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FORMAS FARMACÊUTICAS DE USO TÓPICO

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Apresentação em tema: "FORMAS FARMACÊUTICAS DE USO TÓPICO"— Transcrição da apresentação:

1 FORMAS FARMACÊUTICAS DE USO TÓPICO
EMULSÕES E GÉIS Universidade Paulista

2 Principais funções das preparações de uso tópico
Proteger ferimentos cutâneos do meio ambiente e permitir sua cicatrização; Promover a hidratação ou possibilitar uma ação emoliente (amolecer); Prover meios de transporte para um medicamento, com o objetivo de obter-se um efeito terapêutico tópico ou sistêmico.

3 CONSTITUIÇÃO DA PELE

4 EPIDERME

5 PELE Órgão de delimitação entre o meio interno e o ambiente externo.
Proteção, nutrição, pigmentação, termoregulação, transpiração, perspiração, defesa e absorção, é considerado, também, um órgão de comunicação com o mundo exterior e tem, inclusive, relevância social e emocional. Sintomas de calor, frio e dor; sentimentos e emoções como vergonha, medo e ansiedade. Lisa ou com rugas, grossa ou fina, sua superfície mede, no adulto, entre 1,50m2 e 1,80 m2. A pele e o tecido celular subcutâneo têm cerca de 20% do peso corporal. É o maior órgão do corpo humano.

6 EPIDERME Não possui vasos e tem espessura variável.
As células da epiderme renovam-se a cada 4 semanas; Camada protetora, forma barreira de proteção, impedindo a entrada de microorganismos, radiação UV, corrente elétrica e substâncias tóxicas. Retém água, eletrólitos e substâncias solúveis. Suas células se diferenciam para cumprir funções protetoras como a elaboração da queratina e a síntese da melanina.

7 EPIDERME Estrato córneo Estrato lúcido Camada granulosa
Mais externa Descamação Barreira Estrato lúcido Camada mais profunda da camada córnea (pés/mãos) Camada granulosa Rica em enzimas - Sintetiza queratina Camada espinhosa Cemento intercelular Células de Langerhans Camada basal ou germinativa Dá suporte e união com a derme - Queratinócitos e melanócitos

8 DERME Formada por mucopolissacarídeos ácidos (sulfato de dermatano ou sulfato de condroitina B) que desempenham importante papel na fixação da epiderme a derme. Contém fibras colágeno, elastina e reticulina, polissacarídeos glicoprotéicos e eletrólitos, diversas células conjuntivas como os fibroblastos, histiócitos e mastócitos.

9 HIPODERME Formada por tecido gorduroso que, por sua disposição, possui propriedades protetoras contra traumatismos e variações térmicas. Fazem parte deste tecido, um pigmento (lipocrômico), colesterol, vitaminas e água. A rede vascular profunda encontra-se na hipoderme.

10 Glândula pilossebácea
ÓRGÃOS ANEXOS Glândula sudorípara Glândula pilossebácea

11 GLÂNDULA SUDORÍPARA Glândulas apócrinas Glândulas écrinas
Saem diretamente nos folículos pilossebáceos e secretam um líquido leitoso que é formado por substâncias protéicas, lipídicas e glicídicas. O odor - decomposição do material por elas secretado, através da ação de enzimas bacterianas. Glândulas écrinas Predominam nas regiões palmo-plantares, mas estão presentes em toda a pele, exceto no clitóris, nos pequenos lábios, glande e superfície interna do prepúcio.

12 GLÂNDULA PILOSSEBÁCEA
Folículo piloso Bainha epitelial rodeia o pelo e escoa o sebo secretado pela glândula sebácea

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14 FATORES QUE INFLUEM NA ABSORÇÃO CUTÂNEA
Topografia, idade, metabolismo, hidratação e o estado de saúde da pele. Diretamente proporcional ao número de folículos pilossebáceos. A absorção nas plantas dos pés e palmas das mãos é praticamente nula. A seletividade da penetração através dos folículos se atribui a espessura da camada córnea. Além disso, substâncias voláteis e hidrossolúveis atravessam a camada córnea por difusão osmótica. A pele prejudicada por algum tipo de doença torna-se mais permeável a água.

15 FATORES QUE INFLUEM NA ABSORÇÃO CUTÂNEA
Eczema ou psoríase: pode chegar a ser dez vezes mais permeável que em condições normais. Com relação a natureza das substâncias, depende da solubilidade em água e nos solventes. Quanto mais solúvel a substância for no veículo, maior será a absorção. A baixa viscosidade e o tamanho reduzido as partículas aumentam a absorção. A influência do veículo/excipiente sobre a absorção também é outro fator a ser considerado.

16 FATORES QUE INFLUEM NA ABSORÇÃO CUTÂNEA
pH em torno de 4,5 contribui de modo importante nos mecanismos de defesa da pele. Varia de uma região a outra do corpo, podendo alcançar 7.2 nos espaços interdigitais ou 8,0 em determinadas doenças. A pele constitui uma barreira muito eficaz, mas pode ser atravessada por pequenas quantidades de substâncias lipófilas capazes de penetrar na camada córnea. Se estas substâncias possuem também uma determinada hidrofilia, podem ter uma difusão mais profunda e, às vezes, uma absorção sistêmica.

17 FATORES QUE INFLUEM NA ABSORÇÃO CUTÂNEA
Depende, também: Da intensidade e pressão exercida ou do vigor da fricção; Da área da aplicação; Do uso de curativos oclusivos.

18 Tabela de pH cutâneo aproximado
Local pH Axilas 6,5 Costas 4,8 Couro cabeludo 4,1 Coxas 6,1 Mãos 4,5 Nádegas 6,4 Pés ,2 Face 4,9 Mamas 6,2 Tornozelos ,9

19 FORMULAÇÕES Formulações tópicas Formulações cosméticas
Terapêuticas Formulações cosméticas Hidratação, proteção, embelezamento e higienização Sistemas Transdérmicos

20 Tipo de produto ou material Células basais epidérmicas
GRAU DE PENETRAÇÃO Objetivo Tipo de produto ou material Ação Superfície da pele Sabonetes, filtros solares, repelentes de insetos Cosmética Estrato córneo Hidratantes, agentes queratolíticos Ductos sudoríparos Antiperspirantes Epiderme viável Esteróides, anestésicos locais, retinóides Terapêutica Células basais epidérmicas Agentes citostáticos (metotrexate) Circulação sangüínea Transdérmicos Tecido muscular local Salicilato

21 AGENTES QUÍMICOS PROMOTORES DA ABSORÇÃO
Desestruturam a camada bilipídica, interagem com queratinócitos ou solubilizam a substância no estrato córneo.

22 AGENTES QUÍMICOS PROMOTORES DA ABSORÇÃO
Ácido oléico Tensoativos: Lauril sulfato de sódio, sais de amônio quaternário, lecitina,... Pirrolidonas: 2-pirrolidona, n-metil-2-pirrolidona Solventes: Dimetilsulfóxido (DMSO), etanol, metanol, 2-propanol, polietilenoglicol 100 – 400, propilenoglicol, miristato de isopropila,... Agentes anfifílicos: lipossomas Agentes queratolíticos: ácido salicílico, uréia, ...

23 Quanto ao uso: Além do grau de penetração que se deseja
Características da pele: Seca ou lesões descamativas: pomadas Proteção de determinada área: pastas Lesões úmidas ou exsudativas: cremes Locais intertriginosos (atritos): loções Estética

24 Pesquisa Crie uma bula padrão para produtos manipulados com as informações básicas.

25 EMULSÕES "São sistemas bifásicos nos quais um líquido está disperso em um outro líquido na forma de pequenas gotículas" (USP 23).                            

26 Definições Emulsificação: Diminuição da tensão superficial
Agentes emulsionantes: tensoativos Cremagem: migração Coalescência: quebra

27 Cremes Média a alta viscosidade
Podem ser colocados em potes e retirá-los com uma espátula, ou em tubos.

28 Loções Cremosas valores médios de viscosidade e recebem esta denominação para não serem confundidas com as loções tônicas, hidroalcoólicas ou aquosas. Podem ser colocadas em frascos com bico dosador (ou válvula pump), e podem ser retirados por inversão e escoamento.

29 Leites Baixa viscosidade, semelhante ao leite bovino.
A baixa viscosidade faz com que seja facilmente aplicado. Porém, é o tipo de emulsão mais difícil de estabilizar, sendo a separação de fases o problema mais freqüente.

30 Tensoativos e Agentes Emulsionantes
Surfactantes ou tensoativos São moléculas ou íons que são adsorvidos nas interfaces. A estrutura molecular é composta de duas partes: porção hidrofílica porção hidrofóbica

31 Tensoativos e Agentes Emulsionantes
Reduzem a energia livre produzida pela presença de interface. Eles reduzem a tensão superficial entre um líquido e um gás (p. ex., o ar) ou a tensão interfacial entre dois líquidos. Agentes molhantes, detergentes, agentes de espuma, agentes dispersantes, solubilizantes e agentes emulsionantes.

32 A B C D Tensão superficial Concentração (log10C) CMC

33 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS PARA OS AGENTES EMULSIONANTES
Estrutura molecular: ter um balanço razoável entre seus grupos hidrofílicos e lipofílicos. Agentes emulsionantes com grupos hidrofílicos relativamente dominantes produzem emulsões óleo e água (o/a). Com grupos lipofílicos dominantes produzem preferencialmente emulsões água em óleo (a/o), e aqueles com balanço próximo à equivalência podem produzir os dois tipos, dependendo das circunstâncias

34 Exemplos Nos sabões, estearato de sódio, o grupo hidrofílico, - COO-Na+, é relativamente dominante sobre a cadeia hidrocarbonada lipofílica, C17H35-. Como resultado, o estearato de sódio é solúvel em água e insolúvel em óleo. Ele apresenta um equilíbrio suficiente entre os grupos de modo que se localiza na interface óleo/água e produz emulsões óleo em água.

35 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS PARA OS AGENTES EMULSIONANTES
Produzir uma emulsão estável. Quando o tensoativo é incapaz de produzir barreiras fortes e estáveis para evitar a coalescência das gotas dispersas deve-se usar um estabilizador. O tensoativo é o agente emulsificante primário, e o estabilizador, como agente emulsificante secundário ou auxiliar. Ex. lauril sulfato de sódio + álcool estearílico

36 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS PARA OS AGENTES EMULSIONANTES
Deve ser estável à degradação química; Portanto tomar precauções adequadas: adicionar conservantes Refrigerar Indicar um curto prazo de validade Combinações dessas alternativas.

37 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS PARA OS AGENTES EMULSIONANTES
Deve ser razoavelmente inerte; Não deve ser tóxica nem irritante para a pele ou as mucosas; Deve ser relativamente inodoro, insípido e incolor. Deve ter um custo razoável.

38 CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS AGENTES EMULSIONANTES
Polímeros solúveis em água: polímeros naturais – polissacarídeos e polipeptídeos derivados de celulose – etil, metil, CMC hidrofílicos sintéticos - polímeros vinílicos, carbômero, copolímero do ácido acrílico, e polietilenoglicóis. Apresentam a vantagem de serem agentes de viscosidade, além de terem atividade de superfície.

39 Detergentes e sabões aniônicos
Sabões leves: são os sais de ácidos graxos nos quais o íon positivo é monovalente, como Na+, K+, NH4+. Os ácidos graxos comuns utilizados são o esteárico (C18), oléico (C18∆9Cis), palmítico (C16) e láurico (C12). Freqüentemente, o emulsionante é formado durante a emulsificação, ocorre pela adição de um álcali-base (p. ex., NaOH, KOH, NH4OH, borato de sódio) ou uma amina na orgânica básica (p. ex., trietanolamina) a um óleo fixo que contém uma quantidade suficiente de ácidos graxos.

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41 Sabões leves apresentam as seguintes propriedades:
São solúveis e / ou dispersíveis em água. Formam, em geral, emulsões o/a. Duas exceções são a pomada de Rose water (água de rosas) e o Cold cream. Estas são emulsões a/o formadas quando uma solução de borato de sódio (bórax) é adicionada a ceras brancas e ésteres cetílicos fundidos, que contêm ácidos graxos suficientes para a formação de um sabão emulsionante.

42 Detergentes: Sais dos sulfatos de alquila, sulfonatos, fosfatos e sulfosuccinatos. Ex. laurilsulfato de sódio e dioctilsulfosuccinato de sódio (docusato de sódio). Apresentam as seguintes propriedades: São muito hidrofílicos e solúveis em água. Sempre formam emulsões o/a. são mais estáveis aos ácidos São mais utilizados em conjunto com emulsionantes não-iônicos secundários, como álcool cetílico e estearílico. Inadequados para uso interno 

43 Tensoativos catiônicos:
Compostos de amônio quaternário cloreto de benzalcônio cloreto de benzetônio cloreto de cetilpiridínio. São muito hidrofílicos e muito solúveis em água. Não são utilizados como emulsionantes, mas são úteis como agentes antimicrobianos.

44 Tensoativos não-iônicos naturais
Álcoois graxos: álcool estearílico e álcool cetílico Lanolina ou ceras e seus derivados Álcoois de lanolina e colesterol e derivados Ceras naturais Espermacete Ceras de ésteres cetílicos espermacete sintético

45 Tensoativos não-iônicos sintéticos
São ésteres complexos e ésteres-éteres, derivados dos polióis, óxidos, de alquilenos, ácidos graxos e álcoois graxos. A porção hidrofílica dessas moléculas consiste em hidroxilas livres e grupos óxidos de etileno. Monooleato de sorbitano (Span 80) Polissorbato 80 (Tween 80) é polioxietileno 20-monooleatol sorbitano; o número 20 indica que há aproximadamente 20 moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e sorbitol anidrido. Os tensoativos não-iônicos comumente usados incluem vários Spans, Tweens, etc.

46 EHL (Equilíbrio Hidrófilo-Lipófilo)
Equilíbrio entre as fases aquosa e oleosa. HLB (hydrophilic-lipophilic balance) Sistema de classificação dados aos emulsificantes, entre 1 e 20 Se o valor do HLB é baixo, o número de grupos hidrofílicos no tensoativo é pequeno, o que significa que ele é mais lipofílico (lipossolúvel) do que hidrofílico (hidrossolúvel). Se o valor do HLB é alto, significa que há um grande número de grupos hidrofílicos na molécula, portanto o tensoativo é mais hidrofílico do que lipofílico.

47 Nome químico Nome comercial Valor de HLB Monoestearato de propilenoglicol Lauroglicol 3,4 Monoestearato de glicerila 3,8 Monoestearato de sorbitano Span 60 4,7 Goma arábica 8,0 Monoleato de polioxietileno PEG 400 monoleato 11,4 Polissorbato 80 Tween 80 15,0 Polissorbato 20 Tween 20 16,7 Polaxamer Pluronic F-68 17,0 Oleato de sódio 18,0 Lauril sulfato de sódio 40,0

48 Faixa de HLB versus atividade dos tensoativos
Faixa de HLB Atividade Baixo 1 – 3 Agente antiespumante 3 – 6 Agente emulsificante a/o 7 – 9 Agente molhante 8 – 18 Agente emulsificante o/a 13 – 16 Detergentes Alto 16 – 18 Agentes solubilizantes

49 TIPOS DE EMULSÃO

50 Óleo em água (o/a) O óleo está disperso como gotículas em uma solução aquosa. Mais comum. Para produtos de uso oral quando a sensação de óleo na boca é desagradável. Uso externo: preparação fácil de remover e/ou sem sensação oleosa é desejada.

51 Água em óleo (a/o) Água está dispersa como gotículas em um óleo ou material oleaginoso. Produtos de uso externo: emoliência, lubrificação e proteção. Muitas pomadas, que se apresentam como sistemas emulsionados, são emulsões a/o.


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