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Disciplina: Bromatologia Profª: Juliana Cantalino

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1 Disciplina: Bromatologia Profª: Juliana Cantalino
Lipídios em Alimentos Disciplina: Bromatologia Profª: Juliana Cantalino

2 Definição Lipídios são compostos encontrados nos organismos vivos, possuem alta solubilidade em solventes orgânicos e são insolúveis em água.

3 Importância Apresenta uma importante função nutritiva que é de fornecer 9 calorias por grama; São veículos das vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K);

4 Classificação Lipídios Simples
São compostos que por hidrólise total dão origem somente a ácidos graxos e alcoóis (ex: óleos, gorduras). Lipídios Compostos São compostos que contêm outros grupos na molécula, além de ácidos graxos e alcoóis (ex: fosfolipídios, sulfolipídios). Lipídios Derivados São substâncias obtidas por hidrólise dos lipídios simples (ex: ácidos graxos, alcoóis, pigmentos)

5 Definições Óleos Gorduras Azeite
São lipídios que à temperatura de 20ºC apresentam-se na forma líquida. Gorduras São lipídios que a temperatura de 20ºC apresentam-se na forma sólida Azeite É o óleo proveniente de frutos.

6 Azeites e Óleos Vegetais
São obtidos por prensagem ou uso de solventes, podendo ainda passar por refinação. Refinação - é uma operação que tende a separar as substâncias indesejáveis como pesticidas, ceras, resinas, metais, etc.

7 Tipos de Azeite Azeite Virgem Extra:
Azeite muito bom, com cheiro e sabores intensos a azeitona sã. Possui uma acidez igual ou inferior a 1%. Perfeitamente apto para o consumo direto.

8 Tipos de Azeite Azeite Virgem
Azeite bom, com sabor e cheiros a azeitona sã. Possui uma acidez igual ou inferior a 2%. Podendo apresentar suaves defeitos de cheiro e sabor. Perfeitamente apto para consumo direto.

9 Tipos de Azeite Azeite Virgem Corrente:
Não está apto para consumo direto Possui uma acidez igual ou inferior a 3,3%. Azeite Virgem Lampante: Não está apto para consumo direto. Possui uma acidez superior a 3,3%. É necessário ser refinado para ser comestível.

10 Funções das Gorduras nos Alimentos

11 Gorduras de Origem Animal
Toucinho Banha Bacon ou toucinho defumado Gorduras das carnes Creme de leite Manteiga

12 Amaciante Confere maciez a produtos assados;
Produtos ricos em gordura são em geral bastante macios; Produtos com baixo teor de gordura, apresentam aspecto seco.

13 Agente Ligante São efetivos agentes ligantes;
Gordura absorvida, durante o processo mecânico, na superfície das proteínas do glúten, tornam a massa mais coesa.

14 Aeração A gordura adicionada ao alimento contribui para a incorporação e retenção do ar no preparo de massas; São importantes para a granulação e volume dos produtos assados; A gordura aumente a viscosidade da massa aumentando a retenção de ar.

15 Contribuição para a estrutura da emulsão
As gorduras constituem uma das fases essenciais das emulsões; As emulsões alimentares ocorrem naturalmente: leite; A lipoproteína da gema do ovo é uma agente emulsificante;

16 Contribuição para a textura dos alimentos
Contribuem para a aparência suculenta das carnes; Influenciam na consistência de misturas espessas de amido, por atuação no processo de gelatinização. Ex: adição de manteiga ao mingau; Afetam a suavidade de sobremesas congeladas através do retardo de cristalização.

17 Contribuição para o “flavor” nos alimentos
Óleos essenciais e outros são utilizados pela indústria como aromatizantes; Alguns tipos de lipídios são adicionados aos alimentos para conferir a este o ‘flavor” característico como por exemplo: manteiga, gordura do bacon e azeite de oliva;

18 Transferência de calor
Fast-foods : alimentos fritos; Óleo de soja – principal óleo utilizado na culinária; Os lipídios apresentam ponto de ebulição entre 175º - 195º, superior ao da água proporcionando um cozimento mais rápido. Sabor Os alimentos ricos em gordura são mais saborosos.

19 Alimentos Gordurosos

20 Creme de Leite Produto em forma de emulsão do tipo gordura-água, que se obtém por repouso ou centrifugação do leite próprio para consumo. Manteiga Emulsão do tipo gordura-água Creme rico em gordura resultante da desnatação do leite; Produzida pela agitação do creme de leite fresco e fermentação por ácido lático; Pode conter sal e corantes.

21 Margarina Feita com óleos vegetais hidrogenados.
A quantidade de gordura pode variar de 35% a 80% e deve conter obrigatoriamente max. de 3% de gordura láctea, soro de leite e aditivos. Possui características similares a manteiga. Lançamento recente sem AG trans.

22 Creme vegetal Produto similar à margarina em textura, maciez, cor e sabor. Diferencia-se da margarina por não conter gordura láctea, leite ou seus derivados. O teor de gordura varia de 40 a 70%.

23 Gordura Vegetal Hidrogenada
Gordura sólida obtida através da hidrogenação de óleos vegetais. Durante o processo de hidrogenação são produzidos AG trans: AG insaturado e AG saturados. Tem aparência e cor de banha. Possui odor e sabor quase que imperceptíveis.

24 Halvarinas A halvarinas são cremes vegetais lights;
Tem maior proporção de água em relação à gordura e, portanto, menos calorias por porção.

25 Propriedades dos Lipídios
Ponto de Fusão: É a temperatura em que as gorduras sólidas passam para o estado líquido. Gorduras saturadas têm maior ponto de fusão. Ponto de Fumaça: É a temperatura em que se inicia a emissão de fumaça.

26 RESISTEM A TEMPERATURAS MAIS ALTAS.
Ponto de Fumaça Cada gordura tem o seu ponto de fumaça. Para frituras, devem ser escolhidas as que tiverem maior ponto de fumaça. RESISTEM A TEMPERATURAS MAIS ALTAS.

27 Temperatura de Aquecimento e Ponto de Fumaça
Tipo de gordura Temperatura de ponto de fumaça (°C) Tempo de aquecimento (minutos) Óleo de soja 240°C 7 Óleo de canola 220°C 9 Óleo de algodão 230ºC Óleo de milho 215ºC Óleo de Girassol 183ºC 5 Gordura hidrogenada 17 Margarina 192ºC 8

28 Armazenamento e processamento (transformações químicas):
Rancidez Hidrolítica; Rancidez Oxidativa; Revesão. Qualidade sensorial: Sabor, aroma, textura e cor. Perda do valor nutricional; Aceitação e Saúde (efeitos tóxicos).

29 RANCIFICAÇÃO HIDROLÍTICA
Provocada por enzimas ou agentes químicos (ácidos/bases); Hidrólise dos glicerídios (↓PM) por estes agentes; Volatilidade (formação de odor desagradável, típico de ranço, em produtos ricos em lipídeos); Leite e coco.

30 RANCIFICAÇÃO HIDROLÍTICA
Hidrólise enzimática (inativada pela temperatura) ao contrário da Hidrólise química (ácido/base); Inibição da reação: Remoção de água; Inativação enzimática; Utilização de temperaturas baixas; Evitar o uso prolongado no processamento de alimentos ricos em água.

31 Alimentos com lipídios
RANCIDEZ OXIDATIVA Alimentos com lipídios Ácidos graxos insaturados; Podem sofre oxidações, degradação e polimeriração. Não ocorre normalmente em ácidos graxos saturados; Se dá em 3 (três) etapas: Fase inicial (indução); Segunda fase (propagação); Terceira fase (terminação).

32 Fase inicial (indução)
RANCIDEZ OXIDATIVA Fase inicial (indução) Um átomo de hidrogênio é removido do carbono adjacente à dupla ligação, resultando a formação do radical livre: LH L H radical livre

33 O radical livre é uma espécie química altamente reativa e instável;
RANCIDEZ OXIDATIVA O radical livre é uma espécie química altamente reativa e instável; Os radicais livres formados são capazes de interagir com outros constituintes presente nos alimentos: Pigmentos; Vitaminas; Aminoácidos e proteínas; Dentre outros.

34 Fase inicial (indução)
RANCIDEZ OXIDATIVA Fase inicial (indução) ↓ consumo de O2; ↓ [peróxidos]; Primeiros radicais livres; Sem alterações sensoriais.

35 Segunda fase (propagação)
RANCIDEZ OXIDATIVA Segunda fase (propagação) O radical livre busca a estabilidade (reage com O2): L Oxigênio L OO peróxidos

36 O peróxido formado também é uma espécie química instável;
RANCIDEZ OXIDATIVA O peróxido formado também é uma espécie química instável; Reage então com outros ácidos graxos insaturados formando hidroperóxidos: Irritantes para a mucosa intestinal (diarréias).

37 Segunda fase (propagação)
RANCIDEZ OXIDATIVA Segunda fase (propagação) ↑ consumo de O2; ↑ rapidamente da [peróxidos]; Alterações sensoriais (aumento rápido).

38 Terceira fase (terminação)
RANCIDEZ OXIDATIVA Terceira fase (terminação) ↓ consumo de O2; ↓ [peróxidos]; Forte alterações sensoriais (cor e viscosidade); Decomposição dos lipídios.

39 RANCIDEZ OXIDATIVA Ácido Graxo Insaturado Radical livre Peróxidos
Oxigênio Ácido Graxo Insaturado Hidroperóxidos Peróxidos Radical livre Peróxidos Radical livre Radical livre

40 Mais frequente nos alimentos;
RANCIDEZ OXIDATIVA Mais frequente nos alimentos; Leva a alteração de diversas propriedades com qualidade sensorial (sabor, aroma, textura e cor); Perda do valor nutricional (decomposição dos componentes): Oxidação de Vitaminas. Oxidações de carotenóides; Oxidações de Proteínas; Dentre outros.

41 Odor (decomposição de hidroperóxidos);
REVERSÃO Armazenamento; Odor (decomposição de hidroperóxidos); Mais frequente em alimentos com ácidos graxos altamente insaturados Óleo de soja; Peixe; Milho. Não é inibido ou retardado pelos antioxidantes.

42 Aceleram o processo da rancificação (oxidação dos lipídios);
PROOXIDANTES Aceleram o processo da rancificação (oxidação dos lipídios); Metais; Pigmentos; Radiações.

43 Atuam de forma competitiva com os radicais livres.
ANTIOXIDANTES Retardam o processo da rancificação (oxidação dos lipídios) por períodos longos; Físicos (embalagens e temperatura); Químicos (aditivos); Físico/químicos (junção). Atuam de forma competitiva com os radicais livres.

44 REAÇÃO DE HIDROGENAÇÃO Hidrogênio inseridos na estrutura lipídica:
Catalizadores adequados (níquel, platina, paládio). L Hidrogênio LH radical livre Trans

45 REAÇÃO DE HIDROGENAÇÃO

46 REAÇÃO DE HIDROGENAÇÃO

47 RETIFICAÇÃO Gordura trans...

48 Reações durante a fritura
TIPO DE DEGRADAÇÃO CAUSA Hidrólise Umidade Oxidação Ar Degradação térmica Temperatura

49 Fatores que favorecem a degradação
Tipo de gordura usada. Ex. Presença de emulsificantes, acidulantes e água (margarinas). Tipo de alimento. Ex. empanados e peixe. Adição de sal. Umidade do alimento. Uso repetido da gordura. Recipientes largos (maior exposição ao oxigênio)

50 Conservação das Gorduras
Coar a gordura após o uso. Conservar em ambiente frio. Vasilhames para armazenamento limpos e opacos para evitar a exposição a luz. Sempre iniciar a fritura em recipiente limpo. Para fritura de imersão, usar recipientes fundos e estreitos. Não reaproveitar diversas vezes.

51 Degradação Térmica Alta temperatura decomposição química TRIGLICERÍDEOS calor Ácidos graxos e glicerol + calor Diversos compostos de degradação Ex.: ACROLEÍNA (substância volátil e irritante da mucosa gástrica)

52 Monitor de Gordura

53 Determinação do Extrato Etéreo

54 Princípio do Método Extração intermitente da fração lipídica por meio de um solvente orgânico adequado. OBS.: Fosfatídeos, esteróis, vitaminas A e D, caronetóides, óleo essencial são extraídos.

55 Solventes Éter etílico Éter de petróleo
Deve estar completamente livre de água ( maior cuidado) Amostra deve estar completamente seca. Dissolve mono e dissacarídeos É altamente inflamável Éter de petróleo Não extrai outras frações que não seja lipídica Não é afetado pelas pequenas quantidades de água Fácil recuperação

56 Método de Soxhlet

57 Cálculo Onde: B: peso do balão A: peso do balão com gordura
P: peso da amostra

58 Método Bligh and Dyer Alimento + Mistura( Metanol +Colorofórmio)
Duas fases Clorofórmio + fração lipídica

59 MÉTODO DE GERBER Ataque seletivo da matéria orgânica por meio do ácido sulfúrico, com exceção da gordura que é separada por centrifugação, auxiliado pelo álcool amílico que modifica a tensão superficial

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62 Gordura TRANS São os triglicerídeos que contém ácidos graxos insaturados com uma ou mais duplas ligações trans, expressos como ácidos graxos livres. RDC 360/04

63 Métodos Cromatografia gasosa
Cromatografia em camada delgada impregnada com nitrato de prata Espectrofotometria no infravermelho

64 cromatografia gasosa Emprega colunas capilares com fase estacionária de elevada polaridade, que possibilitam a separação dos isômeros cis e trans.

65 Cromatografia em camada delgada
Íon prata formam complexos com ácidos graxos insaturados. A associação entre a CCD/Ag+ e a cromatografia gasosa permite obter uma maior eficiência na separação dos isômeros cis e trans, em relação a análise realizada somente por cromatografia gasosa. O aspecto desfavorável deste método é o elevado tempo de análise e a impossibilidade de automação.

66 Espectrofotometria no infravermelho
Fundamenta-se na absorção característica das ligações trans em 967 cm-1 e na sua correlação com o ácido elaídico. Rápido e de fácil execução Não fornece informações sobre as proporções dos diferentes isômeros, o números de insaturações e as suas posições. Os níveis de ácidos graxos trans determinados por esta técnica são geralmente maiores que os obtidos por CCD/Ag+ associada a cromatografia gasosa.

67 TRABALHO DE VITAMINAS E MINERAIS (2ª avaliação)
GRUPO 01: Vitaminas hidrossolúveis. Definição (incluindo função); Exemplos; Fontes alimentícias. GRUPO 02: Vitaminas hidrossolúveis. Recomendação diária; Falta e excesso na dieta (ilustrada).

68 TRABALHO DE VITAMINAS E MINERAIS (2ª avaliação)
GRUPO 03: Vitaminas lipossolúveis. Definição (incluindo função); Exemplos; Fontes alimentícias. GRUPO 04: Vitaminas lipossolúveis. Recomendação diária; Falta e excesso na dieta (ilustrada).

69 TRABALHO DE VITAMINAS E MINERAIS (2ª avaliação)
GRUPO 05: Minerais. Definição (incluindo função e classificação); Exemplos; Fontes alimentícias. GRUPO 06: Minerais. Recomendação diária; Falta e excesso na dieta (ilustrada).

70 TRABALHO DE VITAMINAS E MINERAIS (2ª avaliação)
DIA DA APRESENTAÇÃO: TEMPO: 10 à 15 minutos.


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