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Grafite: Uma arte de protesto em espaços públicos
Série: 4º ano do Ensino Fundamental I Professoras responsáveis: Márcia Celiberto (polivalente) e Juliana Placco (professora de arte) Coordenadora: Simone Godoy
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Apresentação Os alunos do 4° ano do Ensino Fundamental I do colégio Pueri Domus, unidade Aldeia da Serra trabalharam com o livro Linhas da Vida (Mundo Leitor) com várias atividades e se interessaram bastante pelo tema do grafite. A maioria dos alunos mora no bairro de Aldeia da Serra, onde prevalece grafites que decoram várias ruas do bairro. O grafite surgiu na década de 1970, em Nova Iorque, quando alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade. Essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
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Essa manifestação artística foi introduzida no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a sua arte, tornando o estilo do grafite brasileiro reconhecido entre os melhores do mundo. Hoje, com a arte contemporânea, o momento é de grande liberdade artística e o Grafite, considerado como uma das maiores expressão artísticas do Brasil, possibilita que paredes e muros públicos se transformem em suportes que podem transmitir mensagens e ideias de uma forma muito mais direta e crítica aos indivíduos de um bairro ou de uma cidade.
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A partir dessa premissa, os alunos refletiram sobre questões que afligem nossa sociedade atual e experienciaram algumas formas de colocar em prática suas opiniões através da arte, conhecendo também artistas que trabalham em prol de uma sociedade melhor.
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Objetivos: Identificar o grafite como uma manifestação artística urbana, diferente de pichação, que pode ser utilizada como um protesto para atingir a população de forma consciente e crítica. Estudar a técnica de pintura em grande escala. Entender a arte como forma de comunicação e expressão, que possibilita ao homem registrar e posicionar suas ideias e intenções pelo mundo. Aproximar a escola da comunidade visando um trabalho dos alunos que possa ser visto por diversas pessoas, fora dos limites da escola.
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Desenvolvimento Leitura do livro Linhas da Vida explorando as imagens de muros grafitados nas peças do jogo de memória. Construção e jogo (págs. 55 e 56). Pesquisa de campo por imagens de grafites e pichações encontrados no bairro. Sondagem e reflexão sobre o que é o grafite a partir das atividades do livro Linhas da Vida (pág. 57 e 58).
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Pesquisa em meios eletrônicos e impressos sobre as diferenças entre Grafite e Pichação e a postura das autoridades frente a essas duas manifestações. Em Arte, reflexão sobre vários movimentos artísticos que tem como objetivo o protesto social, enfatizando a arte do grafite. Entrevista e conversa com o artista grafiteiro Elder Oliveira, amigo da aluna do 4º ano, Maria Eduarda, sobre seus sua trajetória de vida, dicas e técnicas da arte do grafite e seu principal projeto “Afeto na Lata”, levando os alunos a pensar sobre o papel social da arte de rua.
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Para a Mostra Cultural, criação de painel em grande formato sobre temas que aflingem nosso cotidiano: escassez de energia elétrica, a falta de água e destruição das matas. Criação de um segundo painel com sugestões sobre formas de soluções alternativas de energia que podem ser utilizadas como: eólica e solar, e de maneiras de economia de água.
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No bairro onde se encontra a escola e onde moram a maioria dos alunos existem manilhas servindo como lixeiras. A galeria de arte do bairro desenvolveu um projeto onde vários artistas decoraram essas manilhas expressando sua arte. Para conclusão do projeto sobre grafite, os alunos foram convidados a pintar uma dessas manilhas expressando sua arte para a comunidade do bairro. Representaram o incentivo à leitura e ao estudo.
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Fotos das etapas do trabalho Exercícios do livro “Linhas da Vida”
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Visita do artista grafiteiro...
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Projeto “Afeto na lata”
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Criação do mural
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Pintura da manilha
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