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LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA

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Apresentação em tema: "LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA"— Transcrição da apresentação:

1 LESÃO NERVOSA PERIFÉRICA
Juliana Freitas

2 Corpo Celular (localizado na medula ou no gânglio espinal)
Anatomia do Neurônio Corpo Celular (localizado na medula ou no gânglio espinal) + Axônio Endoneuro

3 Anatomia do Neurônio CORPO CELULAR  Dendritos + Substância de Nissl (retículo endoplasmático rugoso) + outras organelas + núcleo com seu nucléolo AXÔNIO  envolto por camada de mielina (produzida pelas células de Schwann), entretanto existem neurônios não mielinizados NOTA: Os neurônio mielinizados possuem streitamentos denominados nódulos de Ranvier onde ocorrem as trocas iônicas na condução saltatória do estímulo nervoso

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5 Anatomia do Neurônio As fibras motoras se originam da coluna anterior da medula espinhal, as sensitivas da coluna e gânglio posterior e as fibras simpáticas dos axônios das células no gânglio simpático do sistema nervoso autônomo.

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7 Anatomia do Neurônio Cada fibra é completamente envolvida por uma bainha protetora ou envoltório de tecido conectivo chamado ENDONEURO. Este é elástico e resistente, protegendo as fibras de traumas mecânicos Várias fibras nervosas, de diferentes tamanhos, são agrupadas e esta união forma os fascículos nervosos. Cada fascículo é envolvido por um tecido conectivo denso e forte que o protege de traumas e compressões externas, chamado PERINEURO

8 Anatomia do Neurônio Epineuro – camada mais externa e espessa, principalmente percorrida por fibras colágenas. Emite septos para o seu interior; Envolve todo o nervo.

9 Epineuro Perineuro Endoneuro Bainha de Mielina Axônio

10 Anatomia do Neurônio PERINEURO – funções
- Manter a pressão intrafascicular - Auxiliar na manutenção do fluxo axoplasmático - - Proteger as fibras nervosas - Formar uma barreira entre as fibras nervosas e outros tecidos NOTA: O perineuro possui cerca de 1,3 a 100m de espessura, sendo mais espesso em regiões de articulações, e pode ser mais facilmente submetido a sutura cirúrgica

11 Transporte Axoplasmático
Axônios conduzem os estímulos nervosos e macromoléculas do SNC para a periferia Função do transporte manter a integridade neural transportar as enzimas e macromoléculas distribuir as substâncias associadas com a atividade trófica do nervo e músculo

12 Sistema Nervoso Periférico
Dividido em sua organização anatômica e funcional nervos somáticos nervos autonômicos Neuroanatomia raízes espinhais dorsais + ventrais=n. espinhal Nervo espinhal ramo primário anterior ramo primário posterior

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14 Sistema Nervoso Periférico
Ramo Primário Anterior inervação cutânea da pele antêro-lateral do tronco e extremidades e se une com outros ramos primários=plexos cervical,braquial e lombossacro Ramo Primário Posterior inervação cutânea da pele da região posterior do tronco e motora da musculatura paravertebral

15 PLEXOS NERVOSOS Cervical  C1 a C4 Braquial  C5 a T1 Lombar  L1 a L4
informações sensoriais cutâneas da parte posterior do couro cabeludo à clavícula e mm. anteriores do pescoço e diafragma Braquial  C5 a T1 todo o membro superior Lombar  L1 a L4 a pele e os mm. da coxa anterior e medial Sacral  L5 a S5 parte posterior da coxa e a maior parte da perna e pé

16 Lesão Nervosa Periférica

17 Introdução “As conseqüências da lesão na fibra nervosa dependem da sua natureza, intensidade e da localização” (Ferrreira, 2001)

18 Etiologia Metabólica Tóxicas Infecciosas Imune Hereditária
DM, falência renal e hepática Tóxicas alcóol, drogas, carenciais Infecciosas HIV, hanseníase, herpes zoster Imune SGB Hereditária atrofia espinhal hereditária

19 Classificação – segundo a localização
Mononeuropatia  único nervo, focal Mononeuropatia múltipla  vários nervos individuais, assimétrica, multifocal Polineuropatia  distúrbio generalizado, simétrico, bilateral e começa de maneira distal Polirradiculopatia ou Polirradiculoneuropatia

20 Classificação – segundo a extensão
Sedon - Neuropraxia - Axonotmese - Neurotmese

21 NEUROPRAXIA Desmielinização segmentar das fibras de grande calibre, sem interrupção axonal Lesão leve com perda motora e sensitiva, sem alteração estrutural Não existe perda de continuidade axonal neurônio-músculo Interrupção/bloqueio de condução nervosa Lesão exclusivamente da bainha de mielina Reversibilidade: 1 a 6 meses Causas + comuns: compressão, tração, isquemia e frio Ex: “paralisia de sábado à noite” (n. radial), cruzar as pernas (n. fibular comum), síndrome do túnel do carpo (n. mediano).

22 AXONIOTMESE Há perda de continuidade axonal e subseqüente degeneração Walleriana do segmento distal Não ocorre perda de célula de Schwann recuperação irá depender do grau de desorganização do nervo e também da distância do órgão terminal Tempo de recuperação: +- 6 meses a 1 ano Causa  lesão por esmagamento, hanseníase

23 NEUROTMESE Separação completa do nervo
Desorganização do axônio causada por uma fibrose tecidual com conseqüente interrupção do crescimento axonal A recuperação espontânea é pobre sem intervenção cirúrgica Qdo há regeneração, a inexistência de tubos neurais apropriados impede a chegada ao órgão-alvo Causa  PAF, cortantes, tração de plexo Tempo de recuperação:+- 18 meses

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25 Remoção e reciclagem axonal e do material mielínico
Degeneração Nervosa Remoção e reciclagem axonal e do material mielínico Proximal ou Retrógrada ou Axônica ou Centrípeta  acima da lesão, até o próximo nódulo de Ranvier Distal ou Walleriana ou Centrífuga (48-96 horas após a lesão)  abaixo da lesão

26 Degeneração Walleriana
Processo de degradação de todas as estruturas do axônio distal à lesão, que perde sua continuidade com o corpo celular do neurônio

27 Degeneração Axônica Ocorre em alguns milímetros ou centímetros proximalmente à lesão e sua extensão varia de acordo com a intensidade do trauma

28 Nos processos de degeneração walleriana e axônica há FAGOCITOSE das estruturas degradadas por macrófagos e células de Schwann, que deixam o tubo endoneural vazio e preparado para receber o axoplasma produzido pelo corpo celular durante o processo de regeneração nervosa

29 Processo de degeneração e regeneração de uma fibra nervosa após uma lesão. Observar o processo de cromatólise no corpo celular

30 Regeneração Nervosa Cromatólise (2ª e 3ª semana após a lesão): mudanças no corpo celular, deslocamento do núcleo para periferia e dispersão dos corpúsculos de Nissl Quimiotaxia (2º dia após a lesão): proliferação das células de Schwann no coto distal com função de fagocitose e produção de substâncias que atraem os axônios em crescimento

31 Células de Schawnn + Fibroblastos
Faixas de Bungner = Células de Schawnn + Fibroblastos responsáveis pela orientação dos brotamentos axonais entre o coto proximal e o órgão efetor

32 Regeneração Nervosa Brotamento (cone de crescimento): 1 a 2 mm/dia
Fatores de Crescimento: substâncias que auxiliam na sobrevivência, extensão e maturação do axônio

33 Observar: 1. A divisão das células de Schwann 2. A progressão do cone de crescimento do axônio. 1 2

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35 Recuperação 1. REMIELINIZAÇÃO
Proliferação das células de Schwann – Produção de uma nova camada de mielina com segmentos internodais mais curtos Aumento do nº dos nódulos de Ranvier = velocidade de condução + lenta 2. REGENERAÇÃO AXONAL Preservação do tubo endoneural Ruptura do tubo endoneural Velocidade de Crescimento: mediano 2-4 mm/dia, ulnar 1,5 mm/dia, radial 4-5 mm/dia

36 Quadro Clínico Perda sensorial e motora Dor e desconforto
Remodelação do mapa cortical somatossensorial Perda da extensibilidade nervosa Atrofia muscular progressiva Mudança na composição das fibras musculares

37 Tratamento Cirúrgico Neurólise Reconstrução por suturas Enxertos

38 Tratamento Cirúrgico - Neurólise
Liberação e descompressão do nervo pode ser: - Externa  sem abrir o epineuro (compressões externas, ex: tumores) - Interna  abrindo epineuro (compressões peri e intraneurais, ex: neuromas)

39 Tratamento Cirúrgico - Suturas
Epineural Perineural

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42 Tratamento Cirúrgico - Enxertos

43 Tratamento Medicamentoso
Fatores de crescimento de nervo (- NGF – “nerve growth factor”) Outras substâncias que favorecem o processo de regeneração nervosa como gangliosídeos e neurocinas Suplementação: complexo B

44 Reabilitação AVALIAÇÃO
Inspeção: pele, hidratação, feridas, fraturas, edemas, marcha Palpação de tecidos moles Sensorial Superficial  Filamentos de Semmes-Weinstein Profunda Motora  FM, trofismo, tônus, reflexos e ADM Exame Funcional

45 Reabilitação OBJETIVOS - Proteger e manter ADM
-Manter fluxo sanguíneo e linfático -Reduzir atrofia muscular -Promover input sensorial -Facilitar reeducação motora

46 Reabilitação RECURSOS - Cinesioterapia - Eletroterapia
Estimulação Galvânica: preserva e restaura as propriedades dos músculos Laser de Baixa Frequência: acelera o processo de recuperação??? - Sensibilização - Órteses

47 Reabilitação - Recursos
ÓRTESES - Evitar o estiramento constante dos músculos paralisados provocado pela ação dos antagonistas - Prevenir deformidades articulares - Prevenir o desenvolvimento de padrões de substituição de função - Maximizar a função do membro NOTA: As órteses devem ser leves, não provocar áreas de hiperpressão e estar associadas aos outros recursos de reabilitação e um bom programa de exercícios

48 REEDUCAÇÃO DA SENSIBILIDADE
1. Evitar a exposição da área comprometida ao calor, frio e objetos pontiagudos 2. Não aplicar maior força que o necessário para manipular um objeto ou instrumento 3. Criar a consciência de que quanto menor a área de apoio, maior a pressão e maior o risco de lesão. Utilizar objetos e utensílios que permitam apoio em grande área. 4. Evitar tarefas que impliquem na utilização de uma mesma ferramenta por longo período de tempo 5. Examinar freqüentemente as áreas cutâneas comprometidas para surpreender hiperemia, sofrimento e lesões 6. Cuidar da pele diariamente com hidratantes 7. Tratar dos ferimentos com precocidade


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