Educação Paulo Freire. PORQUE UM REFERENCIAL TEÓRICO ? Buscar uma nova organização para o espaço significa ousar. Um desafio para nós, educadores, coordenadores,

Apresentação em tema: "Educação Paulo Freire. PORQUE UM REFERENCIAL TEÓRICO ? Buscar uma nova organização para o espaço significa ousar. Um desafio para nós, educadores, coordenadores,"— Transcrição da apresentação:

1 Educação Paulo Freire

2 PORQUE UM REFERENCIAL TEÓRICO ? Buscar uma nova organização para o espaço significa ousar. Um desafio para nós, educadores, coordenadores, educandos, técnicos e comunidades. Para enfrentar essa ousadia é necessário um referencial que fundamente a construção e desenvolvimento da PPP. O referencial parte da prática social e tem compromisso em buscar soluções.

3 A prática de uma pedagogia voltada para a conscientização e a transformação social Por que ele? PAULO FREIRE

4 Quem foi Paulo Freire Qual sua história de vida PAULO FREIRE

5 Sua história de vida é marcada por três períodos: Tempo de Recife Tempo de Exílio Tempo de São Paulo UMA VIDA CHEIA DE HISTÓRIAS Para acompanhar seu pensamento é de grande importância conhecer a linha de sua vida, pois usou a vida e as coisas do dia a dia para construir suas idéias.

6 1921 1931 Nascimento em Recife. Mudou-se para Jaboatão, após a crise de 1929 e conheceu o significado da pobreza. 1937 1943 Ingressou no Colégio Oswaldo Cruz como bolsista. Iniciou a Faculdade de Direito. 1944 Casou-se com Elza, uma professora primária. 1947 Entrou no SESI, lugar onde aprendeu a dialogar com a classe trabalhadora. Sua casa Elza UMA VIDA CHEIA DE HISTÓRIAS 1961 Iniciou a experiência de alfabetização de adultos nos municípios de Angicos e Mossoró (RN), utilizando o sistema “Método Paulo Freire”.

7 1964 Assumiu a coordenação do Plano Nacional de Adultos. UMA VIDA CHEIA DE HISTÓRIAS 1964 Com o Golpe Militar foi preso e exilado na Bolívia. Seguiu para o Chile, onde atua como professor na Universidade Católica de Santiago e reformulou o Plano de Educação e Massa. 1969 Seguiu para os EUA para trabalhar na Universidade de Harvard. 1970 Publicou o livro Pedagogia do Oprimido e mudou para Genebra. 1975 Contribuiu para o desenvolvimento do Programa Nacional de Alfabetização da Guiné-Bissau. 1980 Retornou ao Brasil e trabalhou como docente na PUC-SP. 1989 Assumiu a Secretaria de Educação no governo de Erundina e implementou o projeto Movimento de Alfabetização de São Paulo. Faleceu 1997

8 Quais são os seus pensamentos sobre a Educação PAULO FREIRE

9 “Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra”. A EDUCAÇÃO NÃO É NEUTRA Fonte: Pedagogia da Autonomia A educação libertadora implica negar: O homem isolado O homem solto O homem desligado do mundo

10 A EDUCAÇÃO COMO AÇÃO PROBLEMATIZADORA Consciência Ingênua Consciência Crítica Nenhum ou pouco aprofundar nas causas. Busca aprofundar, não se satisfaz com aparências. Acredita que a realidade é estática e não mutável. Reconhece que a realidade é mutável. É impermeável à investigação.Indagadora, investigativa. Fonte: Educação e Mudança

11 CONCEPÇÃO BANCÁRIA DA EDUCAÇÃO A educação bancária pensa: “sou o dono da verdade e o outro nada sabe”. O educador é o que educa; os educandos, os que são educados. O educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem. O educador é o que pensa; os educandos, os pensados. Fonte: Pedagogia do Oprimido O educador é o que diz a palavra; os educandos, os que a escutam docilmente. Fonte: Cuidado Escola

12 Ele gera uma ponte, possibilitando as trocas de conhecimentos. CARÁTER DIALÓGICO E HORIZONTAL Educador e educandos estão sempre aprendendo e ensinando. O saber do educando não é negado, e sim, valorizado. Dialoga não só com os saberes dos educandos, mas também com os saberes socialmente produzidos e historicamente preservados. A prática se torna uma troca, uma construção conjunta de saberes.

13 QUAL A DIFERENÇA ? Individual Favorece o individualismo e a competição Preocupa-se com a reprodução social Utiliza métodos centrados no professor-instrutor Coletivo Promove a conscientização e participação Preocupa-se com a mudança social Possibilita a investigação e ações de desenvolvimento Age “Para”Age “Com” Apropriação ObjetoSujeito Acesso Educação Bancária Educação Libertadora

14 O caráter da não neutralidade da tecnologia permite utilizar o computador não somente para aprender a dominar a máquina, mas, sobretudo, problematizar e entender: A NÃO NEUTRALIDADE DAS TECNOLOGIAS Para quê? Por quê? Como a tecnologia pode potencializar nossa prática?

15 “Não são as técnicas, mas sim a conjugação de homens e instrumentos o que transforma uma sociedade". Frase de Otávio Paz, citada por Paulo Freire em seu livro: “Extensão ou Comunicação?” Paulo Freire Comitê para Democratização da Informática