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Anna Rosa Fontella Santiago

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Apresentação em tema: "Anna Rosa Fontella Santiago"— Transcrição da apresentação:

1 Anna Rosa Fontella Santiago
Projeto Político Pedagógico e organização curricular: desafios de um novo paradigma Anna Rosa Fontella Santiago

2 A autora Possui graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ijuí (1969), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (1990) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999). Atualmente é professor adjunto 4 da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: currículo - cultura - inclusão - formação de professores - projeto pedagógico. Título da tese de Doutorado: Política, Currículo e Educação Básica: um estudo do campo do currículo nas políticas públicas de educação, Ano de Obtenção: 1999/UFRGS.

3 O livro Autores: Ilma Passos A. Veiga/Marília Fonseca (orgs.)
Editora: Papirus Editora Coleção: Magistério: Formação e trabalho pedagógico Dividido em 4 dimensões: O PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS OS TERRITÓRIOS DA INTERVENÇÃO DA COMUNIDADE, DA FAMÍLIA E DA ESCOLA OS DESAFIOS DOS PARADIGMAS CURRICULARES E AVALIATIVOS A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES DOS SUJEITOS DO PROCESSO EDUCATIVO

4 O texto O capítulo é divido em sete tópicos:
“Este texto pretende sugerir que se busque no seio dessa mesma discussão [das relações de poder – grifo nosso] a inspiração para as reformas que se fazem necessárias na educação escolar” (SANTIAGO, p. 145) O capítulo é divido em sete tópicos: A ressignificação da dimensão política no projeto pedagógico Que rumo tomar no caminho das mudança? Organização curricular e exclusão escolar As aprendizagens curriculares: representações simbólicas em interação A dinâmica dos conteúdos na organização curricular Burocracia e organização do espaço-tempo pedagógico Para finalizar

5 Polêmica em torno dos compromissos e das possibilidades da escola através do PPP:
Complexificação da sociedade que levou a busca de alternativas curriculares e metodológicas; Surgimento de novas teorias que provocaram desestabilização e fragilização da proposta de uma educação libertadora.

6 Mudança de paradigma: PPP passou a centrar-se na questão do conhecimento necessário para a inclusão democrática e cidadã no mundo globalizado. REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR PÓS-ESTRUTURALISMO (reflexões acerca dos fundamentos que normatizam o P.P.P.)

7 PROJETO DA MODERNIDADE
Nova sociedade através da emancipação da razão humana; Currículo cientificamente organizado para obtenção do domínio de conhecimentos e habilidades compatíveis com as demandas sociais; Pensa e concebe a realidade segundo a concepção de exatidão da matemática cartesiana. EXATIDÃO CIENTÍFICA PLANEJAMENTO SOCIAL PREVISÃO E CONDUÇÃO DA SOCIEDADE NA DIREÇÃO DE PROJETOS DEFINIDOS

8 PÓS-ESTRUTURALISMO: desestabiliza as certezas dos projetos – necessidade de novos projetos para as escolas públicas. Exigência da dimensão política: papel nas relações sociais da instituição escolar – conhecimentos para o exercício da cidadania Questionamento do corpo de conhecimento ligado a cultura dominante que organiza o conteúdo curricular

9 Coloca-se em questão as relações de poder imbrincadas na construção e organização dos projetos pedagógicos – regimes de verdade. “Essas análises, inspiradas principalmente no pensamento do filósofo francês Michel Foucault, têm abalado as certezas de que, por meio de uma ação educativa planejada, organizada e desenvolvida na direção de um projeto histórico definido, seja possível conduzir mudanças sociais objetivamente determinadas” (SANTIAGO, p. 144)

10 Considera a pluralidade de elementos implicados na atividade pedagógica;
Indica novas formas de construir o currículo de maneira menos excludente; Ressignifica as práticas pedagógicas na compreensão de que saber, poder, subjetividade, identidade e liberdade estão interligados e se determinam; As mudanças ocorrem pela ação determinada dos sujeitos que nela estão envolvidos, portanto estão carregadas de seus significados políticos e culturais.

11 A ressignificação da dimensão política no projeto pedagógico
Coloca em xeque as metanarrativas (verdades e valores tidos como universais e legítimos). Focaliza a forma como os espaços discursivos são constituídos para produzir formas de regulação – relações autoritárias que permeiam a prática educativa. DIMENSÃO POLÍTICA SE FORTALECE NAS OPÇÕES CURRICULARES PRODUZINDO SIGNIFICADOS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – questionamento da racionalidade daquilo que fundamenta o projeto na escola.

12 “Essa ordem de reflexão conduz à percepção de que nossos projetos educativos estão inseridos numa dialética de relações que institui valores, conhecimentos e competências considerados legítimos pela mesma lógica que detém a hegemonia na atribuição de significados sociais e privilegia alguns apectos da realidade e da cultura em detrimento de outros. Essa constatação coloca a dimensão política e crítica como uma responsabilidade inerente à prática pedagógica, implicando decisões que vão desde o que se ensina até o modo como se ensina” (SANTIAGO, p. 148)

13 PLANEJAMENTO COLETIVO
Deve-se deslocar o projeto pedagógico da utopia social para o sistema de significações culturais dos sujeitos envolvidos na prática educativa – educaçao como prática contextualizada e inserida dentro das relações de poder. PLANEJAMENTO COLETIVO Entendimento da realidade na comunidade escolar para a tentativa de amenizar as relações de poder para diminuir as diferenças.

14 Que rumo tomar no caminho das mudanças
Ponto de partida de uma Proposta Pedagógica - compreensão de que a escola está inserida na complexidade do mundo social e histórico.

15 Professores são agentes históricos, ou seja, profissionais com responsabilidades de relevância social. Professores devem ser pesquisadores e estudiosos na reflexão sobre as ações educativas e o desenvolvimento curricular.

16 Alunos (crianças e adolescentes) se constituem como sujeitos e se desenvolvem psicológico, social e intelectualmente nas relações de poder e saber.

17 Currículo como “matéria significante”
Currículo como “matéria significante”. As normas, as regras, os conhecimentos, as relações, os espaços, os tempos, ou seja, tudo aquilo que estrutura e organiza a vida na escola reflete essa disputa, reforça posições e traduz as opções feitas na condução política do projeto pedagógico. (p. 151)

18 Portanto, a Proposta Pedagógica é a Identidade da escola.
Cada escola é revestida a influência e dos significados específicos da comunidade em que está inserida e dos elementos culturais que a fazem SINGULAR E ÚNICA. Portanto, a Proposta Pedagógica é a Identidade da escola.

19 A primeira tarefa dos responsáveis pela Proposta Pedagógica da escola é conhecer a realidade por meio de um diagnóstico que permita caracterizar os elementos históricos e culturais.

20 Organizaçao Curricular e exclusão escolar
Não existe uma fórmula de organização curricular. O sucesso ou fracasso do currículo está ligado mais ao modo que são concebidas e desenvolvidas as relações de aprendizagem e ensino do que a estrutura formal do currículo. As decisões feitas sobre o currículo são opções éticas e políticas de competência exclusiva da escola e da comunidade por ela responsável.

21 O currículo deve ser visto pelo professor como um instrumento norteador do trabalho docente, sempre provisório e inacabado, aberto à produção de sentidos. Teoria e prática

22 A dinamicidade do currículo é forjada pela incorporação das experiências e realidades culturais com base nas quais os alunos poderão avançar em seu processo de desenvolvimento, pondo seus saberes e suas vivências em confronto e interlocução com o conhecimento reconhecido como “cientifico”. ( p. 156)

23 (...) o conhecimento curricular estará situando os educandos como sujeitos conscientes dentro do universo simbólico que os constitui sujeitos e cidadãos. (p. 156)

24 Aprendizagens curriculares: representações simbólicas em representação
O homem não vive num universo puramente físico, mas num universo simbólico. A linguagem, o mito, a arte, e a religião fazem parte desse universo. São os vários fios que tecem a rede simbólica, a teia emaranhada da experiência humana (Cassirer apud SANTIAGO, p. 157)

25 (...) adentrar o universo simbólico do educando, pesquisando e respeitando as representações que possui do mundo em que vive, é condição indispensável para que se criem condições de interação criadora e aprendizagem. (p. 158)

26 Nas relações culturais e históicas tudo pode configurar-se em linguagem: um gesto, um olhar, uma postura, um modo de apresentar-se podem estar tão carregados de significações quanto um grafismo, um código lingüístico convencional, uma obra de arte. E é justamente nesse universo de significações (ampliado nos processos de comunicação) que as aprendizagens se estruturam, tecendo explicações para a realidade, estabelecendo relações de causa e efeito para os fenômenos, chegando a generalizações que produzem teorias... (p. 158).

27 (...) para criar condições de aprendizagem não basta que o professor simplesmente exponha seu conhecimento ou coloque a disposição dos alunos os conteúdos formais, em atitude objetivamente e esperando que eles, por si sós ou por meio de estímulos externos, provoquem interações cognitivas. É necessário adentrar o mundo de expressões e significações dos alunos em atitude “perfomativa”, isto é, numa atitude em que os participantes de uma comunicação renunciam à posição de superioridade em relação ao domínio de objetos para se confrontarem com a questão de “como superar a dependência de sua interpretação relativamente ao contexto”. (p )

28 A dinâmica dos contéudos na organização escolar
Tematização : “temas geradores” Paulo Freire “ A opção metodológica e o planejamento do ensino precisam articular-se de forma orgânica à realidade concreta e às situações vivenciadas por educadores e educandos, de modo que o conteúdo informativo revista-se de significados existenciais a serem decodificados no processo de aprendizagem” (p.162)

29 Cita nove invariantes presentes em qualquer cultura:
Invariantes culturais: organização de currículos que contempla a multiculturalidade sem desprezar as informações consideradas básicas. Cita nove invariantes presentes em qualquer cultura: Estrutura social/sistema social Sistema econômico Sistema de comunicação Sistema de racionalidade Sistemas tecnológicos Sistema moral Sistema de crenças Sistema estético Sistema de maturação

30 Burocracia e organização do espaço-tempo pedagógico
“No seu processo de modernização, apesar das mudanças metodológicas, a escola permaneceu estruturalmente organizada na lógica do sistema teórico.”(p.166) Modelo Taylorista- fordista outorgou uma coerência simbólica ao modo de ver e conceber as organizações sociais. “ É preciso pensar uma forma de organização curricular e de administração do espaço-tempo pedagógico que respeite a processualidade do desenvolvimento do educando sem retrocessos e desconsideração de aprendizagens, saberes e experiências já vivenciadas.”(p )

31 “A escola, assim concebida, precisa também ser uma instituição aberta que articule uma ação multidisciplinar em benefício do educando. Isso equivale a dizer que o professor não pode mais continuar sozinho como único responsável pela ação educativa. [...] No projeto pedagógico da escola assim concebida, é preciso que atuem em solidariedade, articulados por referencial teórico comum, todos os profissionais e especialistas que se fizerem necessários para o desenvolvimento do educando, prestando assistência e apoio ao trabalho docente, para que o professor possa dedicar-se à sua especialidade: o ensino.” (p )


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