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Métodos de controle bacteriano

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Apresentação em tema: "Métodos de controle bacteriano"— Transcrição da apresentação:

1 Métodos de controle bacteriano
Patrícia Lima Martins

2 Introdução O controle dos microrganismos é um assunto abrangente e de inúmeras aplicações práticas envolvendo toda a microbiologia. O controle de microrganismos significa redução da carga microbiana e até mesmo morte e perda da capacidade reprodutiva, tendo como alvos celulares, a parede celular; membranas citoplásmicas; enzimas e proteínas; RNA e DNA

3 O controle do crescimento microbiano pode prevenir
Infecções Deterioração de alimentos Contaminação de medicamentos, cosméticos, água

4 Inibição do crescimento “Stático” (bacteriostático, fungistático)
NÍVEL DE CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO POR AGENTES QUÍMICOS E FÍSICOS Inibição do crescimento “Stático” (bacteriostático, fungistático) Eliminação total morte “Cida” (bactericida, fungicida)

5 Introdução O crescimento celular pode ser controlado por diferentes métodos: A) Métodos Físicos de controle B) Métodos Químicos de controle

6 Métodos Físicos de controle
Calor: úmido e seco Pasteurização Baixas temperaturas

7 Métodos Químicos de controle
Álcoois 70% Agentes de superfície Clorexidina

8 Esterilização x Desinfecção
Esterilização: Processo de destruição de todos as formas de vida microbiana. É um processo absoluto, não havendo grau de esterilização. Desinfecção: Destruição de microrganismos capazes de transmitir infecção. São usadas substâncias químicas que são aplicadas em objetou os materiais. (Reduzem ou inibem o crescimento, mas não esterilizam necessariamente).

9 MÉTODOS FÍSICOS DE CONTROLE

10 A) CALOR É o método mais empregado para matar microrganismos, por ser eficaz, barato e prático. Quando uma população de bactérias  é submetida ao calor, suas proteínas são desnaturadas. Os microrganismos são considerados mortos quando perdem a sua capacidade de se multiplicar de forma irreversível. Cada microrganismo responde de uma forma, havendo variações de resistência de organismo para organismo.

11 Calor úmido

12 Calor úmido: 1 Autoclavação: É uma esterilização que requer temperaturas acima de fervura da água (120º). Estas são conseguidas nas autoclaves, A esterilização é mais facilmente alcançada quando os organismos estão em contato direto com o vapor, nestas condições o calor úmido matará todos os organismos

13 Quanto maior a pressão da autoclave maior a temperatura.
A autoclavação é uma um método muito usado em laboratórios e hospitais.  Submetendo-se o material ao processo de esterilização após cerca de 12 minutos naquela temperatura, a probabilidade de encontrar um organismo vivo é de um para um milhão.  Vírus da hepatite: 30 minutos;  Alguns endósporos de bactérias: 20 horas;

14 2. Fervura O mecanismo de ação da fervura é a desnaturação de proteínas. Não é um método de esterilização, mas após cerca de 15 minutos de fervura pode matar uma grande quantidade de microrganismos, mas não é eficaz contra endósporos bacterianos e alguns vírus. Normalmente este método é utilizado em desinfecções caseiras, preparo de alimentos.

15 Utilizado 3. Pasteurização Louis Pauster.
Consiste em aquecer o produto a uma dada temperatura num dado tempo e a seguir, resfria-lo bruscamente. A pasteurização, por qualquer que seja o tempo e a temperatura empregados, reduz o número de microrganismos presentes, mas não assegura uma esterilização, daí a necessidade de manter o leite à baixas temperatura, pois elimina apenas os organismos patogênicos. Normalmente é usado em leite, creme de leite, cerveja e vinho. Utilizado

16 Pasteurização lenta: também conhecida como LTLT (Low Temperature Long Time, ou seja, temperatura baixa tempo longo) a temperatura chega a 63°C por um tempo de 30 minutos. Pasteurização rápida: este processo recebe também o nome de HTST (High Temperature and Short Time, ou seja, alta temperatura e curto tempo) a temperatura chega a 72°C por um tempo de 15 segundos. Pasteurização muito rápida: recebe também o nome de UHT (Ultra High Temperature ou temperatura ultra-elevada), onde a temperatura varia de 130°C a 150°C, por um período de três a cinco segundos

17 Calor Seco

18 Calor seco: A forma mais simples de esterilização empregando o calor seco é a flambagem (consiste em colocar a alça de platina diretamente sobre o fogo, oxidando todo o material). A incineração: usada para queimar sacos de copos de papel, plástico, carcaça de animais, órgãos e tecidos suspeitos de contaminação, materiais descartáveis. Os forno ou estufas: Normalmente é utilizado para esterilizar vidrarias. Deve-se atentar bem à relação tempo x temperatura.

19

20 C) Baixas Temperaturas
A baixa temperatura é um método de controle dos microrganismos porque causa diminuição na taxa de crescimento e na atividade enzimática. Os microrganismos patogênicos são geralmente mesofilos (não crescem a 5º C), embora existam exceções como o Clostridium botulinum que crescem a 5ºC

21 Congelamento: Usado para preservar alimentos nas residências e na indústria alimentícia.
As temperaturas abaixo do congelamento obtidas rapidamente tendem a tornar os micróbios dormentes, mas não necessariamente os matam. O congelamento lento faz com que cristais de gelo se formem e cresçam rompendo as estruturas celular e molecular das bactérias.

22 Métodos Químicos de controle

23 a) ÁLCOOIS São baratos, Facilmente obtidos É mais ativo quando misturado a água, uma vez que desnatura as proteínas. O uso do álcool 70% como agente de desinfecção e anti-sepsia é bastante popular por se tratar de um processo simples, relativamente rápido e de baixo custo para se realizar o controle da infecção.

24 Porque o álcool 70 % é mais eficiente que o álcool 100% em um processo de desinfecção ?
O Álcool a 70% (70% álcool e 30% água) é o mais eficiente nesse processo porque os microrganismos patogênicos captam a água existente no álcool, só que junto captam também o álcool que é letal para elas. (na presença de água as proteínas são desnaturadas) Quanto maior for a concentração do álcool e consequentemente menor for a concentração de água, menor será a sua capacidade de desinfecção. O álcool 70% tem ainda a vantagem de ter um baixo potencial alérgico, não ser tóxico e não deixar resíduos.

25 b) AGENTES DE SUPERFICIE
São os detergentes e sabões. O sabão tem pouco valor como anti-séptico, mas remove mecanicamente os micróbios pela esfregação. Detergentes por definição são substâncias inorgânicas ou orgânicas que apresentam a propriedade de reduzir a tensão superficial da água, favorecendo o seu espalhamento e emudecimento das superfícies, promovendo um contato mais íntimo entre a água e o objeto a ser limpo.

26 C) Clorexidina O gluconato de clorexidina (citado também como Digluconato de clorexidina, comercialmente às vezes chamado apenas declorexidina) é um anti-séptico químico, com ação antifúngica e bactericida, capaz de eliminar tanto bactérias gram-positivas quanto gram-negativas. Possui também ação bacteriostática, inibindo a proliferação bacteriana. Acredita-se que o mecanismo de ação ocorra através da ruptura da membrana celular.

27 Hipoclorito de Sódio - Água Sanitária - bastante eficiente na desinfecção de águas para consumo humano, e de seu uso por seu poder bactericida e baixo custo. Água Sanitária: Higiene dos alimentos e desinfecção doméstica. A Água Sanitária é um produto obtido pela diluição de Hipoclorito de Sódio em água, numa proporção de 1colher para cada 1 litro e estabilizado com cloreto de sódio (sal de cozinha). Esse produto é destinado à limpeza, branqueamento e desinfecção em geral.

28 O vinagre é um produto de limpeza eficaz e natural, desinfetante, com propriedades antimicrobianas
Para fazer a desinfecção de verduras "com vinagre" é necessário utilizar: 200ml de vinagre  1 litro de água  Para fazer a desinfecção de verduras com "água sanitária" é necessário: 1 colher de sopa de água sanitária 1 litro de água

29 Terminologias Esterilização: Processo de destruição de todos as formas de vida de um objeto ou material. É um processo absoluto, não havendo grau de esterilização. Desinfecção: Destruição de microrganismos capazes de transmitir infecção. São usadas substâncias químicas que são aplicadas em objetou os materiais. reduzem ou inibem o crescimento, mas não esterilizam necessariamente.

30 Anti-sepsia: Desinfecção química da pele, mucosas e tecidos vivos, é um caso da desinfecção.
Bacteriostase: A condição na qual o crescimento bacteriano está inibido, mas a bactéria não está morta. Se o agente for retirado o crescimento pode recomeçar

31 Assepsia: Ausência de microrganismos em uma área
Assepsia: Ausência de microrganismos em uma área. Técnicas assépticas previnem a entrada de microrganismos. Degermação: Remoção de microrganismos da pele por meio de remoção mecânica ou pelo uso de anti-sépticos

32 OBRIGADA!


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