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PublicouVera Fagundes Belo Alterado mais de 8 anos atrás
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1 ASSÉDIO MORAL E SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE DO TRABALHADOR O uso do termo assédio moral no Brasil Direito Administrativo Municipal (Projeto de Lei n. 0425/99, de Arselino Tato, Prefeitura Municipal de São Paulo)
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2 O que é assédio moral “ Qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude...) que atente, por sua repeti ç ão ou sistematiza ç ão, contra a dignidade ou integridade ps í quica ou f í sica de uma pessoa, amea ç ando seu emprego ou degradando o clima de trabalho. ” Marie-France Hirigoyen (Mal-Estar no Trabalho: Redefinindo Ass é dio Moral)
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3 O que não é assédio moral Estresse Estresse Conflito (guerra aberta) Pressão do trabalho Agressões pontuais M á s M á s condi ç ões condi ç ões de trabalho Imposi ç ões Imposi ç ões profissionais
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5 Características pessoais que desencadeiam o assédio moral Motivos raciais ou religiosos Motivos raciais ou religiosos Deficiência f í sica ou doen ç a Deficiência f í sica ou doen ç a Orienta ç ões sexuais Orienta ç ões sexuais Representantes sindicais/sindicalizados Representantes sindicais/sindicalizados Pessoas competentes/criativas Pessoas competentes/criativas
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6 Características pessoais que desencadeiam o assédio moral Pessoas com prote ç ão de leis trabalhistas Pessoas com prote ç ão de leis trabalhistas Pessoas improdutivas Pessoas improdutivas Pessoas afastadas por licen ç a-sa ú de Pessoas afastadas por licen ç a-sa ú de Pessoas com idade superior a 40 anos Pessoas com idade superior a 40 anos Pessoas questionadoras das pol í ticas internas Pessoas questionadoras das pol í ticas internas
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8 Razões do assédio moral Inveja (psicopatol ó gico) Inveja (psicopatol ó gico) Perversidade (psicopatol ó gico) Perversidade (psicopatol ó gico) Disputa pelo poder Disputa pelo poder Manuten ç ão do poder Manuten ç ão do poder Incompetência Incompetência Norma administrativa Norma administrativa Cultura Brasileira Cultura Brasileira Neoliberalismo econômico Neoliberalismo econômico
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9 Tipos de assédio moral Chefe X Subordinado (assédio moral vertical descendente) Colegas da mesma hierarquia funcional (assédio moral horizontal) Subordinado X Chefe (assédio moral vertical ascendente)
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10 Assédio Moral: condições para o surgimento Desumaniza ç ão das rela ç ões de trabalho - coisifica ç ão Desumaniza ç ão das rela ç ões de trabalho - coisifica ç ão Abuso de poder Abuso de poder Onipotência da empresa Onipotência da empresa Tolerância ou cumplicidade com o agressor Tolerância ou cumplicidade com o agressor
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12 “ Humilhação é o sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, inferiorizado, submetido, vexado e ultrajado pelo outro. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil, magoado, revoltado, perturbado, mortificado, indignado, com raiva. As emoções em nova ordem podem ser causa de liberdade ou servidão.” (MARGARIDA BARRETO, 2003, P. 188) Assédio Moral Práticas não pontuais de humilhação Repetição
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13 BREVE HISTÓRICO Desde que o homem passou a trabalhar um para o outro Estudado inicialmente em outros países Morais diversas em diferentes culturas Não é atemporal Outras nomenclaturas – – Mobbing (atacar em multidão) – –Assédio psicológico – –Bullying (intimidação) Hostilização no trabalho
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15 CAUSAS CONTEMPORÂNEAS Globalização econômica Transformações produtivas Automação industrial Extinção de cargos, profissões e postos Terceirização Flexibilização no trabalho Pressão por resultado Exigências Elevação do desemprego O cenário Consequências nos processos Empobrecimento de tarefas Maior jornada Qualificação Empreendedorismo Multifuncionalidade
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16 CAUSAS CONTEMPORÂNEAS Abuso do poder Competitividade Individualismo Valorização extrema Falta de Consequências nas pessoas Parceria Sinergia Do saber Da titulação Do brilho individual EMERGE O ASSÉDIO MORAL ! Não responsabilizar só o cenário = subjetividade e reações diversas
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17 FORMAS DE ASSÉDIO MORAL Chefias tiranas Discriminação Privilégios de alguns Negação de oportunidades Manipulação do medo Perseguições Discriminação Individualismo Indiferença : Valor / Competência Boicote de informações Contribuições não consideradas O laurel é de poucos Uma questão de gênero Preconceitos Vertical Líder Liderados Horizontal Pares
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18 FORMAS SUTIS E INVISÍVEIS Hirigoyen (2001, p.77) em processos não verbais Suspiros Erguimento de ombros Olhares de desprezo Silêncios Não se dirigir à pessoa no grupo Não olhar para a pessoa Não para a vítima Sim para outras pessoas Humilhações invisíveis
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19 CONSEQUÊNCIAS BIOPSICOSSOCIAIS Verdade absoluta Recusa à diferença Saber privado Medo Competência privada Ciúme Informações contidas Narcisismo Desestruturar o outro Gastrites Tremores Ansiedade Dor de cabeça Irritabilidade Absenteísmo Culpa, proteção ao agressor Libido Doenças cardiovasculares Diminuição produtiva Variação de peso Baixa auto estima Tentativa / consumação suicídio Por parte do agressor Por parte do agredido
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20 CONSEQUÊNCIAS BIOPSICOSSOCIAIS Culpa Recalque Diet, (2002 p. 108) Kaës, (2002 p. 24) Falso Self Relação persecutória Culpa Idealização do agressor Alianças Recalque Sobre-recalque (encurralados – preservar vínculos) Falso Self - estratégia de proteção (emerge) Verdadeiro Self – se empobrece (camuflado) Winnicott, citado em Ivone Lins, 2002 p. 794
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21 INTERVENÇÕES POSSÍVEIS Estímulo à denúncia Cláusula em acordos coletivos Leis municipais e estaduais Interdisciplinar Escuta : procura / acompanhamento / desligamento T&D de integração T&D de liderança Intervenção em saúde mental * Condições objetivas e subjetivas Movimentos espontâneos dos empregados – Dejours * Estratégia defensiva (negação e racionalização) * Mobilização coletiva Corretivas Preventivas
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22 INTERVENÇÕES POSSÍVEIS Auto conhecimento e aceitação No agressor * limites sem medos * delegar Na vítima * melhor lidar com realidade perversa * próprios movimentos de enfrentamento e solução Enquadramento confiável fortalecimento, autonomia, Na transferência sentimentos contidos Compreender a repetição do conteúdo Psicoterapia RESGATE DOS PRÓPRIOS VALORES RESGATE DO VERDADEIRO SELF SER SUJEITO DA SUA HISTÓRIA
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23 Considerações Finais O ass é dio moral produz a doen ç a e desemprego O ass é dio moral produz a doen ç a e desemprego O ass é dio moral reduz a produtividade O ass é dio moral reduz a produtividade O ass é dio moral gera preju í zos para a organiza ç ão e para o empregado O ass é dio moral gera preju í zos para a organiza ç ão e para o empregado
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24 (Re)qualificação Profissional no Mundo Globalizado Inclusão social; Inclusão social; Trabalhista; Trabalhista; Escolar Escolar Lei 8.213/91 Lei 8.213/91
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26 Lei 8.213/91, umas das ferramentas para a inclusão social O artigo 93, da Lei 8.213/91, estabelece que a empresa com 100 ou mais empregados é obrigada a preencher de 2 a 5% de seus cargos em aberto com beneficiários reabilitados da Previdência Social ou com pessoas portadoras de deficiências habilitadas, na seguinte proporção: 2% das vagas devem ser destinadas aos PPDs nas empresas com até 200 funcionários; 3% de 200 a 500; 4% quando o número de empregados for superior a 500; e, finalmente, 5% para as empresas com mais de 1000 trabalhadores. O artigo 93, da Lei 8.213/91, estabelece que a empresa com 100 ou mais empregados é obrigada a preencher de 2 a 5% de seus cargos em aberto com beneficiários reabilitados da Previdência Social ou com pessoas portadoras de deficiências habilitadas, na seguinte proporção: 2% das vagas devem ser destinadas aos PPDs nas empresas com até 200 funcionários; 3% de 200 a 500; 4% quando o número de empregados for superior a 500; e, finalmente, 5% para as empresas com mais de 1000 trabalhadores. É importante ressaltar que as empresas não são obrigadas a abrir vagas para contratar as PPDs, e sim preencherem seu quadro de funcionários na medida que disponibilizarem as vagas dando preferência às pessoas com deficiência devidamente qualificadas e selecionadas para a função. É importante ressaltar que as empresas não são obrigadas a abrir vagas para contratar as PPDs, e sim preencherem seu quadro de funcionários na medida que disponibilizarem as vagas dando preferência às pessoas com deficiência devidamente qualificadas e selecionadas para a função.
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27 Quem é o Deficiente? Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência, quem é o cego? Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência, quem é o cego? Se você deixa de ouvir o grito do seu irmão para a justiça, quem é o surdo? Se você deixa de ouvir o grito do seu irmão para a justiça, quem é o surdo? Se você não pode comunicar-se com sua irmã e a separa, quem é o mudo? Se você não pode comunicar-se com sua irmã e a separa, quem é o mudo? Se sua mente não permite que seu coração alcance seu vizinho, quem é o deficiente mental? Se sua mente não permite que seu coração alcance seu vizinho, quem é o deficiente mental? Se você não se levanta para defender os direitos de todos, quem é o aleíjado? Se você não se levanta para defender os direitos de todos, quem é o aleíjado? A atitude para com as pessoas deficientes pode ser nossa maior deficiência... A atitude para com as pessoas deficientes pode ser nossa maior deficiência... E a sua também. E a sua também. (Autor desconhecido) (Autor desconhecido)
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28 Quem é o deficiente?
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29 Quem é o deficiente?
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30 Preparação da Empresa Preparar e adaptar física, intelectual e emocionalmente; Preparar e adaptar física, intelectual e emocionalmente; Capacitar gestores, professores, colegas e chefias; Capacitar gestores, professores, colegas e chefias; Capacitar a PPNE para a escola e o trabalho; Capacitar a PPNE para a escola e o trabalho; Aprender a lidar com a diversidade Aprender a lidar com a diversidade
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31 Tipos de deficiência X tipos de trabalho Perfil X Cargo Perfil X Cargo Atentar às competências; Listar as necessidades do cargo (descrição de cargo, perfil profissiográfico); Mapear acessos e condições de trânsito interno e externo; Levantar e trabalhar Clima organizacional
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32 Tipos de deficiência X tipos de trabalho Deficiências físicas Deficiências físicas Motoras Visuais Auditivas Aparelho fonador Paralisias Amputações
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34 Tipos de deficiência X tipos de trabalho Deficiências Intelectuais Deficiências Intelectuais Doenças Mentais Doenças Mentais Distúrbios Emocionais Distúrbios Emocionais Quem é o Deficiente? Quem é o Deficiente?
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