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PublicouRaphael Guimarães de Caminha Alterado mais de 9 anos atrás
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Lesão medular Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Lesão medular Primeiras descrições: AC. Grave e devastadora síndrome incapacitante Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Etiologia Congênitas - falhas de desenvolvimento - abertas ou fechadas Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Etiologia Traumáticas: - armas de fogo, quedas, acidentes automobilísticos, esportes - destruição mecânica Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Etiologia Degenerativas: - espondiloses - metade da população apresenta sinais de espondilose após a 5a década - 97% homens e 93% mulheres na 7a década Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Etiologia Tumorais: - primários - metástases Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Etiologia Infecciosas: - virais ou bacterianas - esquistossomose Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Etiologia Doenças Sistêmicas: - esclerose múltipla, esclerose lateral, outras doenças reumáticas e degenerativas Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Epidemiologia Síndrome com características epidemiológicas dinâmicas. Aumento da sobrevida nos últimos anos Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Epidemiologia INCIDÊNCIA: POR MILHÃO. IDADE: ENTRE ANOS. SEXO: 80% MASCULINO. CAUSAS: ATOS DE VIOLENCIA = 16,6% ACIDENTE AUTOMOBILISTICO = 44,5%. LESÕES ESPORTIVAS = 12,7%. QUEDAS = 18,1%. Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Epidemiologia Causas previsíveis e EVITÁVEIS Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Epidemiologia 55% cervical 30% torácico 15% lombar 80% associados a outras lesões Sexo masculino Idade média: 2° e 3° décadas Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação das Lesões
Lesão Cervical = tetraplegia Lesão dorsal, lombar, sacral = paraplegia Cone medular, cauda equina = NMI Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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NÍVEL de LESÃO : TETRAPLEGIA C 4 C 5 C 6 C 7
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NÍVEL de LESÃO : PARAPLEGIA T 1 T 6 T 12 L 4
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Classificação das Lesões
Nível vertebral Completa ou incompleta Nível Motor Nível Sensitivo Nível Neurológico Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação das Lesões
ASIA American Spinal Injury Association dermátomos 0 = ausente 1 = anormal 2 = normal miótomos Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação das Lesões
Músculos-chave C4 – diafragma C5 – bíceps, braquial C6 – extensor carpo C7 – tríceps braquial C8 – flexor dedos L2 – iliopsoas L3 – quadríceps L4 – tibial anterior L5 – extensor hálux S1 – tríceps sural Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Nível Neurológico
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Nível Neurológico Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação das Lesões
Síndromes Clínicas Medular central Brown-Sequard Medular anterior Cone medular Cauda equina Frankel A, B, C, D, E
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Avaliação clínica Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação Centro medular hiperextensão comprometimento dos MMSS preservação sacra bom prognóstico marcha lesão cinzenta cervical Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação Brown Sequard hemissecção medular interrupção do trato córtico espinal lateral – espasticidade/Babinski/paresia interrupção coluna branca anterior – percepção tátil/vibratória interrupção espino talâmico lateral – dor e temperatura contralateral Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação Brown Sequárd Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação Síndrome Medular Anterior / Posterior propriocepção posterior sensibilidade e força anterior Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação Cone medular / cauda equina - cordão sacral, e raízes no canal - arreflexia - pode preservar segmentos sacrais Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Classificação Sd arteria espinal anterior - Isquemia ventral - Preserva propriocepção Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Tratamento inicial No local: - MEXA APENAS UM DEDO Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Tratamento inicial No hospital: - até 6 horas - manter o colar cervical - diagnóstico rápido Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Tratamento inicial Exame físico e radiológico Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Tratamento inicial Tratar a lesão associado ao uso de corticoterapia até 8 horas da lesão discutível – uso de 30mg/kg 1a hora e 5,4mg/kg peso nas próximas 47 horas Prevenir complicações Reabilitação precoce Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações Complicações: - insuficiência respiratória Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Insuficiência respiratória
Principal causa de morbidade e mortalidade na fase aguda (21%) Atelectasias, pneumonias, SARA, EAP, TEP Principalmente nas lesões cervicais Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Insuficiência respiratória
Perda da musculatura intercostal Paralisia abdominal Cai a capacidade vital nos primeiros 5 dias Desequilibrio ventilação/perfusão, prejuizo do suspiro/tosse, retenção de secreções e atelectasias Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Insuficiência respiratória
Músculos inspiratórios – diafragma C3-5 (40% do volume corrente), intercostal T1-8 externo (60% do VC) e musculatura acessória (escaleno, trapézio, esternocleidomastóideo) Músculos expiratórios – abdominais T6-12, intercostais internos Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Insuficiência respiratória
Lesão C1-2: paralisia total respiratória, necessita de ventilação mecânica de urgência Lesão C3-5: insuficiência respiratória entre o 3-5o dia, por acúmulo de secreções, diminuição do volume reserva expiratório Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Insuficiência respiratória
Lesão torácica alta: insuficiência respiratória por diminuição da reservapulmonar e mobilização de secreções. Lesão torácica baixa: redução da reserva expiratória, distensão abdominal Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações Complicações cardiocirculatórias: - trombose venosa - disreflexia autonômica - hipotensão postural Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações cardiocirculatórias
TVP: - 20 a 72% dos pacientes com lesão - em média 21% são assintomáticos - mais frequente nas primeiras semanas - embolia de 4 – 12%, sendo a causa da morte em cerca de 4 – 6% Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações cardiocirculatórias
Hipotensão postural: geralmente em pacientes com lesão acima de T6 Disreflexia autonômica: ocorre em até 85% dos lesados acima de T6 Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Crise Autonômica Hipertensiva
Disreflexia autonômica Síndrome hipertensiva aguda devido a uma descarga simpática reflexa hiperativa 85% dos pacientes com lesão medular alta Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Crise Autonômica Hipertensiva
Hipertensão arterial: Produzida pela vasoconstrição excessiva Barorreceptores carotídeos e aórticos Nervo vago (sist.parassimpático) Redução da frequência e contratibilidade cardíaca Vasodilatação acima do nível da lesão medular Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Crise Autonômica Hipertensiva
Vasodilatação cutânea: rubor facial Palidez cutânea abaixo da lesão Cefaléia, congestão nasal Bradicardia paradoxal Sudorese e calafrios Alterações Vasculares na Lesão Medular Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Crise Autonômica Hipertensiva
Distensão ou infecção do sistema urinário Distensão intestinal Irritação cutânea Estímulos dolorosos Unha encravada Processos intra-abdominais Mudanças súbitas de posição: prancha Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Crise Autonômica Hipertensiva
Identificação e eliminação da causa “Provocar” hipotensão ortostática Medicação anti-hipertensiva Medicação de manutenção Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Sistema Genito-Urinário
Atonia vesical, dilatação vesical Aumento da incidência de infecções e cálculos (vesical e renal) Contração espástica da bexiga Perda aguda das funções de ereção e ejaculação
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Sexualidade Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Sexualidade Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Bexiga Neurogênica Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Bexiga Neurogênica Lesão suprapontina - AVC / TCE - hiperatividade detrusora / hiperreflexia Lesão supra sacral - liberação do reflexo miccional - perda da coordenação - dissinergismo vesico esfincteriano Lesão sacral - arreflexia vesical - lesão parassimpática Lesão periférica - perda da sensibilidade - menor contratilidade detrusora Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Sistema Gastro-Intestinal
Redução do peristaltismo visceral Estase gástrica Atonia intestinal e obstipação Distensão abdominal
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Sistema Gastro-Intestinal
Manter SNG aberta até retorno do peristaltismo Iniciar alimentação em 24 a 48 horas Preferência pela via digestiva Manter dieta laxativa Profilaxia de HDA
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Sistema Gastro-Intestinal
Reeducação intestinal Dieta Manobras de alívio Atividades Ortostatismo
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Espasticidade Espasticidade – Desordem do tônus muscular
Distúrbio freqüente em pacientes com lesões centrais
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Fisiologia Paradoxo: aumento do tônus muscular
diminuição do ato voluntário Acomete neurônio motor superior Vias córtico – retículo – bulbo – espinal Fisiopatologia não é clara ainda
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Fisiologia
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Fisiologia perda de influências inibitórias descendentes no controle das vias do reflexo estiramento alterações secundárias à plasticidade neuronal, que propicia hiperexcitabilidade dos motoneurônios, liberados da modulação supra-segmentar
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Quadro clínico Depende do local da lesão, tempo e gravidade
Aumento do tônus muscular e reflexos tendinosos profundos Predomínio musculatura antigravitacional
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Quadro clínico
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Quadro clínico Sinal do canivete Teste do pêndulo Outras manifestações
neurológicas
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Espasticidade Deve ser avaliada cuidadosamente
Efeitos maléficos e benéficos Benéficos – melhor função menor atrofia
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Espasticidade Maléficos – associado ao seu descontrole
piora com erros de posicionamento
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Complicações Complicações: - deformidades - prevenção com adequado posicionamento Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Contraturas Falta de arco de movimento, passivo ou ativo, devido as limitações nas articulações, mm e tecidos moles Pode ser pela espasticidade Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Contraturas Fator isolado que contribui mais freqüentemente para a ocorrência de deformidades fixas é a falta de mobilização da articulação na maior amplitude possível Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Contraturas Imobilização artic.→↓ do comprimento musc no repouso e no encurta/o do colágeno na cápsula articular e outros tec. Moles Desenvolvimeto de fibrose pode ser precipitado por: edema, isquemia, sangra/o do tecido muscular e periarticular Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Contraturas Após trauma ou inflamação do tec conj→ cel mesenquimais indiferenciadas começam a migrar p/ o local da lesão e gradual/e se transformam em fibroblastos maduros síntese colágeno Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Alterações Nutricionais
Inatividade Aumento da quebra GI, problemas nutricionais de nitrogênio Perda do apetite Redução na síntese Constipação de nitrogênio absorção Proteína Hipoproteinemia Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Ossificação heterotópica
Incidência variada de 20 a 45% Quadril, joelhos, ombros e cotovelos Etiologia desconhecida Metaplasia secundária à hipóxia Fase inicial com febre, dor, aumento volume Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações Complicações: - bexiga e intestino neurogênicos Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações Escaras ou úlceras de pressão Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Complicações Grau 1 – Hiperemia Grau 2 – Lesão epidérmica Grau 3 – Lesão do subcutâneo Grau 4 – Lesão de músculo, osso Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Tratamento Reabilitação - equipe multidisciplinar - avaliar capacidade funcional - iniciar treinos para atividades assim que possíveis Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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Reabilitação A essência da reabilitação do homem lesado medular é desenvolver seus talentos conhecidos e despertar e fazer crescer aqueles até então adormecidos. Sir Ludwig Guttman Dr. Eduardo de Melo Rocha - FCMSCSP
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