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Exercício Profissional na Fisioterapia

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Apresentação em tema: "Exercício Profissional na Fisioterapia"— Transcrição da apresentação:

1 Exercício Profissional na Fisioterapia
Profa Mirelle Saes

2 Evolução histórica dos conceitos
Cedo ou tarde, praticamente todo ser humano se pergunta sobre a origem da vida e as razões da existência. De modo semelhante, parece-nos que todo profissional de saúde deveria colocar-se diante de um questionamento essencial e existencial semelhante: O que é a saúde? Como meu trabalho pode efetivamente se tornar um meio de promovê-la?

3 Evolução histórica dos conceitos
Nos últimos anos  ressurgimento do interesse pela discussão do conceito de saúde. Explicado por diferentes fatores: o desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas e terapêuticas, o surgimento de ‘novas’ doenças, o mapeamento do genoma humano e a abertura de novos horizontes terapêuticos com base na utilização de células-tronco têm recolocado em pauta a discussão sobre saúde.

4 Evolução histórica dos conceitos
A transformação da saúde em valor individual na sociedade de consumo é atestada pela crescente adoção de comportamentos saudáveis, pela propagação de modelos de beleza ideal e sua busca por meio de dietas, cirurgias e indústria cosmética, bem como pela procura dos seguros privados de saúde. No meio acadêmico, o debate dessa temática se renova motivado principalmente pelas discussões em torno da necessidade de mudanças no atual modelo de atenção à saúde, do movimento da promoção da saúde e pela própria crise do setor 

5 Evolução histórica dos conceitos
A trajetória da humanidade é acompanhada também pelo desenvolvimento e construção do conceito de saúde ao longo dos tempos, influenciada por características próprias de cada período. O que é a saúde? Como meu trabalho pode efetivamente se tornar um meio de promovê-la?

6 Evolução histórica dos conceitos
O conceito de saúde reflete: Social, econômica, política e cultural. Ou seja: saúde não representa a mesma coisa para todas as pessoas. Época, do lugar, da classe social, valores individuais, dependerá de concepções científicas, religiosas, filosóficas. Variabilidade entre o concepção de saúde e também de doença.

7 As Concepções de Saúde na Antiguidade
No início das civilizações: Vida em grupos Crença de que o sol, a chuva, o vento, o trovão e o relâmpago eram espíritos que podiam sentir e agir com uma finalidade sobre a vida dos homens. Desenvolveram crenças místico-religiosas com a finalidade de explicar os mistérios da natureza, do nascimento, das doenças e da morte.

8 As Concepções de Saúde na Antiguidade
Nômade  fixação  Agricultor e Pastor. Domesticação dos animais, seja para auxílio no plantio, seja como fonte regular de proteínas, foi elemento crucial no aparecimento de novas doenças. Doenças como a varíola e a tuberculose migraram do gado para os seres humanos. Porcos e aves transmitiram a gripe, e o cavalo, o resfriado comum.

9 As Concepções de Saúde na Antiguidade
Excedente gerado pelo aumento da produção agrícola  Surgimento do comércio entre populações. Aumento dos contatos humano proveniente destas atividades irá favorecer a circulação de parasitos e a disseminação das doenças.

10 As Concepções de Saúde na Antiguidade
Povos nômades  Diversificação em diferentes agrupamentos  Surgiram as grandes civilizações entre a Mesopotâmia e o Egito (assírios, os egípcios, os caldeus, os hebreus). Os povos das grandes civilizações viam as doenças como decorrentes de causas externas e a saúde como recompensa pelo seu bom comportamento. Unicausal – fatores externos

11 As Concepções de Saúde na Antiguidade
Oriente Médio, Índia e China  surgiu a civilização grega. Antes do surgimento da filosofia, os gregos cultivaram a crença na mitologia, com várias divindades relacionadas à saúde. Lenda que Esculápio, deus grego da medicina, teve 3 filhas: Iaso, Panacéia e Hygéia. Iaso, a primeira filha, era a deusa da recuperação, Panacéia, deusa da cura e Hygéia, a deusa da boa saúde

12 As Concepções de Saúde na Antiguidade
Medicina ocidental  Hipócrates Doença = desequilíbrio dos humores. Existência de quatro fluidos (humores) principais no corpo: bile amarela, bile negra, fleuma e sangue. - Procedentes, respectivamente, do coração, sistema respiratório, fígado e baço. - Segundo o predomínio natural de um destes humores na constituição dos indivíduos, teríamos os diferentes tipos fisiológicos: o sanguíneo, o fleumático, o bilioso ou colérico e o melancólico.

13 As Concepções de Saúde na Antiguidade
As doenças se deveriam a um desequilíbrio entre os humores, cuja causa principal seria as alterações devidas aos alimentos, água e ar.  A febre seria uma reação do corpo para ”cozer” os humores em excesso. O papel da terapêutica seria ajudar a physis a seguir os seus mecanismos normais, ajudando a expulsar o humor em excesso.

14 As Concepções de Saúde na Antiguidade
Cultura clássica grega  Importante na evolução do conceito de saúde. - Busca por uma explicação racional para os acontecimentos. - Mais do que lidar com os problemas de saúde, procuravam entender as relações entre o homem e a natureza. - Entre estas preocupações estava a explicação da saúde e da doença como resultantes de processos naturais e não sagrados.

15 As Concepções Filosóficas de Saúde na Idade Média A
A Idade Média compreende o período do século V ao XV d.C. Surgimento do Feudalismo. Doenças como a lepra e peste bubônica (dizimou 1/3 da população europeia na época). Medicina era realizada pelos padres e monges. Razão das doenças era o pecado, as quais eram vistas como possessão demoníaca ou feitiçaria. Único meio de alcançar a cura era a súplica por perdão

16 As Concepções Filosóficas de Saúde na Idade Média A
A lepra era tida como manifestação evidente da impureza diante de Deus, e seus portadores deveriam ser condenados ao isolamento, conforme descrição bíblica.  Considerados mortos, rezava-se uma missa de corpo presente antes do mesmo seguirem para o leprosário. Aqueles que vagassem pelas estradas deveriam usar vestes características e fazer soar uma matraca para advertir a outros de sua perigosa ameaça. Todo estigma e as consequências de seu diagnóstico fizeram da lepra a doença mais temida nesse período

17 As Concepções Filosóficas de Saúde na Idade Média A
A identificação do leproso era feita, inicialmente, através da denúncia.  O doente comparecia perante um júri composto por um médico, um preboste e um padre, que representavam a Ciência, o Estado e a Igreja. A pele do acusado sofria um exame minucioso e precisava passar por vários testes.  Nas leprosarias, era proibido manusear a comida, água e demais utensílios.

18 As Concepções Filosóficas de Saúde na Idade Média A
Peste negra: Causada por uma bactéria, Pasteurella pestis, transmitida pela pulga de ratos. A aglomeração crescente da população – que chegava trazendo hábitos da vida rural, como a criação de animais (porcos, gansos, patos) –, o acúmulo de excrementos nas ruas sem pavimentação, a poluição das fontes de água, a ausência de esgotamento e as péssimas condições de higiene.

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20  Virilha ou nas axilas. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo - chamava-as o povo de bubões. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. O bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais".

21 As Concepções Filosóficas de Saúde na Idade Média A
- No final do século XII e início do século XIII foram criadas as primeiras universidades. - Os primeiros hospitais foram criados e dirigidos pela igreja católica, não como um local para a busca da cura do corpo, mas muito mais para conforto dos doentes, através dos ensinamentos religiosos. - Considerada por muitos autores uma época de estagnação, acreditavam ainda na variabilidade dos humores corporais, mas atribuíam que o desequilíbrio das pessoas estava relacionado às situações de pecado

22 As Concepções Filosóficas de Saúde na Modernidade A
Modernidade  Renascimento  eclosão de manifestações artísticas, filosóficas e científicas do novo mundo urbano e burguês, entretanto, não apresentou grandes avanços no conceito e nas práticas de saúde. Os países do Novo Mundo e os europeus  passam a ser desenvolvidos estudos de anatomia, fisiologia e de individualização da descrição das doenças, fundadas na observação clínica e epidemiológica.

23 As Concepções Filosóficas de Saúde na Modernidade A
- A experiência acumulada pelos médicos forneceu elementos para a especulação sobre a origem das epidemias e o fenômeno do adoecimento humano - Ambroise Paré ( )  considerado o pai da moderna anatomia, com avanços importantes no campo cirúrgico, porém não dispensava a explicação de ordem mágica religiosa quando não conseguia uma solução racional e verificação comprobatória.

24 As Concepções Filosóficas de Saúde na Modernidade A
Formação das ciências básicas e com isto surge a necessidade de se descobrir a origem das matérias que causavam os contágios. Teoria miasmática: caracterizada por acreditar que as condições sanitárias ruins criavam um estado atmosférico local, responsável por causar as doenças infecciosas e os surtos epidêmicos. O termo "malária" tem origem em mala aria (maus ares) das zonas pantanosas. Medidas de saúde pública como enterro dos mortos, aterro dos excrementos humanos e recolha do lixo.   

25 As Concepções Filosóficas de Saúde na Modernidade A
John Snow – epidemia de cólera   

26 As Concepções Filosóficas de Saúde na Contemporaniedade A
Nos séculos XVII e XVIII registraram-se muitos avanços na medicina, com o descobrimento do microscópio e o desenvolvimento da bacteriologia. Revolução Industrial, ocorreu o aumento da incidência da mortalidade geral e infantil, emergindo os conceitos de medicina social e saúde coletiva.

27 As Concepções Filosóficas de Saúde na Contemporaniedade A
A partir do século XIX, com a evolução da medicina, o avanço tecnológico, a modernização e o acesso ampliado de informações através da mídia, a população toma consciência da influência dos determinantes sociais na saúde, onde também se estabelece, especialmente após a Segunda Guerra Mundial. No século XIX, aparece a bacteriologia e a concepção de que para cada doença há um agente etiológico que poderia ser combatido com produtos químicos ou vacina.

28 As Concepções Filosóficas de Saúde na Contemporaniedade A
A multicausalidade aparece no século XX. Os fatores causadores das doenças eram relacionados ao agente etiológico, ao hospedeiro e ao meio ambiente. Entretanto, as causas agiam separadamente. Ainda nesse século, passa-se a considerar os fatores psíquicos como causadores de doenças. O homem então começa a ser visto como ser bio-psico-social

29 As Concepções Filosóficas de Saúde na Contemporaniedade A
A Organização Mundial da Saúde (OMS, 1947) “o estado de mais completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade”

30 As Concepções Filosóficas de Saúde na Contemporaniedade A
Na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), surgiu o conceito ampliado de saúde, produto de intensa mobilização, que surgiu em diversos países da América Latina durante as décadas de 1970 e 1980. “a saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde, resultado das formas de organização social, de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”

31 Determinantes sociais de saúde: modelo de Dahlgren e Whitehead
Este modelo inclui os determinantes sociais da saúde organizados em diferentes camadas, sendo que estes podem influenciar de maneira positiva ou negativa a saúde e estão relacionados com os estilos de vida.

32 Conceitos em saúde A Epidemiologia - “é a ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde (fenômenos e processos associados) em populações humanas” Pandemia é enfermidade epidêmica amplamente disseminada. Epidemia é doença geralmente infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Pode ser também surto periódico de uma doença infecciosa em dada população ou região. Endemia é doença infecciosa que ocorre habitualmente e com incidência significativa em dada população ou região.

33 Conceitos em saúde A Epidemia e Endemia: - Endemia de dengue nas grandes cidades brasileiras. Todo ano, na temporada de chuvas, muitas pessoas são acometidas pela dengue. - Se uma doença ocorre em determinada época (mas não com frequência, ou seja, não todo ano) acometendo grande número de habitantes, chamamo-la apenas de epidemia. Por exemplo: Em um ano, várias pessoas foram acometidas pelo sarampo. Nos anos passados isso não havia ocorrido: epidemia de sarampo

34 Conceitos em saúde A Morbidade – número de indivíduos que adquirem uma doença em determinado espaço de tempo. Mortalidade – Número de indivíduos que morrem em determinado espaço de tempo. Letalidade – Número de indivíduos que morrem por determinada doença

35 Conceitos em saúde A Equidade - é a distribuição proporcional de determinado atributo ou direito populacional junto com eficiência, liberdade de escolha e maximização da saúde. Fatores de risco - componentes que podem levar à doença ou contribuir para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúde.

36 Aspectos da Fisioterapia

37 A É a ciência que estuda, previne e trata os distúrbios do movimento e consequentemente a sua função nos órgãos e sistemas do corpo humano, causados por doenças genéticas, adquiridas ou traumas. Fundamenta seus estudos na biologia, nas ciências morfológicas e fisiológicas, nas patologias de órgãos e sistemas, na bioquímica, na biofísica, na biomecânica e na cinesiologia.

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39 A Número de Profissionais:

40 A Número de Profissionais:

41 Número de Profissionais:

42 A Jornada de Trabalho A jornada de trabalho deverá obedecer à Lei 8856/94, que fixa em 30 horas máximas a jornada semanal de trabalho, inclusive ao profissional que trabalha em esquema de plantão. O profissional pode acumular cargos, o que juntos totalizarão mais de trinta horas semanais. O que não pode é em um emprego ultrapassar a jornada de trabalho fixada.

43 Etapa 1 ATPS

44 Aula tema: Divisão dos grupos e definição dos temas de trabalho.
Etapa 1 Aula tema: Divisão dos grupos e definição dos temas de trabalho. Temas para sorteio: Fisioterapia em ortopedia. Fisioterapia em cardiologia. Fisioterapia em respiratória. Saúde da mulher. Neurologia adulto. Neurologia infantil. Hidroterapia.

45 Aula tema: Estudo teórico sobre os temas de trabalho.
Etapa 2 Aula tema: Estudo teórico sobre os temas de trabalho. Cada grupo deverá realizar pesquisas em livros, artigos e internet sobre seu respectivo tema. Conceitos e definições importantes sobre o seu tema. Principais patologias nesta área específica. Tecnologias associadas ao tratamento nesta área específica. Possibilidades de atuação do fisioterapeuta nesta área. Entregar ao professor conforme as normas de formatação.


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