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Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa

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Apresentação em tema: "Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa"— Transcrição da apresentação:

1 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa
O que é método? Grego methodos, met' hodos que significa, literalmente: "caminho para chegar a um fim". 1

2 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa
Métodos quantitativos Coleta de dados Quantificação Técnicas estatísticas Interpretação de dados

3 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa
Descobrir e classificar a relação entre variáveis; Investigar a relação de causalidade dos fenômenos. Prevêem a mensuração de variáveis previamente estabelecidas, verificando e explicando sua influência sobre outras variáveis, mediante correlações estatísticas.

4 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa
Provas limitadas; Tamanho amostral grande; Análise estatística; Grande complexidade técnica; Descritiva e causal

5 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Qualitativa
Exemplos: uma situação específica, um grupo ou um indivíduo; abordagem de aspectos amplos de uma sociedade (descrição da população economicamente ativa, do emprego de rendimentos e consumo, do efetivo de mão-de-obra: caracterização do funcionamento de organizações; identificação do comportamento de grupos minoritários.

6 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Qualitativa
É muito importante estudos que correlacionem variáveis para um melhor entendimento do comportamento de diversos fatores e elementos que influem, sobre determinado fenômeno.

7 Observe-se a título de ilustração:
Uma cidade localizada no litoral paraibano realiza uma pesquisa para verificar o perfil do turista que frequenta a cidade durante a baixa temporada. O resultado do estudo apresentou que a maioria dos turista de baixa estação que visitaram a supracitada cidade são casados sem filhos, se utilizaram de veículo próprio e pernoitaram em estabelecimentos hoteleiros da cidade... Isso não significa que tal resultado possa ser generalizado para todos os turistas ou para todas as cidades do litoral paraibanos, etc.

8 Técnicas de coleta de dados – Pesquisa Quantitativa
Deve-se considerar: a realidade do espaço turístico; as características pessoais dos turistas; as possíveis interferências de outros fatores, econômicos, sociais, culturais; que a pesquisa só poderá ser reconhecida e considerada no momento em que ocorreu.

9 Métodos e técnicas de coleta de dados
Entrevistas estruturadas – Consiste em levar o entrevistado a responder perguntas previamente estabelecidas, independente de ter havido contato anterior com a população a ser estudada. Entrevistas não-estruturada – Não há perguntas elaboradas em laboratório, a entrevista discorre da forma mais aberta possível. O entrevistador guiará a entrevista obedecendo a uma ordem na descrição dos fenômenos de interesse da pesquisa. 9

10 Métodos e técnicas de coleta de dados
Entrevistas semi-estruturada – É um meio termo entre os dois tipos citados anteriormente, em que as perguntas são parcialmente formuladas pelo pesquisador antes de ir ao campo, apresentando grande flexibilidade, pois permite aprofundar elementos que podem ir surgindo durante a entrevista. 10

11 Métodos e técnicas de coleta de dados
Questionários/Formulários – Usados nas entrevistas semi-estruturadas e estruturadas. Formulários – Quando coletados por meio de entrevistas diretas e pessoais, com dados preenchidos pelo entrevistador. Questionários – Quando auto-administrados (preenchidos pelo entrevistado). As questões podem ser divididas em: Abertas Fechadas Relacionadas ou Encadeadas 11

12 Tipos de Perguntas FECHADAS É a primeira vez que visita Cabo Frio ?
( ) Sim ( ) Não Qual a sua faixa etária? ( ) Menos de 18 anos ( ) 19 a 25 anos ( ) 26 a 40 anos ( ) 41 a 60 anos ( ) Mais de 61 anos

13 Tipos de Perguntas ABERTAS
Qual a sua opinião sobre a cidade do Rio de Janeiro? SEMI-ABERTA Qual foi sua primeira impressão ao chegar no Rio de Janeiro? ( ) Agradável ( ) Desagradável Por que ? ENCADEADA É primeira vez que visita o Rio de Janeiro? ( ) Sim ( ) Não Em caso de resposta negativa , quantas vezes, incluindo esta, já esteve no Rio?

14 Tipos de Perguntas PERGUNTAS COM ESCALA ESCALA ITEMIZADA
Com relação aos serviços prestados durante sua estada na cidade do Rio, você afirmaria que está: ( ) Totalmente satisfeito ( ) Parcialmente satisfeito ( ) Parcialmente insatisfeito ( ) Totalmente insatisfeito

15 Tipos de Perguntas ESCALAS DE ATITUDE Escala de Bogardus (1925):
medir a intensidade de rejeição do entrevistado em relação a um distanciamento crescente em relação a uma determinada variável. Exemplo: Você admitirá de bom grado que um homossexual seja: sim não 1. Seu parente próximo por casamento ( ) ( ) 2. Seu amigo pessoal em seu clube ( ) ( ) 3. Vizinho em sua rua ( ) ( ) 4. Cidadão de seu país ( ) ( ) 5. Proibido de permanecer no seu país ( ) ( )

16 Tipos de Perguntas Escala de Likert (1932):
quantifica as atitudes dos indivíduos. baseado em uma ordem de importância numérica qualificada. Muito utilizada para medir a opinião dos visitantes quanto à imagem do centro receptor e a opinião da comunidade receptora sobre os visitantes. CT = concordo totalmente CP = concordo parcialmente NA = não concordo nem discordo DP = discordo parcialmente DT = discordo totalmente

17 Métodos e técnicas de coleta de dados
OBS: teste seus instrumentos após a elaboração do seu questionário ou formulário; realizar um rápido pré-teste ou estudo piloto, entrevistando algumas pessoas do universo de sua pesquisa; para avaliar a qualidade, clareza, validade e confiabilidade de seus instrumentos. 17

18 Medidas quantitativas em Turismo
PESQUISA QUANTITATIVA: Permite maior qualidade dos dados gerados. O uso de quantificação não invalida a descrição ou uso de técnicas qualitativas Atua como suporte no refinamento da coleta e análise de dados. Pesquisa qualitativa e quantitativa Não são excludentes Sim, complementares 18

19 Elaboração do formulário
1. Não incluir jamais uma pergunta sem ter uma idéia clara da forma de utilizar a sua informação e quanto contribuirá aos objetivos da pesquisa. 2. Utilizar vocabulário preciso para perguntar o que realmente se deseja saber. 3. Evitar formular duas perguntas em uma. 4. É preferencial a utilização de itens curtos. 19

20 Elaboração do formulário
5. Evitar perguntas negativas. Geralmente esse tipo de pergunta leva facilmente a erro. 6. As perguntas não devem estar direcionadas, nem refletir a posição do pesquisador em relação a determinado assunto. Devem estar objetivamente formuladas de tal forma que o entrevistado não se considere pressionado a dar uma resposta que acredita ser a opinião do pesquisador. 7. Por último, o pesquisador deve ter cuidado com a interpretação que ele faz das respostas dos entrevistados. 20

21 Regras básicas para condução de entrevistas
Contato inicial: falar amistosamente para criar uma atmosfera de cordialidade, e. assim ganhar a confiança do entrevistado, pois o mesmo deve sentir-se absolutamente livre de qualquer coerção, intimidação ou pressão. O entrevistado deve ficar totalmente à vontade. O nome da entidade que patrocina a pesquisa; Explicar a finalidade da visita (os objetivos da pesquisa); Explicar a importância da pesquisa para a comunidade ou grupo pesquisado, e, particularmente, a importância da colaboração pessoal do entrevistado; Manter durante toda a entrevista a simpatia e o respeito pelo entrevistado. 21

22 Regras básicas para condução de entrevistas
2. Dispor o formulário sobre uma mesa ou superfície lisa, facilitando assim a anotação das respostas. 3. Situar na mesma linha visual o formulário e o entrevistado, para poder observar a um e outro sem grandes movimentos, centrando a atenção no informante. 4. Fazer uma pergunta de cada vez, e feitas na mesma ordem como estão redigidas no formulário. 5. Manter sempre a consciência ética na aplicação do formulário (não responder pelo entrevistado). 22

23 Regras básicas para condução de entrevistas
6. Nunca fazer insinuação de respostas, seja com palavras ou com gestos. 7. Conferir as respostas sempre que possível, ou em caso de dúvida. 8. Dispor-se a ouvir mais do que falar, pois o que interessa é o que o informante tem a dizer. 9. Dar tempo bastante para que o entrevistado discorra satisfatoriamente sobre o assunto. 10. Dar ao entrevistado oportunidade para registrar ou delimitar suas próprias declarações ou respostas. 23

24 Regras básicas para condução de entrevistas
11. Utilizar sempre as mesmas palavras do entrevistado e evitar resumir ou parafrasear as respostas. 12. Anotar alguns aspectos e atitudes do entrevistado que possuam algum significado útil. 13. Ao encerrar a entrevista, ficar alerta para informações adicionais que o entrevistado estava inclinado a oferecer mas não apresentou durante a entrevista. 14. Tanto por razões de ordem ética quanto técnica, a entrevista deve encerrar-se sempre num clima de cordialidade. 15. Manter do início ao fim o controle da entrevista. 24

25 Amostragem Seleção e escolha dos informantes
Informante principal ou chave: Pessoa selecionada dentre todos os informantes Especialistas locais (pessoas reconhecidas em sua comunidade como conhecedoras das plantas da região). Comunidade em geral (100% dos informantes, para refletir a experiência do universo). 25

26 A validade e a confiabilidade da informação
Amostragem A validade e a confiabilidade da informação A validade diz respeito à fidedignidade do informante, A confiabilidade diz respeito à consistência da informação dos informantes. 26

27 Amostragem Técnicas quantitativas baseadas no que se chama consenso dos informantes A teoria do consenso cultural assume que: a) existe uma resposta culturalmente correta para uma dada questão; b) cada informante responde independentemente de outro informante; c) a probabilidade que um informante responderá corretamente uma questão em um domínio de conhecimento reflete a competência do informante no domínio. 27

28 Amostragem Elementos que podem facilitar o contato com os informantes e o trabalho de campo. Um exemplo é o “rapport” (conversa de casa em casa). É a conquista da confiança, indispensável na obtenção de informações. A confiança conquistada vai favorecer a obtenção de informações, uma vez que as pessoas tendem a mentir por receio de serem repreendidas. Exemplo: Conquista de confiança de um grupo de pessoas que moram próximo de uma Unidade de Conservação e que utiliza de forma clandestina dos recursos. 28

29 Amostragem O pesquisador pode conquistar a confiança obedecendo algumas etapas: Delimitar a área de estudo; Identificar-se como pesquisador; Convocar uma reunião geral onde seria mostrado todo o processo a ser desenvolvido junto à comunidade. Se o alvo de sua pesquisa for, por exemplo, os especialistas locais, o “rapport” (visitas aos domicílios). 29

30 Amostragem As pesquisas no turismo se debruçam sobre diferentes contextos culturais, Há a necessidade de manter domínio das sutilezas comportamentais de cada comunidade. Para Viertler (2002) a linguagem não-verbal pode ter vários sentidos, desde “timidez e humildade até a discordância ou a reprovação”. 30

31 Procedimentos de Amostragem
Ter critérios na escolha dos informantes. O tamanho da amostra deve ser representativa. Diferentes fatores podem interferir no conhecimento local como sexo, idade (data de nascimento), ocupação e etnia. Em estudos com um universo selecionado numeroso (usar técnicas de amostragem). A partir do contato inicial com a comunidade, um primeiro especialista é reconhecido, que passa a indicar outro especialista e assim, sucessivamente, até envolver todos os especialistas da comunidade. 31

32 Amostragem Probabilística
Os elementos da amostra são escolhidos ao acaso. Normalmente usa-se o sorteio com base em tabelas de números aleatórios. O erro é reduzido com o aumento da amostra e maior homogeneidade. 32

33 Amostragem Probabilística
Amostra aleatória simples – Consiste em numerar todos os elementos do universo Em seguida, usa-se uma tabela de números aleatórios para selecionar os elementos que farão parte da amostra. Amostra estratificada Estratificar o universo em categorias com base em critérios estabelecidos pelo pesquisador (sexo, ocupação, etnia, região etc). A estratificação tem por finalidade garantir a representatividade da amostra. 33

34 Amostragem Probabilística
Amostra por conglomerados O pesquisador não dispõe de uma lista dos elementos que compõem todo o universo. Tendo que lidar com categorias mais amplas (conglomerados ou agrupamentos), a população de uma cidade, uma comunidade indígena etc. Amostra por múltiplas etapas O fato da pesquisa requerer sucessívos passos de trabalho torna-se necessário um processo de amostragem sequencial. 34

35 Amostragem Probabilística
Tamanho da amostra Qual o tamanho ideal de uma amostra? Seleciona uma proporção de elementos de cada conglomerado obtido, ou do universo total (na amostragem aleatória simples, por exemplo). A tabela a seguir elaborada por Bernard (1988), certamente ajudará no trabalho de campo. Tabela 1: Tamanhos de amostras exigidos para vários tamanhos de população, considerando um intervalo de confiança de 5%. Reproduzido de Bernard (1988) citado por ALBUQUERQUE e LUCENA (2004). 35

36 Amostragem Probabilística
Tamanho da população Tamanho da amostragem 50 44 100 80 150 108 200 132 250 152 300 169 400 196 500 217 800 260 1000 278 1500 306 2000 322 3000 341 4000 351 5000 357 10.000 370 50.000 381 384 36

37 Amostragem Não - Probabilística
Às vezes é preciso optar por uma amostra cujos elementos são escolhidos de forma intencional. A grande fraqueza disso reside na limitação em fazer generalizações. 37

38 Amostragem Não - Probabilística
Amostra Intencional ou julgamento, ou de seleção racional – O pesquisador centra-se em grupos específicos, baseados na sua experiência ou conhecimento do universo. Exemplo, trabalhar com empresários do setor de transportes por estes deterem grande conhecimento sobre a logística dos deslocamentos de turistas na cidade. O método só permite generalizações para o grupo específico estudado e não para a comunidade como um todo. 38

39 Amostragem Não - Probabilística
Amostra acidental É um procedimento utilizado em estudos exploratórios (pesquisador ainda não conhece a realidade local). Pode ser feita como procedimento inicial, para norteamento. O pesquisador vai ouvindo as pessoas que vão aparecendo no decorrer de seu trabalho de campo, de forma inteiramente livre e acidental, até que se complete o tamanho estabelecido para a amostra. O pesquisador pode adotá-la para conhecer um pouco da comunidade, do universo conceitual e prático, que irá se defrontar. 39

40 Alguns tópicos de Antropologia úteis à pesquisa qualitativa
No seu encontro com representantes de outras culturas, o pesquisador deve evitar uma série de armadilhas ou mal entendidos que podem comprometer os resultados do seu trabalho de investigação. É preciso pedir a cooperação de estudiosos da língua e da cultura da população selecionada. A armadilha maior é representada pela suposição de que o informante possua a mesma atitude que ele frente à palavra, à ação e ao pensamento. Durante o diálogo, a atuação ou o manejo do outro, não é apenas do pesquisador. 40

41 Alguns tópicos de Antropologia úteis à pesquisa qualitativa
Também o entrevistado maneja o pesquisador a seu modo, visando os seus interesses. Os manejos de ambas as partes se encontram criando um determinado resultado: a compilação de certo tipo de dados em detrimento de outros, situação que exige novos manejos de pesquisa a fim de poder construir algumas hipóteses iniciais para dar continuidade ao seu trabalho de verificação empírica. 41

42 Alguns tópicos de Antropologia úteis à pesquisa qualitativa
E nestes outros manejos da situação de pesquisa com novos informantes ou com os mesmos informantes em novas condições sociais, ele poderá ou não ir verificando a validade de suas hipóteses para então expressá-las por meio de uma linguagem científica. Uma questão metodológica crucial ao pesquisador social é representada pela constatação de que as classificações de animais, plantas, doenças etc não são fornecidas espontaneamente pelos informantes, mas são construídas por meio do diálogo destes com o pesquisador. 42

43 Alguns tópicos de Antropologia úteis à pesquisa qualitativa
Respeito a organização social da comunidade estudada. (qualquer grupo mais ou menos duradouro no tempo possui referenciais de uma ordem social que deve ser conhecida e respeitada pelo estudioso). Existem relações sociais baseadas em vários critérios: o sexo, a idade, o parentesco, o prestígio social, a organização econômica, a organização política, as crenças e práticas ligadas ao sobrenatural. Do ponto de vista cognitivo, é importante ter noções sobre as representações ou idéias coletivas que predominam em dada comunidade humana a respeito da vida em geral. 43

44 Alguns tópicos de Antropologia úteis à pesquisa qualitativa
Essas representações sociais constituem o fundo sobre o qual o pesquisador (etnobiólogo, por exemplo) vai construir as taxonomias e classificações do grupo em que investiga. O pesquisador também deve relativizar o conhecimento evidenciado pelos seus informantes de acordo com a sua posição social. Na discussão de espaços físicos é preciso lembrar que “o espaço não é apenas um espaço físico, mas também social”. 44

45 Exemplos Existem áreas freqüentadas exclusivamente por homens, assim como outras freqüentadas apenas por mulheres, em outras palavras, os espaços também possuem qualidades simbólicas. A mata e os rios constituem "espaços masculinos" para as sociedades indígenas; enquanto o mar o é para as sociedades de pescadores. A casa, seus arredores e os quintais representam "espaços femininos" no contexto de sociedades indígenas e de sociedades camponesas. 45

46 Exemplos Existem também os espaços interditados aos vivos, os cemitérios lacustres ou terrestres que, pelo isolamento, funcionam como centros de regeneração de espécies vivas. Constatam-se igualmente áreas naturais associadas a forças e entidades sobrenaturais, geralmente coincidindo com territórios de reprodução de várias espécies. Ao morrer um índio Bororo, engendra-se um longo ciclo funerário envolvendo vizinhos, caçadas, pescarias, cantos e danças (ciclo denominado "tempo das almas"), cujos segredos não devem ser revelados às mulheres e às crianças e cujos efeitos se fazem sentir na própria vida cotidiana. 46

47 Exemplos Conhecer outras culturas envolve selecionar inteligentemente uma amostra, representativa de informantes e distinguir entre aquilo que é acidental ou mera peculiaridade de um único informante para resgatar aspectos mais gerais, padrões sócio-culturais que possam ser eficientes para iluminar uma lógica ou racionalidade para os comportamentos e pensamentos da maioria dos membros da sociedade, grupo ou comunidade estudados. Nem sempre tal diferenciação é fácil de ser resgatada com clareza, razão pela qual há a necessidade de recorrer a uma amostra minimamente representativa da população como um todo. 47

48 A busca do rigor a ser perseguido na pesquisa qualitativa para evitar o Bias
Dizer não à “ilusão da transparência” (Bourdieu citado por Minayo, 1999) Afastar os perigos da compreensão espontânea Tornar-se “desconfiado” relativamente aos pressupostos Evitar a projeção acrítica da própria subjetividade Sujeitar a intuição às evidências do “construído Rejeitar a tentação da sociologia ingênua ; Despistar as primeiras impressões Dizer não à sedução da “leitura simples do real” Não se deixar ludibriar pelos discursos dos informantes Não falsear a realidade através de generalizações excessivas 48

49 Toda monografia científica deve ser necessariamente: interpretativa, argumentativa, dissertativa e apreciativa. Pesquisa experimental e reflexão racional completam-se necessariamente na elaboração da ciência. Afinal, o objetivo de uma pesquisa é fundamentalmente a análise e interpretação do material coletado. É na consecução desse objetivo que se podem aferir os resultados da pesquisa e avaliar o avanço que ela representou para o crescimento científico da área. 49


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