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CULTURA CELULAR.

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1 CULTURA CELULAR

2 O que é? Conjunto de técnicas que permitem cultivar ou manter células isoladas fora do organismo onde existem, mantendo as características próprias; - Podem fazer-se culturas a partir tecidos humanos, animais e vegetais; A cultura de tecidos implica a prévia desagregação (mecânica ou enzimática) do tecido original e em que as células são cultivadas numa camada aderente, num substrato sólido ou em suspensão em meio de cultura. - Os tecidos humanos podem ser obtidos nas cirurgias, biópsias e autópsias, ou retiradas de fetos ou placentas; - Os tecidos animais podem ser recolhidos nos matadouros ou em animais de laboratório abatidos humanamente. Mantendo as característica que possuem no tecido e organismo

3 História Primeiras culturas foram feitas a partir de fragmentos de tecidos colocados em coágulos de plasma. Grande avanço (1940): crescimento de linhagens celulares a partir de células isoladas que aderiam à superfície de placas de cultura As células eram cultivadas em meios indefinidos: combinação de soro e extratos embrionários.

4 História Em 1952: Crescimento de células num meio contendo:
- Plasma de galinha - Extrato de embrião bovino - Soro de cordão umbilical O meio era complexo e indefinido tornando impossível analisar as necessidades específicas para o crescimento de células animais.

5 História HARRY EAGLE Realizou uma análise sistemática dos nutrientes necessários ao crescimento de células animais em cultura Estudou o crescimento de duas linhagens de células: -- células HeLa (Henrietta Lacks nasceu em 1920 e morreu de câncer do colo uterino em A partir de seu tumor, George Gey isolou a primeira linhagem imortal de células humanas, as chamadas células HeLa). -- células L (fibroblastos de camundongos que não aderem entre si) O meio em que cultivou estas células continha: -- Mistura de sais -- Carboidratos -- Aminoácidos -- Vitaminas suplementadas com soro de proteínas Células L – linhagem de células de fibroblasto de rato

6 História VARIANDO ESTES COMPOSTOS…
Eagle determinou os necessários para o crescimento celular: -- Sais -- Glicose -- 13 a.a. -- Vitaminas -- Soro de proteínas Atualmente ainda é usado o meio desenvolvido por Eagle como meio básico para cultura de células animais. O seu uso permitiu aos cientistas cultivar uma ampla variedade de células sob condições experimentais definidas.

7 Classificação Cultura celular
Método cada vez mais utilizado que consiste em cultivar células isoladas fora do organismo onde existe. Há dois tipos de cultura celular: Cultura primária: cultura preparada diretamente de tecidos de um organismo, com ou sem passo inicial de fracionamento das células. Cultura secundária: as células cultivadas foram retiradas de uma cultura primária, elas podem ser repetidamente subcultivadas desta forma, por semanas ou meses. As células apresentam as propriedades associadas à sua origem com por exemplo células nervosas estabelecem sinapse com outras, células derivadas do musculo esquelético contraem espontaneamente na placa de cultura Citar exemplos: células derivadas do músculo esquelético embrionário fundem-se para formar fibras musculares gigantes, que contraem espontaneamente na placa de cultura; células nervosas lançam axônios que são electricamente excitáveis e fazem sinapse com outra célula nervosa; células epiteliais que formam extensas lâminas com muitas das propriedades de um epitélio intacto. Dadas as condições apropriadas a maior parte das células animais e vegetais poderão viver, multiplicar-se até mesmo expressar propriedades diferenciadas numa placa de cultura de tecidos. As células podem ser observadas num microscópio ou analisadas bioquimicamente e os efeitos da adição ou remoção de moléculas específicas, tais como hormonas ou factores d crescimento, podem ser explorados Células da pele humana, por exemplo, duram por vários meses em cultura, dividindo-se apenas 50 a 100 vezes antes de morrerem. Tem sido sugerido que este limite de tempo de vida está relacionado com o limite de tempo de vida do animal do qual a célula se derivou.

8 Heterocarion Heterocarion: célula obtida por fusão de duas ou mais células diferentes e que contenham mais de um núcleo funcional.

9 Hibridoma Propriedades semelhantes podem ser experimentalmente induzidas em células normais, transformando-as com um vírus indutor de tumor ou com uma substância química. Linfócitos "fundidos" com células de mieloma, que tem a capacidade de se reproduzirem, em cultura, indefinidamente.

10 Linhagem de células Culturas primárias:
- Obtidas diretamente dos tecidos - Culturas heterogêneas - Mantêm-se pouco tempo em cultura - Propicias ao desenvolvimento de contaminações Linhagens Celulares: - Obtidas de culturas primárias - Células imortalizadas (alteração genética) - Crescimento rápido e contínuo - Proliferação ilimitada ou limitada a um - elevado número de passagens Linhagem de células preparadas a partir de células cancerígenas diferem de várias formas das preparadas a partir de células normais. Por exemplo, as linhagens de células cancerígenas frequentemente crescem sem se fixarem a uma superfície, proliferam em densidades muito mais altas em placas de cultura.

11 Linhagem de células A uniformidade genética de uma linhagem de células pode ser melhorada pela clonagem celular, em que uma única célula é isolada e prolifera-se para formar posteriormente uma colónia; Podem ser armazenadas em Nitrogênio líquido a - 196ºC, por um período muito longo e continuarem viáveis, quando descongeladas. Uma das utilidades mais importantes de clonagem celular é o isolamento de linhagens de células mutantes com defeitos em genes específicos. O estudo de células defectivas em uma determinada proteína revela, frequentemente, um pouco da função desta proteína nas células normais.

12 Exemplos de cultura de células
A- fibroblastos em cultura B- mioblastos Fig. 4 – Células em cultura

13 Preparação A- Isolamento
Para preservar mais informações sobre cada tipo individual de células, os biólogos desenvolveram meios de dissociar as células dos tecidos e separar os vários tipos; Imagem da centrifugadora Fig. 5 - Centrifugadora

14 Isolamento Romper a matriz extracelular e as junções intercelulares que mantêm as células juntas; As células de tecidos fetal ou neonatal são as melhores produções de células dissociáveis viáveis; | Através de tratamento: -- dissociação mecânica -- enzimas proteolíticas - (tripsina e colagenase) -- agentes - (ácido etilenodiaminotetracético, EDTA) que se ligam ou quelam o Ca2+ que é necessário para adesão entre células

15 Isolamento Células grandes são separadas das células pequenas e células densas de células não densas por centrifugação fracionada; Mecanismos para separar os diferentes tipos de células presentes numa suspensão celular. Diferenças das propriedades físikas Fig.6 - Centrifugação fraccionada

16 Isolamento Anticorpos que se ligam especificamente à superfície de apenas um tipo de célula num tecido podem ser acopladas a várias matrizes como: -- colágeno -- plástico | para formar uma superfície de afinidade, à qual somente as células reconhecidas pelo anticorpo, se aderem. Certas células podem aderir frequentemente a vidro ou a plástico, o que permite a separação destas das células que se aderem menos a estes materiais;

17 Isolamento Marcação específica das células com anticorpos acoplados a um corante fluorescente, em seguida, a separação destas células marcadas das não marcadas num separador de células ativado por fluorescência; Quando uma população uniforme de células é obtida por um destes métodos, esta pode ser directamente usada por análise bioquímica; O tecido pode, então ser dissociado em células individuais viáveis, através de uma agitação branda; Fig. 7 – Citometria de fluxo

18 Preparação B- Cultivo em placas de cultura
Geralmente as culturas são feitas a partir de suspensão de células dissociadas de tecidos. imagem Fig.8 - Microdissecção

19 Placa de cultura Ao contrário das bactérias, a maior parte das células de tecidos não estão adaptadas para viverem em suspensão e necessitam de uma superfície sólida para crescerem e dividirem-se, que é agora usualmente a superfície plástica de uma placa de cultura de tecidos; Certas culturas celulares incluem: Fatores de crescimento Transferrina | | estimulam a proliferação celular transporta ferro para a célula Por foto da placa Tais células apresentam frequentemente muitas propriedades diferenciadas apropriadas à sua origem: ex.: fibroblastos que continuam a segregar colagénio;

20 Composição de um Meio Típico Adequado para o Cultivo de Células de Mamíferos
Aminoácidos Vitaminas Sais Outros Proteínas (necessárias em meios sem soro, quimicamente definidos) Arginina Cistina Glutamina Histidina Isoleucina Leucina Lisina Metionina Fenilalanina Treonina Triptofano Tirosina Valina Biotina Colina Folato Nicotinamida Pantotenato Piridoxal Tiamina Riboflavina NaCl KCl NaH2PO4 NaHCO3 CaCl2 MgCl2 Glicose Penicilina Estreptomicina Vermelho de fenol Soro Insulina Transferrina Factores específicos de crescimento Tabela..dos requerimentos Fig.9 – Tabela de componentes de um meio típico Algumas células não crescem nem se diferenciam se a placa não estiver coberta com componentes específicos da matriz extracelular

21 Vantagens da Cultura Celular
Possibilidade de estudar fenômenos inacessíveis em tecidos intactos; Controle das condições ambientais (pH, temperatura, concentração de O2 e CO2, etc); Obtenção de células com boa homogeneidade e bem caracterizadas; Economia de reagentes, tempo, etc. Conhecimento de comportamento e função de uma população isolada de células;

22 Dificuldades da Cultura Celular
Gasto elevado de material; Condição de crescimento da cultura; Instabilidade de cultura celular; Perda de características; Dificuldade de extrapolação para o modelo de organismo intacto.

23 Limitações Necessidade de operadores experientes (com conhecimentos da técnica em condições assépticas, etc); Perda de características fenotípicas; Necessidade do uso de marcadores devido à perda de características fenotípicas; Instabilidade das células (sobretudo em linhas celulares imortais).

24 Aplicações gerais da cultura celular
Produção de vacinas anti-virais; Compreensão de fenômenos de neoplasia; Estudo da Imunologia; Ensaios de fármacos e cosméticos in vitro;

25 Exemplo –uso diagnóstico de células em cultivo
As células para análise cromossômica devem ter crescimento e divisão rápida em cultura. As células mais acessíveis são os leucócitos, especificamente linfócitos T. O procedimento seguinte, mostra como preparar, a curto prazo, uma cultura destas células adequadas para análise:

26 Exemplo –uso diagnóstico cultura celular
Obtém-se uma amostra de sangue periférico e acrescenta-se heparina para evitar coagulação; A amostra é de seguida centrifugada a uma velocidade que permita aos leucócitos sedimentarem-se como uma camada distinta (gradiente – Fycoll) Os leucócitos são colhidos, colocados em meio de cultura tecidual e estimulados a dividirem-se pelo acréscimo de um agente mitogênico (estimulante da mitose), a fito-hemaglutinina.

27 A cultura é incubada cerca de 72 horas, até que as células se multipliquem rapidamente;
Acrescenta-se, então, uma solução diluída de colchicina, para impedir a conclusão da divisão celular, inibindo a formação de fusos e retardando a separação dos centrômeros. Em consequência, as células paradas na metáfase acumulam-se na cultura; Em seguida, adiciona-se uma solução hipotônica para causar tumefação nas células, lisando-as e liberando os cromossomos, mas mantendo os centrômeros intactos; Os cromossomos são fixados, espalhados em lâminas e corados e prontos para análises.

28 Laboratório do Serviço de Biologia Celular e Molecular da FMUP
Microscópio invertido Perguntar legendas Fig.10 e 11 – Câmara de fluxo laminar

29 Laboratório do serviço de Biologia Celular e Molecular da FMUP
Fig.12 e 13 – Estufa de CO2

30 Laboratório do serviço de Biologia Celular e Molecular da FMUP
Fig Centrífuga Fig. 14 – Microscópio Invertido

31 Referências Alberts, B; Bray, D; Lewis, J; Raff, M; Roberts, K; Watson, JD (1997).  Biologia Molecular da Célula. 3a ed. Porto Alegre/RS: Editora Artes Médicas. Tom Strachan, Andrew P. Read Human: Molecular Genetics;BIOS Scientific Publishers Limited; 1996; USA Debergh, P.C.; Read, P.E. (1991)  Micropropagation in: Debergh, P.C. & Zimmerman, R.H. (eds). Micropropagation: Technology and Application. London, Kluwer Acad. Publishers; Geoffrey M Cooper: The Cell, a molecular approach; second edition; Site:


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