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Gestão para Resultados

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Apresentação em tema: "Gestão para Resultados"— Transcrição da apresentação:

1 Gestão para Resultados
Pós-graduação em Gestão do SUAS e Pós-graduação em Gestão e Estratégias de Superação da Pobreza Tatiana Sandim e Marcelo Garcia Fevereiro/2012

2 Planejamento da Disciplina
15/02 – Introdução ao tema 29/02 – “E serviu para alguma coisa?” 14/03 – Conceitos, objetivos e princípios 28/03 – Exemplos práticos na Administração Pública 29/02 – Marco Lógico e Indicadores

3 Última aula Eficiência, eficácia e efetividade
Planejamento Estratégico Última aula

4 Marco lógico Ferramenta importante para o planejamento das atividades
Muito difundida, muito utilizada Alto poder de síntese Marco lógico

5 Contexto surgimento marco lógico
Planejamento pouco preciso Responsabilidades dos gerentes pouco claras Avaliação não contribuía para a melhorias Também conhecido como: Marco lógico, matriz de planejamento de projeto, etc. Contexto surgimento marco lógico

6 ENFOQUE DO QUADRO LÓGICO
Metodologia de planejamento de programas e projetos por processo estruturado. Resulta em um documento resumido e uma matriz 4x4 (QL). A organização dos programas segue a estrutura do QL. Traz todas as informações relevantes sobre o projeto. ENFOQUE DO QUADRO LÓGICO

7 Quadro Lógico - Estrutura
Lógica da Intervenção Indicadores Fontes de Comprovação Suposições Importantes Objetivo Superior Objetivo do Projeto Resultados Atividades Principais Quadro Lógico - Estrutura

8 É utilizado pela maioria dos organismos multilaterais e bilaterais de Cooperação Internacional.
É um dos instrumentos de planejamento e gestão mais difundidos no mundo. Motivou a concepção: ZOPP – Matriz de planejamento Marco Lógico –BID Matriz do Marco Lógico – BIRD – Banco Mundial Origem

9 O que o Quadro Lógico não é..
Um plano completo do projeto É o resumo do plano de intervenção O planejamento orçamentário Este é feito em outro documento Garantia de alcance dos objetivos É preciso utiliza-lo com flexibilidade e disciplina O que o Quadro Lógico não é..

10 Quadro Lógico fornece respostas:
Por que o projeto deve ser realizado? Qual é o seu propósito e quais as mudanças a serem alcançadas? Como se pretende produzir melhorias? Quais as condições externas que influenciam o alcance dos resultados e dos seus efeitos? Como é possível identificar o alcance das melhorias e das mudanças? Quadro Lógico fornece respostas:

11 Vantagens Transparência Precisão Objetividade
Permite sua apresentação sistemática, lógica e sucinta Facilita: Comunicação Compreensão coletiva dos objetivos Construção de relatórios Avaliação e monitoramento Vantagens

12 Objetivos Resultados Atividades Indicadores Fontes de Verificação
Metodologia ZOPP Análise Atores Árvore de Problemas Árvore de Objetivos Alternativas Quadro Lógico Objetivos Resultados Atividades Indicadores Fontes de Verificação Supostos Programação Operacional Planejamento de Atividades Planejamento Orçamentário Monitoramento e Avaliação Monitoramento de indicadores Monitoramento de atividades Avaliação

13 Árvore de problemas Insuficiência no fornecimento de água potável
Diminuição do desenvolvimento socioeconômico Destruição ecossistema Conflitos sociais Doenças origem hídrica Insuficiência no fornecimento de água potável Oferta insuficiente Infraestrutura inadequada Recursos econômicos limitados Arrecadação insuficiente Sistema tarifário insuficiente Esgotamento de afluentes Crescimento acelerado demanda Árvore de problemas

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15 Árvore de objetivos Fornecimento suficiente de água potável
Aumento do desenvolvimento socioeconômico Diminuição da destruição ecossistema Redução de conflitos sociais Diminuição de doenças Fornecimento suficiente de água potável Equilíbrio entre oferta e demanda Infraestrutura Adequada Recursos econômicos suficientes Arrecadação suficiente Sistema tarifário adequado Novas fontes Regulação crescimento demanda Árvore de objetivos

16

17 Principais Atividades
Objetivo Superior Objetivo do Projeto Como? Por quê? Resultados Principais Atividades Lógica de Construção

18 Lógica da Intervenção Objetivo Superior Objetivo do Projeto Resultados
TEMPO VERBAL IMPACTO Nenhuma governabilidade Objetivo Superior PARTICÍPIO PASSADO Governabilidade limitada Objetivo do Projeto EFEITO PARTICÍPIO PASSADO Resultados PARTICÍPIO PASSADO PRODUTO Governabilidade da equipe Atividades INFINITIVO

19 1ª Coluna:Lógica da Intervenção
Definição Objetivo Superior É o objetivo para o qual o projeto pretende contribuir. A contribuição deve ser significativa (mensurável). É relativamente amplo. Deve ser visível, palpável. Objetivo do Projeto É o propósito do projeto. Descreve a situação futura desejável. Contribui para o objetivo superior. Factível. É o foco da intervenção. É único. Resultados São bens ou serviços produzidos pelo projeto. Estes produtos têm que ser gerenciáveis e alcançáveis. Definem o escopo do projeto. Atividades Ações necessárias à produção de resultados. Permitem estimar custos / recursos necessários. Efeito desejado. Foge do Controle total do implementador. Não confundir!! Descrevem o que é gerenciável. Têm que ser atribuídos do esforços do projeto 1ª Coluna:Lógica da Intervenção

20 INSUMOS ... Resultados Atividades Insumos Lógica da Intervenção
Definição Atividades Ações necessárias à produção de resultados. Permitem estimar custos / recursos necessários. ... Resultados INSUMOS Atividades Insumos

21 EXEMPLO - 1ª Coluna Lógica da Intervenção Exemplo Objetivo Superior
Pleno desenvolvimento produtivo da ZMVM Objetivo do Projeto Fornecimento de água potável suficiente na região Resultados A - Infraestrutura em ótimas condições B - Recursos econômicos suficientes Atividades A1 Dar manutenção preventiva e corretiva constante na infraestrutura B1 Determinar políticas tarifárias B2 Capacitar pessoal para aumentar arrecadação B3 Estabelecer procedimentos para controle periódico e aplicação de sanções EXEMPLO - 1ª Coluna

22 2ª Coluna – Indicadores Objetivamente Comprováveis
Situação ou característica que serve como sinal comprobatório de um outro fato Funções: Caracterizar objetivos, resultados Estabelecer o que e quanto se pretende alcançar Fornecer base para o monitoramento e avaliação Quem é beneficiado? Quanto? Quão bem? Quando? Quanto tempo? Onde? 2ª Coluna – Indicadores Objetivamente Comprováveis

23 Exemplo: méxico Lógica da Intervenção Indicadores OS
Pleno desenvolvimento produtivo da ZMVM OP Fornecimento de água potável suficiente na região R Infraestrutura em ótimas condições Recursos econômicos suficientes Exemplo: méxico

24 Exemplo: Moçambique Lógica da Intervenção Indicadores OS
Contribuir para a satisfação das necessidades humanas básicas... - % de agregados familiares que gastam menos de 30 min/dia buscando água - Quantde de água usada per capita/dia - Incidência de diarreia nas crianças com menos de cinco anos de idade OP Aumentar o uso e acesso sustentáveis à água e saneamento, até % de população rural com acesso a saneamento melhorado % de fontes de água a funcionar bem - % de população a usar instalações sanitárias higiênicas Exemplo: Moçambique

25 3ª Coluna: Fontes de Comprovação
Onde se encontram as informações e os dados dos indicadores Funções: Obrigar a escolha por indicadores realistas Definir o custo de apuração dos indicadores Determinar o sistema de informações gerenciais Dados Secundários: Censos Pnad’s , etc Dados Primários: Registros do programa 3ª Coluna: Fontes de Comprovação

26 Exemplo: moçambique Lógica da Intervenção Fontes de Comprovação OS
Contribuir para a satisfação das necessidades humanas básicas... SINAS, Inquéritos aos Agregados familiares (IAF), IDS, MICS, IAF, Censo 2007 OP Aumentar o uso e acesso sustentáveis à água e saneamento, até IAF / Censo 2007 SINAS, Inquéritos aos agregados familiares, IDS, MICS R A - Melhorar a qualidade e aumentar a cobertura e a sustentabilidade B – Aumentar a gama de opções tecnológicas e de modelos de gestão Relatórios Distritais, Relatórios anuais do MEC SINAS Sistema de Informação Nacional de Água e Saneamento, IDS Inquérito demográfico e de saúde, MICS - Inquérito Agrupado de Indicadores Múltiplos Exemplo: moçambique

27 4ª coluna: Suposições Importantes
Barreiras ou riscos que dificilmente pode ser detectados no início do processo Mudanças desfavoráveis, capazes de comprometer o êxito do projeto, EXTERNOS ao controle gerencial Podem estar ligadas: ao grupo-alvo do projeto Podem estar ligadas: a fatores políticos 4ª coluna: Suposições Importantes

28 Exemplo: moçambique Lógica da Intervenção Pressupostos OS
Contribuir para a satisfação das necessidades humanas básicas... - Empenho político contínuo -É possível mudar o comportamento a longo prazo OP Aumentar o uso e acesso sustentáveis à água e saneamento, até - Capacidade institucional e técnica limitada R A - Melhorar a qualidade e aumentar a cobertura e a sustentabilidade B – Aumentar a gama de opções tecnológicas e de modelos de gestão - A procura de serviços dará incentivos ao sector privado - Disponibilidade de informação fidedigna Exemplo: moçambique

29 Exemplo marco lógico Resumo Narrativo Indicadores para Acompanhamento
Fonte de dados para indicadores Pressupostos relevantes Objetivo Superior 1- Dinamismo econômico do município aumentado. 1 – Aumento do PIB per capita do município ao final do programa. 2 – Aumento da renda da população-alvo do programa após 18 meses 3 – Redução de 10% da população desocupada ao final do programa. 1 – Dados do IBGE. 2 – Dados da avaliação de desempenho. 3 – Dados do IBGE. Corte de recursos pela gestão pública municipal para o desenvolvimento do programa. Objetivo do Projeto 1- Iniciativas de geração de renda fortalecidas. 1 – Número de cooperativas em atividade ao final de 18 meses. 2 – Ao final de 18 meses, o município dispõe de pelo menos um espaço de comercialização de produtos e serviços. 3 – Volume de vendas de produtos e serviços ao final de 18 meses. 1 – Órgão competente para registro de cooperativas. 3 – Dados da avaliação de desempenho. Cenário econômico nacional pouco favorável para a criação de novas iniciativas de geração de renda. Exemplo marco lógico

30 Produto 1- Inventário do potencial econômico do município. 2 - Plano continuado de acompanhamento e suporte técnico das atividades econômicas inventariadas. 3 - População capacitada em noções de associativismo e empreendedorismo por meio de cursos de formação profissional continuada. 4- População capacitada em tecnologias modernas de produção e prestação de serviços por meio de cursos e acompanhamento periódico. 5 – Cooperativas de trabalhadores nas áreas econômicas inventariadas instaladas. 6 – Espaços de comercialização de produtos e serviços criados e em funcionamento. 7 – Caravana de divulgação e empréstimo de microcrédito para profissionais capacitados. 1 – Inventário entregue ao final de 6 meses. 2 – Plano entregue ao final de 9 meses. 3 – 90% da população alvo aprovada no curso de empreendedorismo/associativismo ao final 1º ano do projeto. 4 – 90% da população alvo com freqüência superior a 75% nos cursos e atividades sobre tecnologias de produção ao final 1º ano do projeto. 5 – Pelo menos 1 cooperativa instalada no município para cada setor da economia inventariado ao final de 18 meses. 6 – Ao final de 18 meses, o município dispõe de pelo menos um espaço de comercialização de produtos e serviços funcionando periodicamente. 7 .1. Realização de pelo menos uma caravana ao final do primeiro ano do projeto. 7.2 Pelo menos 10% da população alvo do programa contemplada com empréstimo de microcrédito ao final da caravana. 1 – Declaração de entrega do documento. 2 - Declaração de entrega do documento. 3 – Atas oficiais de qualificação do curso. 4 – Listas de presença. 5 - Órgão competente para registros de cooperativas. 6 – Dados da avaliação de desempenho. 7.1. Registros administrativos. 7.2 – Dados da avaliação de desempenho. Atividades potenciais inventariadas requerem recursos acima dos disponíveis para o programa. Relações sociais pouco propícias para a formação de cooperativas. População não freqüenta os cursos de capacitação oferecidos. Apoio público e governamental para construção dos espaços de comercialização não ocorre. População não possui documentos suficientes para acessar microcrédito.

31 indicadores

32 INDICADOR é aquilo que aponta algo
INDICADOR é aquilo que aponta algo. É uma medida utilizada para mostrar em números e tornar concreta uma idéia abstrata ou um conceito social importante. Ele traz informações sobre aspectos da realidade social e indica mudanças que estão acontecendo. CONCEITO

33 Um indicador social é uma medida em geral quantitativa (mas não exclusivamente), dotada de significado social substantivo, usado para evidenciar, quantificar ou operacionalizar (que significa dar “materialidade”, dar “concretude”) um conceito social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas). CONCEITO

34 “Um indicador consistente deve estar referido a um modelo teórico ou a um modelo de intervenção social mais geral, em que estejam explicitadas as variáveis e categorias analíticas relevantes e o encadeamento causal ou lógico que as relaciona.” (JANNUZZI, 2002) CONCEITO

35 “Se bem empregados, os indicadores sociais podem enriquecer a interpretação empírica da realidade social e orientar de forma mais competente a análise, formulação e implementação de políticas sociais.“ (JANNUZZI, 2002)

36 “É preciso refletir para medir e não medir para refletir.”
(Gaston Bachelard) “Indicador social apenas indica, não substitui o conceito que o originou.” (Jannuzzi, 2002) PRESSUPOSTOS

37 Mau uso e abuso Medir o que é fácil medir. (Dados existentes!)
Mitificação e uso inadequado de indicadores – eles não garantem, per se, uma melhor gestão dos recursos e dos programas sociais. Medir o que é fácil medir. (Dados existentes!) Definir a medida primeiro. Definir o conceito depois. Mau uso e abuso

38 Mau uso e abuso Reificação da medida em detrimento do conceito.
Encarar a formulação de políticas públicas como isenta de valores ideológicos ou políticos. Escolher indicadores sociais sem utilizar critérios de acordo com suas propriedades Utilizar fontes duvidosas Mau uso e abuso

39 Todo indicador expressa uma maneira de ler a realidade
Todo indicador expressa uma maneira de ler a realidade. Podem existir diferentes leituras. Existe embutida em todo indicador uma ideia (ou concepção) do que é mais importante compreender sobre a realidade.

40 Para cada concepção são escolhidos aspectos
Para cada concepção são escolhidos aspectos. Os aspectos são traduzidos em variáveis. As variáveis, por sua vez, se materializam na forma de indicadores que buscam expressar algum elemento da realidade social.

41 Selecionando Medidas de um Projeto de Educação (Fonte: BIRD)
Conceito Dimensão Variaveis Indicadores Qualidade da educação primária Capacidade dos professores A. Melhorias nas qualificações de treinamento dos professores 1. Número de professores c/ treinamento/certificação Acesso à educação B. Melhorias no acesso às escolas e classes 1. Taxa de matrícula 2. Taxa de conclusão 3. Taxa de presença 4. Proporção prof/aluno Aprendizado das crianças C. Melhorias no conhecimento das crianças 1. Taxa de alfabetização 2. Conquistas escolares (Percepção?) Selecionando Medidas de um Projeto de Educação (Fonte: BIRD)

42 Indicadores de Pobreza
Diferentes formas de se definir o que é pobreza, por exemplo, levam a diferentes métodos e indicadores para medir essa realidade, o que implica identificação de públicos distintos e também diferentes maneiras de se conceber estratégias para sua superação. A chave é dividir o conceito para chegar às dimensões certas, com indicadores que são mensuráveis e que definem adequadamente o conceito Indicadores de Pobreza

43 Variável renda como medida representativa da pobreza.
Conseqüências para o desenho de políticas: geração de renda como principal solução para o problema Ex: enfoque monetário

44 Pobreza como ausência de renda
Uma primeira visão sobre pobreza considera que o mais importante é a renda das pessoas ou a sua capacidade de consumo. Para medir o grau de desenvolvimento de um lugar, seria suficiente usar o cálculo do PIB, ou Produto Interno Bruto.

45 PIB per capita Ele se refere à renda total dividida pelo número de pessoas residindo no lugar, cidade, estado ou país. Porém, essa medida, por si só, diz muito pouco. Não sabemos, simplesmente olhando a média, como essa renda é repartida entre as pessoas do lugar.

46 O PIB é uma boa medida de bem estar? (um exercício fictício)
DECIS 1998 1999 1º (mais pobre) 4 3 8 6 9 12 14 18 23 25 28 27 33 10º (mais rico) 31 36 PIB per capita 17,1 18,2 Taxa de crescimento = 6,4% Renda dos mais ricos aumentou e a dos mais pobres diminuiu. O PIB aumentou mas a renda dos mais pobres não se alterou. O PIB não capta mudanças na distribuição da renda O PIB é uma boa medida de bem estar? (um exercício fictício)

47 Indicadores e Políticas Públicas
Uso dos indicadores: Diagnóstico monitoramento avaliação Indicadores e Políticas Públicas

48 Bibliografia recomendada
JANNUZZI, P. Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de políticas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público. Setembro ask=cat_view&gid=848 Portal ODM Cadernos Gestão Pública e Cidadania MMQTQ&Opc=57 Bibliografia recomendada


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