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CONTABILIDADE AMBIENTAL

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Apresentação em tema: "CONTABILIDADE AMBIENTAL"— Transcrição da apresentação:

1 CONTABILIDADE AMBIENTAL
GRUPO RUBI Cleiton Lima da Cruz Luciano Vitório de Araújo Rafael Haddad Delbone Vitória, 2009

2 A QUESTÃO DO MEIO AMBIENTE
A conscientização dos prejuízos causados ao meio ambiente só começaram a ser discutidos em 1972, em Estocolmo. Três anos depois se realizou em Belgrado um seminário internacional de educação que resultou na elaboração da carta de Belgrado.

3 A QUESTÃO DO MEIO AMBIENTE
Em 1992 foi realizada a ECO-92, no Rio de Janeiro, em que foi produzido um documento denominado Agenda 21, sendo assinado por 170 países. Em 1997, na cidade de Kyoto, Japão, foi assinado o Protocolo de Kyoto, em que os países do Norte se comprometeram em reduzir suas emissões de poluentes.

4 CONTABILIDADE AMBIENTAL
Christophe define Contabilidade Ambiental como “um sistema destinado a dar informações sobre a rarefação dos elementos naturais, engendrado pelas atividades das empresas e sobre as medidas tomadas para evitar esta rarefação”. Segundo Paiva, a contabilidade ambiental pode ser entendida como a atividade de identificação de dados e registro de eventos ambientais, processamento e geração de informações que subsidiem o usuário servindo como parâmetro em suas tomadas de decisões.

5 MÉTODOS DE VALORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Método Direto: é aquele que valora impactos, utilizando um valor de mercado. Método Indireto: a valoração é feita sem o uso do valor de mercado. Utiliza-se uma das três técnicas abaixo: preço hedônico: aquele influenciado por atributos do entorno de determina propriedade. custo de viagem: comparação entre os valores que seriam gastos para ir a um mesmo lugar, mas com atrativos distintos. avaliação contingente: estimativa de quanto determinada área pode valer.

6 MÉTODOS DE VALORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Método do Preço Líquido: método complexo, utilizado por considerar as características especificas dos recursos exauríveis. Método do Custo de Uso: “ postula-se que parte da receita de exploração do recurso natural pode ser reinvestida para garantir fluxos de rendimentos perpétuos, quando o estoque desse capital natural estiver esgotado” MOTTA, p.44.

7 PRINCIPAIS TRABALHOS REFERENTES À CONTABILIDADE AMBIENTAL.
CANADIAN INSTITUTE OF CHARTERED ACCOUNTANTS – CICA 1993 Como os efeitos do meio ambiente poderiam ser considerados e relatados nos relatórios financeiros das entidades. Os relatórios financeiros têm o objetivo de informar sobre os recursos econômicos de uma entidade e as mudanças desses mesmos recursos.

8 CANADIAN INSTITUTE OF CHARTERED ACCOUNTANTS – CICA 1993
Somente os impactos ambientais que causem uma mudança econômica nesses recursos seriam mensurados e registrados. O conceito de eventos econômicos adotado foi o de SKINNER. “Eventos econômicos são provavelmente eventos ou transações no curso do negócio em andamento, ou em desenvolvimento em seu meio ambiente econômico, que teve um impacto sobre sua posição financeira”.

9 CANADIAN INSTITUTE OF CHARTERED ACCOUNTANTS – CICA 1993
Classificar um gasto como integrante do ativo ou como despesa? Um dano ao meio ambiente pode ter ocorrido em um ano em particular ou em um período. Quando ele deve ser reconhecido?

10 CANADIAN INSTITUTE OF CHARTERED ACCOUNTANTS – CICA 1993
Método dos benefícios futuros aumentados: cada custo ambiental tem de resultar em um aumento nos benefícios econômicos futuros esperados de um ativo para que sejam capitalizados. Método dos benefícios adicionais de custos futuros: o custo é capitalizado, se for considerados um custo de beneficio esperados de um ativo para o meio ambiente, independente de existir algum aumento de benefícios econômicos.

11 O TRABALHO DE GRAY A contabilidade ambiental deveria englobar: A contabilidade para passivos e riscos contingentes; A contabilidade para reavaliações de ativos e projeções de capital; Análises de custos em áreas-chaves, como energia, lixo e proteção ambiental;

12 O TRABALHO DE GRAY Métodos de investimento para incluir fatores ambientais; Desenvolvimento de uma nova contabilidade e sistema de informações; Avaliação dos custos e benefícios dos programas de melhorias ambientais; e Desenvolvimento de técnicas contábeis que expressem ativos e passivos e custos em termos ecológicos (não financeiros).

13 O TRABALHO DE GRAY Os contadores poderiam direcionar a contabilidade financeira, a gerencial e os sistemas de contabilidades para uma visão do meio ambiente. Deveriam ser privilegiadas as áreas consideradas relevantes para os objetivos ambientais, como: tratamento de lixo e dejetos, energia, manutenção de lugar e, em seguida, trabalhar para resolver conflitos entre o gerenciamento ambiental e os sistemas financeiros tradicionais.

14 CONTRIBUIÇÕES DA ONU Considerada uma das mais ativas instituições no processo preservação do meio ambiente. Realizou discussões em seus comitês por modelos de contabilidade sustentável e apoiou trabalhos afins. Auxiliou um grupo de especialistas em padrões internacionais de contabilidade, a apresentar uma relação de tópicos sobre quando e como evidenciar o tratamento de efluentes líquidos; o resíduo gasoso e tratamento do ar; o tratamento de resíduos sólidos; a análise, controle e conformidade com os padrões; a mitigação, reciclagem; e outros.

15 GESTÃO AMBIENTAL A “Gestão Ambiental pode ser entendida como as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, tais como planejamento, direção e controle,..., com objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente” (Barbieri, 2007). Segundo a Enciclopédia Britânica “gestão ambiental é o controle apropriado do meio ambiente físico, para propiciar o seu uso com o mínimo de abuso, de modo a manter as comunidades biológicas, para o benefício continuado do ser humano.”

16 GESTÃO AMBIENTAL Os conceitos de Gestão Ambiental vêm evoluindo a cada ano, e isso ocorre porque as empresas estão cada vez mais preocupadas com o chamado desenvolvimento sustentável. Através da gestão ambiental pública, o governo adota instrumentos e mecanismos para gerenciar atividades específicas desenvolvidas por certos segmentos industriais, que trazem conseqüências indesejáveis ao meio ambiente.

17 TIPOS DE ABORDAGEM À QUESTÃO AMBIENTAL
A questão ambiental pode ser abordada por três diferentes formas: Controle da poluição Prevenção da poluição Incorporação dessas questões nas estratégias da empresa.

18 TIPOS DE ABORDAGEM À QUESTÃO AMBIENTAL
Na fase inicial da gestão ambiental tem-se o controle da poluição, onde toma-se atitudes de caráter corretivo. Na fase seguinte, que seria a de prevenção da poluição, as soluções para tais problemas ambientais são vistas como meios para aumentar a produtividade da empresa. Por fim, a abordagem estratégica, sendo esta uma etapa mais avançada, a empresa passa a considerar as questões ambientais como questões estratégicas, minimizando problemas que podem comprometer a empresa.

19 MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Para implementar qualquer uma dessas abordagens a empresa necessitara de um modelo de gestão ambiental específico. Segundo Barbárie (2007), modelos de gestão ambiental seriam como construções conceituadas que orientam as atividades administrativas e operacionais para alcançar objetivos definidos.

20 MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Através desses modelos a empresa age com o intuito de prevenir a poluição, alem de proporcionarem uma visão mais ampla dos problemas ambientais que pode ser alinhada a estratégia da empresa. Cada modelo possui características diferentes, mas eles podem ser combinados, surgindo assim um modelo próprio, esses modelos ou suas variações permitem implementações isoladas.

21 ALGUNS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Características Básicas Pontos Fortes Pontos Fracos Gestão da Qualidade Total (TQEM) Extensão dos princípios e práticas da gestão da qualidade total às questões ambientais. Mobilização da organização, seus clientes e parceiros para as questões ambientais. Depende de um esforço continuo para manter a motivação inicial. Fonte: Barbieri (2007)

22 ALGUNS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Características Básicas Pontos Fortes Pontos Fracos Produção mais limpa (cleaner production) Estratégia ambiental preventiva de acordo com uma seqüência de prioridades cuja primeira é a redução de resíduos e emissões na fonte. Atenção concentrada sobre a eficiência operacional, a substituição de materiais perigosos e a minimização de resíduos. Dependente de desenvolvimento tecnológico e de investimentos para a continuidade do programa no longo prazo. Fonte: Barbieri (2007)

23 ALGUNS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Características Básicas Pontos Fortes Pontos Fracos Ecoeficiência (eco-efficiency) Fonte: Barbieri (2007) Eficiência com que os recursos ecológicos são usados para atender às necessidades humanas Ênfase na redução da intensidade de materiais energia em produtos e serviços, no uso de recursos renováveis e no alongamento da vida útil dos produtos. Dependente de desenvolvimento tecnológico e de políticas públicas apropriadas e de contingentes significativos de consumidores ambientalmente responsáveis.

24 ALGUNS MODELOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Características Básicas Pontos Fortes Pontos Fracos Projeto para o meio ambiente (desing for evironment) Fonte: Barbieri (2007) Projetar produtos e processos considerando os impactos sobre o meio ambiente. Inclusão das preocupações ambientais desde a concepção do produto ou processo. Os produtos concorrem com outros similares que podem ser mais atrativos em termos de preço, condições de pagamento e outras considerações não-ambientais.

25 INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Esses instrumentos são as ferramentas necessárias para empresa alcançar seus objetivos quanto às questões ambientais. Segundo Barbieri (2007), Auditoria ambiental, avaliação do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais, sistema de gestão ambiental são alguns exemplos de instrumentos que as empresas podem utilizar para atingir seus objetivos ambientais

26 INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Cada instrumento tem sua própria característica e forma de ser usado. Alguns podem ser utilizados também como instrumentos de política publica. Alguns são específicos de um modelo utilizado, outros são de caráter horizontal, podendo ser utilizados em qualquer empresa, independente de seu porte ou setor de atuação.

27 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Segundo Barbárie (2007), sistema de gestão ambiental seria o conjunto de atividades administrativas e operacionais utilizadas para abordar os problemas ambientais atuais ou para evitar seu surgimento. Para seu desenvolvimento é necessário a formulação de diretrizes, definições de objetivos, coordenação de atividade e avaliação de resultados.

28 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
Segundo a NBR ISO 14001:2004 (apud Moreira 2006) sistema de gestão ambiental seria a parte do sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais. Um Sistema de Gestão Ambiental possibilita a uma organização controlar e minimizar os riscos ambientais de suas atividades.

29 POSSÍVEIS FUNÇÕES DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Identificar e controlar os aspectos, impactos e riscos ambientais relevantes para a organização; Atingir sua política ambiental, objetivos e metas, incluindo o cumprimento da legislação ambiental; Definir uma série básica de princípios que guiem a abordagem da sua organização em relação a suas futuras responsabilidades ambientais;

30 POSSÍVEIS FUNÇÕES DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Estabelecer metas de curto, médio e longo prazos para o desempenho ambiental, assegurando o equilíbrio de custos e benefícios, para a organização e para seus vários acionistas e interessados. Medir o desempenho em relação a padrões e metas preestabelecidos e modificar a abordagem, se necessário.

31 O MODELO ABAIXO REPRESENTA O PROPOSTO PELA NBR ISO 14.001:

32 SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL PARA O MEIO AMBIENTE
Segundo Guerreiro (apud Ferreira 2006, pg. 192), Sistema de Informação para Gestão do meio ambiente, tem como partes integrantes diversos subsistemas que se apóiam nos modelos de identificação, gestão, decisão, mensuração e informação para dar subsídios à empresa na tomada de decisão. Segundo Ferreira (2006), os subsistemas que integram os sistemas de gestão estão divididos em: institucional, social, organizacional, de gestão, de informação e físico.

33 ATIVIDADE DE GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: Ferreira 2006, pg. 193.

34 SUBSISTEMAS NO PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL
Subsistema institucional – definição das crenças e valores que permeiam a organização; Subsistema social – diz respeito às pessoas que integram a empresa e seus valores como indivíduos; Subsistema organizacional – refere-se a estrutura organizacional da empresa em termos de divisão de responsabilidades,autonomia, centralização/descentralização.

35 SUBSISTEMAS NO PROCESSO DE GESTÃO AMBIENTAL
Subsistema de gestão – processo decisório da empresa para alcance de seus objetivos: “gerir o meio ambiente significa incluí-lo no planejamento estratégico da empresa e nos demais instrumentos de gestão como item principal e não acessório” (Ferreira 2006, pg. 51); Subsistema de informação - responsável pela organização das informações necessárias ao correto funcionamento da organização; Subsistema físico – consiste no conjunto de elementos fisico-operacionais da empresa.

36 OS SUBSISTEMAS SE APOIARAM NOS SEGUINTES MODELOS:
Modelo de identificação. Modelo de gestão. Modelo de mensuração. Modelo de informação. Modelo de decisão.

37 Identificação dos tipos de impactos:
Modelo de identificação: segundo Ferreira (2006), esse modelo ira identificar as degradações causadas e fazer sua formatação como evento econômico a fim de ser possível o registro pela contabilidade. Identificação dos tipos de impactos: Tipo de degradação Localização Emissão resíduos sólidos Ar Emissão resíduos líquidos Água Emissão resíduos gasosos Solo/Ar

38 EFEITOS PREVISTOS E SUA MENSURAÇÃO
Fonte: Ferreira 2006, pg. 195.

39 MODELO DE GESTÃO Nesse modelo: Gestor ambiental; Decide a melhor forma de tratar os impactos; “Guardiã” dos princípios e valores; Responsável pelas políticas ambientais; Responsável por implementar programas.

40 Modelo de mensuração - tem como objetivo o evento econômico, ou seja, quantificar quanto custa para entidade o os impactos causados por sua atividade econômica, e mensurar o as receitas do meio ambiente (economia de custos), e conseqüentemente, respaldar a adequada tomada de decisão. Modelo de Informação - segundo Ferreira (2006), “o modelo de informação deve ter a capacidade de apresentar as informações necessárias à tomada de decisão e à avaliação do desempenho da gestão ambiental”.

41 MODELO DE INFORMAÇÃO Tipos de degradação; Origem; Responsáveis; Efeitos dos impactos; Histórico de degradações; Padrões aceitáveis de poluição; Resultados econômicos; Legislação pertinente; Políticas ambientais.

42 MODELO DE DECISÃO Fonte: Ferreira 2006, pg. 55.

43 CONCLUSÕES A gestão do meio ambiente tornou-se uma parte importante e estratégica dentro das organizações. Gerir o meio ambiente assim como os impactos sociais causados pelo empreendimento é ponto fundamental para continuidade da empresa. O sistema de gestão ambiental é utilizado para prover as informações necessárias à tomada de decisão no processo de gestão do meio ambiente, utilizando-se dos modelos de identificação, gestão, mensuração, informação e decisão.

44 CONCLUSÕES O papel da controladoria é assegurar o cumprimento correto de todas as etapas desse sistema de gestão ambiental, e a ferramenta usada para esse fim é o sistema de informação contábil-gerencial para o meio ambiente.

45 FIM


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