO Audiência não punitiva e garantia do sigilo para com o parceiro mesmo nas entrevistas com o casal. Usar um vocabulário profissional no começo, gradativamente pode-se usar palavras do cliente. Não ter pudor de fazer as perguntas necessárias.

24 AVALIAÇÃO A queixa trazida pelo casal pode não estar bem colocada. Ex: queixa de anorgasmia na esposa, mas o problema é que o marido apresenta uma ejaculação precoce e não sabe. Quais são as “metas” da terapia? São realistas? São éticas? Mudar a orientação sexual; Aumentar o tamanho do pênis; “Super-orgasmo”; Não se incomodar com um parceiro violento; etc...

25 AVALIAÇÃO Modelo de relacionamento parental.
Padrão dos relacionamentos anteriores. Histórico sexual do parceiro. Masturbação. Abuso sexual. Histórico de atração por pessoas do mesmo sexo. Grau de informação sobre sexo. Relacionamento geral do casal. Problemas psicológicos ou médicos.

26 TRATAMENTO Avaliação funcional.
Intervenções nas contingências. Pode requerer o uso de estratégias da Terapia Sexual de Masters e Johnson. Educação e orientação sexual.

27 TÉCNICAS O casal/cliente deve participar do processo e criação das estratégias de intervenção e compreender todo o processo e propósito delas. Todas as intervenções devem estar fundamentadas em uma avaliação funcional.

28 TÉCNICAS Focalização sensorial – O importante é o processo e não o orgasmo ou a performance. Tenta colocar as sensações como principal reforço. O casal não deve ter relações inicialmente. Focalização não genital (uso de roupas, ambiente, feedback, incrementos, questão da espontaneidade). Focalização genital. O orgasmo não é o objetivo. Penetração sem os movimentos de coito. Sugere-se posições onde a mulher tenha o controle. Penetração com os movimentos de coito evitando o orgasmo. O processo pode ser entendido como Uma modelagem ou dessensibilização sistemática.

29 TÉCNICAS Treinamento em comunicação – Conhecimento mútuo sobre a vivência da sexualidade de cada parceiro. Montar um roteiro e entrevistar um ao outro sobre suas histórias sexuais. Ex: “como foi sua primeira vez?”, “como você aprendeu o que era sexo?”, “tem algo que você gostaria de fazer mas nunca pediu?”, etc. Método para dialogar – só pode falar quem estiver de posse de um determinado objeto, o outro só escuta. Posteriormente o ouvinte deve repetir o que entendeu e só recebe o objeto se o falante concordar que foi entendido.

30 TÉCNICAS Para disfunção orgásmica – Treinamento de masturbação
Auto-exame geral Auto-exame genital Exercícios do músculo pélvico (pompoar) Masturbação Complementos à masturbação – óleos, vibradores, literatura erótica, filmes, etc. Uma variação pode ser usada para disfunções masculinas. “Manobra de ponte” (Kaplan, 1987) e variações.

31 TÉCNICAS Para vaginismo – Auto-exame dos genitais.
Exercícios do músculo pélvico. Dessensibilização sistemática por introdução vaginal.

32 TÉCNICAS Para ejaculação precoce –
Técnica de parar-começar e variações. Técnica da compressão – segundos de compressão, repetir de 3 a 4 vezes, promover variações. Exercícios do músculo pélvico.

33 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
(Ou Treinamento em habilidades sexuais) Mudar regras que não correspondam com as contingências. “Sexo anal enfraquece o períneo.” Aumentar o repertório. Tornar as relações com a comunidade sexualmente coercitiva menos contingente às respostas sexuais.

34 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
características sexuais primárias e secundárias; anatomia e fisiologia sexual; ciclo da resposta sexual; diferenças de gêneros nas preferências e experiências; planejamento familiar e métodos anticonceptivos; Envelhecimento, doenças crônicas, medicações; Preliminares e criatividade; Fantasias e fetiches; dst´s; brinquedos sexuais; relacionamento a dois (ou mais); homo, bi e hetero sexuais; sexo X religião, sexo X amor; Orgasmo; moral sexual coercitiva; etc...

35 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
Temas para debate com os clientes (Carey, 2003): Somos pessoas liberadas e nos sentimentos muito tranqüilas com o sexo e as diversas práticas sexuais. O sexo só é bom se tiver um orgasmo. Um homem está sempre interessado e disposto para o ato sexual. Um homem (ou Mulher) de verdade atua bem no ato sexual. Sexo sempre deve envolver: um pênis ereto, penetração e orgasmo. Um bom sexo é espontâneo, sem planejamento ou estratégias.

36 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
RECURSOS Internet.

37 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
Materiais audio-visuais – filmes e revistas eróticos e pornográficos de orientação sexual. “Better Sex: Kama Sutra DVD” “Nina Hartley's Guide To Foreplay”

38 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
RECURSOS Livros.

39 EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEXUAL
RECURSOS Livros.

40 O PREPARO PESSOAL DO TERAPEUTA
Avalie os seus valores (regras) morais sobre práticas sexuais. Se precisar consulte seu supervisor, ou terapeuta. Mantenha-se atualizado sobre as práticas e as “novidades”. Conheça as palavras (Ex: Dildo, hipoxifilia, etc). Monte o seu próprio “kit” de terapia sexual.


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