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PODER NAS ORGANIZAÇÕES

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Apresentação em tema: "PODER NAS ORGANIZAÇÕES"— Transcrição da apresentação:

1 PODER NAS ORGANIZAÇÕES
Capítulo 12 Maria das Graças Torres da Paz Maria do Carmo Fernandes Martins Elaine Rabelo Neiva

2 Antonio Virgilio B. Bastos
Objetivos & Conteúdo O aluno deverá ser capaz de: Discutir o conceito de poder e sua aplicação ao contexto organizacional; Estabelecer as inter conexões entre os poderes individual, grupal e organizacional; Dominar conceitos que subsidiam a análise do poder nas organizações; Compreender a dinâmica de poder nas organizações e seus impactos sobre resultados e processos de mudança. Relacionar poder e cultura organizacionais Principais marcos teóricos dos estudos de poder; Poder organizacional: Coalizões, sistemas de influência, bases e configurações; Poder grupal e individual e jogos políticos; Poder como elemento componente da cultura organizacional. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

3 Antonio Virgilio B. Bastos
PONTO DE PARTIDA “Toda coletividade humana abriga diferenças e exige mediações para manter a convivência - isso envolve processos de controle, articulação, arbitragem e deliberação. Sem uma disciplina mínima, nenhuma coletividade humana funciona”. Teoria das trocas sociais: comportamento social é uma troca de bens materiais e não materiais e de símbolos de aprovação ou prestígio. Curso normal da vida cotidiana: as pessoas tentam influenciar e controlar o comportamento das outras Algo pervasivo na vida organizacional: Se aplica a indivíduos, grupos, equipes, organizações e países Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

4 QUESTÕES CONCEITUAIS E TEÓRICAS
PARTE I QUESTÕES CONCEITUAIS E TEÓRICAS

5 CONCEPÇÕES DE PODER PODER
Sociologia, Ciência Política, História, Antropologia e Psicologia. Expressão da Natureza Humana Força do Desejo Mobilizador de instituições sociais Política Força que impulsiona o homem Segurança PODER Forma de inviabilizar a Entropia Sobrevivência Processo de disputa Fenômeno típico das sociedades Relação Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

6 PERSPECTIVAS SOBRE O PODER
Repressão, Manipulação e Dominação Imposição da vontade de uns perante outros; Estimulação, tensão e luta permanente; Reprodução de uma dominação de classe; Manutenção e reprodução das relações econômicas: Relações desiguais de exploração do trabalho pelo capital. - PODER Há um conotação construtiva: O grupo dominante não tem garantia de manutenção de poder; Poder relativo: Capacidade de influenciar que todos os indivíduos tem. Depende do uso + Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

7 PODER : UM CONCEITO INICIAL
Capacidade que A tem de influir no comportamento de B, de modo que B faça algo que de outra maneira não realizaria É a capacidade de intervir sobre a vontade dos agentes sociais ou sobre os seus interesses. É termo social - caracteriza uma relação / interação mais do que um atributo da pessoa à qual se aplica. Não é uma posse UNILATERAL. Envolve uma dupla relação: dominação - sujeição; mando - obediência. Existe sempre um CONTRAPODER: capacidade de resistir Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

8 Algumas distinções conceituais
PODER x INFLUÊNCIA: Duas vertentes para lidar com os conceitos de Primeira: a vertente americana - há uma diferença sutil mas importante PODER: capacidade de ... Potencial de INFLUÊNCIA: transação ... O exercício do poder ... Poder em ação Segunda: são capacidades de interferir no curso dos acontecimentos sociais. O mando na esfera POLÍTICA e A influência na esfera SIMBÓLICA. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

9 Antonio Virgilio B. Bastos
PODER x INFLUÊNCIA PODER - MANDO Ter a capacidade de decidir e de obter a docilidade de outrem, de ditar ordens e de vê-las cumpridas. Opera com meios físicos para obter apoios e obediência - imposição Faculdade de resistir e de sabotar Retrata o confronto entre forças sociais envolve sujeição e rebelião INFLUÊNCIA: Induzir outrem a fazer o que nos convém ou nos parece correto,sem que haja o uso da força Capacidade para inculcar idéias, transmitir propósitos, incutir aspirações, inspirar valores,induzir opiniões consentimento persuasão e convencimento Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

10 Antonio Virgilio B. Bastos
PODER x AUTORIDADE Autoridade também é exercício de poder porém possui LEGITIMIDADE e está INSTITUCIONALIZADA Há o reconhecimento do direito de tomar decisões e de fazê-las cumprir. Há o consentimento dos subordinados LEGITIMIDADE: “é legítimo o ato ou a situação política que está conforme com determinadas crenças. É avaliado como certo e adequado pelos agentes sociais”. Não se confunde com LEGALIDADE. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

11 BASES DA AUTORIDADE (Weber)
TRADIÇÃO: (estruturas feudais; formas primitivas de organização) Fundamentos estão nos costumes e convenções. Envolve relações particulares de confiança RACIONAL - LEGAL: há a crença na validade de um estatuto legal Fundamentos estão nas regras instituídas racionalmente, nas formalidades, nos procedimentos técnicos. Nas organizações burocráticas, modernas: nomeação, qualificação por títulos, promoções na carreira CARISMA: ou ‘dom divino’ dos líderes: induz à devoção dos seguidores Base: veneração, imensa confiança depositada nas qualidades Envolve relações místicas entre líderes e adeptos Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

12 Antonio Virgilio B. Bastos
PODER & LIDERANÇA A Liderança requer compatibilidade de metas entre A e B. O Poder requer dependência de B (quanto maior a dependência maior o poder) A Liderança está centrada em estilos de pessoas. O Poder está centrado em táticas de pessoas e grupos para conseguir obediência A liderança transcende ao cargo ou a posições formais na organização. Não necessita de institucionalização. A força do líder reside na sua capacidade de convencer seguidores e de catalisar anseios. A Liderança não pode ser DELEGADA (é uma relação) não consegue obediência de forma compulsória, através do mando não lança mão do poder nem dispõe originalmente dele (mas pode usar). Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

13 PRINCIPAIS MARCOS TEÓRICOS
PARTE II PRINCIPAIS MARCOS TEÓRICOS

14 DUAS GRANDES VERTENTES
1. Um fenômeno causal – jogo de soma zero Hobbes (1651) Lucke (1980) Hume Marx Dahal Bacharach & Baratz Alguém induz outrem a fazer algo que não faria – vínculo Causal. Uma parte ganha /outra perde – ´soma zero´ Fontes de recursos nas arenas – espaços de luta pelo poder 2. Estratégias de exercício do poder Maquiavel (1513) Foucault (1979) Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Análise das estratégias de exercício e manutenção do poder Poder envolve uma rede capilarizada.

15 Antonio Virgilio B. Bastos
VERTENTE 1 Hobbes – Poder estatal Desejo incessante de poder - conjunto dos meios que são empregados para obter uma aparente vantagem futura; Estado natural é a guerra de todos contra todos – daí a necessidade de um poder maior (o estado) que subjuga a todos. Hume – Noção de regularidade, causalidade Destaca o poder como fator desencadeador /causal. Há um iniciador que detém o poder. Russel – Noção de intencionalidade Poder: produção de efeitos intencionais envolvendo dois atores. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

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VERTENTE 1 Dahl – destaque para a intencionalidade Poder é a extensão da capacidade de influenciar outros a executar “algo” Bachrach e Baratz – o poder não se limita à tomada de decisão Há duas faces do poder: Não tomada de decisão No contexto de criação e reforçamento de valores políticos. Luke – noção básica: interesse “A” influencia /afeta “B” de modo significativo. A exerce poder sobre B quando afeta de um modo contrário aos interesses de B Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

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VERTENTE II Maquiavel Focaliza o exercício e manutenção do poder – o movimento das pessoas no interior das redes de influência. Poder não é algo que se TEM e sim algo que se EXERCE. Caráter auto-regulador: só o poder limita o poder Precursor do estudo empírico das estratégias políticas no âmbito da sociedade e do estado; Foucault – algo que atravessa todo o corpo social Análise capitalizada de poder – não se limita ao estado; Permeia relações, produz coisas, induz ao prazer, forma saber e produz discurso; Constrói uma prática discursiva que legitima as práticas sociais; Uma relação de poder não aprisiona – há sempre a possibilidade de resistência. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

18 PODER NA PSICOLOGIA SOCIAL
DUAS PROPOSIÇÕES TEÓRICAS Teoria da Troca ou Dependência. Thibaut e Kelly (1959) Relacionamentos estabelecidos entre os membros de um grupo, em parte, são caracterizados como poder e dependência Teoria da Troca French e Raven (1959) Explora as bases fundamentais do poder – que recursos as pessoas podem utilizar para exercer influência. coerção, posição, informação, recompensa, referência, conhecimento Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

19 Teoria da troca e dependência (Thibaut e Kelly)
Interações sociais são afetadas pelos resultados geram que são analisados em termos de custos e recompensas O indivíduo ajusta o seu comportamento a fim de manter melhores resultados e evitar os piores. Avaliação é influenciada: pela percepção que se tem se os resultados são dependentes dos indivíduos ou de fatores ocasionais, imponderáveis. Dois conceitos: CL (nível de comparação): padrão subjetivo que serve de parâmetro para a avaliação CLALT (nível de comparação por alternativas):julgamento da conveniência ou não de cessar a interação PODER: significa capacidade de influir nos resultados obtidos por outrem em uma relação social. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

20 PARTE III PODER ORGANIZACIONAL

21 Antonio Virgilio B. Bastos
PODER E A ORGANIZAÇÃO As organizações: Fenômenos complexos e diferenciados. Inseridas em um campo de interesses múltiplos e divergentes o que envolve atender a necessidades individuais e transformá-las em ações organizacionais. Para sua sobrevivência exige-se conciliar metas e visões, muitas vezes divergentes. Isso implica em acordo, barganha, negociação. São fenômenos multinível Organizacional Individual Grupal PODER Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

22 PODER ORGANIZACIONAL TEORIA DE MINTZBERG
Características gerais: As estruturas organizacionais estão em estado de equilíbrio dinâmico. Busca explicar o comportamento organizacional a partir das dinâmicas de jogos de poder, intensidade de uso das bases do poder e dos sistemas de influência; Contempla múltiplas dimensões do poder: Níveis Individual e Coletivo Externo e Interno Intra e Entre Grupos; Comportamento Organizacional: visto como um Jogo de Poder envolvendo vários JOGADORES (Influenciadores) que buscam controlar as ações organizacionais Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

23 PODER ORGANIZACIONAL TEORIA DE MINTZBERG
Elementos básicos: Jogadores - Influenciadores Pertencentes ou não a estrutura organizacional, têm a intenção de exercer influência nos resultados organizacionais. Usam meios e sistemas de influência – Autoridade, Ideologia, Especialidade/Perícia e Política para controlar as decisões nas organizações. Análise organizacional implica em: identificar os influenciadores, suas necessidades e capacidade de exercer o poder para atender suas necessidades. PODER COMO FORÇA MOBILIZADORA / CAPACIDADE DE AFETAR RESULTADOS ORGANIZACIONAIS Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

24 GRUPOS CRÍTICOS NAS ORGANIZAÇÕES
GRUPOS DE TRABALHO: baseados em diferenças departamentais, diferenças entre atividades de um departamento ou prescritas pela hierarquia organizacional GRUPOS DE INTERESSES: os atores estão conscientes de que partilham objetivos comuns que vão além da simples interdependência com relação às suas condutas no trabalho COALIZÕES: grupos de interesses comprometidos em atingir determinado objetivo comum. Envolve junção de um ou mais grupos contra outros grupos de interesses. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

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COALIZÕES EXTERNAS Diferentes grupos: Proprietários Associados (fornecedores, clientes, parceiros, competidores) Associações (de empregados, profissionais) Públicos (famílias, líderes, movimentos, governo) Conselho Diretor (formal) INTERNAS Membros da organização estão distribuídos em diferentes níveis hierárquicos – Executam jogos de poder com o objetivo de aumentar a força na Coalização interna Usam diferentes sistemas de influência que afetam o fluxo do poder. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

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COALIZÕES EXTERNAS PROPRIETÁRIO: Criam a estrutura inicial e capitalizam – esperam retorno do investimento. Muitas estruturas de propriedade – pessoal, institucional, dispersa (acionistas), corporativa. QUANTO MAIS ENVOLVIDOS E MAIS CONCENTRADA A PROPRIEDADE, MAIOR A INFLUÊNCIA DA COALIZAÇÃO EXTERNA. ASSOCIADOS: Sindicatos e Associações profissionais Voltam-se para o exercício do contra-poder e se apóiam em uma ação coletiva. Se ocupam mais das condições de trabalho e remuneração do que com a missão e resultados (diferenciando-se dos clientes) PÚBLICO: É o influenciador externo mais afastado da organização. Há diferentes tipos de públicos. Guardiões do interesse público (jornais, igrejas, famílias) Governo (autoridade legítima da sociedade). Grupos de interesses especial (entidades científicas) Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

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COALIZÕES EXTERNAS DOMINADORA: poucos influenciadores que agem em conjunto – exercem o poder diretamente PASSIVA: influenciadores potenciais e se submetem à coalização interna DIVIDIDA: muitos influenciadores com demandas conflitantes. Pode provocar divisão nas CI Como agem Usam normas sociais Criam restrições legais Campanhas de pressão Controle direto Indicação de membros do conselho diretor Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

28 Antonio Virgilio B. Bastos
COALIZÕES INTERNAS Utilizam quatro diferentes sistemas de influência: Sistema de Autoridade – Sistema formal da organização – Subsistema de Controle de Pessoal e Controle Burocrático; Sistema Ideológico – baseado nas tradições, símbolos, crenças, mitos; busca a lealdade e a coesão, sem mecanismos formais de controle; Sistema de Especialistas – Dominadores de conhecimento que se diferenciam na cadeia administrativa – controle de funções críticas, trabalhos complexos vitais para a organização; Sistema Político – Está à disposição de qualquer jogador. Subversão dos interesses organizacionais em individuais ou grupais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

29 DIFERENTES COALIZÕES INTERNAS
Autoridade Ideológico Especialista Político CI Personalizada ou Burocrática Predomina o sistema de autoridade CI Ideológica O sistema ideológico é dominante CI Profissional O sistema de especialista é o mais utilizado CI Politizada Predomina o sistema político Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

30 Condicionantes de coalizões
Quantidade de recursos (conhecimento e tecnologia): maior escassez maior a chance de surgirem coalizões; Grau de controle sobre os recursos (grupos críticos têm menor chance) Relação com o ambiente: trabalhadores de ponta detém mais poder Linhas de comunicação: existência de canais diminui a chance Capacidade de retaliação: visibilidade torna possível retaliação de outras coalizões Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

31 Antonio Virgilio B. Bastos
COALIZÕES INTERNAS Os influenciadores estão atentos aos seguintes sistemas de metas: Sobrevivência – fundamental em qualquer sistema - cumprir a missão. Eficiência – otimizar a relação entre custos e benefícios (econômica e socialmente). Controle – a busca do controle do ambiente externo; Crescimento – também meta primária na sociedade atual. Outras metas: ideológica (missão), formais (impostas por influenciadores com poder), pessoais compartilhadas (consenso tácito entre membros) Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

32 DINÂMICA INTERNA Sistemas de Influência Sistemas de Metas Autoridade
Ideológico Especialista Político Desagrega o sistema de metas Estabilidade / Homeostase do sistema Produzem e influenciam ritmo e intensidade das mudanças Sobrevivência Eficiência Controle Crescimento Antonio Virgilio B. Bastos UFBa Sistemas de Metas

33 Antonio Virgilio B. Bastos
BASES DE PODER Controle de Recursos – os insumos básicos ($, materiais, tecnologia, pessoal, apoio de clientes ou da comunidade) Quanto menos depender de um influenciador, mais autônoma a organização Competência e Habilidade Técnica – detida pelos ‘especialistas’ Os especialistas detém maior autonomia – quanto mais crítica a especialidade, mais escassa no mercado e mais difícil de ser substituída, maior o poder. Corpo de Conhecimento – controle de informações Acesso e uso de informações que são relevantes para o desenvolvimento das atividades e tomada de decisão Prerrogativas legais – a base legal que especifica direitos e deveres da organização e dos seus membros Concentra-se nos detentores do poder formal (chefias). Mas existe o poder informal. Acesso – acesso pessoal a grupos poderosos que controlam outras bases de poder na organização Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

34 CONFIGURAÇÕES DE PODER
Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

35 AS CONFIGURAÇÕES DE PODER
Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

36 CE dominadora + CI burocrática = INSTRUMENTO
O poder é concentrado em um único influenciador: define e maximiza as metas que devem ser perseguidas. CE passiva + CI personalizada = AUTOCRACIA Organizações pequenas, jovens, em ambientes simples ou que vivem situação de crise e que têm líderes fortes QUEM INFLUENCIA: CEO A organização serve de instrumento para o alcance dos objetivos do influenciador ou pelo grupo de influenciadores dominantes de fora da organização. CE dominadora + CI burocrática = INSTRUMENTO A hierarquia é rígida – o poder flui de fora para dentro Relação de troca (calculativa) Não há espaço para jogos políticos QUEM INFLUENCIA: indivíduo ou grupo externo

37 Influenciador mais poderoso é a ideologia. Toda a dinâmica
é centrada na missão CE passiva + CI ideológica = MISSIONÁRIA Organização busca o envolvimento, a identificação dos membros. Socialização e doutrinação levam à participação. Líderes carismáticos exercem influência QUEM INFLUENCIA: Crenças ou ideologia Especialistas são o coração do sistema. São os mais fortes influenciadores internos CE passiva + CI profissional = MERITOCRACIA Especialistas em muitas áreas torna o poder mais fluido, sistema de autoridade mais fraco – chefias são impotentes diante dos especialistas. Objetivos da organização podem ser deslocados por objetivos pessoais dos especialistas QUEM INFLUENCIA: Especialistas

38 Influenciadores são os próprios membros, principalmente os
seus administradores. Trabalham com sistemas de metas. CE passiva + CI burocrática = SISTEMA AUTÔNOMO Organizações com estruturas hierárquicas achatadas e flexível. Convive mais facilmente com as diversidades – mais abertas QUEM INFLUENCIA: Administradores (gerentes, analistas) Típica da organização em crise – Atividade política aumentada e diminuição das forças de integração. CE dividida + CI politizada = ARENA POLÍTICA Predomina o conflito . Se prolongados podem levar à destruição. A política se sobrepõe à habilidade e à competência. O sistema de metas fica fluido e instável. Todos os jogos políticos são utilizados. QUEM INFLUENCIA: Vários

39 PARTE IV PODER GRUPAL

40 OS GRUPOS NAS ORGANIZAÇÕES Antonio Virgilio B. Bastos
Importância dos grupos para a organização: Divide tarefas e distribui o trabalho; Gerencia e controla atividades; Soluciona problemas e toma decisões; Alimenta a rede de informações; Angaria idéias e sugestões; Testa e ratifica decisões; Encoraja o compromisso e o envolvimento; Coordena as atividades; Negocia e resolve conflitos Para os membros da organização: Satisfaz as necessidades sociais e de afiliação; Contribui para a formação do autoconceito no trabalho; Auxilia e apóia o alcance de alguns objetivos particulares Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

41 ESTÁGIOS DO PODER GRUPAL Antonio Virgilio B. Bastos
PERSONALISTA Conhecimento dos membros; Estabelecimento de identidade pessoal; Discussão de objetivos e formas de funcionamento; Individualismo mais acentuado; Necessidade de estruturação de normas e regras. BUROCRÁTICO Estágio de crescimento – conflito e tempestade Forte agenda pessoal; muita hostilidade interpessoal É necessário despersonalização do poder; Transferência do poder para o sistema de regras. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

42 ESTÁGIOS DO PODER GRUPAL Antonio Virgilio B. Bastos
COLETIVISTA Normativo – a fase da coesão grupal; Identificação dos membros com o grupo; Fortalecimento do poder do grupo O sistema de poder migra do sistema de regras para o coletivo. Esse poder coletivo gera uma normalidade de funcionamento CÍVICO Fase de maturidade - desempenho; Sensatamente produtivo; Desenvolvimento de estratégias de análise e crítica; Admissão da fabilidade do grupo; Estabelecimento de direitos e deveres; Compromisso com a cidadania Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

43 PARTE V PODER INDIVIDUAL

44 Antonio Virgilio B. Bastos
O PODER DAS PESSOAS Influência Pessoal; “ possibilidade de induzir força” (Lewin) “ O poder de A sobre B, com respeito a uma opinião dada, será igual à força máxima com a qual A pode induzir B, menos a força máxima de resistência que B pode mobilizar no sentido oposto” Função de Características Pessoais; Relação entre poder percebido socialmente e a percepção de ser influenciado; Estilos de Caráter. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

45 OS ESTILOS DE CARÁTER (Gabriel, 1999)
Para entender a organização é necessário saber quem são os influenciadores e que necessidades possuem para serem atendidas Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

46 Sentimento de onipotência e grandeza;
Comportamentos manifestos são voltados quase que exclusivamente para o bem estar pessoal; Comportamento fusional com a organização do tipo filial. Narcisista Membros perfeccionistas Funcionamento baseado no controle de regras e normas; Impessoalidade e distância emocional; Burocracia representa conforto e segurança. Obssessiva Organização vivenciada como grupo perfeito; Imperfeições atribuídas aos que estão fora da organização; Comportamentos manifestos de lealdade, dependência e corporação;Intolerabilidade das individualidades. Coletivista

47 Membros funcionam sem descanso; Buscam sempre novos desafios e apogeu;
Realização é a grande motivação dos membros; Forte necessidade de reconhecimento; Percepção da organização como propiciadora das realizações pessoais dos membros. Individualista Heróico Compromisso com a cidadania; Clareza dos limites eu-outro; Preocupação com prosperidade e bem-comum; Boa convivência com a diversidade e adversidade; Realização e sucesso estão em vigilância para não se desconectarem do nexo das obrigações e direitos sociais. Individualista Cívico

48 PARTE VI JOGOS POLÍTICOS

49 Antonio Virgilio B. Bastos
JOGOS POLÍTICOS PREMISSA DA TEORIA: “O comportamento organizacional é um jogo de poder no qual vários jogadores, chamados influenciadores, tentam controlar as ações e as decisões da organização.” Usam a ´voz´ - buscam dominar as bases do poder para utilizá-las em jogos para atender suas necessidades. Para isso é preciso: Controlar uma base de poder. Investir energia pessoal. Agir de maneira politicamente hábil. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

50 Antonio Virgilio B. Bastos
JOGOS POLÍTICOS Constituem mecanismos concretos, a partir dos quais as pessoas estruturam e regulam suas relações de poder, ao mesmo tempo em que garantem sua liberdade de ação. Regulamentam as relações humanas – permitem conciliar liberdade e restrição, tanto na sociedade, quanto na organização. Parecem desestruturados - são guiados por um conjunto de regras explicitas ou implícitas. Alguns deles são claros, outros nem tanto. As regras: definem posições, os canais de ação; restringem as categorias de ações e decisões aceitáveis; aprovam algumas espécies de movimentos (como trocas, persuasão, engano, mentira e ameaças), e desaprovam outras por serem ilegais, imorais, grosseiras ou inapropriadas Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

51 TIPOS DE JOGOS POLÍTICOS
Jogos de resistência à autoridade Jogos para conter a resistência à autoridade Jogos para derrotar rivais Jogos para efetivar mudanças Jogos para construir bases de poder Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

52 Características dos jogos
Rebeldia ou Resistência Oposição à mudança – buscam tornar a ação pendente, atrasá-la, distorcê-la. Podem ser sutis (indivíduos ou pequenos grupos) ou agressivos (movimentos de massa). Contrapartida: os gerentes ampliam o controle – jogos de contra-resistência Desencadeia uma espiral de conflitos – ´combater fogo com fogo´ As partes lançam mão de meios políticos e ilegítimos- influência política, informações, persuasão, trocas etc. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

53 Características dos jogos
Para construir as bases do poder (6) Patrocínio – troca com alguém superior para obter algum benefício. Aliança – contratos implícitos entre partes para ampliar sua base de poder Construção de império – jogo individual, voltado para ampliar o número de subordinados e subunidades (ampliar posições) Orçamento – ampliar recursos financeiros para sua área Perícia ou especialização – ostentar conhecimento Domínio – uso da autoridade e poder para subjugar subordinados. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

54 Características dos jogos
Para derrotar rivais (2) Linha X Staff – um conflito clássico de poder (poder formal e informal). Busca derrotar – ganhador / perdedor O objetivo é controlar as escolhas e decisões Campos rivais – dois jogadores ou grupos estão claramente um contra o outro, não existindo trégua. Lutas intensas ocupam a organização É jogado em situações de mudança – quando há troca de missão. Pode não ter vencedores - ´a guerra continua Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

55 Características dos jogos
Para efetivar mudanças (3) Candidatos estratégicos – indivíduo ou grupo quer implantar uma mudança utilizando o sistema formal – escolhem um candidato estratégico Candidato deve assumir papel de líder Grupos de poder se aproximam do candidato, definem valores que devem orientar a ação – oferecem apoio Denúncia – rápido e planejado – secreto e anônimo. Aponta para um influenciador externo algo que considera estar ameaçando a organização “Jovens turcos” – a intenção e promover uma mudança muito profunda – todo o poder legítimo é questionado. Pode ser caracterizado como rebelião ou revolução Realizado por pessoas de altos postos, grupos incrustados. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

56 Jogos nas configurações de poder
AUTOCRÁTICA Quase não há espaço para jogos políticos. Mais comum ´patrocínio´ MISSIONÁRIAS Quase não há espaço para jogos políticos. ´Domínio´ é o jogo mais utilizado – todos os membros são dominados pela ideologia INSTRUMENTO Também evita jogos políticos pois evita baraganha e negociação. Domínio é o mais comum. Gerências jogam ´construção de império´ e ´orçamento´ MERITOCRÁTICA Com coalizões internas politizadas, ocorrem todos os jogos. Mais frequente: ´especialização´ SISTEMA AUTÔNOMO Com coalizões internas politizadas, ocorrem todos os jogos. Menos frequente: ´oposição´ ARENA POLÍTICA Ambiente altamente propício a todos os tipos de jogos. Com crise intensa, ´jovens turcos´ é intensamente utilizado. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

57 Antonio Virgilio B. Bastos
Poder e Cutura Sistema de poder Centros específicos a partir dos quais o mando é exercido Regula interesses sociais internos e externos ao produzir decisões que buscam disciplinar pessoas Universo simbólico Padrões culturais que são inculcados e praticados pelos agentes sociais. Expressa representações mentais e gera mensagens cognitivas para manter a coesão necessária Entidade política Envolvem relações de poder – uma arena em que se defrontam diferentes forças sociais Agência ideológica Envolvem relações de saber – um palco em que se elaboram e difundem discursos ou mensagens Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

58 RELAÇÕES ENTRE PODER E CULTURA
Elementos da Cultura Valores – princípios orientadores da vida organizacional Ritos – dramatização dos valores e regras Mitos – codificam e organizam percepções, sentimentos e ações Influenciam comportamentos, delimitam espaços, fortalecem estruturas SÃO INSTRUMENTOS DE PODER INVISÍVEL Antonio Virgilio B. Bastos UFBa

59 Outra vez, os objetivos desta Unidade ... Antonio Virgilio B. Bastos
O aluno deve ser capaz de: Discutir o conceito de poder e sua aplicação ao contexto organizacional; Estabelecer as inter conexões entre os poderes individual, grupal e organizacional; Dominar conceitos que subsidiam a análise do poder nas organizações; Compreender a dinâmica de poder nas organizações e seus impactos sobre resultados e processos de mudança. Relacionar poder e cultura organizacionais. Antonio Virgilio B. Bastos UFBa


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