TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Docente: Mario Czerechowicz

Apresentação em tema: "TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Docente: Mario Czerechowicz"— Transcrição da apresentação:

1 TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Docente: Mario Czerechowicz mariocrte@gmail.com http://mariocz.wordpress.com

2 BASEADO NO ROMANCE A ILHA DO TESOURO DE ROBERT LOUIS STEVENSON, O FILME SEGUE AS AVENTURAS DE JIM ATRAVÉS DE UM UNIVERSO PARALELO, COMO GRUMETE DE UM EXPLÊNDIDO GALEÃO ESPACIAL. JIM HAWKINS É UM ADOLESCENTE REBELDE SEM MUITA PERSPECTIVA DE FUTURO, ATÉ RECEBER UM MAPA QUE O FARÁ PERCORRER O ESPAÇO. VÍDEO INICIAL: PLANETA DO TESOURO CLIP: “Estou Aqui” - Jota Quest VÍDEO

3 AO SE TORNAR AMIGO DE UM OUTRO TRIPULANTE DA NAVE, O CARISMÁTICO COZINHEIRO-CYBORGUE (METADE HOMEM, METADE MÁQUINA) JOHN SILVER, JIM AMADURECE SOB SUA LIDERANÇA E DEMONSTRA SER UM ÓTIMO MARUJO ESPACIAL PALAVRAS CHAVES

4 “JÁ NÃO SABEMOS APENAS NARRAR COMO FORAM AS NOSSAS FÉRIAS, PRECISAMOS DE FOTOS E VÍDEOS PARA DOCUMENTAR NOSSAS NARRATIVAS.” Vani Moreira Kenski Passeio Público - Curitiba/PR

5 “AS TECNOLOGIAS DIGITAIS CRIAM – EM SOFTWARES DISPONÍVEIS EM CD- ROM OU DVDS E NAS REDES – MUNDOS PARALELOS EM QUE AS PESSOAS PODEM ASSUMIR NOVAS IDENTIDADES E VIVER NOVAS REALIDADES.” Vani Moreira Kenski

6 REDES EM CONSTRUÇÃO NOVAS IDENTIDADES: NOVAS REALIDADES

7 Quando esse movimento começou? Com mais intensidade a partir de 1990 * Em 24 de agosto de 1995 é lançado, pela Microsoft, o sistema operacional Windows 95. * 1990 O engenheiro inglês Tim Bernes-Lee desenvolveu a World Wide Web, possibilitando a utilização de uma interface gráfica e a criação de sites mais dinâmicos e visualmente interessantes. * Em 27 de setembro de 1998 foi fundada a empresa Google. * A partir de 2006, avanço das redes sociais. Pioneiro: Orkut, depois o Facebook e o Twitter.

8 Steve Jobs (fundador da Apple) - Apple I, lançado em 1976, Bill Gates e seu amigo de infância Paul Allen a fundadores da Microsoft, que criaria programas para a máquina. ALGUNS ANOS ANTES

9 ANÍSIO TEIXEIRA (1964) – REDE É O CONJUNTO DE ELEMENTOS QUE SE RELACIONAM DE MÚLTIPLAS FORMAS – EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO, PELA INSTABILIDADE E MOVIMENTO DAS PESSOAS E SITUAÇÕES QUE CRIAM ESSAS INTERAÇÕES. TEIXEIRA, Anísio S. (1964). A Pedagogia de Dewey. In: DEWEY, John. Vida e educação. São Paulo: Melhoramentos.

10 ONDE ESTÁ A ESCOLA NESSAS REDES? VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS E SOCIAIS CONTRIBUEM PARA: * CONSTRUÇÃO DE REDES; * ESTABELECIMENTO DE RELAÇÕES; * APRENDIZAGEM – INTERLIGADAS POR FIOS DO CONHECIMENTO, SABERES, EMOÇÕES E SENTIMENTOS.

11 A ESCOLA É MOVIMENTO, NÃO É FIXA E LINEAR … COMPOSTA POR PESSOAS EM RELAÇÕES. É NO ENCONTRO E NO EMBATE COM O OUTRO QUE EXERCEMOS NOSSA CAPACIDADE DE COMUNICAR, PAUTADA OU POR AUTORITARISMOS OU POR COMPARTILHAMENTOS, SEGUNDO A POSTURA ADOTADA. A Comunicação na Escola e a Formação do Professor em ação. Tania Maria Esperon Porto.

12 * PROFESSOR: RESPONSÁVEL PELO PROCESSAMENTO, (RE)APROPRIAÇÃO E (TRANS)FORMAÇÃO DE INFORMAÇÕES, CONCEITOS E VALORES CADA VEZ MAIS DISPONÍVEIS NA REALIDADE DOS INDIVÍDUOS – NAS SUAS RELAÇÕES E NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. A Comunicação na Escola e a Formação do Professor em ação. Tania Maria Esperon Porto

13 * CONTEÚDOS ESCOLARES: MUITAS VEZES SÃO VAZIOS DE SIGNIFICADOS E SUSTENTAÇÃO UTILITÁRIA PARA OS ESTUDANTES QUE DIALOGAM COM A RIQUEZA DO SEU MUNDO INTERIOR.

14 * ALUNOS: INTERAGEM COM A REALIDADE EXTERIOR DA ESCOLA, PRINCIPALMENTE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO, POIS ISSO LHES PROPICIA DESAFIOS, EMOÇÕES E AÇÃO. A Comunicação na Escola e a Formação do Professor em ação. Tania Maria Esperon Porto

15 * OS MEIOS ESTÃO NA ESCOLA – NA FORMA DE RECURSOS E PROCEDIMENTOS DE ENSINO E NA CULTURA DOS PROF. E ALUNOS. * LEVAR A ESCOLA AOS MEIOS E NÃO OS MEIOS À ESCOLA.

16 * INTEGRAR CONHECIMENTOS DO SENSO COMUM AOS CIENTIFICAMENTE ESTUDADOS. * INTERESSE PARA O COTIDIANO E PARA O PROCESO DE CIDADANIA QUE SE VIVE.

17 DOIS TEMPOS NO SISTEMA DE FORMAÇÃO DO ALUNO 1. CONSIDERAR O RACIOCÍNIO E A COGNIÇÃO, SEM DEIXAR DE ATENDER AOS APELOS DOS SENTIDOS, DAS EMOÇÕES.

18 2. CONSIDERAR AS RELAÇÕES PRESENTES: → PESSOAL E O GRUPAL → SENSORIAL E RACIONAL → ABSTRATO E O CONCRETO

19 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM ESSA FORMA DE TRABALHO * ENFASE AO TRABALHO COLETIVO * VALORIZAÇÃO DOS SABERES DOCENTES E DISCENTES * FOCO → SITUAÇÕES PRÁTICAS E TEÓRICAS

20 * UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES LINGUAGENS E METODOLOGIAS * SUJEITO COMO PROFISSIONAL QUE ACERTA E ERRA * ATENÇÃO PARA O PROCESSO DE ESTUDO E INVESTIGAÇÃO DE PROBLEMAS PARA A TOMADA DE DECISÕES.

21 “O SUJEITO QUE SE ABRE AO MUNDO E AOS OUTROS INAUGURA COM SEU GESTO A RELAÇÃO DIALÓGICA QUE SE CONFIRMA COMO INQUIETAÇÃO E CURIOSIDADE, COMO INCONCLUSÃO EM PERMANENTE MOVIMENTO NA HISTÓRIA.” Paulo Freire. Pedagogia da Autonomia. p.154

22 a exclusão digital. Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), em 1997. O compromisso do governo se expande ao observarmos que as tecnologias podem ser um fator de um novo tipo de exclusão: a exclusão digital. AUTONOMIA: SIGNIFICA TOMAR “EM MÃOS” A GESTÃO DE SEU TRABALHO, PROPICIANDO, TAMBÉM, AOS ALUNOS, A CAPACIDADE DE DECIDIR.

23 DE QUE ALUNOS ESTAMOS FALANDO? * ELES DEFINEM SUAS ÁREAS DE INTERESSE E SE APROFUNDAM NELAS. * MUITAS VEZES NÃO ESTÃO INTERESSADOS EM SEREM OS MELHORES ALUNOS EM TODAS AS DISCIPLINAS.

24 * SÃO INQUIETOS E PREFEREM DESCOBRIR SOZINHOS A SEGUIR PASSOS LINEARES. (ZAPEAR) * CRIANÇAS E JOVENS TEM TEMPO E CURIOSIDADE.(ZAPEAR) (Michel Lewi)

25 ZAPEANDO ZAPEANDO NA SALA DE AULA * A ATENÇÃO OSCILA ENTRE A FALA DO PROFESSOR, O COMPORTAMENTO DOS COLEGAS, OS BARULHOS; VIAJAM NO PENSAMENTO

26 ALTERNATIVAS QUE AUXILIAM OS INDIVÍDUOS A INFRESSAREM NUMA NOVA ERA PLANO DE TRABALHO QUE CONTEMPLE: * FORMAÇÃO DE PESSOAS CAPAZES DE DESENVOLVER FORMAS DE VIDA CONDIZENTES COM AS NOVAS NECESSIDADES CULTURAIS, SOCIAIS … * CONSTRUÇÃO DE FOMRAS DE CONVIVÊNCIA HUMANA, TANTO NO COMUNITÁRIO QUANTO NO INSTITUCIONAL;

27 A CONSCIÊNCIA DOS CINCO“ÉS” ESPIRITUAL, ÉTICO, EXISTENCIAL, ECOLÓGICO, EPISTEMOLÓGICO; * A CONSCIÊNCIA DOS CINCO “ÉS” BÁSICOS: ESPIRITUAL, ÉTICO, EXISTENCIAL, ECOLÓGICO, EPISTEMOLÓGICO; * A REDEFINIÇÃO DE RELAÇÕES COM O MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIAS; * VALORIZAÇÃO DAS DIVERSIDADES; * ATUALIZAÇÃO DE POTENCIALIDADES DO SUJEITO.

28 QUESTÕES PARA ANÁLISE 1. Você considera que as mais novas tecnologias influenciam as relações de poder na sociedade atual? Por quê? 2. Por que se diz que as concepções de tempo e espaço são alteradas com a chegada das novas tecnologias de comunicação e informação? 3. Para você, de que forma as mudanças contemporâneas derivadas do uso das redes transformaram as relações com o saber? 4. Quem é o centro do processo educativo: o conhecimento, o aluno, a tecnologia? 5. Você já participou de atividades de ensino em rede? Você acredita que o uso das redes digitais pode melhorar sua aprendizagem? Por quê? 6. Qual a sua sugestão para acabar com a exclusão digital no Brasil? O que fazer? Como fazer?

29 HIPERTEXTO hipertexto foi cunhado por Theodor Holm Nelson em 1964, para referir uma escritura eletrônica não-seqüencial e não-linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. O HIPERTEXTO COMO UM NOVO ESPAÇO DE ESCRITA EM SALA DE AULA Luiz Antônio Marcuschi Universidade Federal de Pernambuco

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31 O h. exploratório O h. exploratório mantém a autoria original, mas encoraja e permite uma audiência (os navegadores) controlar a transformação de um corpo de informações para suprir suas necessidades e interesses criando seqüências próprias. Essa transformação de ordem pode incluir a capacidade de criar, mudar e recobrir encontros particulares com um corpo de conhecimentos mantendo esses encontros como versões do material. TIPOS DE HIPERTEXTO O HIPERTEXTO COMO UM NOVO ESPAÇO DE ESCRITA EM SALA DE AULA Luiz Antônio Marcuschi Universidade Federal de Pernambuco

32 O h. construtivo O h. construtivo evapora a autoridade do autor original e requer a capacidade de agir; recriar, recobrir encontros particulares com o desenvolvimento de um corpo de conhecimentos. O h. Construtivo requer representações visuais e pessoais do conhecimento que desenvolve. No caso de uma narrativa, podem ser acrescentados novos personagens, novas tramas e orientações. O HIPERTEXTO COMO UM NOVO ESPAÇO DE ESCRITA EM SALA DE AULA Luiz Antônio Marcuschi Universidade Federal de Pernambuco

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34 RODA DE LEITURA Agostina Ramelli (Paris, l588)

35 MEMEX VANNEVAR BUSH MEMEX (MEMORY EXTENSION) – 1945 PENSAMENTO POR ASSOCIAÇÕES

36 CARACTERÍSITCAS DO HIPERTEXTO: é um texto de acessibilidade ilimitada; é um texto volátil; é um texto topográfico; é um texto fragmentário; é um texto interativo; é um texto não-linear; é um texto multisemiótico. O HIPERTEXTO COMO UM NOVO ESPAÇO DE ESCRITA EM SALA DE AULA Luiz Antônio Marcuschi Universidade Federal de Pernambuco