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GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS EM ENFERMAGEM

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Apresentação em tema: "GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS EM ENFERMAGEM"— Transcrição da apresentação:

1 GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS EM ENFERMAGEM
São Luís, Maranhão 2015

2 Ariane Muniz de Oliveira Arislene de Fátima Pires Muniz
Componentes: Ariane Muniz de Oliveira Arislene de Fátima Pires Muniz Jeânia Patrícia dos santos Ferreira Marina Vanessa Maciel Garcez Nayara Gessyca Costa da Silva Raimunda Caroline Fonseca Silva Ruanny Teixeira Ferreira Sophia Marta Mendes Costa Victtória Goreth Pires Prazeres São Luís, 2015

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5 INTRODUÇÃO O setor público, com orçamento restrito, precisa de maior controle do consumo e dos custos para que sua escassez não reflita na privação dos funcionários e pacientes ao acesso a esses materiais e consequentemente à uma assistência de qualidade (CASTILHO; GONÇALVES, 2005). Dessa forma , “a administração de materiais consiste em ter os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo...” (CHIAVENATO, 1991).

6 CONFLITOS DE INTERESSES ENVOLVIDOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

7 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS EM ENFERMAGEM
A enfermagem tem como objetivo de seu trabalho o processo saúde-doença de indivíduos e coletividades e como finalidade a transformação desse processo saúde-doença, o que pode ser expresso através da assistência a saúde. A introdução de novas tecnologias, materiais e equipamento na prática assistencial tem exigido dos profissionais de saúde , em especial os enfermeiros, a adoção de um esquema que os permita avaliar materiais e equipamentos disponíveis no mercado, no sentido de colaborar com a manutenção/elevação da qualidade da assistência. A administração de materiais realizada pelo enfermeiro deve ter como objetivo a melhoria da assistência à saúde dos indivíduos e comunidades, bem como as condições de trabalho das equipes de enfermagem e de saúde.

8 CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
Nas unidades hospitalares, os materiais são usualmente classificados e agrupados em: MATERIAIS PERMANENTES Não são estocáveis, ou que permitem apenas uma estocagem transitória, temporária; Apresentam um tempo de vida útil igual ou superior a 2 anos; Constituem o patrimônio da instituição; Exemplo: mobiliários, equipamentos, instrumentais, etc; MATERIAIS DE CONSUMO São estocados e com o uso acabam perdendo suas propriedades; São consumíveis, tendo uma duração de no máximo 2 anos; Exemplo: esparadrapos, extensões para oxigênio, inaladores, seringas, agulhas e outros;

9 ETAPAS DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
1-PREVISÃO 2- PROVISÃO 3-ORGANIZAÇÃO 4-CONTROLE

10 PREVISÃO Para realizar essa função em uma unidade de enfermagem, o enfermeiro deve definir através de um levantamento as necessidades de recursos materiais da unidade, identificando quantidades e especificidades dos mesmos. Um instrumento que auxilia nessa observação é o mapa de consumo de material, onde normalmente consta tipo de material, cota mensal e gastos. Exemplo: Mapa de consumo de material de uma unidade básica de saúde de um município de médio porte. CM= CMM + ES ES = 10 a 20% do CMM + CTR CTR= CMM/30 x N

11 CM = cota mensal CMM = consumo médio mensal ES = estoque de segurança
CTR = consumo diário (tempo de reposição) N = nº de dias de espera para reposição OBS: No caso, 15 dias ES = 10 a 20 % do CMM + CTR CTR= CMM/30 x N CM = CMM + ES CMM = = 220 3 CTR = 220 x 15 = 110 30 ES = 20 % de = 154 CM = = 374

12 PROVISÃO Para desempenhar essa função o enfermeiro deve realizar a rotina de requisição de materiais, que pode sofrer pequenas alterações de acordo com a instituição, mas de modo geral, segue os seguintes passos: descrição do material em ordem alfabética com especificação do tipo, dimensão e quantidade; verificação do estoque existente; solicitação semanal, quinzenal ou mensal em impresso próprio, em duas vias ou mais; envio à Chefia do SE – quando necessário; encaminhamento da requisição ao almoxarifado de acordo com as normas do serviço, recebimento do material do almoxarifado sendo que nesse momento deve-se conferir e guardar e por fim controlar os gastos. O sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas: Sistema de reposição por tempo: em épocas predeterminadas as cotas são repostas integralmente. É a forma mais utilizada na enfermagem, porque propicia a formação de grandes estoques na unidade.

13 Sistema de reposição por quantidade: quando o estoque chega a um nível mínimo, denominado de estoque de reposição, é feita a reposição do material tendo por base a cota predeterminada, independente de um prazo estipulado. Esse sistema, se bem utilizado, pode revelar-se bastante vantajoso, mas pode ocasionar falta de material caso não seja observado, constantemente o nível mínimo de estoque. Sistema de reposição por quantidade e tempo: é estabelecida uma cota para um determinado tempo, e em uma época predeterminada, é feita a solicitação de materiais na quantidade necessária para repor o estoque. Esse sistema colabora para o não esquecimento da emissão de solicitação de material e evita o aumento de estoque, sua realização depende de que se disponha de estudo frequente da previsão de materiais. Sistema de reposição imediata por quantidade: os materiais são encaminhados diariamente ou com uma frequência ainda maior, para a unidade, de acordo com o consumo. Um inconveniente nesta forma de reposição é quando ocorre o esquecimento do débito de material, ficando a unidade desfalcada.

14 ORGANIZAÇÃO Dispor de forma racional e técnica cada produto em seus depósitos (almoxarifado). O material deve ser acondicionado em estantes, armários, estrados, prateleiras, gavetas ou em pilhas seguindo normas técnicas para evitar riscos de queda, achatamento, deterioração, perda e outros. Deve-se guardar o material observando a facilidade de visualização para o pessoal, evitar riscos de contaminação (poeira, umidade, luz), facilidade de realização de inventários, reposição e controle (uso de fichas por n.º e espécie). A guarda nas unidades deve ser feita pelo enfermeiro com rigoroso controle, mas ao mesmo tempo garantindo à equipe de enfermagem o acesso aos materiais conforme as necessidades do SE.

15 Nesta etapa, o enfermeiro pode levar em conta algumas questões para se nortear:
Qual é o espaço necessário para estocar adequadamente cada material? Qual é a frequência de utilização do material? Qual o tipo de instalação mais adequada para o armazenamento do material? Quais as dificuldades de armazenamento do material com outros materiais devido sua incompatibilidade?

16 CONTROLE Função ampla, que quando exercida adequadamente: Fornece dados para a previsão; Propicia informações sobre a qualidade e a durabilidade do material; Diminui o extravio; Aumenta a eficiência dos equipamentos – e assim garante uma utilização apropriada dos recursos materiais, a continuidade da assistência ao paciente e a diminuição dos custos relacionados aos materiais; O controle dos materiais pode ser feito de diversas maneiras através do método ABC (classifica os materiais segundo custo para a instituição), fichas técnicas e atualmente o uso do computador, entre outros.

17 Para que se possa ter o controle dos materiais, antes de mais nada, é necessário que se tenha uma relação dos mesmos, o que se consegue através do inventário. Os inventários podem ser: Gerais – realizados no final do exercício fiscal da empresa, através da contagem de todos os itens do estoque, não possibilitando reconciliações ou ajustes, nem a análise das causas das diferenças; Rotativos - realizados através de uma programação mensal para determinados itens a cada mês, sem necessidade de paralisação do serviço, possibilitando a análise das causas e diferenças e, portanto, um melhor controle;

18 PROCESSO DE COMPRA DOS MATERIAIS
Usualmente, o setor responsável por essa parte está relacionada a área administrativa. Entretanto é indispensável a participação dos profissionais do ramo, para assessorar a área administrativa nos aspectos técnicos e nas ações locais. A atuação do enfermeiro nesse processo se dá através da atuação em comissões de licitação (procedimento administrativo regido por legislação específica, utilizado para aquisição ou alienação de bens e serviços) ou informalmente através da opinião sobre o tipo, quantidade e qualidade dos materiais a serem utilizados. Há diversas modalidades de licitações, como por exemplo: Concorrência – É uma modalidade entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possui requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital, para aquisição de valores altos.

19 Além dessas há também o Pregão (modalidade de licitação mais recente).
Concurso – utilizado entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico. Leilão – utilizada entre quaisquer interessados para venda de bens móveis inservíveis para a administração ou produtos legalmente apreendidos ou penhorados; Além dessas há também o Pregão (modalidade de licitação mais recente). A opção por essa modalidade, independente do valor estimado da contratação e da disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns, é feita por meio de propostas e lances sucessivos em sessão pública . A principal e básica diferença entre as licitações tradicionais, ou seja, as modalidades de licitações,é o valor e/ou complexidade da licitação.

20 PADRONIZAÇÃO Método para estender a utilização de um material ao maior número possível de aplicações, e visa reduzir as variedades através da unificação dos dados dos materiais que são semelhantes. Devido a complexidade, muitas instituições trabalham com comissões interdisciplinares para padronização. Em meio a isso há: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS MATERIAIS TESTES DE QUALIDADE/PARECER TÉCNICO

21 A prática do trabalho em equipe com respeito, lealdade, generosidade, empatia, transparência, são fatores essenciais para uma conduta Ética e vencedora. LEAO, J.F. The End


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