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Farmácia Hospitalar.

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1 Farmácia Hospitalar

2 Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde):
“Hospital é a parte integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos para os que trabalham no campo da saúde e para pesquisas biosociais.”

3 HOSPITAL = casa de saúde, clínica, policlínica, sanatório, nosocômio, etc.

4 Objetivos do hospital:
Prevenir a doença  algumas atividades vêm sendo desenvolvidas a nível hospitalar visando a prevenção da saúde. Ex. pré-natal, combate de doenças infecciosas, cuidados para evitar a invalidez, programas de educação sanitária e higiene no trabalho e outros.

5 Objetivos do hospital:
Diagnosticar e restaurar a saúde. Grande parte da assistência hospitalar está voltada à recuperação da saúde. A partir do atendimento ambulatorial, onde os diagnósticos vão sendo elucidados até o tratamento clínico e cirúrgico.

6 Objetivos do hospital:
Os profissionais que trabalham na área hospitalar, somam esforços para trazer aos pacientes a sua readaptação física, mental e até mesmo social. Uma grande atenção deve ser dada a medicina preventiva, no intuito de evitar doenças e diminuir o número de doentes.

7 Objetivos do hospital:
Educar  ensino e treinamento de pessoal. Ex.: hospitais-escolas, ficam envolvidos com elementos que recebem educação: funcionários de todos os níveis, estudantes de medicina, residentes, enfermeiros e obstetrizes, farmacêuticos, e estudantes de farmácia, de enfermagem, nutrição, serviço social, administradores etc.

8 Objetivos do hospital:
Pesquisar  tem um campo vastíssimo. Podem ser explorados os aspectos físicos, psicológicos, sociais da saúde e da enfermidade. Novas técnicas podem ser desenvolvidas.

9 Classificação dos Hospitais:
A classificação é relacionada com o aspecto assistencial.

10 São genericamente classificados em:
- HOSPITAL GERAL – é aquele que dá assistência a pacientes de várias especialidades clínicas e cirúrgicas podendo ser limitado a um grupo etário (hospital infantil), grupo de comunidade (hospital militar) ou que tenha uma finalidade específica (hospital ensino).

11 HOSPITAL ESPECIALIZADO – é aquele que assiste, na sua predominância, pacientes portadores de uma patologia específica. Ex.: hospital psiquiátrico.

12 Tipos de hospitais:  Quanto à administração: HOSPITAL PÚBLICO
É aquele pertencente a órgãos oficiais da administração direta ou indireta, quer sejam federais, estaduais e municipais. HOSPITAL PARTICULAR ou PRIVADO Trata-se de hospital pertencente a pessoa jurídica de direito privado.

13  Quanto ao aspecto financeiro:
HOSPITAL NÃO LUCRATIVO Não tem propósito de obter lucro: os indivíduos que o administram (a pessoa jurídica) não são remunerados, não há distribuição de benefícios a qualquer título; todo lucro é revertido para manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais; no caso de ser extinto, o seu patrimônio líquido será doado a outra instituição que tenha o mesmo objetivo social.

14  Quanto ao aspecto financeiro:
HOSPITAL FILANTRÓPICO É um hospital particular não lucrativo, que desloca um percentual de sua lotação para assistir, gratuitamente, pacientes desprovidos de qualquer cobertura de saúde e de recursos.

15  Quanto ao aspecto financeiro:
HOSPITAL BENIFICENTE Refere-se a um hospital particular não lucrativo; destinado a atender grupos específicos de pessoas; é mantido pela contribuição de seus associados e pela clienteal que o utiliza.

16  Quanto ao aspecto financeiro:
HOSPITAL LUCRATIVO É um hospital particular, que objetiva lucro, compensando o emprego de seu capital com distribuição de dividendos.

17  Quanto à finalidade: HOSPITAL DE CRÔNICOS ou HOSPITAL DE LONGA PERMANÊNCIA Assiste pacientes cujo estado clínico se tenha estabilizado. Trata-se daquele em que o tempo médio de permanência em geral, ultrapassa 60 dias.

18  Quanto à finalidade: HOSPITAL DE AGUDOS OU DE CURTA PERMANÊNCIA
Aquele cujo tempo médio de permanência, em geral não ultrapassa 30 dias, podendo eventualmente chegar aos 60 dias.

19  Quanto à estrutura física:
HOSPITAL PAVILHONAR É aquele cujos serviços estão distribuídos por edificações isoladas de pequeno porte, que podem ou não estar interligados. HOSPITAL MONOBLOCO É aquele cujos serviços estão concentrados em um único edifício.

20  Quanto ao corpo clínico:
HOSPITAL DE CORPO CLÍNICO ABERTO É o que, tendo ou não médicos, permite a outros médicos fazerem a internação e o cuidado de seus pacientes.

21  Quanto ao corpo clínico:
HOSPITAL DE CORPO CLÍNICO FECHADO É o que possui o corpo clínico efetivo, sendo o exercício de profissionais estranhos facultados apenas em caráter eventual e mediante a permissão especial.

22  Quanto ao porte: Diz respeito ao número de leitos:
HOSPITAL DE PEQUENO PORTE Com capacidade para até 50 leitos. HOSPITAL DE MÉDIO PORTE Com capacidade de 51 até 150 leitos.

23  Quanto ao porte: HOSPITAL DE GRANDE PORTE
Com capacidade de 151 até 500 leitos. HOSPITAL DE PORTE ESPECIAL ou EXTRA Com capacidade acima de 500 leitos.

24 ELEMENTOS COMPONENTES:
Os hospitais são bastante variados e por esta razão os elementos ou unidades que compõem um hospital são diversificados.

25 ELEMENTOS COMPONENTES:
Diretoria Divisão de pesquisa e extensão Secretaria Divisão médica Tesouraria Divisão técnica Contabilidade Divisão farmacêutica Divisão de enfermagem Radioagnóstico Setor de internação e alta Radioterapia Quarto hospitalar Medicina nuclear – Radioisótopos Enfermaria Posto de enfermagem Berçário Unidade de medicina Física – reabilitação Sala de serviço Banco de sangue

26 Sala de expurgo Anesteologia Laboratório de análises clínicas Gasoterapia Laboratório de Hemoterapia Centro de terapia intensiva Laboratório de anatomia patológica Ambulatório Pronto-Socorro Serviço social Biblioteca Centro de nutrição parenteral Hemodiálise Banco de pele Unidade coronariana Fisioterapia Portaria Zeladoria Restaurante Sala de curativos Necrotério Velório

27 Nutrição e dietética Almoxarifado Depósito Lactário Centro cirúrgico Central de material Centro obstétrico Serviço de arquivo médico Estatística Lavanderia Capela Manutenção e reparo

28 Objetivos da Farmácia Hospitalar:
desenvolver, em conjunto com a Comissão de Farmácia Terapêutica ou similar, a seleção de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital; contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e correlatos;

29 estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos;
implantar um sistema apropriado de gestão de estoque; fornecer subsídios para avaliação de custos com a assistência farmacêutica e para a elaboração de orçamentos; proporcionar suporte para as unidades de produção.

30 Para desenvolver suas funções a farmácia deve executar as seguintes atividades:
distribuir por dose unitária e/ou individualizada para todas as Unidades de Internação e Unidades de Apoio Propedêutico; manter e controlar estoque padrão de medicamentos e produtos farmacêuticos utilizados nas Unidades de Internação, apoio propedêutico, pronto atendimento e outros serviços;

31 dispensar medicamentos para pacientes externos e em alta hopitalar prestando orientação farmacêutica adequada; manipular soluções desinfetantes e distribuí-las na diluição de uso para todas as unidades; preparar soluções anti-sépticas e distribuir em condições de pronto uso; preparar, aditivar e controlar a qualidade das soluções de nutrição parenteral;

32 fracionar formas sólidas e líquidas para uso oral e/ou parenteral necessárias à pediatria, unidade neonatal e pacientes especiais; controlar a qualidade de produtos manipulados e adquiridos, da matéria-prima e do material de envase utilizados nas preparações manipuladas no hospital; manter central de abastecimento farmacêutico e executar as atribuições e tarefas inerentes ao controle físico e contábil necessário à prestação de contar do hospital; elaborar pedidos de compra, emitir pareceres técnicos, inspecionar, receber, armazenar e distribuir medicamentos, produtos e insumos farmacêuticos;

33 controlar, de acordo com a legislação vigente, medicamentos que podem levar à dependência física e/ou psíquica ou que provoquem efeitos colaterais importantes - MEDICAMENTOS CONTROLADOS. participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica ou similar fornecendo subsídios técnicos para tomada de decisões quanto a inclusão e a exclusão de medicamentos; participar da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (C.C.I.H.) subsidiando as decisões políticas e técnicas, relacionadas, em especial, à seleção, à aquisição, ao uso e controle de antimicrobianos e de germicidas hospitalares; participar da Comissão de Terapia Nutricional, prestando informações relacionadas à viabilidade técnica das aditivações desejadas, estabilidade e custo das preparações;

34 participar das atividades de pesquisas que utilizam medicamentos; providenciar sua aquisição, controlar e definir normas para solicitação à farmácia, bem como fornecer orientação sobre seu uso racional; participar de reuniões técno-cintíficas desenvolvidas nos serviços assistenciais do hospital; participar das atividades de reciclagem dos funcionários do hospital, ministrando temas relacionados a medicamentos e ciências faramcêuticas; elaborar e prestar, quando solicitado, informações técno-científicas sobre medicamentos e outros produtos farmacêuticos.

35 Fundamento Legal – Resolução nº 300/97 de 30 de janeiro de 1997
Ementa – “Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada.”

36 Farmácia Hospitalar É uma unidade clínica de assistência técnica e administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcional e hierarquicamente às atividades hospitalares.

37 Principal Função da Farmácia Hospitalar:
Garantir a qualidade de assistência prestada ao paciente através do uso seguro e racional de medicamentos e correlatos, adequado sua utilização à saúde individual e coletiva, nos planos: assistencial, preventivo, docente e de investigação, devendo, para tanto, contar com farmacêuticos em número suficiente para o bom desempenho da assistência farmacêutica.

38 Nas atividades de assistência farmacêutica, é de competência da farmácia hospitalar:
I – Assumir a coordenação técnica nas discussões para seleção e aquisição de medicamentos, germicidas, e correlatos, garantindo sua qualidade e otimizando a terapia medicamentosa. II – Cumprir normas e disposições gerais relativas ao armazenamento, controle de estoque e distribuição de medicamentos, correlatos, germicidas, e materiais médicos hospitalares.

39 III – Estabelecer um sistema, eficiente, eficaz e seguro de dispensação para pacientes ambulatoriais e internados, de acordo com as condições técnicas hospitalares, onde ele se efetive. IV – Dispor de setor farmacotécnico composto de unidade para: Manipulação de fórmulas magistrais e oficinais; Manipulação e controle de antineoplásicos;

40 Preparo e diluição de germicidas;
Reconstituição de medicamentos, preparo de misturas intravenosas e nutrição parenteral; Fracionamento de doses; Análises e controles correspondentes; Produção de medicamentos; Outras atividades passíveis de serem realizadas segundo a constituição hospitalar e características do hospital.

41 V – Elaborar manuais técnicos e formulários próprios.
VI – Manter membro permanente nas comissões de sua competência, principalmente: Na comissão de farmácia e terapêutica ou de padronização de medicamentos; Na comissão de serviço de controle de infecção hospitalar; Na comissão de licitação ou parecer técnico; Na comissão de suporte nutricional.

42 VII – Atuar junto a Central de Esterilização, na orientação de processos de desinfecção e esterilização de materiais, podendo inclusive ser o responsável pelo setor. VIII – Participar nos estudos de ensaios clínicos e no programa de farmacovigilância do hospital. IX – Exercer atividades formativas sobre matérias de sua competência, promovendo cursos e palestras e criando um setor de Informações de Medicamentos, de acordo com as condições do hospital.

43 X – Estimular a implantação e o desenvolvimento da Farmácia Clínica.
XI – Execer atividades de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia farmacêuticas no preparo de medicamentos e germicidas.

44 Artigo 4º - Ao farmacêutico diretor-técnico, em particular, compete:
I – Cumprir e fazer cumprir a legislação atinente as atividades hospitalares e relativas a assistência farmacêutica. II - Organizar, supervisionar e orientar tecnicamente todos os setores que compõem a farmácia hospitalar de forma a assegurar-lhe características básicas bem como contribuir para seu funcionamento em harmonia com o conjunto da unidade hospitalar.

45 A atuação da farmácia hospitalar se preocupa com os resultados da assistência prestada e não apenas com a provisão de produtos e serviços. Como a unidade clínica, o foco de sua atenção deve estar no paciente e nas suas necessidades e no medicamento, como instrumento.

46 Diretor-técnico: FARMACÊUTICO
Recursos Humanos Diretor-técnico: FARMACÊUTICO

47 1 farmacêutico para 5 auxiliares em cada 50 leitos
A unidade hospitalar deve contar com 1 farmacêutico para cada 50 leitos. O número de auxiliares de farmácia dependerá da disponibilidade de recursos e do grau de informatização da unidade. Na ausência destes recursos, deve existir no mínimo 1 auxiliar para cada 10 leitos. 1 farmacêutico para 5 auxiliares em cada 50 leitos

48 Deverão receber treinamentos periódicos para manterem atualizados e não tenham atitudes que os desviem dos procedimentos padronizados. Os funcionários devem ter formação compatível com a complexidade das funções a serem executadas.

49 Farmacêutico deve ter habilidade de avaliar, sintetizar e decidir pela estratégia de ação mais eficaz.

50 Área Física A área física está relacionada com o número de leitos.
Segundo, o Prof.Sylvio Cimino – 1,5 m2/leito e a OPAS – 1,2 m2/leito

51 Pallets  é um estrado de material resistente, pode ser de madeira, metal ou poliuretano de tamanhos diversos conforme a necessidade. Evitam contato com o piso. Altura recomendada de 30 cm do solo. Porta-pallets  destinam-se a caixas maiores que apresentam a vantagem de permitir as modificações na largura e altura das divisões.

52 Prateleiras  estrutura de aço ou madeira, as de aço são melhores, pois são imunes aos insetos e roedores, suportam maior peso, mais fácil de serem montadas, mais fácil sua limpeza, e maior durabilidade. Empilhamento  deve-se seguir as orientações dos fabricantes quanto ao numero de caixas a empilhar. Não pode colocá-las diretamente no chão. Eqüidistância  deve-se manter uma certa distancia entre os produtos para facilitar a limpeza e a circulação do ar. Parede  deve estar de 30 – 50 cm afastados da parede. Teto  deve estar a 50 cm de distancia do teto para evitar a transferência de calor.

53 Temperatura: Em congelador: temperatura entre 0º e – 20º C.
Em refrigerador: temperatura entre 2º e 8º C. Local fresco: temperatura entre 8º e 15º C. Temperatura ambiente: temperatura entre 15º e 30º C. Local quente: temperatura entre 30º e 40º C. Calor excessivo: temperatura acima de 40º C.

54 É necessário verificar a temperatura diariamente, havendo um registro da mesma.
Deve haver inspeção freqüente nos estoque para evitar alterações ou degradações visíveis. Medicamento de controle especial deve ter uma sala separada para ele, armário contendo chaves, conforme legislação vigente. Área de estocagem deve conter equipamentos contra incêndio e manual de como utiliza-los. Deve haver treinamento prático sobre este.

55 Além do número de leitos, deve-se considerar:
tipo de hospital – especializado, geral, porliclínico, de ensino, filantrópico. nível de especialização e assitência médica prestada no hospital. fonte mantedora e tipo de atendimento – particular, convênio, SUS etc.

56 programação das necessidades da farmácia em função das atividades propostas.
região geográfica onde se localiza o hospital, considerando as dificuldades de aquisição, transporte de medicamentos. Obs.: as dimensões devem constar na planta física de uma farmácia hospitalar.

57 Localização Deve-se observar os seguintes critérios:
facilidade de circulação e reabastecimento. eqüidistância das unidades usuárias e consumidoras, permitindo um fácil acesso.

58 certo grau de isolamento devido aos ruídos (quando houver produção industrial ou semi-industrial), assim como odores e poluição. critérios técnicos e administrativos empregados.

59 A farmácia hospitalar deve estar localizada em área ou áreas que facilitem a provisão de serviços a pacientes e deve contar com recursos de comunicação e transporte.

60 É recomendado, no mínimo, os seguintes ambientes:
área para administração. área para armazenamento. área para dispensaçao. área para orientação farmacêutica.

61 Seleção de Medicamentos

62 O uso racional de medicamentos interfere a redução de do tempo de ação da doença e no período de hospitalização do paciente, com repercussões econômicas para as instituições e para a sociedade.

63 Hospitais  o uso racional de medicamento  Comissão de Farmácia e Terapêutica – CFT
Para o uso racional de medicamentos é fundamental a padronização dos medicamentos.

64 A padronização de medicamentos deve se basear no processo de seleção dos medicamentos desenvolvidos no hospital e na reflexão de seus critérios terapêuticos.

65 O processo de seleção de medicamentos deve cumprir o objetivo de assegurar uma terapêutica racional e de baixo custo.

66 Para garantir o uso racional de medicamentos é necessário elaborar a lista de medicamentos padronizados e desenvolver, com muita intensidade e continuidade, um processo de educação farmacológica dos profissionais de saúde do hospital, induzindo uma reflexão crítica sobre a escolha do fármaco.

67 Custos: Tem aumentado em função da introdução de novos fármacos no mercado, alta tecnologia, pesquisas. Na saúde nem sempre gastos elevados indicam melhores benfícios. Brasil  maior destaque para redução de custos  antimicrobianos

68 Para controle dos custos:
Padronização de medicamentos Programas de educação continuada para médicos Substituição terapêutica Fármacos de uso restrito

69 Deve-se fazer avaliação constante de custo-benefício, a real necessidade, aspectos éticos e métodos para controlar e garantir o uso racional das novas tecnologias.

70 Ideal: utilizar recursos limitados para garantir uma alta qualidade a baixo custo.
O uso racional dos medicamentos otimiza o equilíbrio entre a eficácia, segurança e custo da assistência hospitalar.

71 Uso racional de medicamentos é obter melhor efeito, com o menor número de fármacos, durante o período mais curto e com o menor custo possível.

72 Indústria farmacêutica:
É uma das mais inovadoras existentes; Os fármacos aparecem e desaparecem rapidamente; Um fármaco dura em média 14 anos no mercado.

73 Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde):
De 1975 a 1984: 508 moléculas novas de fármacos  aparentemente Novas na verdade: 398  não apresentavam nova estrutura Apenas foram atribuídas novas indicações a produtos antigos.

74 110 fármacos  vieram da síntese de novas moléculas
Porem, 75 não apresentavam vantagens terapêuticas quando comparados com produtos já existentes. Na realidade: 35 novos fármacos.

75 Segundo a FDA (Food and Drug Administration):
De 1987 a 1989: Foram aprovados 64 medicamentos  55 novos fármacos. Somente 11 fármacos foram classificados com 1A  que são moléculas novas com ganho terapêutico significativo. 15 fármacos  como 1B  nova molécula com valor terapêutico moderado.

76 Tabelas de classificação de medicamentos segundo a FDA:
Classificação da FDA dos fármacos em Relação às Características Químicas: Tipo Definição 1 Molécula nova, não comercializada nos EUA 2 Novo sal, éster ou outra função química originada de um novo fármaco comercializado nos EUA.

77 3 Nova formulação de um fármaco comercializado nos EUA. 4 Nova associação de fármacos já comercializados nos EUA. 5 Novo fabricante de um medicamento já comercializado por outra empresa. 6 Nova indicação para um fármaco em comercialização.

78 Classificação da FDA do Potencial Terapêutico dos Fármacos:
Tipo Definição P Prioridade de estudo, ganho terapêutico. Antes de 1992, havia duas categorias: A – ganho terapêutico elevado e B – ganho terapêutico moderado. S Estudo padrão, potencial terapêutico substancialmente equivalente. Antes de 1992, a designação era classe C – fármaco com ganho terapêutico nulo ou pouco significativo.

79 Classificação de FDA de Fármacos (designação suplementar)
Tipo Definição AA Fármaco usado para síndrome de imunodeficiência adquirida ou para suas complicações. E Fármaco usado para risco de vida ou doenças severamente debilitantes. F Estudo adiado dependendo da validação de dados.

80 G Validação de dados, retirada da classificação de “F”. N Produto comercializado sem prescrição para qualquer indicação. V Fármaco órfão.

81 Realidade brasileira, em relação aos medicamentos:
A industria farmacêutica exerce uma enorme pressão, com propagandas; Uso irracional de medicamentos  automedicação Elevado número de medicamentos , cerca de 25 mil apresentações comerciais e 8 mil marcas de medicamentos, para aproximadamente princípios ativos;

82 No Brasil... Há medicamentos sem comprovação de eficácia clínica e inaceitável relação risco/benefício; Alto número de medicamentos, além do aceitável pela OMS, é conseqüência de inadequada política de registro e comercialização de produtos farmacêuticos.

83 Processo de seleção de medicamentos:
É um processo complexo, dinâmico, contínuo, multidisciplinar e participativo. Dá garantia ao hospital ao acesso dos medicamentos mais necessários, adotando critérios de eficácia, segurança, qualidade e custos. Promovendo a política de uso racional de medicamentos.

84 Multidisciplinar: Farmacoenconomia; faramacoepidemiologia;
faramacologia; terapêutica clinica.

85 A seleção de medicamentos tem como objetivos:
Implantar políticas de utilização de medicamentos com base correta na avaliação, seleção e emprego terapêutico no hospital. Promover a atualização e a reciclagem de temas relacionados à terapêutica hospitalar; Reduzir custos, visando obter a disponibilidade dos medicamentos essenciais à cobertura dos tratamentos necessários aos pacientes.

86 VANTAGENS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Aumentar a qualidade da farmacoterapia e facilitar a vigilância farmacológica; Garantir a segurança na prescrição e administração do medicamento, reduzindo a incidência de reações adversas; Disciplinar o receituário e uniformizar a terapêutica, quando possível, para estabelecer protocolos criteriosos;

87 VANTAGENS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Reduzir o custo da terapêutica, sem prejuízos para a segurança e efetividade do tratamento; Reduzir o número de fórmulas e formas farmacêuticas; Reduzir o estoque qualitativo e quantitativo;

88 VANTAGENS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Reduzir o custo da aquisição de medicamentos; Reduzir o custo de manutenção do estoque; Facilitar a comunicação entre farmácia, equipe médica, pessoal de enfermagem e seções administrativas; Simplificar rotinas de aquisição, armazenamento, dispensação e controle.

89 ETAPAS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Conscientização da equipe de saúde através de reuniões, boletins informativos e outras estratégias educativas; Designação da comissão de seleção de medicamentos pelo diretor clínico; Levantamento do perfil nosológico;

90 ETAPAS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Análise do nível assistencial e da infra-estrutura de tratamento existente no hospital; Análise do padrão de utilização de medicamentos; Definição dos critérios de seleção a serem adotados;

91 ETAPAS DA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Seleção de medicamentos, definindo a estratégia de desenvolvimento do formulário e os métodos a serem empregados; Edição e divulgação do formulário farmacêutico; Atualização periódica do formulário farmacêutico. Recomenda-se que o formulário seja revisado no mínimo a cada dois anos.

92 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
A seleção de medicamentos depende de vários fatores: perfil das patologias principais do hospital, a infra-estrutura para o tratamento, o treinamento e a experiência da equipe disponível.

93 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Eleger entre os medicamentos da mesma indicação e elevados nível de eficácia, aquele de menor toxicidade relativa e maior comodidade posológica; Padronizar resguardando a qualidade do medicamento, sendo o custo do tratamento/dia sejam os menores possíveis;

94 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Padronizar, do fármaco escolhido, especialidades farmacêuticas que tenham informações sobre biodisponibilidade e parâmetros farmacocinéticos; Escolher, sempre que possível, entre os medicamentos de mesma ação farmacológica, um representante de cada categoria química ou característica farmacocinética diferente, ou que possua característica farmcológica que represente vantagem no uso terapêutico;

95 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Evitar a inclusão de associações fixas, exceto quando os ensaios clínicos justificarem o uso concomitante e o efeito terapêutico da associação for maior do que a soma dos efeitos dos produtos individuais; Priorizar formas farmacêuticas que proporcionem maior disponibilidade de fracionamento e adequação à faixa etária;

96 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Padronizar medicamentos encontrados no comércio local e formas farmacêuticas acondicionadas em dose unitárias; Realizar a seleção de antimicrobianos em conjunto com a comissão/serviço de Controle de Infecção Hospitalar, verificando a ecologia hospitalar quanto a microrganismos prevalentes, padrões de sensibilidade e selecionando aqueles antimicrobianos que permitam suprir as necessidades terapêuticas.

97 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Reservar novos antimicrobianos para o tratamento de infecções por microrganismos resistentes a antimicrobianos padrões ou para infecções em que o novo produto seja superior aos anteriores, fundamentado em ensaios clínicos comparativos. Padronizar medicamentos pelo nome do princípio ativo adotando a denominação comum brasileira – DCB.

98 PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
Padronização de medicamentos representa a relação mínima necessária de medicamentos, apresentações e dosagens a serem listadas para o possível uso por pacientes de um determinado hospital.

99 Nem todo medicamento padronizado deve ser automaticamente adquirido pela farmácia.- poucos se enquadram nesta observação.

100 CFT CPM A Comissão de Padronização de Medicamentos = CPM e a Comissão de Farmácia e Terapêutica = CFT, são as comissões responsáveis pela seleção de medicamentos. O ideal é que as CPM se transformem em CFT.

101 Farmacêutico  secretário da comissão
Seus membros não devem ser escolhidos em função da hierarquia, mas sim de motivação e experiência na área de terapêutica e farmacologia. A CPM é a junta deliberativa pela diretoria clínica com a finalidade de regulamentar a padronização de medicamentos utilizados no receituário hospitalar.

102 As funções da CPM são: selecionar os medicamentos para uso do hospital; redigir a padronização de medicamentos e mantê-la autalizada; divulgar informações sobre medicamentos.

103 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA – CFT
A CFT além das funções da CPM, sua atuação ainda se estende às atividades de Farmacovigilância, o que lhe confere uma área de trabalho mais abrangente no hospital. A responsabilidade pelo desenvolvimento e supervisão de todas as políticas e práticas de utilização de medicamentos no hospital com intuito de assegurar resultados clínicos ótimos e um risco potencial mínimo é da CFT. É recomendável que a comissão se reúna no mínimo 6 vezes no ano.

104 SISTEMA DE FORMULÁRIO FARMACÊUTICO:
Formulário Farmceutico é uma publicação geralmente em forma de manual que traz a relação atualizada de medicamentos selecionados para uso no hospital e informações essenciais sobre medicamentos. O formulário deve ser conciso, completo e de fácil consulta.

105 SISTEMA DE FORMULÁRIO FARMACÊUTICO:
É um processo contínuo, através do qual a farmácia e a equipe de saúde em conjunto com a CFT ou equivalentes avalia e seleciona os medicamentos necessários. Os produtos selecionados devem estar disponíveis na farmácia.

106 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
1. Formação da Comissão de Padronização ou Comissão de Farmácia e Terapêutica; 2. Seleção de medicamentos pelas comissões; Obs.: Quando o hospital já vem funcionando, todos os medicamentos existentes na Farmácia devem ser relacionados, com suas respectivas apresentações e dosagens e de acordo com os grupos farmacológicos a que pertencem. Nos hospitais cujos serviços ainda não foram iniciados, esta relação será feita através de consultas ao corpo clínico.

107 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
3. Consulta ao corpo clínico De posse da lista de medicamentos, o corpo clínico do hospital (cada médico dentro de sua especialidade), deverá analisá-la minuciosamente e reduzir ao máximo as associações, eliminar os fármacos sem relevância para a clínica, os similares e sugerir a inclusão de alguns itens não relacionados, se houver necessidade. Após exaustivos estudos sobre os princípios ativos sugeridos e eliminados as dúvidas, a comissão verificará também quais as associações que não poderão ser eliminadas.

108 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
4. Análise comparativa Quando houver necessidade de uma nova lista de medicamentos, antes que esta seja enviada novamente ao corpo clínico, seria conveniente que fosse comparada com outras padronizações de hospitais de estrutura semelhantes, no sentido de se “sentir” a realidade do trabalho em elaboração.

109 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
5. PRIORIDADES Após a análise comparativa, deverá retornar ao corpo clínico para a apreciação final – retoques técnicos. Cada médico clínico deverá indicar os itens prioritários às suas clínicas. Assim em ordem alfabética ou enumerada poderá fazer a listagem final, facilitando o planejamento, a procura dos medicamentos quando necessário e o controle de estoque.

110 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
6. ESQUEMATIZAÇÃO Determinará o modelo de apresentação de medicamento, modo de consulta de cada ítem padronizado, o sistema a que pertence, o seu grupo farmacológico, seu código, a discriminação – apresentação e dosagem, escala de prioridades e sugestão de um ou mais nomes comerciais. 7. APROVAÇÃO – deve ser aprovada pelo corpo clínico do hospital.

111 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
8. REVISÃO 9. IMPRESSÃO Após a revisão, deverá ser encaminhada à gráfica para impressão. Recomenda-se que o documento seja de tamanho reduzido – 17cm X 23cm, mais ou menos, no sentido de facilitar sua condução, como também a consulta. 10. REVISÃO – deve ser feita nova revisão.

112 ETAPAS DE PADRONIZAÇÃO:
11. DIVULGAÇÃO – deve ser o mais abrangente possível. 12. ATUALIZAÇÃO - Deverá ser investigada diariamente, através de problemas por ela apresentados; - Deverá se revisada anualmente; - Para inclusão de novos itens, o clínico deverá preencher um formulário a ser elaborado pelas comissões, onde relatará as razoes de sua proposta; - Se houver alguma substituição, deve-se apresentar um suporte bibliográfico (idôneo) sobre o medicamento desejado.

113 Definição de Alternativas e Tipos de Substituição de Medicamentos:
Alternativa Farmacêutica: medicamentos que contém o mesmo fármaco, a mesma dosagem e diferem em relação ao sal, éster, forma farmacêutica ou via de administração.

114 Definição de Alternativas e Tipos de Substituição de Medicamentos:
Alternativa Terapêutica: medicamentos que contém diferentes fármacos, mas que pertencem à mesma classe farmacológica. Apresentam os mesmos efeitos terapêuticos quando administrados em doses terapêuticas equivalentes.

115 Definição de Alternativas e Tipos de Substituição de Medicamentos:
Substituição Farmacêutica: ato de fornecer uma alternativa farmacêutica no lugar do medicamentos prescrito. Ex.: sufato de codeína por fostato de codeína ou amoxicilina suspensão por amoxicilina em cápsula.

116 Definição de Alternativas e Tipos de Substituição de Medicamentos:
Substituição Terapêutica: ato de fornecer uma alternativa no lugar do medicamento prescrito.Ex.: omeprazol por pantoprazol

117 Custos: A redução dos gastos não pode ocorrer em baixa qualidade da farmacoterapia prestada ao paciente. Deve-se garantir a redução de custos e a seleção de medicamentos eficazes aos tratamentos.

118 Solicitação de Revisão da Padronização de Medicamentos
1. ( ) Inclusão ( ) Exclusão 2. Nome do Fármaco:________________________ 3. Nome (s) Comercial(is):_______________ 4. Fabricante:____________________

119 5. Forma (s) farmacêutica (s) e concentração (oes) a incluir ou excluir:_____________________
- cápsula - comprimido - suspensão - solução oral - xarope - creme - pomada - injetável etc.

120 6. Classe terapêutica: ________________________
7. Indicações terapêuticas principais: ____________________________________ 8. Esquema terapêutico recomendado: 8.1.Pediatria:_____________________________ 8.2. Adultos:______________________________ 8.3. Duração do tratamento: _______________

121 9. Justificativa da escolha em relação a outro substituto incluído na padronização:
___________________________________ 10. Quais medicamentos padronizados será ou serão substituídos com a inclusão proposta?

122 11. Efeitos observados: 11.1. Esperados: _____________________ 11.2. Reações Adversas:______________ 12. Relacionar as contra-indicações, advertências e toxicidades associadas ao uso ou abuso do medicamento:_________

123 Citar e enviar cópia de no mínimo três ensaios clínicos randomizados, controlados por medicamentos padrões ou placebo publicados em revistas científicas reconhecidas internacionalmente, que demonstrem eficácia e a efetividade do fármaco cuja inclusão está sendo solicitada ou referências bibliográficas de livros-texto. No caso de exclusão, devem ficar igualmente bem fundamentadas a ineficácia ou a toxicidade do medicamento a ser retirado.

124 Autor principal, título do artigo, revista, ano, vol., página
Obs.: Em caso de exclusão preecher somente os itens 1,2,3,4,5,12,13.

125 Solicitante: __________________ Data:__________
Chefe do Serviço ou Unidade de Internação: _______________ Data:____ Na ficha seguinte deve conter:

126 Solicitação de Medicamento não Padronizado e Padronizado de Uso Restrito – Farmácia
Nome do paciente: Registro do paciente: Leito do Paciente: Sexo: Idade:

127 Peso: Diagnósticos: Medicamento Solicitado: Nome do fármaco: Nome comercial: Forma farmacêutica: Dosagem: Quantidade total prevista para o tratamento

128 Quantidade prevista para 24 horas
Justificativa do pedido – motivo da escolha deste medicamento ou de sua preferência em relação a um substituto padronizado Caracterização de emergência para atendimento Médico – nome legível e assinatura

129 CRM Data Médico docente responsável pelo paciente ou pela unidade de internação Espaço reservado

130 Administração da Farmácia Hospitalar

131 Administração  origem latina – significa: “função que se desenvolve sob o comando do outro, um serviço que se presta ao outro.” Administração é um processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recurso organizacionais (materiais, humanos e financeiros) para alcançar os objetivos estabelecidos.

132 A gerência é a arte de pensar, decidir e de agir; é a arte de fazer acontecer, obter resultados.
Resultados que podem ser definidos, previstos, analisados, e avaliados, mas que têm de ser alcançados através das pessoas e numa interação humana constante.

133 As funções do administrador são:
Planejamento Organização Direção controle

134 PLANEJAMENTO Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança. Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais que seja delas decorrente no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejadas e nele preestabelecido.

135 PLANEJAMENTO O planejamento introduz ordem e método nas atividades e transforma em rotinas disciplinadas e ação administrativas. Ele dirige e reduz o custo operacional, diminui o desperdiço e a improvisação, prevê os elementos necessários, permite a conclusão do trabalho no tempo previsto e o aproveitamento eficaz dos recursos.

136 PLANEJAMENTO O planejamento se apóia em projetos.
É a forma de estabelecer objetivos e linha de ação adequados para alcança-los. O projeto é o modelo técnico do planejamento. O método de planejamento mais empregado na área da saúde é o planejamento estratégico situcional.

137 PLANEJAMENTO O método de planejamento estratégico situcional trabalha com a complexidade da realidade e admite que não há um conhecimento único e que a explicação da realidade depende do problema.

138 PLANEJAMENTO O outro diferencial que apresenta em relação ao método tradicional é a abordagem de outras dimensões além da econômica, como poder, capacidade administrativa e conhecimento.

139 ORGANIZAÇÃO A organização visa a arrumar e alocar o trabalho, de maneira a alcançar, eficientemente os objetivos. A estrutura é o reflexo de como as atividades de uma instituição são divididas, organizadas e coordenadas.

140 ORGANIZAÇÃO A divisão do trabalho é a decomposição de uma tarefa complexa em componentes de modo que os indivíduos sejam responsáveis por um subconjunto de atividades e não pela tarefa como um todo.

141 ORGANIZAÇÃO À medida que cresce a especialização dentro da divisão de trabalho, surge a necessidade de departamentalização ou de setorialização. Isto é um agrupamento de tarefas semelhantes e conectadas, pode ser facilmente representada por um organograma.

142 ORGANIZAÇÃO A coordenação é a integração das atividades realizadas pelas partes separadas de uma organização para alcançar objetivos organizacionais.

143 Estrutura Organizacional
Cada instituição, no que diz à sua linha hierárquica comporta-se diferentemente uma das outras, e quando se assemelham, é apenas parcialmente.

144 Estrutura Organizacional
Uma farmácia hospitalar, será enquadrada ou classificada como: departamento, divisão, serviço, seção ou setor, em função do volume, da complexidade e da diversificação do trabalho que ele se propusesse a desenvolver.

145 Pode-se fazer um organograma das funções dentro de uma farmácia.
Organograma é o quadro geométrico representativo de uma organização que indica os arranjos e as inter-relações de suas entidades constitutivas e os limites de atribuições de cada uma delas.

146 Organograma O organograma mostrará as dependências da Farmácia com todas as minúcias que deverão contribuir para melhor organização geral de serviço e um controle perfeito parte de todoo pessoal, de suas autoridades e responsabilidades.

147 Exemplo de organograma:
Hospital das Clínicas  mais de 500 leitos Departamento de Apoio Técnico Divisão de Assistência Farmacêutica Seção de Expediente Seção de Dispensaçao e Distribuição de Medicamentos Seção de Atividades Industriais

148 Seção de Atividades Industriais
seção de líquidos/soluções seção de produtos biológicos seção de controle de estocagem seção de pós/cápsulas/ comprimidos seção de pastas/cremes/pomadas seção de controle de qualidade

149 Seção de Dispensação e Distribuição de Medicamentos
seção de controle de estoque Central de Quimioterapia farmácia ambulatorial manipulação

150 DIREÇÃO A função controle está relacionada com as demais funções do processo administrativo: o planejamentos, a organização e a direção repercutem intensamente nas atividades de controle.

151 DIREÇÃO Muitas vezes se torna necessário modificar o planejamento, a organização ou a direção, para que os sistemas de controle possam ser mais eficazes. O controle deve ser objetivo, permitindo detectar falhas e produzir informações úteis.

152 DIREÇÃO Outra característica do controle é a ser instantâneo. O mesmo deve acusar prontamente os desvios em relação ao padrão ou ao planejado. O controle deve refletir a natureza das despesas e as necessidades do hospital.

153 DIREÇÃO O controle exercido de forma eficaz na farmácia hospitalar serve para subsidiar a gerencia da farmácia e do hospital no estabelecimento de novos procedimentos ou tomada de decisão.

154 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
Segundo Katz, para o administrador executar o processo administrativo de forma eficaz, são necessários três tipos de habilidades: técnica humana conceitual

155 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
A habilidade técnica consiste na compreensão e capacidade do gerente em utilizar métodos, processo, procedimentos e técnicas para a realização de uma tarefa específica. Depende de conhecimento especializado, análise e habilidade em usar instrumentos e técnicas específicas para aquela tarefa.

156 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
A habilidade conceitual abrange a capacidade de coordenar e integra todos os interesses e atividades de uma organização. Exige ampla visão da organização, compreensão de inter-relacionamento de suas partes e capacidade de previsão das possíveis conseqüências em caso de mudanças em qualquer partes.

157 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
Em uma farmácia hospitalar podemos ter três níveis de de gerência: Farmacêutico supervisor Farmacêutico coordenador Diretor farmacêutico

158 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
A habilidade técnica é mais importante para o farmacêutico supervisor. A habilidade humana é importante para todos os níveis. A importância da habilidade conceitual aumenta à medida que o farmacêutico atinge posições mais elevadas na organização.

159 HABILIDADES DO ADMINISTRADOR
Os farmacêuticos, como todos administradores, devem trabalhar principalmente com outras pessoas, portanto, sua capacidade de utilizar as habilidades técnicas dos membros de sua equipe é mais importante do que sua própria habilidade técnica.

160 QUALIDADE TOTAL OU GERENCIAMENTO DA QUALIDADE:
Filosofia de: Ishikawa, Crosby, Demine e outros. Deve-se ter qualidade total ou gerenciamento da qualidade por causa dos recursos financeiros escassos, da rápida evolução da tecnologia em saúde e principalmente devido à competitividade e à necessidade de aumentar resultados.

161 QUALIDADE TOTAL OU GERENCIAMENTO DA QUALIDADE:
Principal finalidade  a melhoria contínua dos produtos e serviços, pelo aprimoramento do trabalho dos diversos membros e de todas as áreas da organização.

162 QUALIDADE TOTAL OU GERENCIAMENTO DA QUALIDADE:
A gestão participativa valorizando o envolvimento, o comprometimento das pessoas, a introdução de inovações por sugestões.

163 QUALIDADE TOTAL OU GERENCIAMENTO DA QUALIDADE:
São empregados instrumentos de medida de avaliação do trabalho buscando a redução do desperdício pela utilização adequada dos recursos e o atendimento das necessidades do paciente pela melhoria dos processos de trabalho.

164 QUALIDADE TOTAL OU GERENCIAMENTO DA QUALIDADE:
A avaliação da qualidade em saúde pode ser compreendida a partir dos conceitos de estrutura, processo e reultados.

165 ESTRUTURA Refere-se aos objetivos, recursos físicos, humanos, materiais e financeiros. Estrutura física, equipamentos, capacitação de profissionais, organização dos serviços.

166 Processo São todas as atividade desenvolvidas entre os profissionais de saúde e os pacientes.

167 Resultado O produto final da assistência prestada considerando saúde, satisfação de padrões e de expectativas.

168 Donabian, 1990, estabeleceu os sete pilares da qualidade de saúde:
eficácia: a capacidade do cuidado, assumindo sua forma mais perfeita, de contribuir para melhoria das condições de saúde; 2. efetividade: quanto das melhorias possíveis nas condições de saúde são de fato obtidas;

169 3. eficiência: a capacidade de obter a maior melhoria possível nas condições de saúde ao menor custo possível; 4. otimização: a mais favorável relação entre custos e benefícios; 5. aceitabilidade: conformidade com as preferências do paciente no que concerne à acessabilidade, à relação médico-paciente, às amenidades, aos efeitos e ao custo do cuidado da saúde;

170 6. legitimidade: aceitabilidade do cuidado da forma que é visto pela comunidade ou sociedade em geral; 7. equidade: igualdade na distribuição do cuidado e dos seus efeitos e dos efeitos sobre a saúde.

171 O Ministério da Saúde vêm desenvolvendo um programa nacional de ACREDITAÇÃO.
ACREDITAÇÃO  Significa um sistema de avaliação periódica, voluntária e reservada, para o reconhecimento da existência de padrões previamente definidos, na estrutura, processo e resultado.

172 Acreditação: A acreditaçao visa estimular o desenvolvimento de uma cultura de melhoria contínua da qualidade de assistência médico-hospitalar e da proteção da saúde da população.

173 Estoques

174 Estoques: Definição: uma certa quantidade de itens mantidos em disponibilidade constante e renovados, permanentemente para produzir lucros ou serviços. Lucros em caso de vendas, e serviços por permitir a continuidade do processo produtivo das empresas ou para assistir diretamente.

175 Estoques Representam uma necessidade real em qualquer tipo de organização e, ao mesmo tempo, uma fonte permanente de problemas, cuja magnitude é função do porte, da complexidade e da natureza das operações.

176 Estoques Os níveis de estoque estão sujeitos à velocidade da demanda (output) ou das entradas (input) de medicamentos ou de materiais no depósito.

177 Estoques Se a constância da procura sobre estes itens for maior que o tempo de ressuprimento ou essas providências não forem tomados em tempo oportuno, a fim de evitar a interrupção do fluxo de reabastecimento, terá a situação de ruptura ou de esvaziamento do estoque, com prejuízos visíveis ao serviço como um todo.

178 Estoques Em outro caso, se não dimensionar bem as necessidades do estoque, poderá chegar ao ponto de excesso de medicamentos e materiais ou ao transbordamento dos seus níveis em relação à demanda real, com prejuízos a circulação do capital.

179 Estoques O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de medicamentos e materiais, onde atua, sobre tudo, o controle de estoque, é um dos objetivos da gestão. A fim de manter este objetivo, é que o reabastecimento contínuo é feito para manter os níveis no ponto desejado, em função da demanda ocorrida e dos parâmetros determinado. É decidir quando e quanto comprar.

180 Estoques - Quando comprar é determinado segundo os critérios abaixo:
Sempre que a quantidade em estoque atingir determinado nível pré-fixado, é providenciada a compra do material ou do medicamento; Se a quantidade em estoque atingir determinada data pré-fixada, é providenciada a compra do material ou medicamento.

181 Estoques A diferença, portanto, entre os dois sistemas clássicos de controle, é que, em um, o momento da compra é determinado quando o estoque atingiu um nível estabelecido e, no outro, é determinado por datas independentes do nível do estoque, o que é passível de perdas e outros problemas de acúmulo de estoque.

182 Instrumentos de Controle de Estoque:
1. Consumo Médio Mensal – CMM ou Média Aritmética Móvel Pode ser definido como sendo a média dos consumos mensais de cada produto, num certo período, este período pode variar de três meses a um ano, quanto maior o espaço de tempo mais segura será a média obtida.

183 Estoques Consumos Mensais: Jan Fev Mar Abr Mai Jun 600 480 610 520 560
CMM = somatória dos meses Número de meses Consumos Mensais: Especificação Jan Fev Mar Abr Mai Jun AAS 500mg 600 480 610 520 560 590

184 Estoques CMM = 600 + 480 + 610 + 520 + 560 +590 6 MESES
Obs.: não se pode calcular o consumo mensal, quando durante algum período de tempo no decorrer do mês o produto estiver em falta.

185 Estoques 2. Ponto de Requisição – PR
Pode ser definido como sendo uma quantidade de produto, que quando atingida deve gerar novo pedido. PR = CMM x Tempo de Espera + Estoque de Segurança Tempo de Espera – TE – corresponde ao tempo de processamento interno do pedido, somando ao prazo da entrega da firma fornecedora. TE deve ser expresso em meses.

186 Estoques TE = Tempo de Processamento Interno + Prazo de Entrega
Estoque de Segurança – ES – corresponde a uma certa quantidade de medicamentos e/ou correlatos, que servirá como uma “reserva” para garantir o atendimento aos setores assistenciais de saúde.

187 Estoques Exemplo: Requisição de Dipirona gotas – 20ml
CMM = 500 frascos TE = 15 dias (8 dias TPI e 7 dias de PE) ES = 250 frascos PR = CMM x TE + ES TE em meses – 15 dias = 0,5 meses PR = 500 x = 500 frascos

188 Estoques 3. Estoque Mínimo – EMI
Traduz-se como sendo, a quantidade mínima que se deve manter de cada medicamento ou correlato, enquanto um pedido está se processando. EMI = CMM + ES

189 Estoques 4. Estoque Máximo – EMX
Expressa a quantidade máxima que se deve atingir no estoque, acima da qual não se pretender operar incorrendo-se no risco de se possuir recursos excessivos investidos em medicamentos e seus correlatos. EMX = CMM x Tempo de Consumo (ou Nº de meses)

190 Estoques Exemplo: Um determinado hospital realiza compras trimestrais, e o seu consumo médio mensal de ampicilina 500mg cápsula, é de 800 cápsulas. EMX = 800 x 3 = cápsulas Caso as compras fossem semestrais: EMX = 800 x 6 = cápsulas

191 Estoques 5. Lote de reposição - LR
É representado como sendo a quantidade de medicamentos que se deve pedir para se elevar os estoques aos níveis de EMX. LR = EMX – ES (Estoque de Segurança).

192 CURVA ABC É feito por agrupamentos de itens de acordo com seu custo
É utilizado em programas de suprimento e produção, aplicação de capital de giro e disponibilização de recursos em situações de emergência.

193 Estabelecimento de Classes
Estoques Estabelecimento de Classes % Itens % Custos Classe A 20 50 Classe B 20 a 30 Classe C

194 Necessitamos os seguintes dados para elaboração da curva ABC:
Relação dos itens (medicamentos e materiais) pertencentes a um mesmo grupo ou subgrupo. Custo unitário médio de cada item – fornecido por uma mesma tabela ou de uma mesma época. Consumo anual de cada item. Custo anual ou capital investido.

195 SEGMENTOS DO GERENCIAMENTO DE ESTOQUES:
Satisfazer as necessidades assistenciais do hospital; Responsável pela coordenação e conciliação dos interesses dos profissionais da saúde – econômico – financeiro – fornecedores.

196 NORMALIZAÇÃO DE MATERIAIS:
IMPORTANTE: indica o que o sistema assistencial irá necessitar. É um dos elos entre a equipe de saúde e a farmácia. As técnicas de normalização são essenciais para um efetivo planejamento e controle dos materiais usados em um hospital.

197 PADRONIZAÇÃO: Visa a selecionar os medicamentos e materiais médico-hospitalares a serem utilizados na instituição.

198 ESPECIFICAÇÃO: Após a seleção  elaborar a especificação correta de cada item.

199 ESPECIFICAÇÃO: Deve conter: dosagem forma farmacêutica
volume e/ou peso nomenclatura do fármaco na DCB = Denominação Comum Brasileira – Portaria de 17/06/1996.

200 ESPECIFICAÇÃO: Especificações detalhadas  setor de compra e Catálogo de materiais. Especificações mais simples  demais sistemas. OBS.: Terminologia empregada deve ser entendida por fornecedores e usuários.

201 CLASSIFICAÇÃO: Visa eleger critérios para agrupamentos e posterior codificação Facilita os sistemas de informatização.

202 CODIFICAÇÃO: Não pode gerar dúvidas. São divididos em: ALFABÉTICO
ALFANUMÉRICOS NUMÉRICOS

203 Os códigos são números ou letras não seqüenciais idealizados por Melville Dewey para bibliotecas.
O número de dígitos, grupos ou subgrupos irão variar de acordo com os objetivos e o tamanho do sistema a que se destinam. Deve se apropriado ao perfil assistencial do hospital, permitindo realizar relatórios específicos.

204 MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICO DE ESTOQUES:
1. INVENTÁRIO (Balanço): O inventário é um instrumento que a administração utiliza pra confrontar o estoque registrado em livro ou computador e o estoque físico (prateleira).

205 1. Inventário: O que pode estar dando de errado?
saídas e entradas feitas erradas desvios liberação de material sem registrar corretamente erros de contagem problemas com o software utilizado

206 1. Inventário: O inventário pode ser classificado em: permanente
periódico Rotativo Brasil  usa-se mais o periódico anual, com fechamento para balanço em dezembro.

207 1. Inventário: Na farmácia hospitalar o periódico anual não é o mais correto, pois as doses são unitárias e o erro pode ser encontrado tardiamente. Se seguir a curva ABC, Medicamentos da lista A  mensalmente Medicamentos da lista B  a cada 2 meses Medicamentos da lista C  a cada 6 meses

208 1. Inventário: Se seguir a curva ABC,
Medicamentos da lista A  mensalmente Medicamentos da lista B  a cada 2 meses Medicamentos da lista C  a cada 6 meses

209 1. Inventário: Esse inventário pode ser feito conforme for encontrado meio mais correto para evitar erros, sendo que pode-se utilizar computadores, código de barras, facilitando sua contagem.

210 2. AQUISIÇÃO: (COMPRAS) Objetivo: suprir as necessidades de materiais, dentro das qualificações e prazos exigidos pelo processo assistencial, selecionando fornecedores capazes e que ofereçam a instituição os melhores preços e condições de pagamentos.

211 2. AQUISIÇÃO: (COMPRAS) Para uma aquisição adequada deve haver planejamento e processo adequado de compras, para isso deve haver um controle efetivo. Setor Público  a aquisição é feita através de licitação.

212 3. LICITAÇÃO: É regulamentada por conceitos e princípios do direito administrativo. Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações. A licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse.

213 Princípios da Licitação:
a) Procedimento formal: Significa que a licitação está vinculada às prescrições legais que a regem em todos os seus atos e fases.

214 Princípios da Licitação:
b) Publicidade de seus atos: É vedada licitação sigilosa. A publicidade inicia desde a divulgação de sua abertura até o final de seu edital, e sua compra.

215 Princípios da Licitação:
c) Igualdade entre os licitantes: Nem o Estado pode oferecer privilégios, nem o fornecedor pode se colocar em condições especiais.

216 Princípios da Licitação:
d) Sigilo na apresentação da proposta: Deve haver sigilo até a apresentação de documentos e propostas, no final do prazo pré-estabelecido pela administração no edital.

217 Princípios da Licitação:
e) Vinculação ao edital: EDITAL  serve para administração divulgar a existência e as condições da licitação.

218 Hospital  normalmente: comprar pelo menor preço, porém o produto que melhor satisfizer as condições estipuladas no edital.

219 Farmacêutico: deve solicitar a Comissão Permanente de Licitação a inclusão de instruções particulares, que assegurem a aquisição de medicamentos e materiais médico-hospitalares de qualidade, seguros, eficazes e de baixo custo, baseados na legislação sanitária e farmacopéias oficiais.

220 Princípios da Licitação:
f) Julgamento Objetivo: Deve-se levar em conta: Qualidade do produto – seguros e eficazes Rendimento do produto Preço, prazo de entrega e pagamento dos produtos É necessária a participação do farmacêutico e de outros profissionais da equipe multidisciplinar.

221 Princípios da Licitação:
g) Adjudicação Compulsória ao Vencedor: Ao vencedor fica reservado o fornecimento exclusivo

222 Modalidades da Licitação:
Depende do montante financeiro. Quanto maior mais complexo.

223 1. CONCORRÊNCIA Qualquer interessado pode participar
Convocação: é com antecedência de no mínimo 30 dias Deve comprovar preencher os requisitos pré-estabelecidos

224 1. CONCORRÊNCIA Artigo 15 – Lei 8.666/93
Regulamentado pelo decreto nº 2.743/98 prevê: “O sistema de registro de preços mediante concorrência pública, tipo menor preço. O sistema de registro de preços é um procedimento de compras no qual os interessados em fornecer materiais, equipamentos ou gêneros à administração pública, concordam em manter registrados os seus preços e produtos e a fornecê-los, quando solicitado, conforme conveniência da administração, durante o prazo de validade da ata de registro de preços. O registro de preços feito em larga pesquisa no mercado.”

225 2. TOMADA DE PREÇOS São para contratos inferiores aos que exigem concorrência; Os interessados devem ser previamente cadastrados; Os interessados devem ser convocados com 15 dias de antecedência, por edital afixado na repartição e comunicação às entidades de classe que os representem.

226 3. CONVITE A mais simples – de pequeno valor. Mínimo 3 interessados
Tempo: 3 dias de antecedência Se outros interessados o quiserem participar devem entrar com antecedência de 24 horas. A cópia do instrumento convocatório deve ser afixada no quadro de avisos do órgão.

227 4. Dispensa de Licitação:
Em algumas ocasiões: Compras cujo valor não irão ultrapassar os valores pré-estabelecidos periodicamente pelo poder público. Em caráter de emergência – inciso muito utilizado na área da saúde.

228 4. Dispensa de Licitação:
Quando não atenderem os interesses dos envolvidos e a licitação não puder se repetir. Quando a licitação estiver relacionada com serviço público e o objeto contratado for pertencente ao da concessão.

229 4. Dispensa de Licitação:
Quando as propostas apresentadas contiverem preços superiores ao do mercado. Medicamentos exclusivos de um fabricante ou fornecedor  o farmacêutico deve informar exclusividade ao setor de compras e solicitar carta de exclusividade emitida pelo laboratório.

230 AQUISIÇÃO EM ÓRGÃOS PRIVADOS:
Pode ser por meio de: Cotação de preços Contrato com fornecedores Normas particulares estabelecidas pela instituição. Número mínimo de cotações: 03 (três)

231 Preço: saber com antecedência o preço, para os fornecedores terem uma base para o negócio a realizar. Aprovação da compra: é feita por parecer técnico, aprovação administrativa. Registro de compra: a documentação escrita deve ser anexa à solicitação de compra e desenvolver um processo administrativo de compras.

232 Em um hospital não é dever do farmacêutico fazer a compra em si, porém é dever dele saber o está acontecendo na rotina da instituição. Estocagem  responsabilidade do farmacêutico. Qualidade do medicamento  influi diretamente na qualidade o serviço prestado pela instituição.

233 Deve-se adotar estratégias eficazes e seguras:
Solicitar aos laboratórios industriais fabricantes de medicamento a apresentação da cópia de autorização de funcionamento expedida pelo Ministério da Saúde – Lei nº6.360/1976 – Decreto nº79.094/1997 – Portaria nº 801/1998.

234 Bibliografia: Gomes, Maria José Vasconcelos de Magalhães – “Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar”, Maria José Vasconcelos de Magalhães Gomes, Adriano Max Moreira Reis – 1.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. Neto, Júlio Fernandes Maia Neto – “Farmácia Hospitalar: Um enfoque sistêmico”, Editora Thesaurus, 1990.


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