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DESIDRATAÇÃO AGUDA.

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Apresentação em tema: "DESIDRATAÇÃO AGUDA."— Transcrição da apresentação:

1 DESIDRATAÇÃO AGUDA

2 ROTEIRO DA AULA Conceito Etiologia Importância Quadro clinico Conduta
Classificação Prevenção TRO Hidratação parenteral

3 Conceito Desidratação
Perda de fluido sem perda de tecidos

4 Etiologia Desidratação
Redução da ingestão, Aumento de perdas: gastrintestinal, urinária, respiratória ou cutânea Causa mais comum: diarréia

5 19% AMJ Public Heath 1993; 83:

6 CASUÍSTICA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA
HC / UNICAMP ( 08/ 1994 a 08/ 1995 ) Casos com desidratação ( motivo da internação) Óbitos % letalidade Etiologia da desidratação 5 0 1 0 2 0 % DIARRÉIA (5 0 / 50)

7 Conduta Desidratação Conhecimento da composição do LEC
Fisiologia do trato gastrintestinal Patogênese da Síndrome diarréica Experiências clínicas

8 Médicos devem usar os princípios fisiológicos para guiar a terapêutica
Composição do LEC James Gamble ( ) Dan Darrow (1985 – 1965) Sperotto G & Carrazza FR Holliday Médicos devem usar os princípios fisiológicos para guiar a terapêutica

9 Fisiologia do trato gastrintestinal

10 Patogênese da Síndrome Diarréica
Diarréia secretora Diarréia osmótica Diminuição absortiva

11 Diarréia secretora Patogênese
Ativadores da adenil ciclase: Toxina cólera, E.coli enteropatogênica, Shigella, Salmonela, Campilobacter, sais biliares di-hidroxilados, ácidos graxos hidroxilados K+ 2 CL- Na+ Canal de Cl AMPc, “GMPc”, Ca Cl- 3 Na 2 K Luz intestinal Sangue Vilosidade H+ Na 3 Na 2 K - - - ATP ADP Na Cl H20 20% HCO3 AMPc Cl 2Na 1GL água cripta

12 Diarréia Osmótica Patogênese
Solutos não absorvidos – má absorção de nutriente com carga osmótica hidratos de carbono

13 Diminuição absortiva Patogênese
Rotavirus – células da placa de Peyer e do topo das vilosidades (lactase) > velocidade de renovação Elimina o vírus mas o epitélio tem < capacidade absortiva

14 Desidratação X Diarréia
Maior absorção de sódio, cloro e água Maior secreção de cloro e secundariamente de sódio e água Componente osmótico Mecanismos coexistentes

15 70% > cobertura rede saúde ? > cobertura rede esgotos? > Nível educacional ? Conduta na desidratação ? Antunes JLF & Waldman, EA, Bulletin of WHO, 2002

16 Diarréia X Desidratação
OMS / OPAS / UNICEF –1996 (AIDPI) Padronizar ações integradas de avaliação e condutas Abordagem dos fatores sócio-econômicos determinantes Diagnóstico e conduta rápidos e eficientes dos distúrbios metabólicos

17 Desidratação Quadro Clinico
História – tempo de diarréia e quantidade fatores associados Exame Fisico – sinais depleção de volume Desidratação sem diarréia Perdas Pele Fibrose cística Perdas Renais – Hiperplasia Adrenal Congênita Tubulopatias

18 Classificação Desidratação
Perda de peso < 5% 5 a <10% >10% Turgor Normal Sinal da prega Idem Mucosa Pouco úmida Seca Ressecada Fontanela Pouco funda Deprimida Muito deprimida Olhos Pouco encovados Encovados Pulso Fino Impalpável Diurese < << Oligo/anúria PAS Perfusão > 1977 – Sperotto G & Carrazza FR

19 Classificação Desidratação
Hidratado Algum grau Grave Aspecto Alerta Irritada, com sede Deprimida, comatosa Circulação < 3 s 3 a 10 s >10 s Pulso Cheio Fino Impalpável Elasticidade Normal Diminuída Idem Olhos Normais Fundos Fontanela Funda Mucosas Úmidas Secas Sede Sem sede Ávido Aceita mal Recomendações da AIDPI, 2000

20 Classificação Desidratação
1º Grau: (Leve): perda de 5% do peso 2º Grau: (Moderada): perda de 5 – 10% do peso 3º Grau: (Grave): perda de mais de 10% do peso 1% peso = 10ml/kg déficit água

21 Classificação Desidratação
Isonatrêmica: Na mEq/l Hipernatrêmica: Na+ > 150 mEq/l Hiponatrêmica: Na+ < 130 mEq/l < 125 mEq/l ou > 160mEq/l

22 Paciente sem Desidratação Conduta
Maior ingestão hídrica; Manutenção da dieta (LM); Orientação quanto aos sinais de desidratação; Oferecer SRO a cada evacuação

23 Paciente sem Desidratação Conduta
- Preferir OMS SAL AÇÚCAR 1 COPO CHEIO DE ÁGUA

24 Terapia Reidratação Oral (TRO)
SRO - OMS Sódio mEq/l Potássio mEq/l Cloreto mEq/l Citrato mEq/l Glicose mM/l Preparo – diluição de 1 pacote em 1L de água previamente fervida Volume – “ad libitum”, com colher, copo ou seringa 2Na 1Glicose Recomendações da AIDPI, 2000

25 Terapia Reidratação Oral (TRO) Volume
Idade Até 4 m 4 a 11 m 12 a 23 m 2 a 4 anos Peso (Kg) < 6 6 a < 10 10 a <12 12 – 19 SRO (ml) 400 – 700 700 – 900 SRO Ml/Kg/h 8 a 15 15 a 30 15 a 25 20 a 30 20 – 30 ml/kg/h Recomendações da AIDPI, 2000

26 diarréia grande quantidade
TRO Sucesso pelo menos em 90% Insucesso – diarréia grande quantidade

27 TRO Desidratação leve moderada
Não suspender leite materno Outras ofertas –suspensas durante a fase da reidratação Vômitos são freqüentes na primeira hora Reavaliação, com peso, a cada 2 h Cálculo da retenção de líquido = [(peso atual-peso inicial)/volume ingerido] x 100 > 0,2 (10-9) X 100 = 0,25 400

28 TRO Contra Indicações Situações clinicas que a criança não beba SRO
Íleo paralítico/ausência de RHA Sinais de irritação peritoneal Processo infeccioso grave

29 TRO Indicações Sonda Nasogástrica
Recusa persistente da solução Vômitos persistentes > 4 Distensão com a ingestão da SRO Perda peso após 2 h de tratamento 10 min ml/kg/h Após ml/kg/h

30 TRO Vantagens SNG Administração “forçada” Modo gradual e continua
Favorece absorção e diminui a distensão

31 TRO – Suspensão Crise convulsiva Vômitos persistentes pós gastróclise
Persistência distensão Perda de peso pós 2h

32 TRO – Termino Desaparecimento completo dos sinais de desidratação
Diurese abundante( duas micções com diurese clara)

33 TRO Conduta pós hidratação
Alta com SRO por dois dias Explicar sinais de desidratação Explicar evolução diarréia Retorno em 24 – 48h OBRIGATÓRIO

34 Hidratação Parenteral Indicações
Desidratação grave Contra-indicações hidratação oral Insucesso hidratação oral

35 Hidratação Parenteral História
1650 – injeções endovenosas 1962 a 1967 – solução de Darrow – crianças 1977 – Sperotto G & Carrazza FR – Am J Clin Nutr 30 Treatment of diarrheal dehydration

36 Hidratação Parenteral
Reparar o déficit de água e eletrólitos Prevenir novo episódio de desidratação Possibilitar alimentação precoce

37 Hidratação Parenteral
Fase rápida – restauração da perfusão Fase de manutenção – reposição das perdas fisiológicas Fase de reposição – reposição das perdas anormais

38 Fase Rápida Restaurar a perfusão normal dos órgãos vitais
Eliminar déficit de água e sódio Maximo de 2 horas

39 Reavaliação clínica a cada hora !
Fase Rápida Perdas Volume (ml/Kg) ml/Kg/h 5% 50 25 10% 100 15% 150 >50 1% peso = 10ml/kg déficit água Reavaliação clínica a cada hora ! SF / SG 5% - 1:1 concentração Sódio 77 mEq/l glicose = 2,5% INDEPENDE tipo de desidratação, estado nutricional exames laboratoriais SF 20 ml/kg - 20/20 minutos PALS

40 Fase Rápida Cálculo: Peso 10 Kg Déficit 5% Volume = 50ml/Kg/h x 10Kg
Volume = 500ml em 1h Composição da volume: SG 5% + SF (1:1) SG5% ml SF ml

41 Fase Rápida Termino Desaparecimento completo dos sinais de desidratação Diurese abundante( duas micções com diurese clara)

42 Perdas normais de água são proporcionais a atividade metabólica
Fase Manutenção Repor perdas normais devidas ao funcionamento normal do organismo Perdas insensíveis pulmões – água pura pele – perspiração sudorese – quantidade considera eletrólitos Diurese Perdas normais de água são proporcionais a atividade metabólica

43 Fase Manutenção HOLLIDAY & SEGAR, 1957 PESO ATIVIDADE METABÓLICA
ATÉ 10 kg cal/kg/ dia kg cal cal/kg/dia ( > 10 kg) > 20 kg cal cal/kg/dia ( > 20 kg) Perdas insensíveis 50ml/100cal/dia Perdas urinárias 60ml/100cal/dia Água endógena 10ml/100cal/dia = 110 = 100 ml/100cal/dia

44 Fase Manutenção Glicose 8 – 10 g/100ml/dia Sódio 3 mEq/100ml/dia
Potássio 2,5mEq/100ml/dia Desnecessário suplementação de cálcio, magnésio e fósforo

45 Composição do volume: SF + SG 5% (1:4)
Fase Manutenção : Necessidade de volume: ATÉ 10Kg ml/kg/dia DE 10Kg a 20Kg ml + 50ml/Kg/dia ACIMA DE 20Kg ml ml/Kg/dia Composição do volume: SF + SG 5% (1:4) SG10%

46 Fase Manutenção SF 80 ml SG10% 400 ml 8/8h SG5% 320ml 8/8h
Criança de 14Kg Volume = 10Kg x 100ml/kg/dia = 1000ml/dia 4Kg x 50ml/Kg/dia = ml/dia 1200ml/dia SF ml SG5% 320ml 8/8h SG10% ml 8/8h

47 Fase Manutenção Peso 14kg 1200ml/dia Na 3mEq/100ml 36mEq/dia
NaCl10% 1 ml = 1,7 mEq/Na NaCl20% 1 ml = 3,4 mEq/Na SF ml = 3mEq/Na NaCl10% ml NaCl20% ml

48 Fase Manutenção Peso 14kg 1200ml/dia K 2,5 mEq/100ml 30mEq/dia
KCl19,1% ml KCl19,1% 1 ml = 2,5 mEq/l

49 Esta fase deve ser calculada junto com a de perdas anormais
Fase Manutenção SG10% ml NaCl10% ml KCl19,1% ml SG10% ml NaCl10% ml KCl19,1% ml 6/6h 14 kg 1200 ml água 96 – 120 g/glicose 36 mEq/Na 30 mEq/K SG5% ml SF ml KCl19,1% ml Glicose 50% ml SG5% ml SF ml KCl19,1% ml Glicose 50% ml 6/6h Esta fase deve ser calculada junto com a de perdas anormais

50 Fase de Reposição Cobrir perdas anormais Estimativa difícil – peso
Diarréia leve 20ml/kg/dia Diarréia moderada 40 ml/kg/dia Diarréia intensa 60 ml/kg/dia SF:SG5% 1:1 Perdas fecais > 75g/kg/dia – Na 100mEq/l

51 Fase de Reposição 600 ml SF:SG5 1:1 SF 300 ml SG5% 300 ml 24 horas
Peso 12 kg 50 ml/kg/dia 6/6h SF ml SG5% ml

52 Fase de Reposição Fase Manutenção
TIG = 0,3 g/kg/h SG5% ml SF ml KCl19,1% ml Glicose 50% ml SG5% ml SF ml KCl 19,1% ml Glicose 50% 16 ml SF ml SG5% ml SG10% ml NaCl10% ml KCl19,1% ml SF ml SG5% ml SG10% ml NaCl10% ml KCl19,1% ml SF ml SG5% ml Máximo de infusão de glicose TIG 0,5 g/kg/hora TIG = 0,46 g/kg/h

53 O QUE GUARDAR DA AULA Diarréia principal causa desidratação
Ainda altas taxas de mortalidade Conhecer – LEC/fisiologia intestinal/patogênese diarréia Quadro Clinico – turgor/aspecto geral/perfusão/circulação Classificação – 1% = 10 ml/kg/h

54 O QUE GUARDAR DA AULA Prevenção – TRO/dieta
TRO – 20-30ml/kg/h/ desaparecimento sinais/cuidados na alta Hidratação parenteral – fase rápida/manutenção/reposição/exames laboratoriais


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