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AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE

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Apresentação em tema: "AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE"— Transcrição da apresentação:

1 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE
Grupo 1 Anaditália Araújo Claúdio Amorim Caroline Fidalgo Virginia Ramos Douglas Mori Hugo Antonio

2 AVALIAÇÃO ECONÔMICA Os clínicos deveriam checar a pressão de todo paciente adulto que entra no seu consultório? A Secretaria de Saúde deveria fazer um levantamento da freqüência de escoliose em escolas secundárias? Os indivíduos deveriam ser encorajados a fazerem um check-up anual? Os administradores hospitalares devem adquirir qualquer novo equipamento diagnóstico? Um novo medicamento de alto custo deve ser incorporado à lista oficial de medicamentos?

3 Despesas do Ministério da Saúde Ano 2007
GRUPO DE DESPESA VALOR % Atenção Hospitalar e Ambulatorial 50,1% Atenção Básica em Saúde 16,5% Atenção em HIV/AIDS 2,4% Vigilância Epidemiológica 2,3% Doenças Imunopreveníveis 1,8% Total geral 100% Fonte: FNS - Execução Orçamentária e Financeira por Grupo de Despesas Orçamento – 2007

4 Custo por Ano de Vida Salvo em Intervenções em Saúde
Vacinação infantil < 0 Assistência pré-natal < 0 Vacina antigripal para todos os cidadão Mamografia em mulheres de 50 anos Vacina contra pneumonia Mamografia anual (40 e 49 anos) Trat. intensivo cirurgias vasculares

5 PERGUNTAS BÁSICAS O procedimento, serviço ou programa é melhor se comparado com outro que poderia ser feito com o mesmo recurso? As pessoas que deveriam se beneficiar com o uso dos recursos estão satisfeitas que os gastos se dêem desta forma e não de outra?

6 Definição Avaliação econômica é um processo pelo qual os custos de programas, alternativas ou opções são comparados com suas conseqüências, em termos de melhora da saúde ou de economia de recursos. É também conhecida como estudo de rentabilidade. Engloba uma família de técnicas, incluindo análise de custo-efetividade, análise de custo-benefício e análise de custo- utilidade (Mills & Drummod, 1985).

7 Análise Econômica Comparação

8 Características das Avaliações em Saúde

9 POR QUE A AVALIAÇÃO ECONÔMICA É IMPORTANTE?
Sem análise sistemática é difícil identificar claramente alternativas relevantes, Os pontos de vista para um mesmo problema variam a depender do ator considerado. Sem nenhum esforço para mensurar, a incerteza em torno da ordem de magnitude pode ser crítica.

10 Avaliação de intervenções em saúde
CONCEITOS BÁSICOS Avaliação de intervenções em saúde Segurança – estudos experimentais e em humanos; Eficácia – o efeito global (condições ideais); Efetividade – o efeito real (circunstâncias usuais); Eficiência – inclui os recursos necessários; Disponibilidade – para as pessoas que necessitam; Distribuição – quem ganha e quem perde.

11 Análise de Custo-efetividade
Comparam duas ou mais estratégias alternativas de intervenção para prevenção, diagnóstico ou tratamento de determinada condição de saúde. Usado para comparar alternativas que competem entre si (Ex: escolha entre 2 anti-hipertensivos).

12 Análise de Custo-efetividade
Não atribui valor monetário aos impactos das intervenções. Unidades de medição: nº de doenças evitadas, internações prevenidas, casos detectados, nº de vidas salvas. Razão de custo-efetividade: CE 12 = Custo2 – Custo1/ Efetividade 2 – Efetividade1

13 Análise de Minimização de custos
É uma forma “limitada’’, em que se comparam os custos de dois ou mais procedimentos alternativos para alcançar um objetivo determinado. Pouco utilizado

14 Análise de Custo-benefício
Relação entre os custos totais de cada intervenção e os benefícios diretos e indiretos gerados. É a forma de análise mais abrangente Custos e benefícios são relatados usando uma métrica comum - atribui-se valor monetário aos benefícios ou impactos de uma ação. “É socialmente rentável investir no projeto x?”

15 Análise de Custo-benefício
Limitação: transformação monetária do benefício clínico. Atribuir valores monetários a impactos para a saúde  difícil e controverso: “Quanto vale salvar uma vida?” “Qual a disposição da sociedade a pagar para reduzir a probabilidade de morte?”

16 ACE X ACB ACB é de máxima utilidade nos casos de programas de saúde que têm efeitos importantes no desenvolvimento econômico. ACE é útil para avaliar diferentes métodos de luta contra a doença.

17 Análise de Custo-utilidade
Medidas dos efeitos de uma intervenção considera a medição de qualidade de vida relacionada com a saúde. Utilizado para estudos destinados a comparar diferentes tratamento aplicados. Unidade de medida em Anos de Vida Ajustados por Qualidade (AVAQ).

18 Tomada de decisão Escolha Decisões Determinam a utilização e a alocação de recursos; Trade-offs (gastar mais em alguma coisa, nos deixa com menos para gastar em outras); Na avaliação que se segue uma intervenção, podemos coletar dados (Ex: Ensaio clínico randomizados).

19 Ensaio Clínico X Avaliação Econômica
Eficácia Resultado final conhecido Terapêutica com utilização de placebo Tamanho da amostra pequeno e período curto Efetivo Resultado final distinto Opções técnicas de referências eficientes Determinada e efeito completo Adaptação: Abadia & Rovira, 1994.

20 Árvore de decisão Fonte: Campolina A. G. et al; Revista Panamericana Salud Pulica, 2006

21 Análise de sensibilidade na avaliação econômica da saúde
Definição: é um procedimento que visa testar até que ponto as variações nos pressupostos e na informação de base podem afetar as conclusões (PEREIRA, 1995). Objetivo: ponderar adequadamente a incerteza e avaliar a robustez do modelo.

22 Exemplo de estudo: “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002” (Nikolov et. al. in Brasil, 2008): Objetivos: estimar custos diretos e indiretos por perda de produtividade atribuíveis ao diabetes e calcular e comparar os gastos totais e per capta em indivíduos com e sem diabetes. 22

23 “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”
Realizou-se estimativas: Gastos com saúde em indivíduos com e sem diabetes Os gastos foram estratificados Frações etiológicas Perda de produtividade Dias de trabalho perdidos Dias de restrição de atividades Prevalência de incapacidade permanente Mortalidade atribuível 23

24 “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”
Gastos Diretos Gastos Indiretos Total de Gastos U$ 132 bi 24

25 “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”
Custos Diretos U$ 91,9 bi Cuidados com diabetes U$ 23,2 bi Complicações crônicas do diabetes U$ 24,6 bi Excesso de prevalência de outras condições U$ 44,1 bi Custos Indiretos Perda de produtividade U$ 39,8 bi 25

26 “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”
Indivíduos com diabetes Custo saúde per capta U$ Indivíduos sem diabetes Custo saúde per capta U$ 2 560 Após ajustes considerando diferenças populacionais os gastos foram 2,4 vezes maior entre diabéticos 26

27 “ Custos Econômicos da diabetes nos Estados Unidos em 2002”
Considerações 27

28 CUSTO-EFETIVIDADE ESTUDO DE CASO

29 Resumo ☺ Objetivo: Avaliar o Custo-efetividade da Intervenção Coronariana Percutânea (IPC) em pacientes do sistema de assistência médico-hospitalar aos militares de Exército e seus dependentes ☺ Desenho: Análise de Custo-efetividade a partir da perspectiva do provedor de serviço de saúde ☺ Local: Brasil

30 Resumo ☺ Situação: ◘ Serviço de Saúde SAMMED/FUSEx ◘ OMS OCS/PSA ◘ Porque os convênios/contratos? ◘ Auditoria Comissão de Lisura de Contas Médicas ◘ Gastos com os procedimentos nos serviços de Hemodinâmica

31 Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009.
Diretriz para realização de Intervenção Coronariana Percutânea em pacientes do Sistema de Assistência Médico-Hospitalar aos militares de Exército e seus dependentes

32 Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009.
Recomendações para procedimentos na cardiologia intervencionista, particularmente na Intervenção Coronariana Percutânea (IPC) Referenciada por protocolos nacionais e internacionais Finalidade - reflete a preocupação com a eficácia, a eficiência e os benefícios pela utilização desses métodos de diagnóstico e tratamento

33 Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009.
a padronização “dos procedimentos, por meio de critérios técnicos, alicerçados em evidências, estudos, diretrizes e recomendações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que permitam a aplicação da Intervenção Coronariana Percutânea (IPC) segura, maximizando os benefícios e o custo-efetividade” (BRASIL, 2009)

34 Portaria nº 150/Cmt EB, de 27 de maio de 2009.
preocupação com a relação custo-benefício e custo- efetividade; definição das indicações e contra-indicações para o uso dos stents farmacológicos e os stents convencionais; indicações para Angioplastia Transluminal Coronária apresenta os níveis de evidência e a classificação por níveis de eficácia, de eficiência e de benefícios; estabelece as medidas administrativas a serem adotadas.

35 Avaliação de Tecnologia em Saúde
O que avaliar? procedimentos, equipamentos e medicamentos, envolvendo aspectos de segurança, efetividade, eficácia, factibilidade e indicações para uso, custo, custo-efetividade, bem como conseqüências sociais, econômicas e éticas de qualquer ação em saúde (1989). Portanto, possui um enfoque interdisciplinar Tomada de decisão quanto ao abandono ou incorporação

36 Avaliação de Tecnologia em Saúde
“A principal limitação, freqüentemente apontada pelos autores das avaliações, é a falta de estudos econômicos para todas as tecnologias, além da qualidade e validade questionável dos estudos existentes.” Avaliação econômica em saúde – MS / 2008 “As técnicas de avaliação econômica dos serviços de saúde vêm gerando sobre a maior parte dos profissionais desta área sentimentos de amor e ódio.” Maria A. Dominguez Ugá, ENSP/Fiocruz

37 Avaliação de Tecnologia em Saúde
CONCEITO E CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE EM RADIODIAGNÓSTICO: UMA ABORDAGEM DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Marcus Vinícius Teixeira Navarro, 2007. Este estudo analisa o controle de riscos em radiodiagnóstico e seus condicionantes, considerando o marco regulatório vigente e identificando os diversos atores implicados nesta prática.

38 Avaliação de Tecnologia em Saúde
Avaliação de Risco Potencial em Mamografia Licença Sanitária Responsabilidade Técnica (Radiologista) Contratação de Técnico em Radiodiagnóstico Levantamento Radiométrico Teste de Aceitação dos Equipamentos Programa de Garantia de Qualidade Manutenção Instrumentação Técnica da Empresa de Manutenção Registro do Equipamento Sistema Automático de Exposição Sistema Automático de Compressão Inspeção Visual do Equipamento Calibração do Equipamento Dose de Entrada na Pele Medidas de Levantamento Radiométrico Equipamentos de Proteção Individual Utilização Dosímetro Pessoal Leituras das Dosimetrias Pessoais Visualização do Paciente e Acessos Proteção dos Chassis na Sala de Exames Processadora Exclusiva para Mamografia Controla Tempo e Temperatura da Processadora Sensitometria do Processamento de Filmes Coleta ou Tratamento dos Químicos Inspeção Visual dos Chassis e Écrans Velamento da Câmara Escura Revestimentos e Adequação da Câmara Escura Avaliação da Imagem Padrão do Fantom Sala de Laudos Iluminância da Sala de Laudos (< 50 lux) luminância dos Negatoscópios (> 3000nit)

39 Avaliação de Tecnologia em Saúde
VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE: RISCO E PROTEÇÃO DA SAÚDE EM SERVIÇOS DE HEMODIÁLISE Handerson Jorge Dourado Leite, 2007. o objetivo do presente trabalho é desenvolver um modelo que permita a análise e monitoramento do processo de hemodiálise pela vigilância sanitária, através de indicadores processuais de controle e incorporação de forma sistemática da noção de risco potencial. Modelagem fuzzy

40 Avaliação de Tecnologia em Saúde
Lista de siglas das variáveis de entrada do SLF Nº Variáveis de entrada Sigla 1 Adequação do acompanhamento nutricional e psicológico AANP 2 Adequação no armazenamento de soluções químicas AASQ 3 Adequação do controle de condutividade do sistema de diálise ACCD 4 Adequação da calibração de equipamentos médicos ACEM 5 Adequação da conservação de equipamentos ACEQ 6 Adequação dos equipamentos de climatização ADEC 7 Adequação dos equipamentos de geração de energia ADEG 8 Adequação dos equipamentos médicos ADEM 9 Adequação do descarte de resíduos ADRD 10 Adequação da estrutura física AEFI 11 Adequação do exame periódico dos trabalhadores AEPT 12 Adequação do fluxo nas instalações AFLI 13 Adequação da limpeza das instalações ALIN Muito Baixo (MB), Baixo (B) Médio (M), Alto (A) e Muito Alto (MA).

41 AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE
Grupo 2 Patrícia Martins Ênio Soares Sandra Pinheiro Luis Neto Ana Pellegrini

42 Avaliação Econômica em Saúde
(Medidas de Avaliação)

43 Tipos de avaliação econômica em saúde
Geralmente são definidos quatro tipos de avaliação econômica em cuidados de saúde: Análise de Custo-Minimização (CMA) Análise de Custo-Efetividade (CEA) Análise de Custo-Utilidade (CUA) Análise de Custo-Benefício (CBA)

44 A análise de Custo-Efetividade e Custo-Utilidade se consolidaram como técnicas predominantes de avaliação econômica em saúde a partir de 1979. As análises de Custo-Utilidade são um tipo especial de Custo-Efetividade, na qual a medida dos efeitos de uma intervenção considera a medição de qualidade de vida relacionada com a saúde.

45 A partir da década de 1990 firmou-se a tendência de padronização de conduta metodológica para os estudos, principalmente os de análise do Custo-Efetividade. Nesta mesma década a teoria do bem estar econômico foi incorporada à técnica, originando a análise do Custo-Utilidade. A análise do Custo-Utilidade foca mais os programas individuais, ao invés de uma alocação geral de recursos.

46 Os custos médicos podem ser avaliados por parâmetros de saúde não monetários em oposição aos ganhos monetários. Nos estudos de Custo-Utilidade, a unidade de medida do desfecho clínico normalmente utilizada é a expectativa de vida ajustada para qualidade ou anos de vida ajustados pela qualidade.

47 QALY (Anos-vida ajustados pela qualidade)
Medidas de avaliação: QALY (Anos-vida ajustados pela qualidade) DALY (Anos-vida ajustados pela incapacidade) SAVE (Salvar vidas jovens)

48 DALY (Disability Adjusted Life of Years – Anos de Vida Perdidos Ajustados Por Incapacidade)

49 CONSIDERAÇÕES GERAIS Antecedentes
Indicadores de extensão do problema Número de casos, incidência, prevalência, mortalidade, etc. Enfermidades afetam precocemente e demarcam incapacidade No DALY o conceito de anos potenciais de vida perdidos por morte prematura é estendido, agregando o tempo vivido com incapacidade

50 Objetivo da criação do DALY
Carga Global da Doença iniciativa da Organização Mundial da Saúde/Harvard School of Public Health, financiada pelo Banco Mundial (custos/prioridade/financiamento)

51 Indicador Carga da Doença
Objetivos: Identificar prioridades nos serviços de saúde e pesquisa neste setor Identificar grupos em desvantagens para intervenções Fornecer medida comparável para intervenções, programas e para o setor de avaliação e planejamento (Murray,1994)

52 O que é o DALY?

53 1º. Componente – Mortalidade 2º. Componente – Morbidade
Indicador composto: 1º. Componente – Mortalidade 2º. Componente – Morbidade

54 1º. Componente / Mortalidade
Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura YLL, Years of Life Lost YLL= taxa de mortalidade. anos de vida perdidos

55 2º. Componente / Morbidade da incapacidade
Anos Vividos com Incapacidade YLD, Years of Life with Disability YLD = Incidência da incapacidade. Duração . Peso I

56 Enquanto o DALY DALY = YLL + YLD 56

57 Para além da fórmula básica apresentada
Existem alguns desenvolvimentos

58 Função de ponderação de idade
O valor “social” do tempo vivido nas várias idades é considerado por meio da atribuição de pesos desiguais às idades correspondentes São concedidos pesos menores aos anos perdidos no início e no fim do ciclo de vida, por considerar maior responsabilidade social na vida do jovem e do adulto de meia idade

59 Esta ponderação é também alvo de críticas:
Considerada não equânime e questionável eticamente a valoração da vida das pessoas (ANAND; HANSON,1996; VOS ; MATHERS et al., 2001) Não refletir os valores sociais, já que não é validada em grandes populações Atribuir pesos mais elevados para as idades da população economicamente ativa Produzir diferenças no rank das principais causas de DALY (MATHERS, et al., 2001)

60 2- Ponderação das incapacidades
Atribuição de pesos à mortalidade e à certas doenças e seqüelas Escala varia de o(zero) - estado de ótima saúde a 1(um) - estado equivalente à morte (6 níveis)

61 Pontos críticos As categorias definidas por especialistas não levam em conta o modo pelo qual os indivíduos e recursos sociais compensam o nível de incapacidade experimentada (REIDPATH, 2003; VOS; MATHERS, 2000; ARNAND; HANSON, 1997)

62 Portanto, Usar um peso único para uma doença a fim de garantir a objetividade, não adapta o peso às populações com diferentes distribuições de gravidade, desconsiderando o contexto ambiental, cultural e social no qual a incapacidade ocorre. (REIDPATH, 2003; VOS; MATHERS, 2000; ARNAND; HANSON, 1997, SAYERS; FLIEDNER,1997)

63 Embora O peso fixo para as incapacidades pretende ser igualitário
E assim contribuir para uma mais eqüânime distribuição dos recursos, Mas, ao contrário, pode comprometer a equidade entre as diferentes regiões (REIDPATH, 2003

64 Taxa de desconto A taxa de desconto é aplicada em relação aos anos de vida que se perderiam no futuro Desde que é pouco provável que todos vivam o tempo de expectativa de vida teórico Com um painel de especialistas e base em dados de custo efetividade definiu-se taxa de desconto de 3% anual Prática rotineira em análises econômicas

65 Pontos Críticos Não há consenso sobre sua utilização
Entre os que são favoráveis a sua utilização não há consenso sobre os valores a serem empregados Não fica claro a razão da escolha da taxa de desconto: utilidade ou valor monetário. (ANAND; HANSON,1996)

66 VANTAGENS DO DALY Incorpora o tempo vivido com incapacidade
Estimativas auxiliam a decisão para alocação de recursos (LOPEZ et al. 2006; GADELHA et al 2002; MATHERS et al., 2001ANAND; HANSON,1996 )

67 VANTAGENS DO DALY Integrar, validar, analisar e disseminar informações sobre saúde Uso de métrica comum para resumir a carga da doença nas categorias da CID Indicador para avaliar o progresso ou desempenho de regiões e entre elas Participação vários especialistas para debater valores: esclarece valores e estimula a consideração de prioridades para distribuição recursos (LOPEZ et al,2006 )

68 VANTAGENS DO DALY Possibilita avaliar várias doenças simultaneamente
Realizar estimativas segundo fatores risco, custo-efetividade e projeções Facilita a inclusão de desfechos não-fatais nos debates sobre políticas de saúde internacionais Torna a avaliação epidemiológica objetiva e seus resultados menos vulneráveis a grupos de pressão Apoiar a definição de programas e políticas de saúde Sintetiza as informações de freqüência e gravidade (GADELHA et al,2002)

69 Considerações finais Utiliza diversas estatísticas - fontes secundárias: imprecisões Sintetiza informações → fornecer uma visão parcial da realidade e ocultar diferenças, se constitui numa importante ferramenta para avaliação da carga de diversas doenças no nível global e regional

70 Considerações finais Permite comparações internacionais, emprega dados epidemiológicos e estatísticos disponíveis em países desenvolvidos e em desenvolvimento Importante ferramenta para avaliação da carga global das doenças

71 Considerando a escassez e finitude dos recursos, o indicador permite identificar alternativas relevantes para a tomada de decisões e auxiliar no estabelecimento de prioridades para alocação de recursos em saúde Considerações finais

72 Finalizando, “uma medida de resultado da saúde da população não necessita incluir todos os determinantes importantes deste resultado para serem usados nas análises que olham para o relacionamento entre os determinantes e a própria medida de resultado” (REIDPATH, 2003

73 Avaliação econômica de Custo-Utilidade: QALYS
Quality-adjusted life years/ Anos de vida ajustados pela qualidade (AVAQ)

74 Qualidade de Vida: conceito e aplicações
“entendida como qualidade de vida subjetiva ou qualidade percebida pelas pessoas”; conceito ainda amorfo, não consensual, caracterizado por subjetividade e a multidimensalidade; Aplicações diversas: Triagem e monitoramento de problemas psicossociais; Estudos populacionais sobre estado de saúde; Auditoria médica; Medidas de resultados em serviços de saúde Análise econômica de custo-utilidade (custo / qualidade de vida)

75 Qualidade de vida: abordagens e medidas
Utilidade – conceito e princípio econômico Satisfação do indivíduo em conseqüência do consumo de bens e serviços de saúde (preferência por estados de saúde) Deriva da Teoria econômica da tomada de decisões sob incerteza (Neumann e Morgenstern, 1944) Conceito empregado para indicar a satisfação obtida pelo indivíduo em conseqüência do consumo de bens e serviços de saúde. Nota: esse conceito é utilizado para denominar uma quantificação da qualidade de vida das pessoas, que pode não estar baseada necessariamente nas preferências dos consumidores, podendo resultar de avaliações feitas por profissionais.

76 QALY –Quality-adjusted life year Em português: anos de vida ajustados pela qualidade (AVAQ). Unidade de medida bidimensional do bem-estar de um indivíduo ou de um grupo de pessoas que ajusta os anos de vida segundo a utilidade avaliada como conseqüência de estados imperfeitos de saúde.

77 Leva em conta tanto a quantidade como a qualidade de vida resultantes de uma intervenção de saúde. A suposição básica do QALY/AVAQ é que há dois resultados principais associados a uma intervenção de saúde: a) expectativa de vida, expressa em anos de vida ganhos; b) qualidade de vida com saúde, segundo a qual um ano em perfeita saúde é igual a 1 e a morte é igual a zero.  A estados de saúde considerados piores do que a morte se atribuem valores negativos.

78 O QALY/AVAQ é o produto aritmético da expectativa de vida e a medida da qualidade de vida dos anos remanescentes. O QALY/AVAQ fornece um indicador para avaliar os benefícios oriundos de uma variedade de intervenções em termos de qualidade de vida e sobrevivência do paciente.

79 Quando combinado com os custos das intervenções – análise de custo-utilidade – indica o custo adicional necessário para gerar um ano em perfeita saúde (um QALY/AVAQ). Comparações podem ser feitas entre intervenções que custam menos (baixo custo por QALY/AVAQ) e aquelas que custam mais (alto custo por QALY/AVAQ).

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81 Abordagens de qualidade de vida:
Medidas psicométricas Medidas de preferência por estados de saúde Instrumentos de medida: Genéricos: Short Form Health Survey (SF-36), Nottingham Health Survey (NHP), Sickness Impact Profile (SIP), McMaster Health Index Questionnaire (MHQ); Específicos: doenças crônicas (DM, DPOC, AR), determinadas populações e funções; Diretas (escolha pela chance, tempo e escala visual analógica ) e Indiretas (sistema multiatributos: EuroQol 5D, Quality of Well-Being Scale e SF-6D).

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83

84 Análise de custo-utilidade Avaliação econômica completa que permite a comparação entre quaisquer tipos de intervenções de saúde e os efeitos dessas, medidos em Anos de Vida Ajustados pela Qualidade (Avaq). Nota: os custos de intervenções de saúde são expressos em unidades monetárias. AVAQ - Anos de vida ajustados pela qualidade

85 O QALY/AVAQ está longe ser uma medida perfeita pois apresenta uma série de limitações técnicas e metodológicas. Ainda assim, é uma das mais usadas nas decisões de alocação de recursos em saúde.

86 Saved Young Life Equivalents (SAVEs)
Alternativa ao QALYs Saved Young Life Equivalents (SAVEs)

87 Como avaliar a qualidade de vida?
Propriedades de medida Instrumentos Aplicação Interpretação

88 Saved Young Life Equivalents (SAVEs)
Erik Nord (1992) sugere como unidade de medida o salvamento da vida de um jovem (e restauração da saúde), uma vez que a maior parte dos indivíduos consideram isso o máximo benefício que um indivíduo pode obter. Os SAVEs são determinados através do Person trade-off.

89 Principais vantagens do SAVE
Rendimento dos valores sociais para a saúde ganhos para os indivíduos em forma mais direta; Incorporar várias regras distribucional; Utilize facilmente unidade de medida compreensíveis. São dependentes das características sócio econômicas, sócio demográficas e idade. Considera o impacto de programas em grupo (sexo, idade, etnias)

90 Medição da qualidade de vida
Os instrumentos gerais permitem a obtenção de valores do estado de saúde genérico dos indivíduos, independentemente de um problema ou doença específicos. Como exemplos de instrumentos gerais temos: Quality of Well Being (QWB), EuroQol (EQ-5D); Short Form 36 Health Survey Instrument (SF-36); Short Form 12 Health Survey Instrument (SF-12); Sickness Impact Profile (SIP) (Nunes, 1998).

91 BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Exército Brasileiro. Comandante do Exército
BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Exército Brasileiro. Comandante do Exército. Portaria nº 150, de 27 de maio de Aprova a Diretriz para realização de Intervenção Coronariana Percutânea em pacientes do Sistema de Assistência Médico-Hospitalar aos militares de Exército e seus dependentes. Brasília, BRASIL. Exército Brasileiro. Departamento Geral do Pessoal. Portaria nº 048, de 28 de fevereiro de 200. Aprova as Instruções Reguladoras para a Assistência Médico-Hospitalar aos Beneficiários do Fundo de Saúde do Exército (IR 30-38). Brasília, 2008.

92 BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Exército Brasileiro
BIBLIOGRAFIA: BRASIL. Exército Brasileiro. Departamento Geral do Pessoal. Portaria nº 759, de 20 de dezembro de Aprova as normas para implantação e funcionamento das comissões de Ética Médica, de Revisão de Prontuário Médico, de Lisura de Contas Médicas e de Controle de Infecção Hospitalar em Organizações Militares de Saúde do Exército. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Área da Economia da Saúde e Desenvolvimento. Avaliação econômica em saúde: desafios para a gestão no Sistema Único de Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.

93 BIBLIOGRAFIA: MOTTA, Ana Letícia Carnevalli
BIBLIOGRAFIA: MOTTA, Ana Letícia Carnevalli. Auditoria em enfermagem nos hospitais e operadoras de planos de saúde. São Paulo:Iátria, PEREIRA, J. Glossário de economia da saúde. In: PIOLA, Sérgio F.; VIANNA, Solon M. Economia da saúde: conceito e contribuição para a gestão da saúde. Brasília: IPEA.

94 BIBLIOGRAFIA: UGÁ, Maria Alicia Dominguez
BIBLIOGRAFIA: UGÁ, Maria Alicia Dominguez. Instrumentos de avaliação econômica dos serviços de saúde: alcances e limitações. In: PIOLA, Sérgio F.; VIANNA, Solon M. Economia da saúde: conceito e contribuição para a gestão da saúde. Brasília: IPEA. VIANNA, D.; MESQUITA, E. T. Economia da saúde: ferramenta para a tomada de decisão em medicina. Rio de Janeiro: Revista da COCERJ, 2003.

95 BIBLIOGRAFIA: Leite, H. J. D
BIBLIOGRAFIA: Leite, H. J. D. Vigilância sanitária em serviços de saúde: risco e proteção da saúde em serviços de hemodiálise. Bahia-Brasil, dezembro 2007. Navarro, M. V. T. Conceito e controle de riscos à saúde em radiodiagnóstico: uma abordagem de vigilância sanitária . Bahia-Brasil, dezembro 2007.

96 ‘’ Lo que cuesta la enfermedad y lo que vale la salud’’
(C. E. A. Wi n s l o w – Bacteriologista americano e pesquisador em Saúde Pública).


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