A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

ESTENDA SUA SAFRINHA COM SEGURANÇA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "ESTENDA SUA SAFRINHA COM SEGURANÇA"— Transcrição da apresentação:

1 ESTENDA SUA SAFRINHA COM SEGURANÇA
SORGO GRANÍFERO: ESTENDA SUA SAFRINHA COM SEGURANÇA

2 1- INTRODUÇÃO O Sorgo - Sorghum bicolor (L.) Moench Origem: África Adaptação: áreas com déficit hídrico e altas temperaturas Múltiplos usos: - Grãos: Ração, alimentação humana, amido, álcool - Forragem: silagem, corte, pastejo, feno - Cobertura de solo: plantio direto - Bioenergia : álcool e biomassa - Vassoura: artesanato

3 Tipos de sorgo. Biomassa Granífero Silageiro Sacarino Vassoura Pastejo

4 Estados Unidos é o maior produtor mundial de sorgo
Tabela 1. Maiores produtores mundiais de sorgo granífero, entre 2010 e 2014 Fonte: USDA Estados Unidos é o maior produtor mundial de sorgo

5 Figura 1. Série histórica de área plantada com sorgo granífero no Brasil. Fonte: CONAB, 2014.
O sorgo [Sorghum bicolor (L.) Moench] é o quinto cereal mais plantado no mundo, ultrapassado somente pelo trigo, arroz, milho e cevada No Brasil, a área cultivada de sorgo granífero é bastante expressiva, atingindo na safra 2013/14 área plantada de 731 mil hectares

6 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Na alimentação animal - na forma de ração ou silagem (de grãos secos ou úmidos); Na alimentação humana, como fonte de fibra alimentar e compostos bioativos Farinha, mingaus, pães, cuscuz, bolos, biscoitos e massas; Snacks, barras de cereais, tortilhas; Na produção de álcool; Na produção de cervejas;

7 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Frango de corte Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%; Sorgo grão INTEIRO sem tanino pode ser usado na ração para frangos de corte na primeira semana de vida. Fonte: Silva, et al. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p Fonte: Silva, M.C.A.; Carolino, A.C.X.G.; Litz, F.H.; Fagundes, N.S.; Fernandes, E.A. Sorgo inteiro na ração preinicial de pintinhos de corte e os efeitos sobre o desenvolvimento corporal e do tubo gastrintestinal. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p GARCIA, R.G.A.; MENDES, A.; ANDRADE, C.; PAZ, I.C.L.A.; TAKAHASHI, S.E.; PELÍCIA, K.; KOMIYAMA, C.M.; QUINTEIRO, R.R.Avaliação do desempenho e de parâmetros gastrintestinais de frangos de corte alimentados com dietas formuladas com sorgo alto tanino e baixo tanino. Ciência Agrotécnica, v.29, n.6, p , 2005. Sorgo em substituição ao milho na dieta de frangos de corte não interfere no peso vivo, rendimento de carcaça e rendimento dos cortes. Fonte: GARCIA, et al. Ciência Agrotécnica, v.29, n.6, p , 2005.

8 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Galinhas poedeiras Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%; O sorgo pode substituir totalmente o milho em rações para poedeiras comercias; A adição de pigmentantes naturais ou artificiais é necessária para não comprometer a pigmentação da gema do ovo; Fonte: Assuena, et al., Ciência Animal Brasileira, v. 9, n. 1, p , jan./mar. 2008 Fonte: Silva, M.C.A.; Carolino, A.C.X.G.; Litz, F.H.; Fagundes, N.S.; Fernandes, E.A. Sorgo inteiro na ração preinicial de pintinhos de corte e os efeitos sobre o desenvolvimento corporal e do tubo gastrintestinal. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p GARCIA, R.G.A.; MENDES, A.; ANDRADE, C.; PAZ, I.C.L.A.; TAKAHASHI, S.E.; PELÍCIA, K.; KOMIYAMA, C.M.; QUINTEIRO, R.R.Avaliação do desempenho e de parâmetros gastrintestinais de frangos de corte alimentados com dietas formuladas com sorgo alto tanino e baixo tanino. Ciência Agrotécnica, v.29, n.6, p , 2005.

9 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Codornas Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%; O sorgo pode substituir totalmente o milho em rações para codornas japonesas em postura. Fonte: Moura, et al., R. Bras. Zootec. vol.39 no.12 Viçosa Dec. 2010 Fonte: Silva, M.C.A.; Carolino, A.C.X.G.; Litz, F.H.; Fagundes, N.S.; Fernandes, E.A. Sorgo inteiro na ração preinicial de pintinhos de corte e os efeitos sobre o desenvolvimento corporal e do tubo gastrintestinal. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p GARCIA, R.G.A.; MENDES, A.; ANDRADE, C.; PAZ, I.C.L.A.; TAKAHASHI, S.E.; PELÍCIA, K.; KOMIYAMA, C.M.; QUINTEIRO, R.R.Avaliação do desempenho e de parâmetros gastrintestinais de frangos de corte alimentados com dietas formuladas com sorgo alto tanino e baixo tanino. Ciência Agrotécnica, v.29, n.6, p , 2005.

10 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Ração de suínos Pode-se usar sorgo sem tanino em substituição ao milho em até 100%; O sorgo pode substituir o milho até o nível de 100% em rações de leitões em recria (10 a 30 kg), sem prejudicar a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho dos animais. Fonte : Fialho, et al. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.1, n.1, p , 2002. Pode-se se usar silagem de grãos úmidos para suínos Fonte : Patrício, et al. R. Bras. Zootec., v.35, n.4, p , 2006.

11 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Bovinos Pode-se usar sorgo, com e sem tanino, em substituição ao milho em até 100%; Sorgo pode ser usado em todas as categorias animais, desde bezerros a bovinos adultos, seja em confinamento ou em regime de pastejo; A substituição integral de grão úmido de milho por grão úmido de sorgo não alterou o desempenho de bovinos jovens em confinamento; Fonte : Igarasi, et al. R. Bras. Zootec., v.37, n.3, p , 2008

12 UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO
Alimentação humana VOCE SABE O QUE É DOENÇA CELÍACA? Excelente para alimentação humana Sorgo com tanino é bom pois reduz obesidade Sem glúten, celíaco pode consumir Fibra alimentar – alimento funcional Compostos fenólicos - antioxidantes Amido resistente

13 SORGO AJUDA A REDUZIR OBESIDADE EM CÃES E GATOS
UTILIZAÇÃO DO GRÃO DE SORGO Sorgo para pets Pode-se usar sorgo, com e sem tanino, em substituição ao milho em até 100%; O sorgo é bem digerido por cães e gatos Utilizado em rações Não contém micotoxinas SORGO AJUDA A REDUZIR OBESIDADE EM CÃES E GATOS

14 A indústria está usando o sorgo nas rações

15 Maior ingestão de proteínas, fibras e carboidratos integrais, como sorgo, auxiliam no programa de perda de peso aumentando a sensação de saciedade do cão

16 Sorgo com tanino pode ser consumido por pets?
Sim. Taninos são macromoléculas capazes de formar ligações com outras moléculas como proteínas e carboidratos, resultando em um menor aproveitamento destes nutrientes pelos animais. Por ser antidigestivo o sorgo com tanino pode inclusive reduzir a obesidade, o que é fator interessante para pets e humanos. Além disso o tanino irá prevenir possíveis oxidações no organismo, reduzindo problemas de câncer. O consumo de sorgo ajuda na prevenção de algumas doenças devido à presença de antioxidantes

17 Outros produtos a base de sorgo
Grãos Cervejas Xarope Farinha

18 O SORGO GRANÍFERO

19 Vantagens do plantio de sorgo
Mais tolerante à seca do que outros cereais Menor custo de produção Fornecimento de palhada residual Produção de rebrota Cultura totalmente mecanizada Boa liquidez Menor incidência de micotoxinas nos grãos Baixo fator de reprodução de nematóides

20 O sorgo requer Temperatura: AT = 16 a 38 ºC
T > 38 ºC ou < 16 ºC   Produtividade Sensível a baixas temperaturas noturnas Água: Sorgo 330 Kg H2O/1Kg MS Milho 370 Kg H2O/1Kg MS Trigo 500 Kg H2O/1Kg MS Fonte: Aldrich et al. 1982 Sorgo requer: 25 mm após plantio 250 mm crescimento 25-50 mm maturação (Dogget, 1970)

21 Principais problemas enfrentados pela cultura do sorgo
Estresse hídrico Baixa utilização de insumos Plantas daninhas Pouca variabilidade genética dos híbridos lançados Alumínio tóxico, deficiência de fósforo (Cerrado) Doenças: antracnose e helmintosporiose Plantio tardio Plantio em áreas pobres de nutrientes Plantio em áreas degradadas Preço relativo ao milho (- 20 a 25%)

22 ÉPOCA DE PLANTIO DE SORGO GRANÍFERO
No Sul o sorgo é plantado no verão No Centro Oeste o sorgo é plantado em sucessão à soja No nordeste o sorgo é plantado na época da chuvas, geralmente em março Quanto mais no final das chuvas o risco do plantio de sorgo aumenta Em condições ótimas de umidade o sorgo perde em produtividade para o milho No Centro Oeste, em cultivo de sucessão à soja, o sorgo granífero é recomendado plantar a partir de meados de fevereiro.

23 PLANTE O SORGO NA SAFRINHA
REDUZA SEU RISCO PLANTE O SORGO NA SAFRINHA Figura 2. Produtividade Milho e Sorgo em diferentes épocas de semeadura. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo – dados não publicados. Ensaios na COMIGO, Rio Verde-GO. A partir de meados de fevereiro a produção de milho na safrinha reduz muito Apesar de variar de ano pra ano, o risco de veranico na safrinha tem aumentado na última década O SORGO SUPORTA PLANTIOS MAIS TARDIOS QUE O MILHO

24 Em trabalho realizado em 2014, em Rio Verde – GO, Gontijo et al. 2015
Em trabalho realizado em 2014, em Rio Verde – GO, Gontijo et al ( não publicado) obtiveram custos operacionais efetivos Milho transgênico = R$ 1.606,18 Milho convencional = R$ 1.363,16 Sorgo granífero = R$ 883,60 Este custo pode variar principalmente em relação ao custo das sementes do híbrido e com o nível tecnológico adotado

25 Figura 3. Lucratividade operacional milho x sorgo em quatro épocas de semeadura, em Rio Verde – GO. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo – dados não publicados. Os resultados mostram que a partir de fevereiro o plantio de sorgo é vantajoso em relação ao milho

26 Estudos mostram que a viabilidade econômica do plantio de sorgo está com produtividades acima 55 sacas/ha. Isso considerando todos os custos fixos e variáveis da propriedade Se consideramos a não possibilidade de plantio de outro cereal na época em que atualmente é plantado o sorgo, este custo fixo poderia ser retirado dos estudos de viabilidade.

27 População de plantas e espaçamento entrelinhas
Espaçamento entre linhas = 45 a 50 cm Deixar de 8 a 10 plantas por metro linear População de plantas = a por hectare Quanto mais no final da safrinha menor deverá ser a população de plantas Se optar por híbridos de maior porte reduzir densidade para a ptas/ha

28 Semeadura do sorgo granífero
Solos mais argilosos ou com maior umidade, a semente deve ser depositada a 3 cm de profundidade Solos arenosos ou com menor umidade no máximo a 5 cm em relação à superfície do solo Fazer deposição do adubo abaixo e ao lado das sementes A velocidade de semeadura não deve ultrapassar 6 km/h. Velocidades maiores podem diminuir a quantidade de sementes depositadas no solo, reduzindo a população final Especial atenção deve ser dada à regulagem do disco de corte da palhada, facilitando a deposição da semente e do fertilizante nas profundidades adequadas

29 Semeadura do sorgo granífero
Os agricultores têm duas opções básicas para o semeio de sorgo granífero em linhas, semeadoras-adubadoras a disco e pneumáticas Semeadora-adubadora a disco é de menor custo, mas precisa de atenção maior durante o semeio no campo, para evitar redução da quantidade de semente Semeadora-adubadora pneumática tem vantagens sobre a de discos na distribuição de sementes, mas tem custo inicial mais alto Sempre fazer regulagem da distribuição de sementes e adubo.

30 Cálculo da quantidade de semente
Estande final planejado: 180 mil plantas de sorgo granífero/ha Espaçamento entre linhas: 0,50 m Poder Germinativo = 75% • Cálculo do número de sementes/m m2/0,50m = m lineares plantas/ha/ = 9 sementes/m • Correção do Poder Germinativo-PG 9 sementes/m /0,75 = 12 sementes/m • Correção por riscos adversos: falta de água, inseto, doença, etc Adicionar 10%: %= 13 sementes/m

31 Cálculo da quantidade de adubo
Para uma recomendação de 400 kg/ha de Espaçamento entre fileiras: 0,50m m2/0,50 m = m lineares g/ha/ m = 20 g/m Testar em um local próximo ao de semeio; Marcar 10 m no chão e recolher em sacos plásticos, de cada uma das linhas da semeadora adubadora 20 g/m x 10m = 200 g/10 m Na tabela do Manual do Operador, ver as combinações de engrenagens para a quantidade recomendada e iniciar a calibração.

32 TESTE O HÍBRIDO POR DOIS ANOS ANTES DE PLANTAR EM LARGA ESCALA
ESCOLHA DA CULTIVAR A PLANTAR TESTE O HÍBRIDO POR DOIS ANOS ANTES DE PLANTAR EM LARGA ESCALA Existe um número elevado de cultivares no mercado Ideal é que o produtor faça rotação de cultivares para reduzir a vulnerabilidade a doenças Recomenda-se que o produtor plante mais de uma cultivar por safrinha Começar plantando os híbridos mais tardios, geralmente de maior teto produtivo e finalizar safrinha plantando híbridos mais precoces Comprar sementes de empresas idôneas (poder germinativo > 80%)

33 O SORGO RESPONDE INTENSAMENTE A ADUBAÇÃO DO SOLO
ADUBAÇÃO DO SORGO O sorgo é rústico e se adapta aos solos degradados e de baixa fertilidade. O SORGO RESPONDE INTENSAMENTE A ADUBAÇÃO DO SOLO

34 ADUBAÇÃO DO SORGO Tabela 2. Extração de nutrientes pela cultura do sorgo para produção de uma tonelada de grãos. 1Planta refere-se a folha + caule. Cultivar BRS 330 – produtividade de 12,0 t de massa verde (50 % de matéria seca a 65ºC) e 6,0 t de grãos por hectare. Para converter P em P2O5 e K em K2O, multiplicar por 2,29 e 1,20, respectivamente. Fonte: Embrapa Milho e Sorgo. DEVE-SE ADUBAR O SORGO PELO MENOS PARA REPOR OS NUTRIENTES EXTRAÍDOS NOS GRÃOS PARA NÃO CAUSAR PROBLEMA NA CULTURA SUBSEQUENTE

35 O MILHO EXTRAI MAIS NUTRIENTES DO QUE O SORGO
Tabela 3. Extração média de nutrientes pela cultura do milho destinada à produção de grãos, em diferentes níveis de produtividades. 1 Para converter P em P2O5; K em K2O; Ca em CaO e Mg em MgO, multiplicar por 2,29; 1,20; 1,39 e 1,66; respectivamente. Fonte: Coelho & França (1995). O MILHO EXTRAI MAIS NUTRIENTES DO QUE O SORGO

36 ADUBAÇÃO DO SORGO Tabela 4. Recomendações de adubação de manutenção para o sorgo granífero de acordo com a interpretação de classes de fertilidade dos solos. Em solos com teores baixos de micronutrientes, aplicar a lanço na semeadura, 6 kg/ha de zinco, 2 kg/ha de boro, 2 kg/ha de cobre e 6 kg/ha de manganês

37 ADUBAÇÃO DO SORGO O sorgo apresenta períodos diferentes de intensa absorção, com o primeiro ocorrendo durante a fase de desenvolvimento vegetativo (V7 – V12), quando o número potencial de grãos está sendo definido, e o segundo, durante a fase reprodutiva ou formação dos grãos, quando o potencial produtivo é atingido. Até a época do florescimento, a planta absorve 65, 60 e 80 % de seu requerimento em N, P e K, respectivamente. A absorção de potássio apresenta um padrão diferente em relação ao nitrogênio e ao fósforo, com a máxima absorção ocorrendo no período de desenvolvimento vegetativo, com elevada taxa de acúmulo nos primeiros 30 a 40 dias de desenvolvimento, com taxa de absorção superior ao de nitrogênio e fósforo, sugerindo maior necessidade de potássio na fase inicial como um elemento de "arranque”.

38 ADUBAÇÃO DO SORGO Para o nitrogênio e o fósforo, o sorgo apresenta dois períodos de máxima absorção durante as fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo ou formação dos grãos. Estas informações vislumbram três épocas para aplicação de fertilizantes na cultura: 1ª na semeadura, 2ª no início do crescimento rápido, ±25 dias após semeadura e, 3ª na fase de diferenciação floral, ±40 dias após semeadura A maior exigência do sorgo refere-se ao nitrogênio e potássio, seguindo-se o cálcio, o magnésio e o fósforo. O sorgo não exerce efeito alelopático na soja Se não adubar o sorgo ocorrerá a soja da próxima safra será prejudicada, devido à não reposição dos nutrientes que o sorgo extraiu para produzir seu grão

39 ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE ADUBOS EM SORGO GRANÍFERO
Figura 4. Absorção de NPK pelo sorgo. As 1a , 2ª e 3ª aplicação referem-se aos períodos normalmente recomendados para aplicação de fertilizantes (modificado de Tisdale et al., 1985)

40 ADUBAÇÃO DO SORGO A adubação nitrogenada em cobertura deve ser efetuada quando as plantas atingirem entre 30 a 40 centímetros de altura (estádio de desenvolvimento V5 a V7 folhas). Em áreas sem aplicação do gesso agrícola, sugere-se a aplicação de 30 Kg de S/ha por cultivo, utilizando-se uma fonte nitrogenada como o sulfato de amônio (24% S). Em solos de textura arenosa ou em casos onde a recomendação da adubação potássica for superior a 80 kg de K2O/ha, sugere-se que a metade da dose deve ser aplicada por ocasião da semeadura e a outra metade juntamente com a adubação nitrogenada de cobertura

41 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
Um dos principais problemas na cultura do sorgo tem sido o controle de plantas daninhas; Existem poucos herbicidas registrados no Ministério da Agricultura para a cultura do sorgo; Somente o herbicida atrazine possui produtos comerciais registrados para uso na cultura do sorgo, com o objetivo principal de se controlar as folhas largas; O controle de plantas daninhas de folhas estreitas é mais complicado na cultura do sorgo, devido à grande sensibilidade deste aos princípios ativos existentes do mercado

42 Tabela 5. Herbicidas recomendados e registrados para o controle pré e pós-emergente de plantas daninhas na cultura do sorgo. 1 Pós-semeadura da cultura. 2 Condição de aplicação (pré ou pós) depende da espécie da planta daninha. 3 Não deve ser aplicado na condição de pré-emergência. 4 Aplicar quando as plantas estiverem com 2 a 4 folhas. Fonte: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (2015). Evitar plantar sorgo após utilização de dinitroanilinas (pendimethalin e trifluralin) ou imidazolinonas (imazaquin e imazethapyr)

43 PROBLEMAS DE RESÍDUO DE HERBICIDAS EM SORGO
Herbicidas em soja: > problema em sorgo Imidazolinona - Septer, Pivot Sulfonilureias – Classic (em área irrigada, causa toxidez em milho) Diclosulan - Spider (é o que mais pode causar problema no sorgo) Herbicidas do milho ( silagem): >problema em sorgo Fumesafen – Flex – (> milho em área irrigada) Sulfonilureia - Sanson Metalaclor - Primestra Isoxaflutole - Alliance, Provence

44 PROBLEMAS - USO DE HERBICIDAS
Algumas formulações de produtos à base de dicloreto de paraquate, paraquate, simazina e 2,4-D, apesar de serem encontrados na literatura como seletivos ao sorgo só devem ser aplicados em pré-emergência

45 Sintomas de doenças foliares
Antracnose Helminstosporiose Ergot Mildio Ferrugem

46 MANEJO DE DOENÇAS FOLIARES
Antracnose é a doenças foliar mais comum, é favorecida por temperaturas entre 22 e 30 °C e alta umidade A helmintosporiose é mais severa onde ocorrem temperaturas amenas e umidade, condições típicas nos plantios de safrinha A ferrugem é favorecida por alta umidade e temperaturas mais amenas e ocorre na fase entre 45 e 90 dias de plantio O míldio apresenta dois tipos de infecção, a sistêmica e a localizada. Os sintomas sistêmicos são caracterizados por faixas de tecido verde alternadas com áreas de tecidos cloróticos distribuídos paralelamente ao comprimento das folhas. Os sintomas localizados caracterizam-se por lesões de formato retangular delimitado pelas nervuras das folhas. O ergot é favorecido por temperaturas entre 13 e 18,7 °C e 76 a 84% de umidade.

47 MANEJO DE DOENÇAS FOLIARES
O patógeno do ergot infecta o ovário não fertilizado, ocupando o lugar do pólen e impedindo a produção de grãos ou sementes A resistência genética é a primeira medida a ser considerada no manejo de doenças. Rotação de híbridos pode reduzir doenças foliares O tratamento de sementes à base de metalaxyl ajuda no manejo do míldio O sorgo foi inserido pelo MAPA como cultura “minor crops” do milho. Isto significa que fungicidas registrados para o milho poderão ser registrados para manejo de doenças do sorgo. O uso de fungicidas poderá ser realizado após as empresas solicitarem o registro para o sorgo

48 Fipronil + piraclostrobina Fludioxonil + metalaxil-M
Tabela 6. Princípios ativos registrados no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para tratamento de sementes de sorgo visando controle de patógenos. Princípio ativo Patógenos Dose (P.C.)1 Captana Alternaria alternata; Alternaria tenuissima; Aspergillus spp; Cladosporium cladosporioides; C. sublineolum; E. turcicum; F. verticillioides; Phoma sorghina; Rhizoctonia spp.;Rizophus spp. g/100 kg sementes Fipronil + piraclostrobina + tiofanato-metílico Alternaria alternata; Aspergillus spp.; C. sublineolum; F. verticillioides; Penicillium spp. 100 mL/100 kg sementes Fludioxonil + metalaxil-M Aspergillus spp.; C. sublineolum; F. verticillioides; Penicillium spp.; Pythium aphanidermatum ; Rhizoctonia solani Fonte: MAPA, 2013, Embrapa, P.C= produto concentrado

49 Principio Ativo Dose (P.C.)2 Doenças controladas
Tabela 7. Fungicidas e doses com potencial1 para a utilização no controle de doenças na cultura do sorgo. Sete Lagoas, MG –2015. Principio Ativo Dose (P.C.)2 Doenças controladas Tebuconazol* 1L/ha Ergot, ferrugem, helmintosporiose Epoxiconazol + Piraclostrobina* 0,75L/ha Antracnose, helmintosporiose, ferrugem Azoxistrobina + Ciproconazol* 0,3L/ha Tebuconazol + Trifloxistrobina* 0,6- 0,75L/ha Propiconazol + Trifloxistrobina* 0,6-0,8L/ha Carbendazim* 0,6L/ha Antracnose Fonte: Embrapa, Produtos sem registro no MAPA para doenças foliares em sorgo. 2P.C= produto concentrado, *Adicionar óleo mineral 0,5% do volume de calda.

50 NEMATÓIDES EM SORGO GRANÍFERO
O Fator de Reprodução de nematóides em sorgo é dependente da cultivar utilizada De forma geral o Fator de Reprodução de sorgo granífero é menor que de sorgo forrageiro e milho O sorgo granífero é utilizado nos Estados Unidos para rotação com soja em áreas infestadas com nematóides das galhas, pois os genótipos disponíveis são considerados maus hospedeiros de M. arenaria, M. Incognita e M. Javanica No Brasil os trabalhos com nematóides em sorgo granífero são incipientes

51 Todos foram tolerantes aos nematoides avaliados
Ribeiro et al. (2002) avaliou a resistência de dez híbridos de sorgo (CMSXS 378, 760, 761, 762, 9035, 9059, 9055, 9035, e ) a M. incognita raça 3 e M. Javanica. Todos foram tolerantes aos nematoides avaliados Carneiro et al. (2007), estudando sete híbridos de sorgo quanto a resistência às raças 1 e 3 de M. incognita, verificaram que os híbridos BRS 306 e BR 601 foram resistentes a M. incognita raça 3. Já para a raça 1 de M. incognita o hibrido BR 601 comportou-se como imune. Para M. javanica todas as variedades foram consideradas imunes. Inomoto, M.M.; Antedomênico, S.R.; Santos, V.P.; Silva, R.A.; Almeida, G.C. Avaliação em casa de vegetação do uso de sorgo, milheto e crotalária no manejo de Meloidogyne incognita. Tropical Plant Pathology, Piracicaba, v.33, n.2, p , 2008. Ribeiro, N.R.; Silva, J.F.V.; Meirelles, W.F.; Craveiro, A.G.; Parentoni, S.N.; Santos, F.G. Avaliação da resistência de genótipos de milho, sorgo e milheto a Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita raça 3. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, Sete Lagoas, v.1, n.3, p , 2002. Carneiro, R.G.; Moritz, M.P.; Mônaco.; Nakamura, K.C.; Scherer, A. Reação de milho, sorgo e milheto a Meloidogyne incognita, M. javanica e M. paranaensis. Nematologia Brasileira, Piracicaba, v.31, n.2, 2007.

52 O sorgo granífero é mau hospedeiro de M. Javanica;
Inomoto et al. (2008), comparando diversos híbridos e variedades de sorgo, estabeleceu que, como regra geral: O sorgo granífero é mau hospedeiro de M. Javanica; O sorgo silageiro é bom hospedeiro de M. javanica, porém o sorgo híbrido ‘BRS 601’ foi exceção. Inomoto, M.M.; Antedomênico, S.R.; Santos, V.P.; Silva, R.A.; Almeida, G.C. Avaliação em casa de vegetação do uso de sorgo, milheto e crotalária no manejo de Meloidogyne incognita. Tropical Plant Pathology, Piracicaba, v.33, n.2, p , 2008. Ribeiro, N.R.; Silva, J.F.V.; Meirelles, W.F.; Craveiro, A.G.; Parentoni, S.N.; Santos, F.G. Avaliação da resistência de genótipos de milho, sorgo e milheto a Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita raça 3. Revista Brasileira de Milho e Sorgo, Sete Lagoas, v.1, n.3, p , 2002. Carneiro, R.G.; Moritz, M.P.; Mônaco.; Nakamura, K.C.; Scherer, A. Reação de milho, sorgo e milheto a Meloidogyne incognita, M. javanica e M. paranaensis. Nematologia Brasileira, Piracicaba, v.31, n.2, 2007.

53 Meloidogyne incognita Meloidogyne incognita
Tabela 8. Índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), e fatores de reprodução (FR) de M. incognita raça 2 em híbridos de sorgo (Sorghum bicolor L.). Meloidogyne incognita Meloidogyne incognita Fonte: Brida, A.L. Reação de aveia branca, feijão, sorgo e trigo a Meloidogyne incognita, M. javanica e M. enterolobii. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, P. * Híbrido granífero / ** Híbrido Forrageiros /*** Híbrido pastejo

54 Meloidogyne javanica Meloidogyne javanica
Tabela 9. Índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), e fatores de reprodução (FR) de M. javanica em híbridos de sorgo (Sorghum bicolor L.). Meloidogyne javanica Meloidogyne javanica Fonte: Brida, A.L. Reação de aveia branca, feijão, sorgo e trigo a Meloidogyne incognita, M. javanica e M. enterolobii. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, P. Sorgo granífero foi mais resistente do que sorgo forrageiro

55 Meloidogyne enterolobii Meloidogyne enterolobii
Tabela 10. Índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), e fatores de reprodução (FR) de M. enterolobii em híbridos de sorgo (Sorghum bicolor L.). Híbrido IG MO FR Reação* Híbrido IG MO FR Reação* Meloidogyne enterolobii Meloidogyne enterolobii Fonte: Brida, A.L. Reação de aveia branca, feijão, sorgo e trigo a Meloidogyne incognita, M. javanica e M. enterolobii. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu, P. * Híbrido granífero / ** Híbrido Forrageiros /*** Híbrido pastejo Todos os híbridos de sorgo foram resistentes

56 Sorgo granífero possui baixo fator de reprodução de Meloidogyne
Tabela 11. Fator de reprovação (FR) de Meloidogyne javanica em sorgo silageiros (S) e graníferos (G), soja e Crotalaria spectabilis em casa de vegetação Sorgo granífero possui baixo fator de reprodução de Meloidogyne Fonte: Inomoto, et al., Tropical Plant Pathology, v.33, n.2, 2008

57 PRINCIPAIS PRAGAS DO SORGO
Lagarta de Elasmopalpus lignosellus Spodoptera frugiperda - Casal de adultos, lagarta e danos na lavoura Diatraea saccharalis - Casal de adultos, ovos e lagarta Pulgão verde Dano lagarta elasmo no campo Casal de Adultos e lagarta de Helicoverpa armigera

58 PRINCIPAIS PRAGAS DO SORGO
A lagarta elasmo é uma praga que ataca a planta na fase inicial de desenvolvimento reduzindo o estande da lavoura A lagarta penetra na base da planta, formando uma galeria no interior do colmo A incidência desta praga se dá principalmente em período de estiagem, usualmente de maior ocorrência em plantios de safrinha e em solos mais arenosos A praga de maior importância para a cultura do sorgo é a lagarta-do- cartucho No inicio, raspam as folhas e deslocam-se para as partes mais protegidas da planta, denominado cartucho Para o uso eficiente de inseticidas para o controle, é importante que o produto atinja o interior do cartucho da planta

59 PRINCIPAIS PRAGAS DO SORGO
A broca-da-cana (Diatraea saccharalis) inicialmente raspa a folha e dirige para a face interna da bainha, penetrando no colmo logo acima do nó Ao se alimentar no interior do colmo, a lagarta cava uma galeria ascendente, que termina num orifício para o exterior. O pulgão-verde é uma praga que ocorre durante todo estádio vegetativo. Os adultos como as ninfas sugam seiva das folhas e introduzem toxinas que provocam bronzeamento e morte da área foliar afetada. são também importantes vetores de vírus como o do mosaico da cana-de-açúcar.

60 COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
O principal problema relacionado à colheita do sorgo granífero é programação adotada pelo agricultor, que em primeiro lugar procede a colheita de outras culturas, deixando o sorgo para ser colhido posteriormente Atrasam a colheita do sorgo devido à falta de armazéns, já ocupados com outros grãos da safra de verão O sorgo pode ser colhido com umidade abaixo de 28% Uma recomendação mais adequada é colher em uma faixa de umidade intermediária, entre 18 e 20%, mas para tanto precisaria-se de secagem artificial Na falta de secagem artificial, o grão deve ser colhido com um teor de umidade abaixo de 14%

61 COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
O sorgo é colhido com as mesmas máquinas utilizadas para colheita da soja, trigo e o arroz É muito importante ter-se uma boa regulagem da velocidade de trilha para obter-se grãos de qualidade, sem alto índice de perdas e danos significativos Para grãos com alta umidade (acima de 18%), o cilindro deve e pode operar com uma rotação maior, entre 700rpm a 800rpm Para grãos com teor de umidade entre 16 e 18%, sugere-se operar o cilindro com uma rotação de 550rpm a 650rpm

62 COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
Perdas totais excessivas, plataforma, trilha e antes da colheita, acima dos limites de até 10%, não são aceitáveis em práticas normais. A recomendação para regulagem da distância entre cilindro e côncavo é geralmente entre 4 mm a 12mm, dependendo do tamanho do grão.

63 COLHEITA E PÓS COLHEITA DO SORGO GRANÍFERO
Semelhante a outros cereais o grão de sorgo pode ser conservado em armazéns, silos metálicos e silos bolsa. Em armazém: deve ser projetado de modo a possuir boa ventilação, conforto térmico e reduzida umidade. Em geral, utiliza- se sacaria para o armazenamento do sorgo nestas instalações. Em silos metálicos: este tipo de instalação permite a secagem e aeração dentro do próprio silo. Em silos bolsa: O silo bolsa consiste em um túnel de polietileno de alta densidade constituído em camadas. Por ser hermeticamente fechado, a massa de grãos consome todo o oxigênio (O2) interno da bolsa e gera dióxido de carbono (CO2).

64 SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
A conservação de grão na forma úmida com o uso da técnica de “silagem de grão úmido” tem se mostrado vantajosa para suínos e bovinos por se apresentar como uma técnica prática e econômica de conservação do grão. A silagem de grão úmido pode ser definida como o produto da conservação, em meio anaeróbico, de sementes ou grãos de cereais logo após a maturação fisiológica, com teor de umidade ao redor de 28%, na amplitude de 25 a 30%. Dentre os benefícios desta prática pode-se destacar a antecipação da colheita, reduzindo perdas no campo por ataques de pássaros, fungos e insetos e também a diminuição das perdas por ataque de fungos e insetos durante o período de armazenamento, inclusive reduzindo riscos de contaminação por micotoxinas.

65 SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS
As práticas de ensilagem para o grão úmido são as mesmas usadas em silagem da planta inteira, sendo que, no momento da ensilagem, os grãos devem ser moídos finos (para alimentação de suínos), quebrados ou laminados (para alimentação de bovinos), facilitando a compactação e fermentação da massa ensilada. Nos casos em que se tem tentado a adição de água ao grão seco, parece que a melhoria do aproveitamento dos nutrientes se deve mais ao processamento dos grãos do que à reconstituição em si.

66 LAVOURA DE SORGO DE ALTA TECNOLOGIA

67 OBRIGADO ! Embrapa Milho e Sorgo


Carregar ppt "ESTENDA SUA SAFRINHA COM SEGURANÇA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google